segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Desmatamento e Café

A indústria brasileira do café impulsiona desmatamento ameaçando a cultura que tornou o país conhecido, embora danos da pecuária e soja sejam conhecidos, o papel do café no desmatamento passou desapercebido, contudo, entre 1990 e 2023, a área plantada no Brasil mais que dobrou, de 600 mil à 1,23 milhão de hectares. Parte da expansão devastou a Mata Atlântica, ecossistema ameaçado que cobria 1,2 milhão de kms², hoje, resta menos de 10% da floresta, com o Brasil, maior produtor mundial de café fornecendo 40% da produção global, sucesso com custo ecológico especialmente na região cafeeira de Minas Gerais e norte do Rio de Janeiro, onde a floresta é nativa. A Coffee Watch, ONG que monitora impacto da indústria cafeeira, estima que o cultivo de café devastou mais de 11 milhões de hectares de floresta em áreas de produção desde 2001, com a diretora da Coffee Watch esclarecendo que “entre 2001 e 2023, o café destruiu área de floresta equivalente a Honduras”, número que reflete tendências sobrepostas como a perda de floresta por desmatamento do cultivo de café, representando 300 mil hectares além de desmatamento mais amplo adicionando 740 mil hectares. Ao desmatamento nativo surgem abertura de novas estradas cortando florestas, crescimento urbano em torno de regiões cafeeiras que os ativistas chamam de “lavagem do desmatamento”, ou, quando café ocupa terras desmatadas para outros usos, com a Coffee Watch utilizando dados de satélite com estimativas encontrando maiores níveis de destruição em Minas Gerais. Na Amazônia a floresta atua como reguladora dos ciclos da água através de rios atmosféricos que transportam umidade ao sul até o cinturão cafeeiro brasileiro, sendo que "o desmatamento ao cultivo do café destruiu o ciclo hidrológico da região, levando a secas e crises de colheita, em suma, tornou commodity canibal que destrói sistema que necessita.” Anomalias pluviométricas desde 2014 tornaram-se norma nas áreas cafeeiras brasileira com secas em 2014-2017, 2019-2020 e, em 2023, reduziram a produção, em 2014, chuvas em regiões cafeeiras como Minas Gerais, ficaram 50% abaixo do normal nos meses cruciais ao desenvolvimento do grão, em consequência houve elevação dos preços. Por fim, a UE desenvolve lei para proibir entrada no mercado europeu de produtos associados ao desmatamento, sendo que o café está na lista exigindo dos produtores comprovação que seus produtos não vieram de terras desmatadas pós 2020, com a Comissão Européia afirmando que planeja “suavizar” as regras, visto que o apoio político às medidas ambientais diminuiu na UE.

O Paquistão, apesar de contribuir com menos de 1% às emissões globais,está entre os países mais afetados pelo clima, enfrentando inundações, derretimento de glaciares e secas, com o presidente do Senado, Syed Yusuf Raza Gilani, afirmando que mudanças climáticas são realidade urgente e, apesar de contribuir com menos de 1% das emissões globais, está entre os mais impactados pelo clima, opinião, expressa ao discursar no "Diálogo Verde Etiópia-Paquistão: Lições do Legado Verde Etíope" em, Islamabad. O COMSTECH, Comitê Permanente de Cooperação Científica e Tecnológica da OIC, em colaboração com a Embaixada da República Federal Democrática da Etiópia, organizou o diálogo, elogiou a Iniciativa Legado Verde da Etiópia como modelo de reflorestamento e sustentabilidade, observando que ambas nações enfrentam desafios podendo encontrar soluções através da cooperação Sul-Sul. Destacou papel do Paquistão na diplomacia climática global, incluindo defesa do Fundo às Perdas e Danos na COP27 e avanço do financiamento climático na COP29, pedindo parceria prática através de forças-tarefa conjuntas, intercâmbios parlamentares e parcerias de pesquisa, convidando a liderança parlamentar etíope à Conferência Interparlamentar de Oradores. Informou que leis como a Lei de Mudanças Climáticas do Paquistão e a Lei Nacional de Eficiência Energética foram aprovadas pelo parlamento, instou comissões parlamentares monitorarem o financiamento climático, planos de adaptação e mercados de carbono para garantir implementação, afirmando ainda que, o Programa Paquistão Verde, a Iniciativa Indo Vivo e o Projeto Carbono Azul do Delta do Indo estão em sintonia com a Iniciativa Legado Verde da Etiópia. Observou por fim que, "se a mudança climática é o maior desafio, a cooperação Sul-Sul é a ferramenta poderosa", daí, "enfrentamos restrições compartilhadas de financiamento climático limitado, exposição a condições climáticas extremas e economias dependentes do clima", observando que o caminho a seguir reside em esforços coordenados nos níveis governamental, parlamentar e institucional. O diálogo destaca visão dos dois países no avanço da diplomacia ambiental e na construção de futuro verde e sustentável às gerações futuras.

Moral da Nota: na tempestade, fenômeno raro em que mais de 100 mm de chuva caem em uma hora em uma pequena área, pancadas de chuva ocorrem em regiões montanhosas na monções quando as condições climáticas produzem chuvas repentinas e localizadas, levando a deslizamentos de terra, tendendo ocorrer em pequena área de 20 a 30 km² acompanhadas por trovões, relâmpagos e granizo. Em Buner, Paquistão, houve mais de 150 mm de chuva em uma hora, com Aziz Ahmed, professor, dizendo que os trovões que acompanharam as chuvas torrenciais foram tão altos que pensou  "no fim do mundo", em consequência, casas submersas em lodo ao longo do leito do rio pós enchentes repentinas, nos esclarecendo que “podemos dizer que aqueles que sobreviveram enlouqueceram”. No Paquistão, as monções vão de julho a setembro com picos de precipitação em agosto e, desde fins de junho, chuvas torrenciais de monções atingiram o país, com deslizamentos de terra e inundações repentinas que mataram mais de 650 pessoas e feriram quase mil, conforme autoridades, sendo a "intensidade das monções de 2025 de 50 a 60 % maior que em 2024”. O país está entre os mais vulneráveis ao clima enfrentando condições extremas que mais frequentes e intensas, além de ondas de calor recorrentes, chuvas fortes, inundações causadas por lagos glaciais e chuvas torrenciais repentinas que devastam comunidades em horas, além de inundações e deslizamentos como ocorrência regular nas monções, especialmente no noroeste, onde vilas ficam em encostas íngremes e margens de rios. Por fim, em 2022 , sofreu sua pior temporada de monções registrada, que matou mais de 1.700 pessoas e causou danos de US$ 40 bilhões, 12 anos antes, inundações semelhantes mataram mais de 1.700 pessoas e afetando pelo menos 20 milhões, dados oficiais.

domingo, 2 de novembro de 2025

À Beira do Abismo

O relatório The 2025 state of the climate report: a planet on the brink Free, ou, Sobre o Estado do Clima em 2025: um Planeta à Beira do Bbismo, de William J Ripple e colegas, publicado na BioScience, Oxford Academic, busca apanhado geral sobre condições do clima em 2025, dizendo que, caminhamos a passos largos ao caos climático, com sinais vitais do planeta em alerta máximo. Avalia que alterações climáticas pela ação humana não são ameaças futuras, mas, realidade presente e que a emergência iminente decorre da falta de previsibilidade, inação política, sistemas econômicos insustentáveis ​​e desinformação, em que cantos da biosfera sofrem com o aumento do calor, tempestades, inundações, secas e incêndios, fechando a janela de oportunidade. A OMM, Organização Meteorológica Mundial, relatou no início de 2025, que 2024, foi o ano mais quente já registrado, provavelmente, a temperatura foi superior ao pico do último período interglacial há 125 mil anos e que o aumento dos níveis de gases efeito estufa continuam como força por trás da escalada, acontecimentos enfatizam a insuficiência dos esforços para reduzir emissões de gases marcando início de um sombrio capítulo à vida na Terra. Se dirige aos riscos globais agindo no enfrentamento com clareza e determinação, cujas evidências de aquecimento acelerado embasado em indicadores vitais da Terra que emitiram declaração de emergência climática com apoio de 15.800 cientistas signatários, com seções finais incluindo sugestões de mitigação climática e transformações sociais amplas e necessárias à garantir futuro habitável. 

Nos informa que o ano de 2024 estabeleceu novo recorde de temperatura média global da superfície, sinalizando escalada nas mudanças climáticas e, atualmente, 22 dos 34 sinais vitais planetários estão em níveis recordes, em aquecimento que pode estar acelerando provavelmente impulsionado pela redução do resfriamento por aerossóis, fortes retroalimentações das nuvens e um planeta cada vez mais escuro. A atividade humana causa sobrecarga ecológica, população, rebanho, consumo de carne e produto interno bruto estão em níveis recordes com acréscimo de 1,3 milhão de humanos e 0,5 milhão de ruminantes por semana e, em 2024, o consumo de energia fóssil atingiu recorde histórico, com carvão, petróleo e gás em níveis máximos enquanto o consumo combinado de energia solar e eólica estabeleceu novo recorde, mas 31 vezes menor que o consumo de energia de combustíveis fósseis. Em 2025, o CO2 atmosférico encontra-se em nível recorde, agravado por queda  na absorção de carbono pela terra, em parte devido ao El Niño e incêndios florestais em que a perda global de cobertura florestal relacionada a incêndios atinge nível recorde, com aumento de 370% nos incêndios em florestas primárias tropicais em relação a 2023, alimentando aumento de emissões e perda de biodiversidade. O calor do oceano atingiu nível recorde, contribuindo ao maior evento de branqueamento de corais registrado, afetando 84% da área dos recifes, em 2025, as massas de gelo da Groenlândia e Antártida estão em níveis historicamente baixos e as calotas polares podem estar ultrapassando pontos de inflexão e levar o planeta à elevação do nível do mar de vários metros. Desastres aumentaram com inundações no Texas matando 135 pessoas, incêndios florestais na Califórnia ultrapassam USD 250 bilhões em danos e desastres relacionados ao clima no mundo desde 2000 chegam a mais de USD 18 trilhões, sendo que mudanças climáticas colocam em risco espécies de animais selvagens, mais de 3.500 ameaçadas, com evidências de colapsos populacionais relacionados ao clima. A circulação meridional de inversão do Atlântico se enfraquece ameaçando com grandes perturbações climáticas que já afetam a qualidade e disponibilidade de água prejudicando produtividade agrícola, gestão sustentável dos recursos hídricos e aumento do risco de conflitos relacionados à água, com trajetória perigosa de aquecimento global extremo, agora mais provável devido ao aquecimento acelerado, aos ciclos de retroalimentação e pontos de inflexão. Mitigação das mudanças climáticas disponíveis, economicamente viáveis ​​e necessárias, de proteção florestal e energias renováveis ​​a dietas ricas em vegetais, podem limitar o aquecimento se agirmos com ousadia e rapidez, com pontos de inflexão social que podem impulsionar mudanças, mesmo movimentos pequenos e contínuos, alterando normas e políticas públicas, destacando caminho a seguir em meio ao impasse político e crise ecológica, necessitando mudança sistêmica que conecte abordagens técnicas individuais com transformação social ampla, governança, políticas e movimentos sociais.

Moral da Nota: um dos fatores de instabilidade global é a crise climática com eventos extremos impactando perda de vidas, provocando escassez de recursos, deslocamentos populacionais e agitação civil, desafios agravados pelo enfraquecimento da cooperação internacional e redução da ajuda externa em que pressões convergentes sobrecarregam  governos nacionais, instituições multilaterais e comunidades. A estratégia que incorpora resiliência climática às estruturas de defesa nacional e política externa é urgente e necessária, sem ela, riscos em cascata sobrecarregam sistemas, governança e saúde pública dos ecossistemas. Pontos de inflexão social, momentos de mudanças nas políticas e normas públicas se aceleram, oferecem caminho ao progresso e, para alcançá-los serão necessárias liderança, engajamento público e mudança institucional em que política climática deve coexistir com o científico e ético, independente de preocupações políticas, a demora só aumenta custo humano e ambiental. Mudanças climáticas são ameaça a ecossistemas e saúde humana, questão de justiça social que prejudica de modo desproporcional os mais vulneráveis ​​e marginalizados, que menos contribuíram à crise, a elevação do nível do mar, florestas em chamas e comunidades desestabilizadas, devem permanecer guiados por compromisso de justiça, dignidade e bem comum. Por fim, o futuro ainda está sendo escrito por escolhas em políticas públicas, investimentos, educação e cuidado mútuo com a Terra, permitindo criação de ponto de virada se abraçarmos a humanidade compartilhada e reconhecermos a profunda interconexão da vida no planeta. Assim termina o relatório. 

sábado, 1 de novembro de 2025

Los Angeles

O Los Angeles Times nos informa que Los Angeles constrói instalação de reciclagem de água na estação de tratamento de esgoto em Van Nuys, com isto, busca dobrar fornecimento de água reciclada à 500 mil moradores. O objetivo é duplicar a dimensão de projeto em transformar águas residuais em água potável purificada, quando concluída, produzirá água suficiente à 500 mil pessoas e, com a água reciclada, permitirá a cidade parar de captar nos córregos que alimentam o Lago Mono na maior parte do tempo, resolvendo um dos mais antigos conflitos ambientais da Califórnia. O plano repercutirá a mais de 480 kms ao norte, no Lago Mono, em que o volume de águas residuais será transformada em água potável na Estação de Reutilização de Água Donald C. Tillman, em Van Nuys e, em vez de tratar 25 milhões de galões/dia, como inicialmente planejado, o Conselho de Comissários de Água e Energia votou por purificar 45 milhões de galões, suficientes a 500 mil habitantes de Los Angeles. O presidente do Conselho afirmou que o projeto ao permitir fim da captação água nos riachos da Serra Nevada que alimentam o Lago Mono, atenderá reivindicações ambientalistas que criticam Los Angeles por não permitir que o lago atinja nível saudável, quer dizer,“esta é uma solução com muitos vencedores” e, conclui, “não precisaremos mais da água do Lago Mono para suprir demanda de Los Angeles”. Outros membros do Conselho informaram que o plano auxilia Los Angeles enfrentar secas, tornar-se mais autossuficiente localmente e depender menos de água de fontes distantes e que o projeto ampliado deve ser concluído até fins de 2027 a custo de USD$ 930 milhões, com o diretor executivo do grupo Los Angeles Waterkeeper dizendo que, o projeto proporciona “segurança e resiliência hídrica, essenciais, à Los Angeles, com fonte de água local à prova de secas”. A água potável produzida na usina será canalizada por 16 kms até bacias de terra ao lado do campo de golfe da represa Hansen, onde se infiltrará no solo e reabastecerá o lençol freático e bombeada aos poços pós testada e tratada entrando em tubulações e distribuída às torneiras. Por fim, o Condado de Orange trata e purifica há anos esgoto para produzir água potável e Los Angeles recicla águas residuais há décadas, antes as utilizava em áreas externas como campos de golfe e parques e, a partir de 2028, pela primeira vez, passará a utilizá-las em consumo humano.

Há décadas atrás Los Angeles recebeu ordens para reduzir o consumo de água a fim de preservar o Lago Mono, no entanto, ainda está longe de atingir tal meta, sendo que o Projeto de Reabastecimento de Águas Subterrâneas está em desenvolvimento há 3 décadas, em que construiu parte do sistema, incluindo encanamento na década de 1990, interrompido em 2000, quando debate surgiu sobre o que os oponentes e as manchetes dos jornais chamaram de projeto "do vaso sanitário à torneira", quer dizer, a questão foi envolvida em campanha à prefeito e em proposta de emenda constitucional de 2001 que pedia a secessão do Vale da cidade. O projeto sofreu atraso de 20 anos por conta de slogan político cativante, necessitando tempo e ciência para que as pessoas superassem o problema, sendo que em 1994, por decisão do Conselho Estadual de Controle de Recursos Hídricos, Los Angeles foi obrigada ajudar o Lago Mono recuperar seu nível saudável, no entanto, 31 anos depois, o lago salino a leste de Yosemite ainda está 2,7 metros abaixo do nível exigido. O lago, oferece habitat vital às aves migratórias precisando de ajuda", disse Martha Davis, líder da organização Mono Lake Committee, afirmando que a água reciclada compensa os 2% da água de Los Angeles que provém dos córregos da região, considerando reportagens da mídia e pressão dos líderes de tribos indígenas para reduzir a extração de água subterrânea, segundo eles, que secou nascentes e prados. Por fim, a pouco conhecida água subterrânea que Los Angeles bombeia no Vale de Owens e as tribos a querem de volta, ao passo que o Lago Mono "precisa ser vibrante" e a cidade tem "dever de desfazer parte dos danos causados", com a ressalva que, Los Angeles não planeja abrir mão dos direitos sobre a água ao redor do Lago Mono e pode precisar dela em seca severa ou outra emergência.

Moral da Nota: os CIOs, ou, Chief Information Officer, Chefe ou Diretor de Tecnologia da Informação, que responde pela área de TI da empresa, focado em garantir acesso às mais atuais e melhores tecnologias tornando sistemas da empresa mais produtivos e eficientes. Nesta ideia, tentam desvendar o hype IA ​​generativa e alcançar resultados ótimos, com alguns ainda sem clareza, outros enfrentando riscos multifuncionais, treinamento e imaturidade dos dados, no entanto, quando aplicada da modo correto, a tecnologia muda o cenário e impulsiona projetos presos na prova de conceito, sendo IA área de investimento em tecnologia de maior destaque aos CIOs globais em 2025, conforme 42% dos entrevistados na pesquisa State of the CIO 2025 da Foundry. Há interesse em todos os setores e regiões geográficas, com 76% relatando tarefa específica dos Conselhos de Administração de pesquisar e avaliar potenciais produtos IA para adicionar ao conjunto de tecnologias e, pouco mais de 75% afirmando trabalhar mais de perto com áreas de negócio em aplicações IA e 64% dizendo que TI e negócios são alinhados na adoção e uso IA ​​generativa. O entusiasmo não se traduz em produtividade mensurável e passar da teoria à prática é a  questão que os CIOs se fazem, dizendo que, "não é fácil aplicar IA em uma empresa quando fornecedores querem que acreditemos" e, mais, "ter equipe de engenharia ágil, adequada à interagir da melhor forma com IA generativa, fazendo perguntas certas e, ter dados suficientes de alta qualidade à projetos IA, são os 2 principais obstáculos", além de ter que demonstrar potencial IA ​​no Conselho com métricas precisas e casos de uso que comprovem eficácia. Por fim, o gerente de TI da Abaco, organização que apoia entidades públicas, refercute que a disponibilidade de soluções IA de última geração pode ser crucial na transição de projetos-piloto à implementação, quer dizer, o talento é crucial para passar da teoria à prática em projetos IA e ajudar identificar casos de uso que gerem retorno, no entanto, analistas enfatizam necessidade de acelerar transição dos testes à produção com abordagem ágil e ousada. Em última análise, teoria e prática caminham juntas, em vez de seguirem mutuamente e, se falhas ocorrem, lições devem ser aprendidas e utilizadas de modo construtivo, ou seja,  avançar com erros, nesse caminho, dados de qualidade consistentes é chave à transformar testes em lições e teoria em prática, em vez de fracassos dispendiosos.