A atual tecnologia permite reter dados por milhares de anos sem consumir energia, enquanto a do futuro poderia garantir armazenamento que levaria a blockchains imortais, sendo que avanços no campo do armazenamento de longo prazo abrem caminho ao desenvolvimento de registros digitais imutáveis que armazenarão dados por anos sem energia, quer dizer, blockchains imortais. A tecnologia blockchain está baseada na premissa que dados são mais seguros em livro-razão descentralizado que em servidor centralizado e, no caso de interrupção local, como falha na rede elétrica, o livro-razão permanece seguro enquanto houver nós em outros lugares que funcionem, ao passo que um servidor centralizado só pode armazenar e fornecer dados enquanto receber energia, na realidade, não há preocupações com falta de energia, por exemplo, com perda de informações bancárias, sendo que os sistemas informáticos modernos operam com baterias de reserva capazes de garantir retenção de dados por meses ou anos, caso necessário, no entanto, existem ameaças futuras concebíveis aos sistemas de armazenamento de dados descentralizados e centralizados, caso de apagão global, mesmo com sistemas de baterias de reserva, poderia fazer com que sistemas eletrônicos deixem de funcionar,
Paira sombra a respeito do Q-Day, dia em que a computação quântica hackearia tudo decorrente capacidades de computação e potencial matemático nunca vistos, com cientistas prevendo que a computação quântica resolveria questões “impossíveis” na astrobiologia, física e matemática, e, muito menos impactar na vida quotidiana, com organizações farmacêuticas e médicas esperando utilizar computação quântica para descobrir medicamentos, curar doenças “incuráveis” e conceber tratamentos, enquanto engenheiros procuram desenvolver materiais e conceitos enquanto desenvolvedores de aprendizado de máquina buscariam alcançar a superinteligência artificial. A indústria financeira global onde matemática rápida faz diferença entre ganhos e perdas aguardam que a computação quântica se torne norma, no entanto, apesar do futuro que promete, também lança sombra, ou, o Dia Q, com especialistas em segurança cibernética e quântica estimando probabilidade que o Dia Q, o dia que a computação quântica quebraria padrões de segurança atuais, chegue, com Agências governamentais e de inteligência instando organizações atualizarem algoritmos e modelos criptográficos. De chamadas telefônicas a e-mails, senhas, credenciais de contas financeiras, acesso administrativo, documentos e dados confidenciais, permitiram em tese um computador quântico descriptografar, já que em 2022, a NSA apelou às organizações migrarem à criptografia segura quântica até 2035, somando-se ao apelo por segurança, em 2023, a CISA, NSA e NIST publicaram recurso com diretrizes à migração à criptografia pós-quântica, com a a diretora da CISA, esclarecendo que, “é imperativo que organizações, especialmente de infraestrutura crítica, comecem preparar migração à criptografia pós-quântica”, concluindo que, “a transição à era de computação quântica segura é esforço comunitário intensivo de longo prazo que exigirá colaboração entre governo e indústria. Valendo a ressalva que, gigantes da nuvem como Google, Microsoft, IBM, Amazon e outras são as únicas empresas com orçamento, recursos e habilidades necessárias para desenvolver, construir e operar computadores quânticos avançados.
Moral da Nota: nenhuma grande bolsa foi afetada pela queda do CrowdStrike decorrente o apagão de dados sofrido, que levantou questões sobre o impacto potencial em vários setores, incluindo empresas de criptomoedas, com o pesquisador Blockchain e ex-CEO da Naijacrypto, Chiagozie Iwu, fornecendo informações sobre como a interrupção poderia ter afetado empresas cripto e com recomendações para mitigar riscos associados, observando que empresas nativas blockchain que operam redes descentralizadas são mais resilientes a tais interrupções e, “para empresas nativas blockchain, não há nada com que se preocupar, pois os elementos da descentralização em nós atenuam o risco”. Alertou que plataformas centralizadas de criptomoedas podem ser vulneráveis a problemas semelhantes no futuro sugerindo que poderiam considerar arquiteturas descentralizadas em nuvem como as da Internet Computer, Dfinity para fortalecer resiliência, com o analista da Quantum Economics, esclarecendo que o incidente apoiou a viabilidade blockchain como alternativa aos sistemas convencionais de TI. Quanto aos desafios regulatórios decorrentes do apagão do CrowdStrike, há ceticismo em relação a mudanças regulatórias na crença que é pouco provável que o incidente de cibersegurança conduza a mudanças regulamentares, uma vez que não é significativo para justificar tal resposta sendo que regulamentações existentes, requisitos de backup e manuseio de dados, abordaram questões de segurança cibernética reduzindo necessidade de novas mudanças regulatórias, no entanto, o impacto potencial nas atividades comerciais e fluxos de receita das empresas de criptomoeda, destaca riscos, observando que perdas financeiras podem resultar de negociações perdidas ou de situações financeiras mal compensadas. Para mitigar riscos associados ao apagão de dados do CrowdStrike, aconselhou empresas cripto considerar soluções alternativas de segurança de endpoint em vez do CrowdStrike e a implementar camadas adicionais de segurança, embora observe que, apesar da descentralização das criptomoedas, dependências centralizadas persistem, exigindo planos de recuperação de desastres e backups frequentes, recomendando isolamento de sistemas e dados críticos para evitar danos em partes menos importantes na segurança da rede. O fato refere-se a Microsoft que enfrentou interrupção generalizada no sistema Windows, com efeito indireto em serviços críticos no mundo, que incluem resposta a emergências, instituições financeiras, aeroportos e emissoras, no entanto, o software de segurança cibernética da CrowdStrike parece ser a causa raiz do problema.