A Powerledger, POWR, concluiu integração com o ecossistema Solana acelerando o ritmo de inovação nos mercados globais de sustentabilidade, movimento que combina tecnologia blockchain da Solana com soluções de negociação de commodities ambientais, energia, e rastreamento de energia da Powerledger, preparando cenário no mundo à soluções de energia limpa mais rápidas, eficientes e econômicas. Iniciou depreciação de seu blockchain marcando transição ao token POWR entre Ethereum e Solana, abordagem de cadeia dupla que desbloqueia potencial à tokenização, negociação e rastreamento de ativos de energia renovável, incluindo excesso de energia limpa, certificados de energia renovável, RECs, e créditos de carbono, CCs, dando sequência a responsabilidade ambiental global sendo que as soluções de energia proprietárias da Powerledger estão em transição à rede principal Solana, com John Bulich, cofundador e diretor da Powerledger, nos informando que "com novo token Solana POWR, alavancará a rede da Solana, permitindo taxas mais baixas e processamento mais rápido alinhando-se a visão de tornar energia limpa mais eficiente e acessível à todos", quer dizer, o Solana POWR, alavanca velocidade, sustentabilidade em ação e eficiência. A integração permite que a plataforma Powerledger escale mais rápido, suporte transações de commodities ambientais e de energia de alto volume e contribua à futuro energético mais eficiente e descentralizado em esforços globais de sustentabilidade, a integração com a rede principal Solana oferece disponibilidade do token POWR, quer dizer, o token POWR está disponível tanto no Ethereum quanto na Solana sem alterações no fornecimento total de tokens com mecanismo de troca garantindo que à cada token POWR cunhado na Solana, quantia equivalente seja bloqueada no Ethereum preservando a integridade da tokenomics e prevenindo inflação. A abordagem de cadeia dupla garante que o POWR permaneça acessível aos usuários que preferem Ethereum, ao mesmo tempo que aproveita infraestrutura e comunidade Solana impulsionando soluções de sustentabilidade e colaboração, daí, maior flexibilidade e interoperabilidade com o POWR como token de pagamento à serviços de plataforma em Ethereum e Solana, incentivando comportamentos verdes, como compensação de emissões de carbono e redução do consumo de energia estando preparada para desempenhar papel fundamental na viabilização da tokenização e negociação de ativos de energia renovável, auxiliando empresas atingir metas de sustentabilidade e, ao mesmo tempo, tornando mercados de energia mais transparentes e acessíveis à todos. Vale dizer que a Powerledger é empresa Web3 com soluções que resolvem desafios energéticos urgentes, permitindo acesso a eletricidade mais barata e limpa e a mercado de negociação ambiental transparente, fundada em 2016, é conhecida por ser a primeira e mais bem-sucedida ICO da Austrália e já experimentou forks de Bitcoin e Ethereum antes de fazer a transição à um hard fork em Solana em 2024, atualmente está sediada em Zug, sendo reconhecida como uma das 50 maiores empresas em Crypto Valley, Suíça.
Ainda neste tema, blockchain pode ajudar descentralizar a rede elétrica dos EUA tornando-a mais resistente a choques e maximizando o tempo de atividade da rede, essencial à estratégia IA, com Cosmo Jiang, sócio geral da empresa de capital de risco Pantera nos informando que a modernização da rede elétrica norte americana deverá reunir mão de obra humana e recursos ociosos para criar infraestrutura de energia descentralizada, concluindo que, “toda a civilização, desde o início dos tempos, foi construída com base na coordenação de incentivos, e blockchain é apenas novo modo de incentivar uma forma descentralizada que não era possível antes”. Explicou ainda que empresas da gig economy criaram modos de permitir que pessoas monetizem seu tempo livre e recursos fora do horário normal de trabalho através de compromissos freelance, daí, blockchain aproveitar o fato e coordenar infraestrutura, mão de obra e recursos não utilizados para construir rede elétrica descentralizada, valendo dizer que há protocolos especializados no uso de incentivos simbólicos para incentivar a instalação de painéis solares nos telhados ou baterias nas casas, dessa forma, cria rede elétrica que não é centralizada e nem requer grandes investimentos de capital, concluindo que esse tipo de descentralização de energia fortalece a rede e elimina burocracia regulatória que o governo norte americano disse ser um dos três pilares do “Plano de Ação IA da América”, estratégia para tornar os EUA líder global em IA. O governo norte americano diz que o fortalecimento da rede energética dos EUA é prioridade no desenvolvimento IA, com relatório da Casa Branca informando que "a rede elétrica dos EUA é uma das maiores e mais complexas máquinas da Terra, precisará ser modernizada para suportar data centers e indústrias com alto consumo de energia do futuro", enquanto enfatiza que o país deve maximizar recursos energéticos para atender demanda por data centers IA, mineração de criptomoedas e aplicações de computação de alto desempenho. Ações políticas para reformular infraestrutura energética dos EUA para atender necessidades IA, segundo a Casa Branca, inclui explorar a geração de energia nuclear e proteger componentes da rede existentes contra interrupções eletromagnéticas, além de construir sistemas de energia redundantes para garantir o máximo de tempo de atividade e resiliência da rede, ao mesmo tempo que garante backups críticos sempre disponíveis, este, um objetivo político do plano de atualização da infraestrutura energética dos EUA. Do outro lado do mundo, também vem a notícia que a China investirá em blockchain e integrará à infraestrutura, com Pequim lançando plano de 2 anos para impulsionar desenvolvimento e adoção blockchain em setores estratégicos, integrando à infraestrutura, sendo que o plano foi elaborado em conjunto pela Comissão Municipal de Ciência e Tecnologia de Pequim, o Comitê Administrativo de Zhongguancun, o Escritório da Administração do Ciberespaço, o Departamento de Serviços Governamentais e Dados, o Departamento de Economia e Tecnologia da Informação e o Departamento de Comércio, com implementação devendo começar ainda em 2025 e seguir até 2027. O Plano de Ação à Inovação e Desenvolvimento da Aplicação de Blockchain em Pequim reconhece a tecnologia como, “fundamental, crítica à digitalização industrial e infraestrutura digital essencial”, entre os objetivos, emerge a meta de “aumentar extração de valor dos ativos digitais através da blockchain”, podendo indicar mineração de criptomoedas, com a cidade já investindo nessa área de pesquisa "avançando no desenvolvimento autônomo blockchain e em cenários de aplicação”em consequência o crescimento econômico. O plano prevê desenvolvimento de software e blockchain focado nos avanços em criptografia, computação confidencial e sistemas distribuídos incluindo criação de infraestrutura como nós centrais da blockchain nacional e plataformas à identidade digital confiável e diretórios de dados distribuídos, sendo setores-alvo à aplicação blockchain incluindo saúde, educação, modelos IA em larga escala, serviços financeiros e transporte buscando melhorar eficiência e aumentar a confiança “otimizando processos de negócios, garantindo compartilhamento confiável de dados e inovando nos modelos de serviço, estabelecendo aplicações de referência que impulsionem adoção blockchain mais ampla.” Por fim, o anúncio cita o princípio de “uma blockchain, uma rede, uma plataforma”, até 2027, pretendendo implementar chips específicos à blockchain, recursos de proteção de privacidade, interoperabilidade entre blockchains e redes distribuídas cuja meta é alcançar armazenamento confiável em escala de petabytes, interoperabilidade blockchain em larga escala e sistema de identidade confiável interoperável à centenas de milhões de usuários prevendo desenvolvimento de pelo menos 20 casos de uso blockchain, com o anúncio seguindo a publicação, em maio de 2023, de um white paper de Pequim voltado á inovação e avanço da indústria Web3 em documento, intitulado “White Paper à Inovação e Desenvolvimento Web3”, reconhecendo Web3 como “tendência inevitável ao desenvolvimento futuro da indústria da internet”, esperando posicionar Pequim como polo de inovação à economia digital e alocar, já em 2025, US$ 14 milhões por ano.
Moral da Nota: voltando a Austrália, surge a notícia do Waratah, a maior bateria do país e principal "amortecedor" à rede elétrica, buscando conectar às principais redes do país e operando oficialmente como espécie de amortecedor gigante à rede, cuja função SIPS é estabilizar a rede com capacidade de 850 MW / 1.680 MWh, parcialmente ativo desde setembro de 2024, operacional em agosto de 2025, com menos interrupções em ondas de calor, tratando-se da primeira grande bateria na Austrália e talvez no mundo conectada à rede. A Waratah Super Battery, localizada na costa central de Nova Gales do Sul, caminha à operação total, em fins de 2024, concluiu energização inicial em 330 kV fornecendo o Serviço de Proteção da Integridade do Sistema, SIPS, projetado para estabilizar a rede elétrica em períodos críticos, com 850 MW de potência e 1.680 MWh de capacidade de armazenamento é a maior bateria conectada à rede elétrica australiana, dessa capacidade, 700 MW e 1.400 MWh estão comprometidos com o serviço SIPS, liberando o restante ao mercado de eletricidade em períodos de menor demanda do sistema, já que, em novembro de 2024, antes de estar totalmente operacional, desempenhou papel fundamental em onda de calor injetando energia para aliviar a pressão no sistema e evitar interrupções. Faz parte da estratégia de Nova Gales do Sul à modernizar a rede e acelerar transição à energias renováveis cuja função como "amortecedor" permite maior fluxo de eletricidade entre áreas de geração renovável e grandes centros de consumo, como Sydney, Newcastle e Wollongong, sem necessidade imediata de expansões de transmissão dispendiosas, sendo que o sistema SIPS é ativado instantaneamente em caso de falhas imprevistas como tempestades, incêndios florestais ou cortes repentinos de energia, evitando apagões e estabilizando a frequência da rede além de maximizar uso de energia solar e eólica reduzindo interrupções na produção e promovendo sistema mais limpo e eficiente. A conexão representou desafio sem precedentes na Austrália exigindo sistemas avançados de conversão de energia, gerenciamento térmico especializado e coordenação logística complexa entre construtoras, instaladores e fabricantes de equipamentos com o desenvolvimento, liderado pela Akaysha Energy e apoio financeiro da BlackRock, que enfrentou atrasos decorrente condições climáticas extremas e questões de fornecimento de componentes, no entanto, foi concluído em outubro de 2024 esperando-se que esteja totalmente operacional em agosto de 2025, sendo que o serviço SIPS é remunerado através de esquema regulatório que reconhece papel crítico na segurança do sistema garantindo receita estável e previsível à operadora, incentivando investimento em armazenamento em larga escala. A Super Bateria Waratah é fundamental ao fechamento planejado da usina termelétrica de Eraring, maior usina termelétrica a carvão do país, em 2025 e, sem baterias como essa, a aposentadoria de grandes geradores de combustíveis fósseis é mais difícil sem comprometer estabilidade do fornecimento, valendo concluir que, a Austrália planeja adicionar dezenas de gigawatts de armazenamento nos próximos anos, com Nova Gales do Sul liderando o caminho, sendo o Waratah modelo de como baterias em larga escala podem substituir parte da função das usinas termelétricas, equilibrar o sistema e dar suporte a rede cada vez mais renovável.