terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Blockchain Imortal

A atual tecnologia permite reter dados por milhares de anos sem consumir energia, enquanto a do  futuro poderia garantir armazenamento que levaria a blockchains imortais, sendo que avanços no campo do armazenamento de longo prazo abrem caminho ao desenvolvimento de registros digitais imutáveis que armazenarão dados por anos sem energia, quer dizer,  blockchains imortais. A tecnologia blockchain está baseada na premissa que dados são mais seguros em livro-razão descentralizado que em servidor centralizado e, no caso de interrupção local, como falha na rede elétrica, o livro-razão permanece seguro enquanto houver nós em outros lugares que funcionem, ao passo que um servidor centralizado só pode armazenar e fornecer dados enquanto receber energia, na realidade, não há preocupações com falta de energia, por exemplo, com perda de informações bancárias, sendo que os sistemas informáticos modernos operam com baterias de reserva capazes de garantir retenção de dados por meses ou anos, caso necessário, no entanto, existem ameaças futuras concebíveis aos sistemas de armazenamento de dados descentralizados e centralizados, caso de apagão global, mesmo com sistemas de baterias de reserva, poderia fazer com que sistemas eletrônicos deixem de funcionar,  

Paira sombra a respeito do Q-Day, dia em que a computação quântica hackearia tudo decorrente capacidades de computação e potencial matemático nunca vistos, com cientistas prevendo que a computação quântica resolveria questões “impossíveis” na astrobiologia, física e matemática, e, muito menos impactar na vida quotidiana, com organizações farmacêuticas e médicas esperando utilizar computação quântica para descobrir medicamentos, curar doenças “incuráveis” e conceber tratamentos, enquanto engenheiros procuram desenvolver materiais e conceitos enquanto desenvolvedores de aprendizado de máquina buscariam alcançar a superinteligência artificial. A indústria financeira global onde matemática rápida faz diferença entre ganhos e perdas aguardam que a computação quântica se torne norma, no entanto, apesar do futuro que promete, também lança sombra, ou, o Dia Q, com especialistas em segurança cibernética e quântica estimando probabilidade que o Dia Q, o dia que a computação quântica quebraria  padrões de segurança atuais, chegue, com Agências governamentais e de inteligência instando organizações atualizarem algoritmos e modelos criptográficos. De chamadas telefônicas a e-mails, senhas, credenciais de contas financeiras, acesso administrativo, documentos e dados confidenciais, permitiram em tese um computador quântico descriptografar, já que em 2022, a NSA apelou às organizações migrarem à criptografia segura quântica até 2035, somando-se ao apelo por segurança, em 2023, a CISA, NSA e NIST publicaram recurso com diretrizes à migração à criptografia pós-quântica, com a a diretora da CISA, esclarecendo que, “é imperativo que organizações, especialmente de infraestrutura crítica, comecem preparar migração à criptografia pós-quântica”, concluindo que, “a transição à era de computação quântica segura é esforço comunitário intensivo de longo prazo que exigirá colaboração entre governo e indústria. Valendo a ressalva que, gigantes da nuvem como Google, Microsoft, IBM, Amazon e outras são as únicas empresas com orçamento, recursos e habilidades necessárias para desenvolver, construir e operar computadores quânticos avançados. 

Moral da Nota:  nenhuma grande bolsa foi afetada pela queda do CrowdStrike decorrente o apagão de dados sofrido, que levantou questões sobre o impacto potencial em vários setores, incluindo empresas de criptomoedas, com o pesquisador Blockchain e ex-CEO da Naijacrypto, Chiagozie Iwu, fornecendo informações sobre como a interrupção poderia ter afetado empresas cripto e com recomendações para mitigar riscos associados, observando que empresas nativas blockchain que operam redes descentralizadas são mais resilientes a tais interrupções e, “para empresas nativas blockchain, não há nada com que se preocupar, pois os elementos da descentralização em nós atenuam o risco”. Alertou que plataformas centralizadas de criptomoedas podem ser vulneráveis ​​a problemas semelhantes no futuro sugerindo que poderiam considerar arquiteturas descentralizadas em nuvem como as da Internet Computer, Dfinity para fortalecer resiliência, com o analista da Quantum Economics, esclarecendo que o incidente apoiou a viabilidade blockchain como alternativa aos sistemas convencionais de TI. Quanto aos desafios regulatórios decorrentes do apagão do CrowdStrike, há ceticismo em relação a mudanças regulatórias na crença que é pouco provável que o incidente de cibersegurança conduza a mudanças regulamentares, uma vez que não é significativo para justificar tal resposta sendo que regulamentações existentes, requisitos de backup e manuseio de dados, abordaram questões de segurança cibernética reduzindo necessidade de novas mudanças regulatórias, no entanto,  o impacto potencial nas atividades comerciais e fluxos de receita das empresas de criptomoeda, destaca riscos, observando que perdas financeiras podem resultar de negociações perdidas ou de situações financeiras mal compensadas. Para mitigar riscos associados ao apagão de dados do CrowdStrike, aconselhou empresas cripto considerar soluções alternativas de segurança de endpoint em vez do CrowdStrike e a implementar camadas adicionais de segurança, embora observe que, apesar da descentralização das criptomoedas, dependências centralizadas persistem, exigindo planos de recuperação de desastres e backups frequentes, recomendando  isolamento de sistemas e dados críticos para evitar danos em partes menos importantes na segurança da rede. O fato refere-se a Microsoft que enfrentou interrupção generalizada no sistema Windows, com efeito indireto em serviços críticos no mundo, que incluem resposta a emergências, instituições financeiras, aeroportos e emissoras, no entanto, o software de segurança cibernética da CrowdStrike parece ser a causa raiz do problema.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Avanços

A crescente fraude digital causa perdas financeiras fazendo com que cresça desconfiança em serviços bancários digitais e pagamentos móveis, com empresas fintech usando IA para detectar atividades suspeitas e impedí-las em tempo real dando aos clientes modo seguro de usarem finanças digitais, em que tecnologias IA detectam aprendendo padrões em dados, prevendo comportamentos de risco e analisando interações do usuário de modo inteligente mais que qualquer sistema manual. ML,aprendizado de máquina, parte essencial IA, auxilia fintechs detectarem fraudes aprendendo diferença entre comportamento normal e suspeito, estuda dados de transações anteriores para entender como clientes costumam gastar, valores típicos, horários de login e uso do dispositivo, caso ocorra algo incomum como transferência grande em horário anormal ou de um novo dispositivo o sistema sinaliza à revisão, ao contrário dos sistemas de segurança antigos que dependem de limites fixos, ML aprende e se adapta aos truques fraudulentos identificando sinais de alerta em milissegundos e tornando sua detecção mais rápida, inteligente e precisa, reduzindo alarmes falsos. A análise preditiva IA ​​melhora detecção de fraudes ao pontuar cada transação em tempo real para avaliar risco e, usando dados em tempo real, o sistema verifica se um pagamento corresponde ao comportamento habitual do usuário, como seu padrão de gastos, dispositivo ou localização e sinaliza algo incomum, por exemplo, transferência de US$ 1 mil em horário anormal de um novo dispositivo pode ser marcada como alto risco e pausada para revisão, já, a abordagem ajuda fintechs interromperem fraudes ao mesmo tempo que permite pagamentos genuínos serem processados ​​sem problemas. A implementação IA na detecção de fraudes não está isenta de desafios às fintechs pois dados ruins e infraestrutura TI limitada enfraquece o desempenho IA, e limpar e combinar dados de clientes usando APIs de open banking pode ajudar criar fonte única e confiável à análise em que Serviços IA em nuvem oferecem ferramentas acessíveis e escaláveis ​​que permitem fintechs usarem tecnologia sem altos custos de hardware. O desenvolvimento IA necessita especialistas que são escassos e caros com Fintechs podendo fazer parcerias com empresas IA, universidades ou centros de tecnologia para acessar talentos e ferramentas, além de usar plataformas acessíveis "IA como serviço" reduzindo despesas, ajudando startups adotar IA sem grande investimento inicial e, por fim, conformidade regulatória considerando leis de dados diversas e fraude tornandp a adoção IA complexa permitindo Fintechs trabalhar em colaboração com reguladores via sandboxes e garantir que sistemas IA sejam transparentes e explicáveis, daí, colaboração com grupos setoriais constrói confiança, alinha regras e promove inovação responsável.

Inseridos no conceito de inovação, a revista Nouvel Obs relata a história do velejador francês Charlie Dalin, vencedor da competição à vela ao redor do mundo Vendée Globe, que revelou, em livro, que estava em tratamento contra um câncer de intestino, ligando sinal amarelo em relação aos casos de câncer em menores de 40 anos. Em fevereiro de 2025, Dalin de 40 anos vencedor do “Everest dos mares” devido sua dificuldade, estabeleceu recorde de 64 dias, e, na época, “ignoravam que a façanha era mais impressionante”, segundo o periódico, “porque, ao mesmo tempo que enfrentava tempestades e depressões austrais no fim do mundo, lutava contra o câncer” através de tratamento imunoterápico contra tumor gastrointestinal raro, com a publicação do livro “La force du destin”, A força do destino, pretende mudar visão do público sobre a doença. A revista entrevistou Elie Rassy, médico responsável pelo programa de pesquisa do hospital de referência no tratamento do câncer na França, que estuda causas que favorecem seu aparecimento na faixa dos 30 anos, sendo que o programa busca desenvolver estratégias de prevenção e tratamentos personalizados, já que, nessa faixa etária, como explica o especialista, cânceres tendem ser agressivos e menos sensíveis ao tratamento. Trata-se de “momento que construímos carreira, percurso acadêmico ou formamos família”, diz Rassy, além disso, o câncer nessa etapa costuma ser diagnosticado, na maioria dos casos, em estágio avançado, já que não há exames obrigatórios nessa faixa etária com exceção de colo do útero, com o British Medical Journal, citado pela Nouvel Obs, apontando aumento de 79,1% no número de casos entre pessoas com menos de 50 anos bem como de 27,7% nas mortes, caso do meio-campista Éverton Ribeiro do Bahia que revelou diagnostico com câncer de tireoide. O especialista francês destaca que os hábitos mudaram nos últimos 40 anos sendo que  “as hipóteses de aumento de casos apontam à modificações no expossoma, ou, conjunto de fatores ambientais aos quais somos expostos ao longo da vida, o ar que respiramos,  alimentos que consumimos, produtos químicos, micróbios e estresse”, por exemplo. Entre adultos jovens, 30 e 40 anos, os cânceres mais comuns são os de mama, tireoide, pulmão, trato digestivo e rins, embora com avanços no tratamento, há muito a ser aprimorado e a pesquisa no hospital Gustave Roussy investiga poluentes aos quais os pacientes foram expostos como microplásticos,substâncias químicas e metais pesados.

Moral da Nota: a aceleração da implantação IA a partir de 2021 envolve paradigma conceitual, ou, a Teoria da Multi-Consciência, isto, segundo especiliastas, considerando que a teoria descreve o pensamento como interação entre consciência principal que processa dados e a consciência auxiliar ativamente buscando informações, evidência, que deu base ao projeto intelectual necessário para converter Modelos de Linguagem Grandes, LLMs, preditivos, em Modelos de Raciocínio Grandes, LRMs, com raciocínio contextual. Tal mudança conceitual é chave ao sucesso de sistemas avançados como ChatGPT e os mecanismos subjacentes, ascensão de empresas como xAI e aceleração no desenvolvimento de hardware especializado como NPUs, daí, a arquitetura Transformer introduzida em 2017, tratando-se de inovação tecnológica que permitiu treinamento de modelos maiores e mais eficientes, no entanto, sua invenção não desencadeou um boom imediato já que avanços notáveis em IA generativa de 2018 a 2020 foram vitais, focados na previsão estatística da próxima palavra, quer dizer, se a arquitetura por si só fosse a causa, o boom teria ocorrido em 2018. Ao postular que "pensar é processar dados em consciência enquanto uma consciência auxiliar busca dados relacionados em segundo plano", a teoria fornece visão à indústria, ou, para alcançar o verdadeiro "raciocínio" passando de LLM à LRM, modelos necesitaram ser aumentados por mecanismo de busca ativo. Por fim, o boom IA a partir de 2021 reflete a transição de modelos que preveem,LLMs, à sistemas que raciocinam ativamente, LRMs, interação crucial entre Consciência Principal e Consciência Auxiliar, daí, avanços em chips especializados, NPUs, solidificam mudança fornecendo substrato físico à arquitetura mental proposta em 2021.