sábado, 1 de novembro de 2025

Los Angeles

O Los Angeles Times nos informa que Los Angeles constrói instalação de reciclagem de água na estação de tratamento de esgoto em Van Nuys, com isto, busca dobrar fornecimento de água reciclada à 500 mil moradores. O objetivo é duplicar a dimensão de projeto em transformar águas residuais em água potável purificada, quando concluída, produzirá água suficiente à 500 mil pessoas e, com a água reciclada, permitirá a cidade parar de captar nos córregos que alimentam o Lago Mono na maior parte do tempo, resolvendo um dos mais antigos conflitos ambientais da Califórnia. O plano repercutirá a mais de 480 kms ao norte, no Lago Mono, em que o volume de águas residuais será transformada em água potável na Estação de Reutilização de Água Donald C. Tillman, em Van Nuys e, em vez de tratar 25 milhões de galões/dia, como inicialmente planejado, o Conselho de Comissários de Água e Energia votou por purificar 45 milhões de galões, suficientes a 500 mil habitantes de Los Angeles. O presidente do Conselho afirmou que o projeto ao permitir fim da captação água nos riachos da Serra Nevada que alimentam o Lago Mono, atenderá reivindicações ambientalistas que criticam Los Angeles por não permitir que o lago atinja nível saudável, quer dizer,“esta é uma solução com muitos vencedores” e, conclui, “não precisaremos mais da água do Lago Mono para suprir demanda de Los Angeles”. Outros membros do Conselho informaram que o plano auxilia Los Angeles enfrentar secas, tornar-se mais autossuficiente localmente e depender menos de água de fontes distantes e que o projeto ampliado deve ser concluído até fins de 2027 a custo de USD$ 930 milhões, com o diretor executivo do grupo Los Angeles Waterkeeper dizendo que, o projeto proporciona “segurança e resiliência hídrica, essenciais, à Los Angeles, com fonte de água local à prova de secas”. A água potável produzida na usina será canalizada por 16 kms até bacias de terra ao lado do campo de golfe da represa Hansen, onde se infiltrará no solo e reabastecerá o lençol freático e bombeada aos poços pós testada e tratada entrando em tubulações e distribuída às torneiras. Por fim, o Condado de Orange trata e purifica há anos esgoto para produzir água potável e Los Angeles recicla águas residuais há décadas, antes as utilizava em áreas externas como campos de golfe e parques e, a partir de 2028, pela primeira vez, passará a utilizá-las em consumo humano.

Há décadas atrás Los Angeles recebeu ordens para reduzir o consumo de água a fim de preservar o Lago Mono, no entanto, ainda está longe de atingir tal meta, sendo que o Projeto de Reabastecimento de Águas Subterrâneas está em desenvolvimento há 3 décadas, em que construiu parte do sistema, incluindo encanamento na década de 1990, interrompido em 2000, quando debate surgiu sobre o que os oponentes e as manchetes dos jornais chamaram de projeto "do vaso sanitário à torneira", quer dizer, a questão foi envolvida em campanha à prefeito e em proposta de emenda constitucional de 2001 que pedia a secessão do Vale da cidade. O projeto sofreu atraso de 20 anos por conta de slogan político cativante, necessitando tempo e ciência para que as pessoas superassem o problema, sendo que em 1994, por decisão do Conselho Estadual de Controle de Recursos Hídricos, Los Angeles foi obrigada ajudar o Lago Mono recuperar seu nível saudável, no entanto, 31 anos depois, o lago salino a leste de Yosemite ainda está 2,7 metros abaixo do nível exigido. O lago, oferece habitat vital às aves migratórias precisando de ajuda", disse Martha Davis, líder da organização Mono Lake Committee, afirmando que a água reciclada compensa os 2% da água de Los Angeles que provém dos córregos da região, considerando reportagens da mídia e pressão dos líderes de tribos indígenas para reduzir a extração de água subterrânea, segundo eles, que secou nascentes e prados. Por fim, a pouco conhecida água subterrânea que Los Angeles bombeia no Vale de Owens e as tribos a querem de volta, ao passo que o Lago Mono "precisa ser vibrante" e a cidade tem "dever de desfazer parte dos danos causados", com a ressalva que, Los Angeles não planeja abrir mão dos direitos sobre a água ao redor do Lago Mono e pode precisar dela em seca severa ou outra emergência.

Moral da Nota: os CIOs, ou, Chief Information Officer, Chefe ou Diretor de Tecnologia da Informação, que responde pela área de TI da empresa, focado em garantir acesso às mais atuais e melhores tecnologias tornando sistemas da empresa mais produtivos e eficientes. Nesta ideia, tentam desvendar o hype IA ​​generativa e alcançar resultados ótimos, com alguns ainda sem clareza, outros enfrentando riscos multifuncionais, treinamento e imaturidade dos dados, no entanto, quando aplicada da modo correto, a tecnologia muda o cenário e impulsiona projetos presos na prova de conceito, sendo IA área de investimento em tecnologia de maior destaque aos CIOs globais em 2025, conforme 42% dos entrevistados na pesquisa State of the CIO 2025 da Foundry. Há interesse em todos os setores e regiões geográficas, com 76% relatando tarefa específica dos Conselhos de Administração de pesquisar e avaliar potenciais produtos IA para adicionar ao conjunto de tecnologias e, pouco mais de 75% afirmando trabalhar mais de perto com áreas de negócio em aplicações IA e 64% dizendo que TI e negócios são alinhados na adoção e uso IA ​​generativa. O entusiasmo não se traduz em produtividade mensurável e passar da teoria à prática é a  questão que os CIOs se fazem, dizendo que, "não é fácil aplicar IA em uma empresa quando fornecedores querem que acreditemos" e, mais, "ter equipe de engenharia ágil, adequada à interagir da melhor forma com IA generativa, fazendo perguntas certas e, ter dados suficientes de alta qualidade à projetos IA, são os 2 principais obstáculos", além de ter que demonstrar potencial IA ​​no Conselho com métricas precisas e casos de uso que comprovem eficácia. Por fim, o gerente de TI da Abaco, organização que apoia entidades públicas, refercute que a disponibilidade de soluções IA de última geração pode ser crucial na transição de projetos-piloto à implementação, quer dizer, o talento é crucial para passar da teoria à prática em projetos IA e ajudar identificar casos de uso que gerem retorno, no entanto, analistas enfatizam necessidade de acelerar transição dos testes à produção com abordagem ágil e ousada. Em última análise, teoria e prática caminham juntas, em vez de seguirem mutuamente e, se falhas ocorrem, lições devem ser aprendidas e utilizadas de modo construtivo, ou seja,  avançar com erros, nesse caminho, dados de qualidade consistentes é chave à transformar testes em lições e teoria em prática, em vez de fracassos dispendiosos.