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domingo, 5 de maio de 2024

Passo à frente

Físicos da Universidade de Sydney deram passo significativo no campo da microscopia óptica, desenvolvendo microscópio que não requer uso de super lentes, avanço, que terá aplicações em campos como medicina, arqueologia e tecnologia em geral e, desde quando o microbiologista holandês do século XVII, Van Leeuwenhoek, introduziu o primeiro microscópio, cientistas procuram modos de melhorar a potência dos dispositivos, no entanto, encontraram uma barreira física conhecida como limite de difração que impede a observação de objetos menores com metade do comprimento de onda da luz utilizada. Uma super lente é uma lente feita de materiais metamórficos que excede o limite de difração, embora eficaz em teoria, apresentam desafios como absorção de luz e distorção de imagem decorrente a proximidade do objeto examinado, daí, a equipe da Universidade de Sydney enfrentou o desafio da microscopia óptica de modo não convencional evitando utilização de super lentes, sendo uma das inovações a decisão de colocar a fonte de luz a distância considerável do objeto examinado, abordagem, que contrasta com técnicas convencionais que exigem que as super lentes estejam próximas do objeto e, ao fazer isso,  capturaram dados do objeto em alta e baixa resolução. Após a captura das imagens, a etapa seguinte é o pós-processamento do computador, aqui,  a mágica acontece, usando algoritmos especializados em que a equipe filtra dados de baixa resolução deixando apenas informações de alta qualidade, sendo que o processo de remoção é crucial para obter uma imagem final clara e detalhada, sendo que o método de manter a fonte de luz afastada do objeto tem vantagem de preservar a integridade dos dados de alta resolução e, nas técnicas anteriores, a proximidade da super lente ao objeto resultava na degradação da informação de alta resolução e, ao evitar esse problema, a equipe de Sydney conseguiu manter a qualidade da imagem. Os cientistas destacam que a técnica produz imagem “verdadeira” do objeto, amplificando seletivamente ondas de luz evanescentes ou desbotadas que normalmente se atenuam amplificadas para contribuir à alta resolução da imagem final e a utilização da frequência de terahertz, entre o espectro visível e as microondas,  útil para imagens biológicas como visualização de estruturas proteicas ou células cancerígenas, beneficiando áreas como Diagnóstico Médico melhorando visualização de estruturas celulares, Arqueologia e Ciências Forenses com Imagens detalhadas de artefatos e evidências e Ciência dos Materiais com avaliação não destrutiva da integridade do microchip.

No foco dos avanços, aparece projeto do MIT que aproveitaria 40% do calor do sol para produzir combustível de hidrogênio limpo, já que sistemas convencionais de produção de hidrogênio dependem de combustíveis fósseis, enquanto o novo sistema utiliza apenas energia solar em que 8 caixas são interligadas em 2 linhas e passam por uma área vermelha chamada “estação quente” e uma área azul chamada “estação fria”, enquanto uma seta vermelha aponta para fora das caixas identificada como “O2” e uma seta azul semelhante identificada como “H2”, sendo que a seta azul escura aponta para dentro rotulada como “H2O”. O estudo publicado no Solar Energy Journal, em que engenheiros apresentam o projeto conceitual de sistema que produz hidrogênio de modo eficiente denominado  “hidrogênio termoquímico solar” que aproveita calor do sol para dividir água e gerar hidrogênio, um combustível limpo que pode alimentar caminhões, navios e aviões de longa distância, sem emitir, no processo, gases efeito de estufa. O hidrogênio é  produzido via processos que envolvem gás natural e outros combustíveis fósseis, tornando o combustível verde fonte de energia “cinza” quando considerado desde o início da sua produção até utilização final, em contraste, o hidrogênio termoquímico solar, ou, STCH, oferece alternativa livre de emissões uma vez que depende da energia solar renovável para impulsionar a produção de hidrogênio, até agora, projetos existentes de STCH têm eficiência limitada, apenas 7% da luz solar que entra é usada para produzir hidrogênio e os resultados até agora têm sido de baixo rendimento e alto custo. Em passo na direção à produção de combustíveis solares, o MIT estima que o projeto aproveitará até 40% do calor do Sol para gerar mais hidrogênio e o aumento da eficiência reduzirá o custo do sistema, tornando o STCH opção escalável e acessível para descarbonizar a indústria dos transportes e semelhante a outros projetos, o sistema do MIT seria combinado com fonte existente de calor solar como usina solar concentrada, CSP, um conjunto circular de espelhos que coletam e refletem luz solar à torre receptora central, enquanto um sistema STCH absorve o calor do receptor e o direciona para dividir a água e produzir hidrogênio, processo diferente da eletrólise que utiliza eletricidade em vez de calor para dividir a água. Os pesquisadores realizaram simulações do projeto conceitual e descobriram que aumentaria a eficiência da produção de hidrogênio termoquímico solar, 7%, demonstrado em projetos anteriores, para 40% e, em 2024, a equipe construirá um protótipo do sistema que pretende testar em instalações de energia solar concentrada em laboratórios do Departamento de Energia, que financia o projeto.

Moral da Nota: artigo da Universidade de Oklahoma publicado na Geophysical Research Letters destaca extremos medidos registrados no projeto de campo da Dinâmica e Química da Estratosfera de Verão da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, cujo foco é determinar a profundidade, a quantidade e frequência com que a água na estratosfera aumenta devido às tempestades. O aumento do vapor de água na estratosfera contribui para o aquecimento climático e pode contribuir à destruição do ozônio, sendo que a compreensão do aumento do vapor de água extratosférico auxilia na compreensão do sistema climático da Terra, cujas medições do ar impactado por tempestades e estratosfera têm sido esporádicas e incidentais em grande parte das últimas 5 décadas e, somente nos últimos anos, foram feitos esforços para mostrar ambientes para tais medições.  Pesquisadores do projeto no verão de 2021 e 2022, baseados em Salina, Kansas, em aeronaves de pesquisa de alta altitude ER-2 da NASA fizeram medições com a intenção de determinar os efeitos na estratosfera, sendo que as aeronaves foram equipadas com 12 instrumentos e as implantações resultaram em até 29 voos com dados de qualidade de pesquisa, voos, que quebraram recordes de medição da profundidade estratosférica de hidratação por convecção, sendo que as observações recolhidas demonstram que as tempestades de alto nível aumentam o vapor de água na estratosfera em níveis mais elevados que se entendia antes.



sexta-feira, 26 de abril de 2024

Inovação

Cresce exponencialmente em vários setores devido aos benefícios que oferece a solução de manutenção preditiva da Senseye mantida pela Siemens, neste sentido, a solução de monitorização preditiva em IA se insere em  plantas de produção. A Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Siemens South America, expressa que a  “funcionalidade IA generativa facilita tomada de decisões adequadas para aumentar, otimizar tempos de trabalho e usar de modo mais eficiente, recursos, entre outras coisas”. A Siemens identificou nos últimos 7 anos aumento de 275% nas consultas de manutenção preditiva, com valor de mercado global projetado para aumentar de US$ 5 bilhões, 2021, à US$ 25 bilhões, 2028, e não mais limitada aos primeiros adotantes, as empresas devem começar por monitorizar o menor ao maior número de ativos para identificar impactos positivos e como integrar mais no sistema, processo faseado e controlado que permite envolvimento dos responsáveis pela operação na organização bem como do parceiro estratégico. A manutenção preditiva requer dados para funcionar, ou, temperatura, vibração, fluxos, etc, daí, manutenção em quais peças falham ou foram alteradas antes, quais atividades de manutenção estão planejadas, tipo de peça necessária para reparar ou substituir, etc, seguida de produção, ou, velocidade, que está sendo produzida naquele momento ou interações entre equipes em que as empresas devem dar passo em direção à digitalização e com estes dados é criada impressão digital do que é considerado funcionamento normal do equipamento. Desempenho não comparado com dados gerais da indústria ou dados de novos equipamentos e, sim, com dados reais coletados na planta para identificar sinais de falha, obsolescência e desgaste dos equipamentos atuais, sendo que o Country Head da Siemens Digital Industries Argentina, Uruguai e Paraguai avalia que, “na Siemens, há o compromisso de ajudar empresas identificar melhores práticas e metodologias para otimizar operações, conforme necessidades, expectativas atuais e futuras”. A Manutenção Preditiva Senseye é solução que impacta a produção em si, o bem-estar dos equipamentos e dispositivos em termos de máquinas, sendo "contribuição em termos de mudança organizacional levando equipes técnicas aprender e gerenciar tecnologia líder acelerando troca de conhecimento e boas práticas, impactando na  produtividade das operações e demonstrando valor que a transformação digital tem na a área industrial", inserida em confiança de armazenar dados na nuvem para analisá-los e realizar implementações, automação e acessibilidade de dados à qualquer projeto de manutenção, reconhecimento de custos operacionais e finais do tempo de pausa produtiva na manutenção e/ou reparo e número de equipes com massa crítica de dados para analisar.

Nestes conceitos, especialistas desenvolveram calculadora para avaliar IA radiológica, demonstrando retorno “substancial” do investimento 5 anos pós implementação, sendo que a ferramenta  ajuda líderes de imagem quantificar custos comparativos, receitas estimadas e valor do uso da plataforma IA em hospital dos EUA, construindo parâmetros à calculadora através de entrevistas com especialistas e revisão da literatura relacionada à IA de imagens, conforme pesquisa publicada no JACR. A introdução IA no fluxo de trabalho da radiologia hospitalar resultou em reduções do tempo de trabalho e entrega de um ROI de 451% em período de 5 anos sendo que os retornos dispararam para 791% quando se considera economia de tempo do radiologista, daí, a calculadora foi criada no Microsoft Excel para avaliar o ROI do Calantic, arquitetura centralizada à aplicações IA oferecida pela Bayer, coautores do estudo, em que a plataforma foi projetada para automatizar tarefas demoradas, otimizar fluxos de trabalho e oferecer suporte à detecção radiológica a partir de dados de imagem. A ferramenta final considerou perspectiva das partes impactadas pela implementação IA, incluindo impacto diferente para hospitais versus centros de diagnóstico por imagem em que 14 aplicativos alimentados por IA, hospedados na Calantic, foram avaliados no estudo, todos, relacionados a indicações torácicas e neurológicas. Segundo a calculadora, a economia aos radiologistas inclui mais de 15 dias úteis de espera de 8 horas, 78 dias em triagem, 10 dias em leitura e 41 dias em relatórios proporcionando retornos ao hospital, trazendo pacientes à exames de acompanhamento, hospitalizações e procedimentos de tratamento clinicamente benéficos. A calculadora utilizou volumes anuais estimados de raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, derivados de dados fornecidos por consultório representativo de um grupo dos EUA com aumento anual presumido em 10% e, usando esses dados e informações de especialistas, algoritmo que categoriza varreduras por região do corpo estimou o número de exames relevantes enviados à análise adicional pelo aplicativo de IA e, ao longo do horizonte temporal de 5 anos, as receitas estimadas geradas a partir de aplicações de plataforma foram  US$ 3,6 milhões enquanto custos totais estimados foram  de US$ 1,8 milhões representando retorno de US$ 4,51 para cada dólar investido.

Moral da Nota: investigação mostra que polímeros vegetais se biodegradam, mesmo a nível dos micro plásticos, em menos de 7 meses, considerando como micro plásticos, fragmentos minúsculos e quase indestrutíveis que se desprendem de produtos plásticos de uso diário e, à medida que sabemos  mais sobre eles, descobrimos sua presença em locais como artérias, pulmões e placenta, sendo que os micro plásticos podem levar entre 100 e mil anos para se decompor, entretanto, o planeta torna-se mais poluído com estes materiais todos os dias. Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia e empresa de ciência de materiais Algenesis mostra que  polímeros vegetais se biodegradam, mesmo à nível micro plástico, em menos de 7 meses, com o artigo, cujos autores são professores da UC San Diego, ex-alunos e ex-cientistas pesquisadores, aparece na Nature Scientific Reports e, para testar sua biodegradabilidade, triturou em micropartículas finas e utilizou ferramentas de medição diferentes para confirmar que, quando colocado em composto, o material foi digerido por micróbios. Criar alternativa ecológica aos plásticos à base de petróleo é parte do longo caminho à viabilidade, sendo que o desafio constante é usar o material em equipamentos de fabricação pré-existentes originalmente construídos ao plástico tradicional e, aqui a Algenesis fez progressos, em parceria com empresas para fabricar produtos que utilizam polímeros vegetais desenvolvidos na UC San Diego, incluindo Trelleborg para uso em tecidos revestidos e RhinoShield para uso na produção de capas de telefones celulares.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Adaptabilidade

Fundada em 1911, a International Business Machines Corporation, IBM, desempenha papel no desenvolvimento da computação e tecnologia adaptando-se as mudanças na maré da inovação, dos tabuladores de cartões perfurados do início do século XX ao desenvolvimento do mainframe System/360 na década de 1960, mantém-se na vanguarda dos avanços tecnológicos, legado que estabelece bases à sua relevância contínua, à medida que continua comprometida com avanços em áreas como IA, computação quântica e soluções de nuvem híbrida. Um dos pontos fortes reside na capacidade de fornecer soluções abrangentes à empresas incluindo computação em nuvem, análise de dados e IA, atendendo necessidades das empresas no mundo, com ênfase na criação de soluções personalizadas garantindo que continue ser parte das jornadas de transformação digital em setores diversos. O compromisso com pesquisa e desenvolvimento, P&D, é base da relevância sustentada investindo recursos na exploração de tecnologias emergentes e inovação, com exemplos incluindo avanços na computação quântica com o IBM Quantum, bem como avanços na IA através de projetos como o Watson. Além da, responsabilidade social, inovação e sustentabilidade contribuindo à relevância duradoura, se envolve em iniciativas que abordam desafios sociais incluindo conservação ambiental e desenvolvimento comunitário, foco no impacto global alinhando-se na importância da responsabilidade social corporativa em cenário empresarial moderno. A capacidade de se adaptar às mudanças na dinâmica do mercado e criar parcerias estratégicas é fator-chave, por meio de aquisições, colaborações ou desinvestimentos, se posicionando para capitalizar tendências, além de parcerias em soluções de nuvem híbrida e IA destacando agilidade em navegar pelas complexidades da indústria tecnológica.

O mercado começa 2024 com expectativas de mudanças relevantes, entre elas, a potencial aprovação dos primeiros ETFs, fundos negociados em bolsa, de bitcoin à vista, spot, além de questões como o desempenho da Ethereum, se será melhorado ou perderá espaço à outras L2, além de   regulamentação, assunto no mundo. A Coinbase acredita que o Bitcoin  continuará ser âncora do mercado, em especial com possível aprovação de ETFs bitcoin spot, trazendo capital de novos segmentos, enquanto o halving que reduzirá ganhos com mineração e previsto para abril de 2024, elevando  mais os preços, mas, do lado da pressão de venda cripto e nos preços, estão 141.686 BTC do fundo de reabilitação da Mt. Gox que serão usados para pagar credores e que podem, ao menos em parte, vender, além da liquidação da FTX podendo colocar BTC no mercado, nesse caso, restituições serão em fases e o impacto é incerto. O acesso ao mais novo e disruptivo ativo em mais de um século, deverá dar maior clareza regulatória nos EUA e evitará que empresas do setor saiam do país à mercados mais abertos a criptos, dando acesso bitcoin a investidores como fundos de pensão, gestores de recursos e consultores de investimentos registrados, com a NYDIG, provedora de infraestrutura à operações com bitcoin, estimando que a demanda pelo ETF pode ser de US$ 30 bilhões considerando o tamanho dos ETFs de ouro, com o qual a cripto costuma ser comparada como reserva de valor. O JPMorgan informa que o desempenho da ether deve superar a do bitcoin e outras criptomoedas em 2024, conquistando mercado, sendo causa disso a melhoria chamada EIP-4844, ou, proto-danksharding, prevista para o primeiro semestre de 2024, se tratando de mudança para reduzir taxas e aumentar escalabilidade, no entanto, o banco está “cauteloso” em relação ao mercado cripto, muito embora, como publicou o Blocknews, deve participar do ETF bitcoin spot da BlackRock, se, e quando, for aprovado. A a16zcrypto, blockchains descentralizadas são contraponto às soluções de IA centralizadas sendo preciso descobrir forma de descentralizar IA generativa e criar governança mais democrática para expandir acesso e inovação da solução, além disso, com blockchain é possível criar ambientes públicos globais na contribuição com força computacional ou dados a quem precisar na rede ser recompensado por isso, por fim, blockchains podem rastrear e monitorar origem de informações de IA para checar se são verdadeiras. Os agentes inteligentes de IA, softwares que realizam tarefas com base em sensores, podem melhorar desempenho blockchain e casos de uso poderão, por exemplo, processar transações, armazenar e negociar ativos de valor em nome de terceiros, assim, se tornarão usuários, talvez entre os principais de redes blockchain. O valor das stablecoins blockchain à atingir recorde, supera US$ 200 bilhões, antes dos US$ 130 bilhões atuais,  acontecerá à medida que regulamentadas pela Markets in Crypto Assets, MiCA, regulamentação da UE lançadas, com rendimento se proliferando e volumes de negociação se recuperando, além disso, a USDC pode superar a USDT sendo que a  maior adoção institucional de criptos mostrará preferência pela stablecoin da Circle, o que já acontece nas blockchains de Camada 2, Layer 2, sendo que a Tether pode perder o posto se o Departamento de Justiça dos EUA tomar decisões contra Justin Sun e a Tron por infrações referentes a Know Your Customer, KYC, financiamento de terrorismo e manipuplação de mercado.

Moral da Nota: o crescimento nos gastos na temporada de férias no varejo que terminou em 2023, foi de 3,1%, conforme  estimativa da Mastercard SpendingPulse, números não incluindo vendas automotivas, mas incluindo restaurantes, sendo que o relatório afirma que as vendas no varejo on-line aumentaram 6,3% ano após ano, enquanto vendas nas lojas aumentaram 2,2% ano após ano, já, as vendas de vestuário tiveram desempenho melhor que a média geral, aumentando 2,4%, as vendas de joias, caíram 2,0% e as  vendas de eletrônicos ficaram estáveis, caindo 0,4%. Foram 14 meses consecutivos que o Índice de Gestores de Compras, PMI, dos EUA do Institute for Supply Management, ISM, está abaixo de 50, com leitura de Dezembro chegando a 47,4, divulgado pelo ISM, sendo importante porque 50 é a linha de demarcação e uma pontuação acima de 50 significa que a produção nos EUA está em expansão, enquanto abaixo de 50 sinaliza contração, além disso, o Índice de Novas Encomendas permanece em contração,  47,1, 1,2 pontos percentuais abaixo do valor de 48,3 registrado em Novembro,  sinal à futura atividade industrial dos EUA.


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Decisão estratégica

Estudos futuristas buscam moldar decisões estratégicas pela antecipação, explorando como podem revolucionar processos de tomada de decisão mitigando riscos de forma proativa, abraçando oportunidades emergentes, além de alinhar visão de longo prazo e promover inovação nas organizações Incorporando planejamento estratégico, capacitando empresas permanecer à frente da concorrência e navegando pelas incertezas na busca por futuro melhor. No mundo se acelera em rápida evolução à tomada de decisões estratégicas desempenhando papel no sucesso de negócios e organizações, no entanto, confiar em dados históricos e tendências atuais pode não ser suficiente à navegar pelas complexidades do futuro e, para ficar à frente e fazer escolhas bem informadas, líderes de futuro recorrem ao poder da antecipação, utilizando estudos futuristas, que permitem organizações obterem informações, analisar tendências emergentes e moldar decisões estratégicas com compreensão do que está por vir. Na época definida por mudanças e incertezas, o poder de antecipação via estudos futuristas torna essencial à tomada de decisões alavancando estudos com organizações obtendo informações, mitigando riscos, alinhando visão, abraçando oportunidades e promovendo inovação.  A capacidade de antecipar e moldar o futuro permite empresas ficarem à frente da concorrência, criarem crescimento sustentável navegando por territórios desconhecidos com confiança e, ao abraçar o poder da antecipação, abre possibilidades e garantas a futuro melhor às organizações em vários setores.

Os estudos futuristas envolvem exame sistemático de cenários futuros, tendências e desenvolvimentos abrangendo metodologias como análise de tendências, planejamento de cenários, técnicas de previsão e modelagem preditiva e, ao explorar múltiplas possibilidades, permitem que organizações antecipem possíveis desafios, oportunidades e disruptores nos anos que se avizinham.  Fornecem informações além das previsões analisando tecnologias emergentes, mudanças demográficas e sociais e tendências econômicas, sendo que as organizações podem desenvolver compreensão abrangente do cenário futuro e através destas informações ajudam líderes identificar riscos potenciais, descobrir oportunidades inexploradas de mercado, decidir por estratégias bem informadas com base em visão holística do que está por vir. As organizações podem mitigar proativamente riscos associados a cenários futuros incertos, identificando desafios que surgem desenvolvendo planos de contingência para resolvê-los de modo eficaz, além disso,  destacam oportunidades emergentes, permitindo organizações se posicionarem estrategicamente e capitalizarem tendências antes que se popularizem, abordagem proativa, que aumenta capacidade da organização de se adaptar, inovar e prosperar em ambientes dinâmicos e competitivos. Fornecem perspectiva ampla que se estende além da tomada de decisões de curto prazo, permitindo que organizações alinhem visão e metas de longo prazo com desenvolvimentos futuros antecipados e, ao incorporar previsão ao planejamento estratégico, líderes tomam decisões alinhadas com o propósito, missão e estado futuro da organização, alinhamento, que garante abordagem coesa e coerente levando ao crescimento sustentável e sucesso. Atuam como catalisadores de inovação e adaptação nas organizações ao adotar mentalidade voltada ao futuro, com líderes incentivando cultura de aprendizado contínuo, experimentação e visão, inspirando criatividade e desafiando o pensamento convencional, promovendo ambiente onde ideias e estratégias prosperam e, como resultado, as organizações se tornam ágeis, responsivas e preparadas à navegar no cenário em evolução dos respectivos setores.

Moral da Nota: a Revolução Verde na Índia, iniciada na década de 1960, transformou a paisagem agrícola e desempenhou papel vital na garantia da segurança alimentar à crescente população,  introduzindo variedades de alto rendimento, melhorando técnicas de irrigação e aumentando utilização de fertilizantes e pesticidas, aí, a produtividade agrícola disparou.  Teve impacto positivo nos meios de subsistência dos agricultores, nas economias rurais reduzindo importações de alimentos, no entanto, enfrentou desafios como degradação ambiental e disparidades regionais.  A Índia se concentra em práticas agrícolas sustentáveis na busca por equilíbrio entre produtividade e gestão ambiental, garantindo sustentabilidade a longo prazo e enfrentando desafios futuros. Espinha dorsal da economia indiana há séculos, fornece sustento à vasta população, no entanto, em meados do século 20 a mudança conhecida como Revolução Verde varreu a paisagem agrícola indiana, transformando-a de modos inimagináveis.  Iniciada na década de 1960 visando aumentar produtividade agrícola e enfrentar ameaça de escassez alimentar, o  governo, em colaboração com organizações internacionais e cientistas agrícolas, implementou estratégia abrangente envolvendo introdução de variedades de alto rendimento, HYVs, de culturas, técnicas de irrigação aprimoradas e uso de fertilizantes e pesticidas. Um dos principais componentes da Revolução Verde foi a introdução de HYVs de trigo e arroz, variedades, desenvolvidas através de extensa pesquisa e hibridização, exibindo notável resistência a doenças e pragas, ao mesmo tempo que produziram maiores rendimentos e, ao adotar novas variedades, agricultores conseguiram aumentar a produtividade, garantindo disponibilidade de alimentos à população. A expansão e melhoria da infraestrutura de irrigação, canais, poços tubulares e sistemas de irrigação foram desenvolvidos para fornecer água às terras agrícolas permitindo que agricultores cultivassem durante o ano todo, independente da estação das monções, reduzindo dependência das chuvas e aumentando rendimento das colheitas. O uso de fertilizantes químicos e pesticidas desempenhou papel  no aumento da produção agrícola, insumo, que ajudaram a repor nutrientes do solo, controlar pragas e evitar perdas nas colheitas, no entanto, o uso excessivo de produtos químicos levou a preocupações ambientais a longo prazo, enfatizando necessidade de práticas agrícolas sustentáveis. Na busca por abordagem sustentável, a Índia se esforça à transformar a agricultura além do modelo da Revolução Verde, com ênfase colocada na promoção da agricultura orgânica, conservação dos recursos hídricos, adoção de técnicas de agricultura de precisão e integração do conhecimento tradicional com práticas modernas, garantindo sustentabilidade ambiental de longo prazo e atendendo à crescente demanda por alimentos nutritivos e seguros.


                        

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Resiliência urbana

Savills 2022 Impacts é programa que examina 500 cidades com métricas em força econômica, economia do conhecimento, tecnologia, governança ambiental e social, ESG,  e investimento imobiliário. Os dados indicam que Nova York lidera o Índice de Cidades Resilientes 2022 com Londres, Los Angeles, São Francisco e Tóquio como as 5 principais do Índice. Avisa que Copenhague e Toronto aparecem no top 10 para ESG em 8º e 9º lugar, combinado economia do conhecimento e desempenho tecnológico, remetendo sinal de crescimento futuro no foco pós-pandemia em saúde, bem-estar, redução da poluição e combate às mudanças climáticas. Examinando volumes imobiliários, Los Angeles é a cidade mais resiliente à investimentos, passando à frente de Nova York e Dallas na 3ª posição e São Francisco na 4ª posição, sendo Berlim a cidade europeia com melhor desempenho à investimento imobiliário à frente de Londres em 7º. 

O chefe de investimento global transfronteiriço da Savills, explica que “as cidades atraíram investimentos imobiliários recordes em 2021,  US$ 1,3 trilhão transacionados, 59% acima de 2020 e 22% à frente de 2019, o ano mais alto anterior e conclui que,  no futuro, espera que as maiores cidades continuem atrair volumes significativos em setores considerados porto seguro em tempos de incerteza. As métricas da Cidade Resiliente foram definidas como Fundamentos econômicos com economia de escala segura e dinâmica,  alta riqueza pessoal e forte demografia, além de Economia do conhecimento e tecnologia: emprego de alto valor agregado e financiamento de capital de risco, educação de qualidade e inovação nos negócios ESG,  sociedade que valoriza práticas ambientais sustentáveis, acesso a cuidados de saúde, inclusiva e justa com governança suficiente, Imobiliário com mercado  líquido prontamente investido e título de propriedade. Cingapura e Shenzhen acordaram oito memorandos de entendimento, MoUs, sobre maior acesso a oportunidades de mercado na Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, GBA, e Sudeste Asiático, SEA, inserida no  SCI, comitê de implementação da Iniciativa Cidade Inteligente, significando compromisso de ambos os lados com a conectividade digital que, segundo eles,  tornou-se mais pertinente em meio a pandemia. O SCI é centrado na conectividade digital; inovação, empreendedorismo, intercâmbio e desenvolvimento de talentos tecnológicos. A iniciativa apoia empresas e indivíduos à medida que avanços tecnológicos na economia digital transformaram o modo como as empresas operam e os indivíduos consomem serviços. Na busca por auxiliar empresas a inovar e aproveitar oportunidades de crescimento, emerge o Centro Asiático para PMEs criado para facilitar acesso a ecossistema  de compradores, vendedores, provedores de serviços de logística, financiadores e provedores de soluções digitais. Facilita parcerias transfronteiriças confiáveis ​​à medida que empresas crescem e expandem à novos mercados, com 50 PMEs vendendo hardware industrial, produtos químicos, segurança, material médico e de escritório no Eezee.sg,  plataforma digital B2B apoiada por IMDA e ESG sob iniciativa Grow Digital com acesso a base de compradores de 4 milhões de PMEs no ecossistema PMEs da YiQiYe na China.

Moral da Nota: o The Routing Company, TRC,  aplicativo de transporte sob demanda e planejamento de ponta a ponta, oferece aplicativo multifuncional  para integrar dados em tempo real, com funcionalidade do Google Maps e controle de envio sob demanda. Combina conveniência do trânsito responsivo à demanda com eficiência do trânsito fixo, na prática, transporte sob demanda e planejamento de viagens de ponta a ponta em um só lugar.A TRC é  plataforma global de gerenciamento e roteamento de veículos sob demanda, faz parceria com as cidades e desenvolvida por veteranos do MIT.O Pingo Journey é recurso do aplicativo Ride Pingo que permite passageiros viajar de transporte público sob demanda e planejar viagens de transporte público em um só lugar. Permite planejar viagens multimodais, solicitar e comprar passagens de transporte sob demanda conectando todos os outros modos de transporte na rede.  O recurso está disponível para aquisição por agências de trânsito do mundo e previsto para ser lançado na América do Norte no outono.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Inovação frugal

Frugal é adjetivo que qualifica o que é comedido, simples, caracterizando algo que poupa alguma coisa, prudente e econômico em recursos consumíveis. Inserido nesta ideia, no México, empresas e startups tendem se concentrar nas classes média e alta, deixando a margem 90 milhões de pessoas com renda de até 7 mil pesos. Por lá, está na moda o termo "fi-fi" refletindo desigualdade e má distribuição da riqueza, com dados da OCDE mostrando que 80% da riqueza mexicana se concentra em 10% da população nas classes média e alta. Reflete ainda o fato que empresas e startups tendem se concentrar na possibilidade de pagamento esquecendo o que conhecemos como "base da pirâmide" ou BoP, cujo segmento está aberto a soluções eficientes e econômicas aos problemas do dia-a-dia.

A concentração por empresas, empreendedores e startups em 25% da população  reflete nos preços de produtos e serviços em diferentes áreas do país, segundo o Inmuebles24, o preço médio do aluguel é de US$ 5.100 enquanto  áreas mais abastadas chega a US$ 16 mil. No ensino primário privado, segundo o Inegi mexicano, o preço médio de despesas e mensalidades é de 9.700 pesos, ou, proibitivo à 75% população que teria que economizar um mês e meio de salário para acessar este tipo de Educação. O mesmo ocorre no acesso a serviços odontológicos em que uma placa dentária custa em média 9.300 pesos e 75% da população teria que economizar meses ou encontrar soluções de baixa qualidade. De modo simplista este segmento gasta 30% da renda mensal com alimentação, 23% com moradia, 5% com vestuário, 7% com educação e 10% com transporte, mercado atraente do ponto de vista econômico e oportunidade de inovar à quem tem menos.

Moral da Nota: este padrão repete em produtos inovadores, proibitivos à base da pirâmide indicando uma lógica comum, ou, desenvolver produtos “médios e premium” monopolizando o mercado com preços altos. O processo de democratizar produtos existentes no mercado, pelo alto custo, inacessíveis a base da pirâmide levanta a modelo de negócio com baixa margem por unidade e altos lucros como um todo. Por exemplo, o Grupo MIA identificou ausência de crédito para construção imobiliária a pessoas do BOP, soluciou com adição de materiais de alta resistência e baixo custo, reduzindo para 150 mil pesos o preço das residências em média comparados aos 500 mil gastos na construção em 10 anos. Outro exemplo é o eRanger, moto-ambulância na falta de acesso em emergência, com motocicletas em funções básicas de ambulância removendo elementos que encareciam o transporte acrescentando à motocicleta funções básicas de atendimento com queda do preço final no custo da ambulância. 


domingo, 22 de novembro de 2020

Inovação blockchain

Passados 109 anos desde a fundação por Charles Flint, a IBM continua inovando, ficando em 2017 entre os maiores fornecedores blockchain. Pesquisa da Juniper mostra a empresa na vanguarda em 2020, desde redes de combate a pandemia à soluções tecnológicas em títulos de capitalização Blockchain. A COVID-19 aumentou demanda por equipamentos médicos e de Proteção Individual ou EPIs, com danos na cadeia de suprimentos dos distribuidores de equipamentos necessitando agregar transparência e visibilidade, aí, a IBM criou solução tecnológica. Lançou a rede Rapid Supplier Connect, plataforma de nuvem blockchain para organizações de saúde, agências governamentais e empresas distribuidoras de suprimentos de alívio ao COVID-19, identificando novos fornecedores, se conectando com compradores em parceria com a Northwell Health, maior provedor de saúde de Nova York, e a The Worldwide Supply Chain Federation. Ainda no quesito inovação, a Plataforma de Títulos de Poupança na Tailândia é a iniciativa considerada mais interessante na tecnologia blockchain. O aplicativo do Banco Central tailandês permite investidores beneficiarem de emissão rápida e eficiente de títulos, reduzindo o processo de 15 dias para 2 dias e além de redução do custo geral de emissão. O Banco aproveitou a plataforma Blockchain IBM para acelerar o processo de capitalização no total de US$ 1,6 bilhão emitidos através da Blockchain, redefinindo a forma como as empresas operam, simplificando processos complexos em colaboração multipartidária rápida, transparente, segura e eficiente.

A Digital Health Pass, solução tecnológica na versão 2.5 da plataforma Blockchain, melhora em termos de segurança, flexibilidade, facilidade de uso e velocidade de desenvolvimento. Trata-se de aplicativo permitindo usuários compartilhar estado de saúde verificado, sem revelar dados implícitos utilizados na criação. Focado na privacidade, indivíduos gerenciam via telefone informações através do aplicativo criptografado controlando o que compartilham. Lançado pela IBM Watson Health, divisão de tecnologia focada em saúde, o aplicativo blockchain apoia organizações e negócios globais conforme reabrem após quarentena. O IBM Watson declarou que o aplicativo exibe dados como resultados de teste COVID-19 e varreduras de temperatura no local, gerando status de integridade verificado. Trata-se de oportunidade de verificar o estado de saúde através do aplicativo, acessando com segurança locais públicos como estádios esportivos, aviões, museus ou parques de diversões.

Moral da Nota: um ex-CEO da IBM anunciou a "Open P-Tech" plataforma educacional gratuita em espanhol com canal Blockchain agrupando diferentes cursos. Em 2019, a Deloitte pesquisou 1.386 executivos em diferentes países sobre a futura implementação Blockchain na indústria, sendo que 84% concordaram que a tecnologia será dominante. No LinkedIn, pesquisa sobre  conhecimento Blockchain está entre as 10 habilidades mais exigidas para 2020, pela “nova maneira Blockchain de armazenar, validar, autorizar e mover dados na Internet armazenando e enviando com segurança qualquer ativo digital, daí, à medida que empresas exploram como aproveitar a tecnologia há necessidade de construir um conjunto de habilidades extremamente difícil de recrutar”. Concluindo, relatório da PwC informa que a Blockchain pode adicionar US$ 1,76 trilhão ao PIB global até 2030.