A utilização da energia fóssil na mineração Bitcoin pelo alto consumo de energia, encorajou mineiros ecorrerem às energias renováveis e iniciativas que melhoram a sustentabilidade, daí, desenvolvedores blockchain considerar o consumo de energia nas implementações, caso da Ethereum, fazendo a transição de um mecanismo de consenso de prova de trabalho à prova de participação. A prova de aposta em que validadores apostam para participar, oferece potencial à eficiência energética especialmente quando a blockchain é dimensionada e a taxa de transferência da transação é proposta para aumentar potencialmente dezenas de milhares por segundo.
Pesquisa da University College London revela divergências no consumo de energia de diferentes blocos de prova de jogo e, dos seis investigados, todos consumiram pelo menos três ordens de magnitude menores que Bitcoin com níveis de diferença entre o melhor e o pior desempenho. Dos piores, a Ethereum 2.0 foi calculada sob diferentes suposições de modelagem variando entre 0,01823-0,55713 kWh/tx sob projeção de baixo rendimento, enquanto Hedera, atraindo interesse por moedas digitais do banco central, foi o melhor com 0,00002-0,00004 kWh/tx e, ampliado para uso global, a Ethereum foi maior consumidor de energia em 1.010,6-30.887,5 kW comparado ao Hedera em 3,5-6,9 kW. Os números da prova de aposta são próximos aos dos sistemas de pagamento centralizados tradicionais, como VisaNet sugerindo potencial de redução no futuro. Pesquisadores atribuem diferenças entre diversas tecnologias em relação ao número de validadores, sem sugerir centralização efetiva com a redução, indicando necessidade de considerar opções de design, observando necessidade de seleção adequada de hardware validador sugerindo recomendações padronizadas em auxílio aos operadores na seleção da configuração de hardware mais eficiente em termos de energia.
Moral da Nota: entre as blockchains do setor de energia, a Power Ledger migrou recentemente da Ethereum para Solana, não incluída no estudo, utilizando a prova de história, bem como prova de participação, enquanto a Energy Web Chain utiliza um consenso de prova de autoridade autorizado na Ethereum. Neste conceito, o Energy Web e a Power Ledger oferecem oportunidade de investir, refletindo evolução de ofertas blockchain, abrindo participação mais ampla da comunidade. No caso da Energy Web o staking é ao vivo como versão alfa na rede de teste Volta, usando tokens Volta, VT, enquanto a aposta da Power Ledger é através do seu token POWR na blockchain Solana recém-implementada. O piqueteamento é processo em que detentores de tokens depositam ou bloqueiam seus tokens em uma carteira específica, obtendo acesso para participar de rede blockchain de prova de aposta, ao passo que os validadores, que podem ser stakers, respondem por criar blocos e aprovar transações na rede e, em troca, recebem taxa de rede que compartilham com apostadores na forma de recompensa. O staking é visto como meio de descentralizar a rede, pois, em última análise, permite qualquer usuário com tokens participe de sua funcionalidade e quanto maior a aposta e/ou o período de tempo que é feita, maiores são as recompensas, além de permissão de agrupamento para aumentar seu valor ou delegadas a outra parte. A Power Ledger recruta validadores além de estabelecer estrutura de recompensa aos primeiros quatro anos, ampliando serviços que incluem atualmente comércio ponto a ponto, serviços de flexibilidade e rastreabilidade de energia. A Energy Web mudará seu ‘EWT Escrow Model’ da rede teste com grupo de validadores, ‘prestadores de serviços’ no jargão EW de sua comunidade de validadores atual, descrevendo o lançamento do staking como “passo em direção à infraestrutura descentralizada de software como serviço, dSaaS, permitindo provisão de serviços descentralizada e orientada pela comunidade à serviços e aplicativos de serviços públicos da Energy Web”. O modelo EWT Escrow é de garantia e assinatura à serviços na camada de utilidade EW-DOS, alimentando aplicativos em execução na Cadeia EW e projetado para estabelecer acordos de nível de serviço descentralizado e assinaturas "como um serviço" no contexto de uma rede pública.