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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Big cities

Os norte americanos que vivem em grandes cidades costumavam ganhar mais dinheiro que aqueles que viviam no interior, uma vantagem clara sobre as áreas rurais dos EUA que pode ser refletida no resto do mundo, daí, trabalhadores em centros urbanos tradicionalmente arrecadaram mais que os colegas rurais, inseridos em fenômeno conhecido como prêmio salarial urbano, que por décadas, tanto trabalhadores com ensino superior quanto os sem diplomas colheram as recompensas, mesmo considerando custos mais altos de moradia urbana, no entanto, na última década e meia, aumento acentuado nos custos de moradia inverteu a equação à trabalhadores menos qualificados. Estudo publicado em 2023 no Journal of Public Economics descobriu que, em vez de desfrutar o prêmio salarial urbano, trabalhadores sem ensino superior efetivamente pagam penalidade por viver em grandes cidades e, com base em dólares e centavos estariam melhor caso estivessem em lugar menos povoado, embora trabalhadores com ensino superior estejam se saindo melhor, estão se mudando às cidades em ritmo mais lento que em décadas passadas, sinal de problemas em lugares que antes prometiam prosperidade. Ensaio no bipartidário Economic Innovation Group, o economista Stan Veuger, co-autor do estudo, argumenta que o problema é fácil entender considerando que as cidades não estão construindo moradias suficientes à todos os trabalhadores que querem morar nelas e, em São Francisco e Nova York foram vítimas de leis rígidas de zoneamento e licenciamento tornando difícil a construção de novas moradias, fazendo com que população crescente lute por menos casas aumentando preço das disponíveis, daí, oferecer oportunidades de emprego e salários menores em postos avançados leva a perda de vantagem se as pessoas não puderem pagar um lugar para descanso, neste conceito, Minneapolis, Nashville e Austin oferecem provas que construir mais casas surpreendentemente alivia os preços aos moradores em futuro que deve evitar tornarem-se a próxima São Francisco ou Seattle, Economistas discordam sobre motivos do prêmio salarial urbano mas há evidências que existe, trabalhadores que vivem em grandes cidades como Chicago ou Seattle tendem ganhar mais sem levar em conta despesas relacionadas aos que vivem em lugares menores, considerando que o prêmio salarial urbano diminuiu já que o mercado de trabalho mudou prejudicando trabalhadores não universitários com empregos administrativos ou de escritório bem pagos mudando ao exterior ou dando lugar ao software. Em 2019, trabalhadores com apenas um diploma de ensino médio ou menos ganharam 10% a mais vivendo em áreas densas que ganhariam se vivessem em áreas rurais, nem de longe tão forte quanto era em 1970 quando o prêmio era de 35%, por outro lado, trabalhadores de colarinho branco em 2019 ainda ganhavam 50% a mais morando nas maiores cidades comparados com áreas mais rurais e, descobriram que em 1970, salários menos custos de moradia à todos os tipos de trabalhadores eram 13% maiores em lugares de alta densidade em ralação a lugares de baixa densidade e, em 2000, trabalhadores não universitários lucravam a mesma quantia em lugares de alta e baixa densidade, em 2019, esses trabalhadores pareciam estar em melhor situação se mudassem de cidade.

Considerando inovação no trabalho, a Autoridade de Transporte de Ajman, EAU, Emirados Árabes Unidos, trabalha para implementar plataforma integrada de cidades inteligentes de circuito aberto O-City em ônibus de transporte público, esperando que o sistema sem contato incentive mais pessoas usar o transporte público ao digitalizar pagamentos através da plataforma cidades inteligentes O-City fazendo parceria com o provedor de soluções de pagamento BPC para implementar o sistema em sua frota de ônibus. A solução BPC inclui dispositivos certificados, bem como solução integrada de cobrança automatizada de tarifas em circuito aberto O-City, permitindo aceitação de pagamentos de cartões bancários significando que os passageiros se beneficiam de experiência de emissão unificada de bilhetes, eliminando necessidade de visitar bilheteria usando aplicativo móvel O-City que permite vincular cartões bancários, monitorar saldos, localizar e rastrear veículos de transporte público, visualizar viagens e pagamentos anteriores e comprar bilhetes eletrônicos on-line. A solução O-City independente de hardware utiliza tecnologia de circuito aberto EMV, Europay, Mastercard e Visa, facilitando processo de emissão de bilhetes para passageiros em Ajman e EAU, proporcionando experiência de pagamento e rastreamento de viagens em tempo real à passageiros e operadores, já que o sistema inclui dispositivos de verificação de status de ônibus, aplicativo para passageiros e sistema de gerenciamento de back-office à Autoridade de Transporte de Ajman garantindo gerenciamento centralizado de tarifas e escalabilidade de serviço sem esforço à operadora. O diretor administrativo de mobilidade, ecossistemas digitais e soluções à cidades inteligentes na O-City esclarece que “a divisão Smart City Solutions, estabelecida pela empresa, desempenha papel crucial no fornecimento de plataforma de circuito aberto permitindo pagamentos sem contato através de cartões bancários e dispositivos vestíveis em transporte público à autoridade de transporte.”

Moral da Nota: o Advanced Air Mobility Institute e o Grasshopper Air Mobility desenvolvem drones autônomos para soluções de mobilidade à logística 4.0, ao assinar memorando de entendimento, MoU, com a Grasshopper Air Mobility, sediada em Barcelona, ​​criadora de drones elétricos de carga, promovendo adoção de drones autônomos para soluções de mobilidade rápidas, ecológicas e acessíveis no setor de logística 4.0. O acordo descreve esforço colaborativo entre o AAM Institute e a Grasshopper Air Mobility na promoção de objetivos compartilhados alavancando experiência compartilhada, se concentrando no desenvolvimento conjunto e apresentação de recomendações de políticas voltadas à adoção do transporte aéreo autônomo de carga e organização de esforços conjuntos para promover inovação do setor e novas oportunidades de negócios. Projetados à atender demandas da Indústria 4.0, os drones elétricos da Grasshopper Air Mobility integram-se em ambientes logísticos automatizados com soluções sustentáveis ​​e eficientes ao transporte de cargas industriais, cujo carro-chefe e350 transporta até 350 kg por mais de 200 km combinando mobilidade aérea e terrestre, já que a Grasshopper Air Mobility está comprometida com veículos de emissão zero e logística de economia circular alinhando-se com metas globais de sustentabilidade, oferecendo soluções personalizadas à vários setores incluindo distribuição e manufatura, agricultura e produtos farmacêuticos, militar e infraestrutura, aplicação da lei e serviços de emergência, considerando que o Advanced Air Mobility Institute é centro de pesquisa internacional sem fins lucrativos dedicado educar e defender o mais amplo benefício público através do ecossistema da aviação globalmente.


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Lei de Moore

Gordon Moore inaugurou há quase 6 décadas, previsão sobre o crescimento exponencial da capacidade dos microchips e, desde então, a Lei de Moore tornou-se trampolim à inovação em eletrônica embarcada, princípio que projetou futuro onde os microchips duplicariam sua capacidade a cada 2 anos cujo impacto não se limitou apenas ao aumento do processamento dos componentes mas abrangeu tamanho, custo e eficiência energética. Com o tempo, emergiram dispositivos cada vez menores e mais potentes e, cada nova geração de microchips supera a anterior em desempenho e eficiência impulsionando evolução tecnológica, percorrendo caminho de inovações desde computadores da década de 1940 que ocupavam uma sala inteira aos laptops ultrafinos, relógios inteligentes, carros autônomos e óculos de realidade aumentada. Tudo torna-se digital e esta transição melhorada foi possibilitada pela indústria de semicondutores e seu crescimento exponencial nos inserindo em era possibilitada pelo silício que o CEO da Intel chamou de “Siliconômica”, elemento essencial na composição dos processadores e espinha dorsal da economia digital global. Os chips são indispensáveis ​​em ampla gama de aplicações, do controle de semáforos que regulam o trânsito a operação de equipamentos médicos sofisticados, impossível sem a miniaturização dos componentes e, apesar de passados 59 anos desde sua promulgação, a Lei de Moore continua reger vidas e, graças a ela, vivemos a democratização IA possibilitando desenvolver unidades de processamento neural, NPU, suficiente para integrar IA em dispositivos de consumo como o processador de um laptop ou celular. Várias vezes ao longo de décadas e recentemente meados da década de 2010, especialistas afirmaram que a indústria tinha atingido ponto em que não era fisicamente possível acompanhar o ritmo da Lei de Moore, já que, por mais de 50 anos, engenheiros inovaram para integrar transistores em chips menores e acompanhar previsões que indicam estarmos caminhando à incorporação de um trilhão de transistores em um único pacote na próxima década cuja vantagem é inegável cuja influência estende-se desde computadores pessoais a anéis que monitorizam o sono, sendo que, cada avanço tecnológico é prova de como a Lei de Moore continua.

Inseridos na inovação, o Aeroporto Gatwick de Londres criou plataforma geoespacial utilizando tecnologia GIS, sistema de informação geográfica da Esri para apoiar múltiplas áreas operacionais no aeroporto incluindo serviços de engenharia e ambientais, avisando que o sistema está tornando mais seguras as obras de engenharia e construção reduzindo acidentes em serviços e permitindo melhor gestão da biodiversidade do aeroporto. Londres Gatwick é o aeroporto de pista única mais movimentado do mundo, suportando 55 movimentos por hora detendo recorde mundial de maior número de movimentos de aeronaves em um único dia, 906, com a plataforma geoespacial contendo informações críticas de infraestrutura abrangendo os 70 anos de história do aeroporto, incluindo BIM, CAD, serviços públicos, meio ambiente, fotografia aérea e dados legados. Ao buscar integração dos dados espaciais em visualização única combinados com ferramentas avançadas de análise espacial, aplicações móveis e dashboards, a plataforma Esri fornece informações para apoiar melhor colaboração e tomada de decisões no aeroporto, selecionada após licitação competitiva, cuja visão única dos ativos, incluindo gás, eletricidade, telecomunicações, água e combustível, revela-se crítica na redução de danos acidentais aos serviços em local de 1.600 acres, com engenheiros de campo, empreiteiros terceirizados e empresas de consultoria utilizando a mesma visualização de dados, acessível em qualquer dispositivo, no planejamento de escavações. Até 50 projetos de engenharia e construção no local estão em andamento ao mesmo tempo, com o sistema tornando o trabalho mais seguro e reduzindo risco de interrupção das operações aeroportuárias devido interrupções não planejadas, com o Londres Gatwick utilizando a plataforma geoespacial para apoiar o Plano de Ação à Biodiversidade, concebido visando proporcionar ganho líquido de biodiversidade no aeroporto até 2030, sendo que dentro dos limites do aeroporto existem 75 hectares de florestas, pastagens e zonas úmidas, habitadas por centenas de espécies de mamíferos, aves , insetos e abelhas. Os dados ambientais no GIS incluem áreas de gestão ambiental, aves notáveis, espécies exóticas protegidas, raras ou invasoras e localizações de caixas de morcegos, além do sistema visualizar o carbono incorporado estimado dos ativos construídos que permitem o Londres Gatwick planejar obras em torno de quaisquer locais ambientalmente sensível para minimizar impacto e buscar formas de trazer benefícios adicionais como a melhoria da biodiversidade, além dos dados de carbono incorporados permitirem utilizadores ver o “preço” do carbono dos ativos apoiando decisões de sustentabilidade e mostrando potenciais emissões de carbono de demolições ou novas construções. Os planos futuros apontam ao uso do sistema geoespacial como base de planejamento de ferramenta para obras mais amplas, incluindo manutenção, reparos de pistas e disponibilização de dados às autoridades de planejamento locais que fazem fronteira com o aeroporto para agilizar processo de planejamento.

Moral da Nota: na Estônia, 10 mil participantes do Biobanco terão seus genomas sequenciados usando a mais recente e avançada tecnologia de sequenciamento da PacBio, próxima fase do projeto de investigação em saúde populacional com implicações à política e estratégia de saúde na Europa e no mundo, com os dados gerados pela sequenciação para calcular pontuações de risco à doenças cardiovasculares e câncer. Considerando que os genomas humanos serão sequenciados e analisados pelo Instituto de Genômica da Universidade de Tartu usando sistema de sequenciamento Revio HiFi da PacBio, desbloqueiam dados permitindo analisar variações incluindo regiões repetitivas e pseudogenes, além disso, o Revio dá acesso ao epigenoma, 2ª camada de informação genômica com implicações à oncologia. O Instituto de Genômica possui 3 sistemas Revio que permite atingir meta de 10 mil genomas nos próximos 2 anos e meio, esperando-se que os dados impulsionem novo nível de compreensão sobre a genética das doenças cardiovasculares, saúde mental, reprodutiva e feminina, câncer, doenças raras e resultados de tratamentos, anunciando recentemente financiamento da Comissão Europeia e do governo da Estônia na adoção da medicina personalizada em grande escala e adaptar sistemas de saúde pública à biologia da população. O Biobanco detém amostras de 20% da população adulta estoniana, número significativo, dado que as amostras do Biobanco do Reino Unido representam 0,7% da população e, até agora, as amostras do Biobanco da Estônia foram genotipadas usando métodos baseados em microarranjos, no entanto, dados gerados por este método são de baixa resolução e têm escopo limitado à detecção de variantes complexas ou desconhecidas, além de dependerem de genomas de referência, significando que os resultados podem ser tendenciosos em relação a participantes de dados demográficos. 


sábado, 7 de setembro de 2024

Tendências

A imagem do robô amigável interagindo com elementos tecnológicos como redes neurais, símbolos de computação quântica e dispositivos de ponta cercado por exibições holográficas e fluxos de dados futuristas, renderizados e em estilo simples, enfatiza a natureza avançada das tecnologias IA em constante evolução e, em 2024, não será exceção, com avanços em áreas desde otimização de modelos a computação quântica moldando o futuro IA. Um dos focos de 2024 é a otimização de modelos IA buscando torná-los mais eficientes e acessíveis inseridas em técnicas como o LoRA, Low Rank Adaptation, e quantização revolucionando o modo como modelos são ajustados e treinados, reduzindo memória necessária e acelerando processo de ajuste fino, inovações que permitem startups e empresas desenvolverem IA sofisticada sem necessidade de infraestrutura cara, já que, IA explicável, XAI, ganha importância em setores críticos como cuidados de saúde e veículos autônomos em que XAI concentra-se em modelo IA mais transparentes e compreensíveis ao usuário, aumentando confiança e responsabilidade na utilização, além disso, o uso de IA desenvolvida em quadros éticos e técnicas de mitigação de preconceitos garante que sistemas IA sejam inclusivos. Já, a computação quântica, começa cruzar com aprendizado profundo resolvendo tarefas de otimização e inferência além do alcance dos computadores tradicionais, associadas a avanços nos algoritmos e hardware quânticos abrindo caminho à modelos de aprendizagem profunda aprimorados pela computação quântica, uma das áreas mais interessantes e promissoras à 2024, enquanto a aprendizagem auto-supervisionada e a aprendizagem contínua transformam o modo como modelos IA aprendem e adaptam a novos dados ao longo do tempo em que o aprendizado auto-supervisionado permite modelos serem treinados em dados não rotulados, reduzindo necessidade de conjuntos de dados anotados manualmente, por outro lado, a aprendizagem contínua permite modelos se adaptarem de modo incremental mantendo o desempenho.

Compreender conceitos e ferramentas permite desenvolver e aplicar tecnologias de modo eficaz já que a base de muitas técnicas IA reside em fundamentos matemáticos como álgebra linear, cálculo, probabilidade e estatística, elementos cruciais para entender como funcionam algoritmos de aprendizado de máquina e aprendizado profundo com técnicas de otimização desempenhando papel vital, melhorando desempenho dos modelos e ajustando parâmetros de forma eficiente. A programação Python é a linguagem predominante decorrente simplicidade e versatilidade e, dentro da Python, bibliotecas NumPy e Pandas são essenciais à manipulação e análise de dados em que o TensorFlow e Keras são estruturas populares à construção e treinamento de redes neurais, enquanto PyTorch tornou-se escolha de pesquisadores devido flexibilidade e facilidade de uso, além disso, Scikit-learn é biblioteca à implementação de algoritmos básicos e avançados de aprendizado de máquina com ferramentas à aprendizado supervisionado e não supervisionado. Quanto ao domínio de modelos, a aprendizagem supervisionada e não supervisionada é a base com técnicas avançadas como CNN, redes neurais convolucionais e RNN, redes neurais recorrentes, avanços em áreas como visão computacional e processamento de linguagem natural em que grandes modelos de linguagem como GPT-3 e BERT, continuam evoluir fornecendo recursos avançados à geração e compreensão de texto e, entre as técnicas emergentes, a otimização de modelos no treinamento e implantação de grandes modelos reduz recursos necessários, além disso, aprendizagem auto-supervisionada ganha terreno permitindo que modelos sejam treinados em dados não rotulados, útil em contextos onde a obtenção de dados anotados é escassa ou cara. Na busca por implementação prática IA em aplicações empresariais, emergem ferramentas como Apache Kafka, RabbitMQ e Docker que permitem integração de modelos IA com sistemas de negócios existentes, facilitando criação de micro-serviços e implantação contínua de modelos em produção, enquanto combinação da robótica com Processamento de Linguagem Natural, PNL, leva a novos níveis a interação homem-máquina com avanços na visão computacional, na AR, realidade aumentada, e na VR, realidade virtual, transformam o modo como percebemos e interagimos com o mundo ao redor, tecnologias, impactando em setores como educação, entretenimento e saúde, proporcionando experiências imersivas e eficientes, enquanto Assistentes virtuais inteligentes e IA conversacional se integram cada vez mais na vida diária, com os Assistentes como Siri e Alexa transformando o modo como interagimos com a tecnologia oferecendo experiências personalizadas e interfaces intuitivas, no entanto, os desafios são o preconceito nos algoritmos IA e na privacidade dos dados.

Moral da Nota: a “Crypto Survey in América Latina 2024”, publicado pela bolsa Binance, informa que um em cada dois investidores, 50,3%, compra criptomoedas com visão de longo prazo, liderando o mercado cripto na América Latina, enquanto os day traders que se concentram em obter lucros a partir de flutuações diárias do mercado, vêm em 2º lugar com 18,8%, sendo que usuários também têm alto uso cripto no mercado P2P, pessoa a pessoa, representado por 8,4%, considerando que a usabilidade de criptomoedas à compras representa 4,9% e remessas refletem 3,4%, segundo usuários entrevistados na América Latina pela Binance e, no relatório publicado, a pesquisa visa “esclarecer como os latino-americanos percebem e usam criptomoedas e o ecossistema Web3 mostrando o que os usuários esperam do mercado nos próximos anos” em que as respostas de 10 mil usuários de Argentina, Brasil, Colômbia e México abordaram temas como investimento, mercado, expectativas de preço e adoção. Já a Lei Fintech do Chile destinada regular ecossistema financeiro aberto e que entrará em vigor em julho de 2026 incentiva maior concorrência e melhor inclusão financeira no país com a Comissão do Mercado Financeiro prevendo que o regulamento contribuirá à transformação do setor financeiro chileno, beneficiando usuários em que a CEO da CryptoMarket comenta que a nova Lei Fintech imporá integração obrigatória de entidades classificadas como Instituições Provedoras de Informação e Instituições Provedoras de Contas, acrescentando que a “regulamentação inclui bancos, emissores de cartões de pagamento com disponibilização de fundos, seguradoras e cooperativas de poupança e crédito reguladas pela CMF, Comissão do Mercado Financeiro”. O sócio da SW Consulting e diretor da CryptoMarket explicou que o financiamento aberto é conjunto de regras que permite usuários compartilhar dados de modo seguro à obter melhores condições nos serviços financeiros, com prestadores de serviços podendo se conectar às instituições financeiras via APIs, interfaces de programação de aplicações, que permite integração eficiente e segura entre sistemas, destacando que a implementação do Sistema de Financiamento Aberto será feita por etapas com um primeiro período de 24 meses até a plena vigência prevista para julho de 2026, período em que serão feitas adaptações e desenvolvimento de manuais técnicos especificando funcionamento do sistema. Já, no Relatório do Corpo Técnico publicado pós aprovação da 8ª revisão do acordo com a Argentina, o FMI sublinhou necessidade de regular empresas Fintech e garantir quadro equitativo com instituições bancárias tradicionais e, conforme o documento divulgado, o Governo Nacional Argentino pretende implementar alterações regulatórias “para garantir condições de concorrência equitativas entre empresas Fintech e bancárias tradicionais”, defendendo que as medidas não só aumentarão concorrência no mercado mas reforçarão canais de crédito, cruciais à recuperação do crédito privado que se encontra atualmente em mínimos históricos entre os argentinos. Analistas do mercado financeiro interpretam a menção do FMI como reconhecimento de assimetrias regulatórias e fiscais que beneficiam as Fintech em detrimento dos bancos tradicionais, afetando o desenvolvimento da inclusão financeira, tais vantagens, aliadas ao uso da tecnologia permitiram crescimento explosivo de empresas como o Mercado Libre e sua carteira Mercado Pago, que segundo especialistas, alcançou posição dominante que exclui outras empresas concorrentes, sendo que o Mercado Libre desfrutou benefícios fiscais de mais de US$ 100 milhões sob a Lei do Conhecimento e, o BCRA, Banco Central da República Argentina, permitiu que sua subsidiária, Mercado Pago, captasse fundos e prestasse serviços bancários sem ter licença bancária. Concluem que, para nivelar as condições de concorrência, tanto o Mercado Libre como o Mercado Pago teriam que obter licença bancária para oferecer estes serviços, além disso, observam que, no México, o Mercado Pago teve que fazer isso para continuar operando o que poderia abrir precedente à futuras regulamentações na Argentina, sendo que o apelo do FMI procura promover maior equidade e competitividade no setor financeiro garantindo que entidades operem sob as mesmas regras e promovam inclusão financeira ampla e justa.


domingo, 25 de agosto de 2024

Growth

O Growth, Crescimento, é movimento liderado pela comunidade argentina, impulsionado por construtores empenhados em promover inovação e crescimento econômico, iniciativa inovadora buscando transformar a Argentina em centro cripto e de  startups, sendo que, @crecimientoar, é esforço colaborativo projetado para levar o ecossistema de tecnologia e startups a novos patamares, contando com mais de 550 participantes, buscando reunir grupo diversificado de inovadores, reguladores e investidores criando ambiente favorável ao avanço tecnológico, quer dizer, oportunidade, sendo mais que iniciativa, um movimento convidando todos a participar, tratando de empoderar comunidade colaborativa onde se construam projetos que  alinhem crenças e aspirações.  Busca impulsionar inovação e adoção cripto ao promover ecossistema robusto de startups tecnológicas, consolidando estabilidade e crescimento a longo prazo, buscando liderança global na indústria tecnológica inserido em visão que inclui trazer de 5 a 10 milhões de pessoas ao blockchain com produtos e startups inovadoras destacando compromisso com adoção e acessibilidade generalizadas ao fornecer financiamento, infraestrutura e apoio,  visando aumentar 10 vezes o tamanho e a eficiência do ecossistema de startups de tecnologia, expansão, que será apoiada por quadro regulamentar concebido para garantir estabilidade por mais de 20 anos. Uma das iniciativas mestra é a criação de sandbox regulatório em Buenos Aires que permitirá startups desenvolverem e experimentarem tecnologias em ambiente controlado, promovendo inovação e garantindo cumprimento das leis, quer dizer, Tempestade Perfeita de Oportunidades em convergência de adoção local de criptomoedas, talentos de desenvolvedores de classe mundial e políticas governamentais de apoio dando oportunidade e visando reconstrução em importante centro cripto e de startups. Obteve apoio da comunidade local, com participantes aderindo em 4 semanas, provando potencial do movimento de impulsionar mudanças reais, além da Cidade Pop-Up, evento de 4 semanas em Buenos Aires entre 5 de agosto a 1º de setembro de 2024, incluindo fundadores, startups, mentores e funcionários governamentais buscando escalar e contando com programas, incluindo sessões sobre cripto, startups, bem-estar e cultura sendo que a Cidade Pop-Up fará parte do Sandbox Regulatório, permitindo startups se beneficiarem de lista personalizada de operações Web3. Atualmente centrado na definição de problemas e soluções através de grupos de trabalho específicos, buscando startups, atraindo talentos e organizando a Pop-Up City em colaboração com o governo argentino e reguladores, inseridos em prioridade de refinar propostas com o governo e reguladores para estabelecer estrutura de apoio cripto e startups de tecnologia, essencial visando criar caminho sustentável a seguir. O crescimento é baseado em uma década de esforços pioneiros cripto na Argentina, do  Bitex e BitPay ao Decentraland e OpenZeppelin, muitos, iniciando o trabalho em Buenos Aires e lançando bases ao atual movimento, em origem colaborativa imaginando a cidade pop-up como catalisador à novas startups, conceito que ganhou força nas discussões na ETHDenver, conferência online em abril de 2024. Em maio de 2024, viu formação de grupos de trabalho e iniciativas comunitárias focadas no financiamento, comunicações, pesquisa de startups, todos, coordenados por equipe principal buscando estabelecer estrutura multientidade, incluindo uma LLC nos EUA, uma SAS cujos ativos financeiros serão gerenciados em cadeia através de carteiras multi-sig na plataforma Optimism, sendo que a despesa projetada para 2024 de aproximadamente US$ 1,5 milhão, abrange configuração inicial, fase operacional e eventos subsequentes. O Crecimiento trabalha em colaboração com a administração da cidade de Buenos Aires e áreas do setor público focando questões regulatórias em que sandbox é plataforma à soluções criptográficas inovadoras, enquanto a zona econômica proporcionará ambiente estável e de longo prazo para que as soluções prosperem, com a sandbox permitindo experimentação controlada, base da Cidade Pop-Up, proporcionando quadro jurídico à projetos inovadores enquanto a zona econômica oferece ambiente estável e de longo prazo à inovação em movimento envolvendo mais de 30 contribuintes incluindo líderes, contribuintes principais e comité diretivo.

Neste ecossistema, reguladores japoneses e de Singapura unem forças em projeto piloto de criptomoedas com o regulador financeiro do Japão, Financial Services Authority, FSA, anunciando parceria com a Monetary Authority of Singapore, MAS, para regulamentar de modo conjunto testes piloto de projetos cripto conforme iniciativa “Project Guardian”, com o o funcionário da FSA esclarecendo que, “o ecossistema financeiro descentralizado continua se desenvolver em complexidade, importando abordar riscos emergentes”. Os reguladores escreveram que “o projeto busca testar viabilidade de aplicações de tecnologias digitais como tokenização de ativos através de experimentos piloto, ao mesmo tempo que gerencia riscos à estabilidade e integridade financeiras em que pilotos da indústria atual incluem renda fixa, câmbio e gestão de ativos e patrimônio.” Estabelecido em 2022 pela MAS, o Project Guardian testa “viabilidade de aplicações em tokenização de ativos e DeFi”,  conforme regulamentações adequadas, constituindo-se em 4 áreas de foco, ou, redes abertas e interoperáveis, âncoras de confiança, tokenização de ativos e protocolos DeFi de nível institucional com o “DBS Bank, JP Morgan e SBI Digital Asset Holdings conduzindo transações de câmbio e títulos do governo contra pools de liquidez compostos por títulos tokenizados do governo de Singapura, títulos do governo japonês, iene japonês, JPY, e dólar de Singapura, SGD.” O HSBC, Marketnode e UOB concluíram teste piloto de produto estruturado em blockchain, enquanto o UBS explora emissão de fundos da Variable Capital Company em redes de ativos digitais sendo que o Project Guardian não é primeira colaboração entre a FSA e MAS, já que em 2017, estabeleceram estrutura de cooperação fintech conjunta à promover inovação nos respectivos mercados, colaboração, que segue período de relaxamento nas leis cripto no Japão considerando que em 25 de junho, a Agência Tributária Nacional japonesa decidiu isentar emissores de tokens do imposto de 30% sobre ganhos de capital não realizados e, no início de 2024, o primeiro-ministro disse que os DAOs, organizações autônomas descentralizadas, e os NFTs, tokens não fungíveis, poderiam auxiliar apoio da estratégia “Cool Japan” do governo à medida que explora uso Web3.

Moral da nota: documentos revelam que entidades chinesas ligadas ao Estado utilizam serviços em nuvem da Amazon ou serviços semelhantes para aceder a chips e capacidades avançadas IA proibidas pelos EUA, na corrida para desenvolver e implementar modelos IA mais poderosos que tem aumentado ao longo dos últimos 2 anos, com os EUA buscando garantir que a China não consiga recuperar o atraso utilizando a tecnologia fabricada no país. Um novo relatório da Reuters revela que entidades chinesas afiliadas ao Estado utilizam serviços em nuvem da Amazon ou dos concorrentes para aceder a esses chips semicondutores avançados e de capacidades IA proibidos e, análise de mais de 50 documentos de licitação pública, mostra que pelo menos 11 entidades chinesas buscaram acesso a tecnologias ou serviços em nuvem norte-americanos restritos e, dentre as entidades analisadas, 4 citaram explicitamente a Amazon Web Services, AWS, como provedora de serviços em nuvem, no entanto, as entidades acederam serviços através de empresas intermediárias chinesas e não diretamente da AWS. A investigação mostra que em licitação de abril de 2024, o Zhejiang Lab, instituto de pesquisa chinês que trabalha no próprio LLM, GeoGPT, disse que planeja gastar US$ 25.783 para comprar serviços de computação em nuvem da AWS afirmando que seu modelo IA não consegue obter poder computacional suficiente usando apenas o próprio Alibaba da China e, em outro documento a Universidade de Shenzhen gastou US$ 27.996 em conta da AWS acessando servidores em nuvem equipados com chips Nvidia A100 e H100 para projeto não especificado. Apesar dos embargos dos EUA o mercado chinês de chips procura modos de manobrar restrições incluindo recorrer a fabricantes de chips locais e contar com produtos do principal fabricante de chips do mundo, a Nvidia, que conseguiram enviar à China, sendo que os chips Nvidia estão no centro dos produtos restritos IA nos EUA, especialmente o chip A100 e o mais poderoso H100, banidos em setembro de 2022, já que antes, os chips A800 e H800, mais lentos, foram desenvolvidos para venda no mercado chinês embora tenham sido proibidos a partir de outubro de 2023 decorrente o fato dos EUA citarem necessidade de limitar capacidades IA dos militares chineses, no entanto, em abril de 2024, a Reuters encontrou documentos de licitação revelando que a China estava acessando os chips através de servidores Dell Supermicro.


quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Visão de futuro

O Uruguai trilha modelo de sucesso econômico na América Latina com lições ao resto da região, em 2024, consolidou-se como farol de progresso econômico, superando o Panamá e Chile em PIB per capita, conquista resultante de crescimento econômico sustentado de 3,2%, inserido em políticas sólidas de investimento em infra-estrutura e foco na diversificação econômica. Sua dimensão pequena demonstra que a escala não é impedimento ao sucesso econômico contrastando com economias maiores, como Brasil e México que não alcançaram os mesmos níveis de desenvolvimento, sendo que o modelo uruguaio tornou-se referência à outras nações da região que aspiram crescimento econômico sustentável e equitativo levando o país tornar-se símbolo de força econômica e bem-estar social focado em políticas inclusivas e progressistas. A essência do Uruguai como país, segundo testemunhos, residiria em combinação harmoniosa de paz, natureza e calor humano inseridos em história marcada pela imigração europeia e influência cultural gaúcha, contribuindo ao caráter pacífico e resiliente em situação geográfica entre Brasil e Argentina, forjando identidade que combina elementos dos vizinhos com o espírito uruguaio em valores de igualdade, liberdade e justiça social enraizados na sociedade que se orgulha da tradição democrática e cultura de participação dos cidadãos, em que, hospitalidade, gentileza e solidariedade criam ambiente à visitantes e residentes diferenciando-se dos vizinhos maiores com sua tranquilidade, segurança e escala administrável. A beleza natural uruguaia desde praias a montanhas e campos pastoris, oferece refúgio da vida cotidiana e oportunidade de conexão com o ambiente, quer dizer, apresentada como dança harmoniosa entre serenidade do campo, energia da cidade e calor do povo, exemplo de como tranquilidade e vitalidade coexistem e florescem juntas emergindo como modelo de sucesso Latino Americano, destacando-se pela estabilidade e crescimento econômico inseridos em democracia duradoura e respeito institucional criando ambiente favorável ao investimento e desenvolvimento em que políticas econômicas, centradas na prudência e sustentabilidade, são fundamentais para manter inflação sob controle, abertura ao comércio e atração de investimentos, resultando em economia robusta com queda da pobreza.

A economia uruguaia se beneficia da diversificação desde agricultura ao turismo, tornando resistente à flutuações do mercado decorrente abordagem equilibrada que permitiu desenvolvimento harmonioso e sustentável, além disso, o país tem população educada e treinada, potencial essencial à construção de força de trabalho produtiva e competitiva capaz de impulsionar inovação e crescimento em que a abertura ao comércio internacional evidenciada pela assinatura de acordos comerciais, ampliou o alcance dos produtos nacionais e fortaleceu a competitividade das empresas em que investimentos em infra-estrutura melhoram a conectividade do país facilitando comércio e desenvolvimento econômico. O clima de negócios no Uruguai é atraente aos investidores estrangeiros, graças a quadro jurídico claro e competitivo incentivando onda de investimento internacional e contribuindo ao crescimento econômico decorrente compromisso com sustentabilidade e responsabilidade ambiental reconhecido globalmente, reforçando imagem de país progressista e consciente do futuro, posicionado como líder na região, demonstrando abordagem equilibrada e estratégica à democracia, economia e sustentabilidade resultando em progresso tangível e duradouro, daí, ser o sucesso prova que políticas bem pensadas e executadas aliadas a visão de longo prazo, superam desafios e aproveitam oportunidades do século XXI. Tornou-se exemplo notável na América Latina pela estabilidade e conquistas sócio-econômicas, no entanto, há desafios, que não diminui méritos, embora os enfrente, como desigualdade e necessidade de melhorias na infraestrutura com o país apresentando potencial para superação inserido em população instruída, sistema político estável e ambiente jurídico favorável aos negócios, se posicionando para continuar trajetória de crescimento e desenvolvimento sustentável e enfrentar desafios de modo proativo, mantendo compromisso com inovação e inclusão social. A visão de futuro próspero à América Latina baseia-se na adoção de estratégias de longo prazo que transcendem mudanças abruptas e soluções temporárias com a construção de instituições robustas e confiáveis, essencial para estabelecer Estado de direito sólido onde justiça e equidade sejam pilares da sociedade, além de educação de qualidade e formação contínua desenvolvendo capital humano que impulsiona competitividade e inovação na economia global. A diversificação econômica é fundamental para mitigar riscos associados à dependência setorial e explorar oportunidades de crescimento reduzindo desigualdade e promoção da inclusão social não apenas como imperativos morais, mas fatores críticos à estabilidade e coesão social, além disso, a integração regional oferece quadro à cooperação e aproveitamento das sinergias entre nações fortalecendo a posição Latino Americana na cena mundial em que, conflito, vingança e ressentimento são obstáculos a prosperidade. Por fim, o progresso sustentável requer visão partilhada e compromisso coletivo com políticas públicas orientadas à transparência, responsabilização e participação cidadã garantindo vozes de todos os setores e consideradas nas decisões, com a América Latina enfrentando desafio de trilhar caminho de desenvolvimento inclusivo equitativo e sustentável promovendo educação, diversificando a economia, reduzindo desigualdade e promovendo integração regional em futuro que a cidadania da América Latina possa desfrutar oportunidades e benefícios do desenvolvimento partilhado e duradouro.

Moral da Nota: se expande à América Latina chegando à Argentina, a primeira exchange de ativos tokenizados do mundo, a Dzengi, ao anunciar expansão das operações no continente, fato revelado pela própria plataforma de criptomoedas através de comunicado oficial indicando que está preparada para trabalhar com clientes da Colômbia, Honduras, Equador, Paraguai, Chile, Uruguai e Peru. O CEO da Dzengicom esclarece que "anunciar a entrada em novos mercados, fruto do trabalho árduo e efetiva construção de negócios nas novas regiões, ofereceremos aos clientes gama completa de serviços”, acrescentando que, "inclui negociação segura de ativos criptográficos em modo de negociação e alavancagem, investimentos na maioria das criptos e ativos tokenizados, suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, consultas gratuitas na área de negociação e muito mais”, além da recente recuperação no mercado de cripto bem como o interesse de investidores institucionais, “criam oportunidades às plataformas de criptomoedas estabelecidas que podem garantir segurança dos investimentos”. Dzengi é plataforma de criptomoeda que, como detalha o site, “facilita acesso do cliente ao crescente mundo dos ativos digitais” trocando ativos tokenizados e oferencendo mais de 150 criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Ripple, entre outras, e permitindo investir em mais de 2 mil ativos tokenizados, incluindo ações, commodities e pares de moedas com estatísticas mostrando que a Dzengi está em plena expansão já que, em 2020, registrou aumento de 374% na base de clientes posicionando-se como uma das plataformas de troca de criptomoedas que mais cresce na Europa. No primeiro semestre de 2021 o número de novos clientes que abriram conta na Dzengi cresceu 196% enquanto volumes de negociação aumentaram 85% em relação ao segundo semestre de 2020 e, para abrir conta na Dzengi e investir em cripto e tokens basta cadastrar-se na plataforma, verificar identidade e depositar fundos com cartões Visa, Mastercard ou transferência bancária


domingo, 19 de maio de 2024

Ensino 4.0

A robótica tornou-se instrumento de aprendizagem e desenvolvimento de novas tecnologias, inclusive aplicada em escolas públicas e privadas da Argentina em que resolução do Conselho Federal de Educação argentino obriga estabelecimentos ministrar a disciplina junto com programação, mas nem todos os distritos a aplicam e ficam no dilema de ensinar a disciplina de forma transversal ou individual. Ampliar a experiência independente da classe social é inevitável no contexto do avanço da IA, daí, emerge no Congresso argentino proposta visando despertar curiosidade e estimular motivação nos alunos, permitindo adquirir competências e habilidades que os preparem às exigências da economia digital, reforçando processos de ensino e promovendo desenvolvimento de competências 4.0 uma vez que consideram necessárias para garantir o desenvolvimento de comunidades mais competitivas com ênfase na aprendizagem no campo de ciência e tecnologia aplicada a problemas. A iniciativa tem como base a primeira Escola de Robótica da Argentina e da América do Sul, formalmente inserida no sistema educacional provincial, que surgiu na província de Missiones como espaço educacional estatal que oferece proposta pedagógica em torno da ciência e tecnologia, orientada à programação e robótica educacional, considerando robótica como “porta da programação, portanto, de mãos dadas e, da mesma forma, existe modelo pedagógico que articula a tecnologia através de uma rede”, segundo, o representante nacional de Missiones. A escola representa experiência piloto na implementação de esquema de formação inovador, disruptivo, com equipamentos únicos na América Latina e, de acordo com resultados obtidos na Escola de Robótica de Missiones, a experiência multiplicará o impacto do desenvolvimento através da criação da Rede Nacional de Escolas de Robótica com sedes em diferentes partes do país, para aproximar a tecnologia de crianças e jovens disponibilizando conhecimento e propostas formativas inovadoras a serviço do desenvolvimento da sociedade, não sendo necessários milhares de estabelecimentos, bastando uma instituição que servisse de modelo em cada província e, através da qual trabalhassem conteúdos, se acompanhassem as demais escolas e articulasse funcionamento com o Ministério da Educação e alianças público-privadas. A proposta surge pós detecção das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que atravessam as sociedades do século XXI, exigindo aptidões e competências alinhadas com exigências e, através das Escolas de Robótica, aposta-se em métodos de ensino disruptivos, inovadores e propícios tanto ao desenvolvimento de competências científicas e tecnológicas como competências interpessoais necessárias ao trabalho em equipe e colaboração entre pares.

Misiones é apoiada por Educação STEAM, Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática, propõe modelo pedagógico que busca integração de conhecimentos nessas áreas transformando a sala de aula em espaço de colaboração onde são realizados projetos ligados à resolução de problemas, ao lado da cultura do fazer cujo modelo baseia-se na manufatura como verificação do conhecimento construído à solução de problema ou criação de produto, com alunos coautores e cocriadores de sistemas que favorecem a verificação das hipóteses de trabalho. Há ainda a metodologia SCRUM que consiste em conjunto de práticas aplicadas regularmente à trabalhar colaborativamente em equipe e obter o melhor resultado possível, tratando-se de metodologia ágil para desenvolvimento de software na qual os alunos planejam implementar e avaliar projetos com impacto sócio comunitário que encontrem aplicação efetiva no mundo real e, segundo o projeto, “alunos terão oportunidade de abordar a disciplina desde cedo, através de espaços curriculares que geram ambientes de aprendizagem propícios ao desenvolvimento de capacidades complexas”. Pesquisas apontam que o estudo da robótica permitiria configurar cenários de aprendizagem nos quais seriam estimulados criatividade, raciocínio lógico e curiosidade sendo que cada vez mais jovens se interessam pelo seu estudo em iniciativa buscando despertar vocações científicas tecnológicas, fundamentais à indústria 4.0, além disso, contribui para familiarizar crianças e jovens com o mundo da engenharia despertando vocações científico-tecnológica que fortaleça competitividade das diferentes comunidades. No campo educacional, tecnologias passam de um fim para serem consideradas ferramentas que potencializam e facilitam processos de ensino e aprendizagem, uma vez que deparamos com novos modos de ensinar e aprender onde a construção colaborativa do conhecimento é uma delas e, ao lado desta proposta, alunos aprendam gerar seu próprio conhecimento de forma autônoma através da procura de informação, do apoio mútuo e motivação com a filosofia que o conhecimento não se adquire para si, mas para enriquecer um todo do qual cada aluno é um, daí, programação, metodologia, tipo de tarefas e avaliação destas áreas terão como objetivo facilitar aquisição de competências ou habilidades do século XXI, estando relacionados ao desenvolvimento da comunicação oral e escrita, criatividade, pensamento crítico, curiosidade intelectual, procura e gestão de informação, identificação e resolução de problemas, aprendizagem autônoma, responsabilidade social, competências colaborativas e interpessoais, iniciativa pessoal e empreendedorismo, entre outros.

Moral da Nota: o PEW Research Center constata que 70% dos adultos americanos estão preocupados com o fato de robôs realizarem uma maior variedade de trabalhos e 67%  estão preocupados com o uso de algoritmos para avaliar e contratar candidatos enquanto 56% não viajariam em um veículo sem motorista e, em 2016, a Universidade de Oxford afirmou que 47% dos empregos atuais poderiam ser substituídos por robôs e, em 2017, a McKinsey previu que a automação alcançaria 800 milhões de empregos no mundo até 2030 com evidências crescentes no mundo real cujos impactos da 4ª revolução industrial, 4IR, na produtividade deverão ser profundos. A Huawei, em colaboração com parceiros da indústria, descobriu que a aplicação combinada de 5G, computação em nuvem, IoT e aprendizagem automática gera ganhos de eficiência na fabricação Inteligente em que verificações de qualidade da fuselagem aeroespacial através de IA e robótica eliminam necessidade de trabalhadores qualificados, resultando em economia de custos em 50%, portas inteligentes em que operadores de guindastes trazidos à ambientes de escritório podem monitorar de 3 a 4 guindastes simultaneamente e, em última análise, é possível obter economia de custos de 20% por operação do guindaste, além de mineração Inteligente em que necessidade de trabalhadores irem no fundo das minas foi reduzida em 50% através da automação e a geração Inteligente de energia cujas câmeras e patrulhas robóticas melhoram a produtividade da manutenção e inspeção em 2,7 vezes, novamente eliminando necessidade de trabalhadores. O número de robôs instalados por 10 mil trabalhadores na indústria transformadora em relação às taxas de desemprego nos países da OCDE até 2019 não mostra relação estatística e, em qualquer caso, países com maior utilização de robôs apresentam taxas de desemprego mais baixas, Coreia do Sul, Singapura, Alemanha e Japão sendo mais provável que os robôs sejam utilizados para preencher lacunas na força de trabalho que os mais velhos criam nesses países enquanto tendências demográficas dos idosos tornam-se mais pronunciadas, sendo o número médio de horas semanais trabalhadas no longo prazo apresentou tendência descendente, no Reino Unido, a média de horas semanais trabalhadas em 1850 era de 66 e em 1955, caiu para 38,5 na Holanda é 29,1, no México é 45,2 enquanto a taxa de desemprego dos Países Baixos era mais baixa e os rendimentos médios mais elevados, disparidades causadas por níveis diferentes de desenvolvimento econômico, regulamentações, políticas sociais, distribuição nacional do rendimento e flexibilidade dos empregadores. Pesquisa da Accenture mostra que 60% das empresas líderes aumentaram investimentos em robótica e automação robótica sendo que o mesmo estudo mostrou percentuais semelhantes à investimento em segurança na nuvem, IoT e IA levando concluir que a partir de agora as empresas que aspiram expandir necessitarão de tecnologia nos processos e, com tendência de automação industrial em alta, as tarefas podem ser realizadas em menos tempo com mais segurança e economia além de gerar menos perdas por defeitos de fabricação. Estudo “Future of Jobs 2020” mostra que 34% das empresas planejam expandir a folha de pagamento devido integração de tecnologia, estimando que 97 milhões de novas funções mais adaptadas à nova divisão do trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos poderão surgir no médio prazo com grande margem de desenvolvimento às PME, pequenas e média empresas, no domínio da robótica, reperfilando cargos, eliminando em muitos casos aspectos mais penosos e repetitivos de um processo, possibilitando colaboradores responsáveis ​​passem à novas atividades com maior envolvimento subjetivo e mais gratificantes sendo que a capacidade da robotização para expandir a escala de produção abre círculo virtuoso de reforço do emprego para enfrentar expansão, promovendo empregos indiretos devido efeito expansivo na economia como um todo. Uma PME pode robotizar aspectos medulares da produção por menos de US$ 5 mil, quer dizer, não há um problema de custos, mas sim de difusão destas soluções no ecossistema industrial e também de estratégia, de visão por parte das empresas sendo que estudos mais recentes demonstram que a recuperação do investimento para colocar uma célula robotizada numa PME demora menos de 2 anos, claramente abaixo dos prazos exigidos por outros investimentos em infra-estrutura, sendo que a realidade mostra que não só a automação é “amiga das PME”, mas as empresas deste setor devem incorporá-la para aumentar sua capacidade de geração de emprego, atributo que leva serem responsáveis ​​por 70% dos empregos na América Latina, na Argentina chega a 80%.


domingo, 5 de maio de 2024

Passo à frente

Físicos da Universidade de Sydney deram passo significativo no campo da microscopia óptica, desenvolvendo microscópio que não requer uso de super lentes, avanço, que terá aplicações em campos como medicina, arqueologia e tecnologia em geral e, desde quando o microbiologista holandês do século XVII, Van Leeuwenhoek, introduziu o primeiro microscópio, cientistas procuram modos de melhorar a potência dos dispositivos, no entanto, encontraram uma barreira física conhecida como limite de difração que impede a observação de objetos menores com metade do comprimento de onda da luz utilizada. Uma super lente é uma lente feita de materiais metamórficos que excede o limite de difração, embora eficaz em teoria, apresentam desafios como absorção de luz e distorção de imagem decorrente a proximidade do objeto examinado, daí, a equipe da Universidade de Sydney enfrentou o desafio da microscopia óptica de modo não convencional evitando utilização de super lentes, sendo uma das inovações a decisão de colocar a fonte de luz a distância considerável do objeto examinado, abordagem, que contrasta com técnicas convencionais que exigem que as super lentes estejam próximas do objeto e, ao fazer isso,  capturaram dados do objeto em alta e baixa resolução. Após a captura das imagens, a etapa seguinte é o pós-processamento do computador, aqui,  a mágica acontece, usando algoritmos especializados em que a equipe filtra dados de baixa resolução deixando apenas informações de alta qualidade, sendo que o processo de remoção é crucial para obter uma imagem final clara e detalhada, sendo que o método de manter a fonte de luz afastada do objeto tem vantagem de preservar a integridade dos dados de alta resolução e, nas técnicas anteriores, a proximidade da super lente ao objeto resultava na degradação da informação de alta resolução e, ao evitar esse problema, a equipe de Sydney conseguiu manter a qualidade da imagem. Os cientistas destacam que a técnica produz imagem “verdadeira” do objeto, amplificando seletivamente ondas de luz evanescentes ou desbotadas que normalmente se atenuam amplificadas para contribuir à alta resolução da imagem final e a utilização da frequência de terahertz, entre o espectro visível e as microondas,  útil para imagens biológicas como visualização de estruturas proteicas ou células cancerígenas, beneficiando áreas como Diagnóstico Médico melhorando visualização de estruturas celulares, Arqueologia e Ciências Forenses com Imagens detalhadas de artefatos e evidências e Ciência dos Materiais com avaliação não destrutiva da integridade do microchip.

No foco dos avanços, aparece projeto do MIT que aproveitaria 40% do calor do sol para produzir combustível de hidrogênio limpo, já que sistemas convencionais de produção de hidrogênio dependem de combustíveis fósseis, enquanto o novo sistema utiliza apenas energia solar em que 8 caixas são interligadas em 2 linhas e passam por uma área vermelha chamada “estação quente” e uma área azul chamada “estação fria”, enquanto uma seta vermelha aponta para fora das caixas identificada como “O2” e uma seta azul semelhante identificada como “H2”, sendo que a seta azul escura aponta para dentro rotulada como “H2O”. O estudo publicado no Solar Energy Journal, em que engenheiros apresentam o projeto conceitual de sistema que produz hidrogênio de modo eficiente denominado  “hidrogênio termoquímico solar” que aproveita calor do sol para dividir água e gerar hidrogênio, um combustível limpo que pode alimentar caminhões, navios e aviões de longa distância, sem emitir, no processo, gases efeito de estufa. O hidrogênio é  produzido via processos que envolvem gás natural e outros combustíveis fósseis, tornando o combustível verde fonte de energia “cinza” quando considerado desde o início da sua produção até utilização final, em contraste, o hidrogênio termoquímico solar, ou, STCH, oferece alternativa livre de emissões uma vez que depende da energia solar renovável para impulsionar a produção de hidrogênio, até agora, projetos existentes de STCH têm eficiência limitada, apenas 7% da luz solar que entra é usada para produzir hidrogênio e os resultados até agora têm sido de baixo rendimento e alto custo. Em passo na direção à produção de combustíveis solares, o MIT estima que o projeto aproveitará até 40% do calor do Sol para gerar mais hidrogênio e o aumento da eficiência reduzirá o custo do sistema, tornando o STCH opção escalável e acessível para descarbonizar a indústria dos transportes e semelhante a outros projetos, o sistema do MIT seria combinado com fonte existente de calor solar como usina solar concentrada, CSP, um conjunto circular de espelhos que coletam e refletem luz solar à torre receptora central, enquanto um sistema STCH absorve o calor do receptor e o direciona para dividir a água e produzir hidrogênio, processo diferente da eletrólise que utiliza eletricidade em vez de calor para dividir a água. Os pesquisadores realizaram simulações do projeto conceitual e descobriram que aumentaria a eficiência da produção de hidrogênio termoquímico solar, 7%, demonstrado em projetos anteriores, para 40% e, em 2024, a equipe construirá um protótipo do sistema que pretende testar em instalações de energia solar concentrada em laboratórios do Departamento de Energia, que financia o projeto.

Moral da Nota: artigo da Universidade de Oklahoma publicado na Geophysical Research Letters destaca extremos medidos registrados no projeto de campo da Dinâmica e Química da Estratosfera de Verão da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, cujo foco é determinar a profundidade, a quantidade e frequência com que a água na estratosfera aumenta devido às tempestades. O aumento do vapor de água na estratosfera contribui para o aquecimento climático e pode contribuir à destruição do ozônio, sendo que a compreensão do aumento do vapor de água extratosférico auxilia na compreensão do sistema climático da Terra, cujas medições do ar impactado por tempestades e estratosfera têm sido esporádicas e incidentais em grande parte das últimas 5 décadas e, somente nos últimos anos, foram feitos esforços para mostrar ambientes para tais medições.  Pesquisadores do projeto no verão de 2021 e 2022, baseados em Salina, Kansas, em aeronaves de pesquisa de alta altitude ER-2 da NASA fizeram medições com a intenção de determinar os efeitos na estratosfera, sendo que as aeronaves foram equipadas com 12 instrumentos e as implantações resultaram em até 29 voos com dados de qualidade de pesquisa, voos, que quebraram recordes de medição da profundidade estratosférica de hidratação por convecção, sendo que as observações recolhidas demonstram que as tempestades de alto nível aumentam o vapor de água na estratosfera em níveis mais elevados que se entendia antes.



sexta-feira, 26 de abril de 2024

Inovação

Cresce exponencialmente em vários setores devido aos benefícios que oferece a solução de manutenção preditiva da Senseye mantida pela Siemens, neste sentido, a solução de monitorização preditiva em IA se insere em  plantas de produção. A Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Siemens South America, expressa que a  “funcionalidade IA generativa facilita tomada de decisões adequadas para aumentar, otimizar tempos de trabalho e usar de modo mais eficiente, recursos, entre outras coisas”. A Siemens identificou nos últimos 7 anos aumento de 275% nas consultas de manutenção preditiva, com valor de mercado global projetado para aumentar de US$ 5 bilhões, 2021, à US$ 25 bilhões, 2028, e não mais limitada aos primeiros adotantes, as empresas devem começar por monitorizar o menor ao maior número de ativos para identificar impactos positivos e como integrar mais no sistema, processo faseado e controlado que permite envolvimento dos responsáveis pela operação na organização bem como do parceiro estratégico. A manutenção preditiva requer dados para funcionar, ou, temperatura, vibração, fluxos, etc, daí, manutenção em quais peças falham ou foram alteradas antes, quais atividades de manutenção estão planejadas, tipo de peça necessária para reparar ou substituir, etc, seguida de produção, ou, velocidade, que está sendo produzida naquele momento ou interações entre equipes em que as empresas devem dar passo em direção à digitalização e com estes dados é criada impressão digital do que é considerado funcionamento normal do equipamento. Desempenho não comparado com dados gerais da indústria ou dados de novos equipamentos e, sim, com dados reais coletados na planta para identificar sinais de falha, obsolescência e desgaste dos equipamentos atuais, sendo que o Country Head da Siemens Digital Industries Argentina, Uruguai e Paraguai avalia que, “na Siemens, há o compromisso de ajudar empresas identificar melhores práticas e metodologias para otimizar operações, conforme necessidades, expectativas atuais e futuras”. A Manutenção Preditiva Senseye é solução que impacta a produção em si, o bem-estar dos equipamentos e dispositivos em termos de máquinas, sendo "contribuição em termos de mudança organizacional levando equipes técnicas aprender e gerenciar tecnologia líder acelerando troca de conhecimento e boas práticas, impactando na  produtividade das operações e demonstrando valor que a transformação digital tem na a área industrial", inserida em confiança de armazenar dados na nuvem para analisá-los e realizar implementações, automação e acessibilidade de dados à qualquer projeto de manutenção, reconhecimento de custos operacionais e finais do tempo de pausa produtiva na manutenção e/ou reparo e número de equipes com massa crítica de dados para analisar.

Nestes conceitos, especialistas desenvolveram calculadora para avaliar IA radiológica, demonstrando retorno “substancial” do investimento 5 anos pós implementação, sendo que a ferramenta  ajuda líderes de imagem quantificar custos comparativos, receitas estimadas e valor do uso da plataforma IA em hospital dos EUA, construindo parâmetros à calculadora através de entrevistas com especialistas e revisão da literatura relacionada à IA de imagens, conforme pesquisa publicada no JACR. A introdução IA no fluxo de trabalho da radiologia hospitalar resultou em reduções do tempo de trabalho e entrega de um ROI de 451% em período de 5 anos sendo que os retornos dispararam para 791% quando se considera economia de tempo do radiologista, daí, a calculadora foi criada no Microsoft Excel para avaliar o ROI do Calantic, arquitetura centralizada à aplicações IA oferecida pela Bayer, coautores do estudo, em que a plataforma foi projetada para automatizar tarefas demoradas, otimizar fluxos de trabalho e oferecer suporte à detecção radiológica a partir de dados de imagem. A ferramenta final considerou perspectiva das partes impactadas pela implementação IA, incluindo impacto diferente para hospitais versus centros de diagnóstico por imagem em que 14 aplicativos alimentados por IA, hospedados na Calantic, foram avaliados no estudo, todos, relacionados a indicações torácicas e neurológicas. Segundo a calculadora, a economia aos radiologistas inclui mais de 15 dias úteis de espera de 8 horas, 78 dias em triagem, 10 dias em leitura e 41 dias em relatórios proporcionando retornos ao hospital, trazendo pacientes à exames de acompanhamento, hospitalizações e procedimentos de tratamento clinicamente benéficos. A calculadora utilizou volumes anuais estimados de raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, derivados de dados fornecidos por consultório representativo de um grupo dos EUA com aumento anual presumido em 10% e, usando esses dados e informações de especialistas, algoritmo que categoriza varreduras por região do corpo estimou o número de exames relevantes enviados à análise adicional pelo aplicativo de IA e, ao longo do horizonte temporal de 5 anos, as receitas estimadas geradas a partir de aplicações de plataforma foram  US$ 3,6 milhões enquanto custos totais estimados foram  de US$ 1,8 milhões representando retorno de US$ 4,51 para cada dólar investido.

Moral da Nota: investigação mostra que polímeros vegetais se biodegradam, mesmo a nível dos micro plásticos, em menos de 7 meses, considerando como micro plásticos, fragmentos minúsculos e quase indestrutíveis que se desprendem de produtos plásticos de uso diário e, à medida que sabemos  mais sobre eles, descobrimos sua presença em locais como artérias, pulmões e placenta, sendo que os micro plásticos podem levar entre 100 e mil anos para se decompor, entretanto, o planeta torna-se mais poluído com estes materiais todos os dias. Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia e empresa de ciência de materiais Algenesis mostra que  polímeros vegetais se biodegradam, mesmo à nível micro plástico, em menos de 7 meses, com o artigo, cujos autores são professores da UC San Diego, ex-alunos e ex-cientistas pesquisadores, aparece na Nature Scientific Reports e, para testar sua biodegradabilidade, triturou em micropartículas finas e utilizou ferramentas de medição diferentes para confirmar que, quando colocado em composto, o material foi digerido por micróbios. Criar alternativa ecológica aos plásticos à base de petróleo é parte do longo caminho à viabilidade, sendo que o desafio constante é usar o material em equipamentos de fabricação pré-existentes originalmente construídos ao plástico tradicional e, aqui a Algenesis fez progressos, em parceria com empresas para fabricar produtos que utilizam polímeros vegetais desenvolvidos na UC San Diego, incluindo Trelleborg para uso em tecidos revestidos e RhinoShield para uso na produção de capas de telefones celulares.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Adaptabilidade

Fundada em 1911, a International Business Machines Corporation, IBM, desempenha papel no desenvolvimento da computação e tecnologia adaptando-se as mudanças na maré da inovação, dos tabuladores de cartões perfurados do início do século XX ao desenvolvimento do mainframe System/360 na década de 1960, mantém-se na vanguarda dos avanços tecnológicos, legado que estabelece bases à sua relevância contínua, à medida que continua comprometida com avanços em áreas como IA, computação quântica e soluções de nuvem híbrida. Um dos pontos fortes reside na capacidade de fornecer soluções abrangentes à empresas incluindo computação em nuvem, análise de dados e IA, atendendo necessidades das empresas no mundo, com ênfase na criação de soluções personalizadas garantindo que continue ser parte das jornadas de transformação digital em setores diversos. O compromisso com pesquisa e desenvolvimento, P&D, é base da relevância sustentada investindo recursos na exploração de tecnologias emergentes e inovação, com exemplos incluindo avanços na computação quântica com o IBM Quantum, bem como avanços na IA através de projetos como o Watson. Além da, responsabilidade social, inovação e sustentabilidade contribuindo à relevância duradoura, se envolve em iniciativas que abordam desafios sociais incluindo conservação ambiental e desenvolvimento comunitário, foco no impacto global alinhando-se na importância da responsabilidade social corporativa em cenário empresarial moderno. A capacidade de se adaptar às mudanças na dinâmica do mercado e criar parcerias estratégicas é fator-chave, por meio de aquisições, colaborações ou desinvestimentos, se posicionando para capitalizar tendências, além de parcerias em soluções de nuvem híbrida e IA destacando agilidade em navegar pelas complexidades da indústria tecnológica.

O mercado começa 2024 com expectativas de mudanças relevantes, entre elas, a potencial aprovação dos primeiros ETFs, fundos negociados em bolsa, de bitcoin à vista, spot, além de questões como o desempenho da Ethereum, se será melhorado ou perderá espaço à outras L2, além de   regulamentação, assunto no mundo. A Coinbase acredita que o Bitcoin  continuará ser âncora do mercado, em especial com possível aprovação de ETFs bitcoin spot, trazendo capital de novos segmentos, enquanto o halving que reduzirá ganhos com mineração e previsto para abril de 2024, elevando  mais os preços, mas, do lado da pressão de venda cripto e nos preços, estão 141.686 BTC do fundo de reabilitação da Mt. Gox que serão usados para pagar credores e que podem, ao menos em parte, vender, além da liquidação da FTX podendo colocar BTC no mercado, nesse caso, restituições serão em fases e o impacto é incerto. O acesso ao mais novo e disruptivo ativo em mais de um século, deverá dar maior clareza regulatória nos EUA e evitará que empresas do setor saiam do país à mercados mais abertos a criptos, dando acesso bitcoin a investidores como fundos de pensão, gestores de recursos e consultores de investimentos registrados, com a NYDIG, provedora de infraestrutura à operações com bitcoin, estimando que a demanda pelo ETF pode ser de US$ 30 bilhões considerando o tamanho dos ETFs de ouro, com o qual a cripto costuma ser comparada como reserva de valor. O JPMorgan informa que o desempenho da ether deve superar a do bitcoin e outras criptomoedas em 2024, conquistando mercado, sendo causa disso a melhoria chamada EIP-4844, ou, proto-danksharding, prevista para o primeiro semestre de 2024, se tratando de mudança para reduzir taxas e aumentar escalabilidade, no entanto, o banco está “cauteloso” em relação ao mercado cripto, muito embora, como publicou o Blocknews, deve participar do ETF bitcoin spot da BlackRock, se, e quando, for aprovado. A a16zcrypto, blockchains descentralizadas são contraponto às soluções de IA centralizadas sendo preciso descobrir forma de descentralizar IA generativa e criar governança mais democrática para expandir acesso e inovação da solução, além disso, com blockchain é possível criar ambientes públicos globais na contribuição com força computacional ou dados a quem precisar na rede ser recompensado por isso, por fim, blockchains podem rastrear e monitorar origem de informações de IA para checar se são verdadeiras. Os agentes inteligentes de IA, softwares que realizam tarefas com base em sensores, podem melhorar desempenho blockchain e casos de uso poderão, por exemplo, processar transações, armazenar e negociar ativos de valor em nome de terceiros, assim, se tornarão usuários, talvez entre os principais de redes blockchain. O valor das stablecoins blockchain à atingir recorde, supera US$ 200 bilhões, antes dos US$ 130 bilhões atuais,  acontecerá à medida que regulamentadas pela Markets in Crypto Assets, MiCA, regulamentação da UE lançadas, com rendimento se proliferando e volumes de negociação se recuperando, além disso, a USDC pode superar a USDT sendo que a  maior adoção institucional de criptos mostrará preferência pela stablecoin da Circle, o que já acontece nas blockchains de Camada 2, Layer 2, sendo que a Tether pode perder o posto se o Departamento de Justiça dos EUA tomar decisões contra Justin Sun e a Tron por infrações referentes a Know Your Customer, KYC, financiamento de terrorismo e manipuplação de mercado.

Moral da Nota: o crescimento nos gastos na temporada de férias no varejo que terminou em 2023, foi de 3,1%, conforme  estimativa da Mastercard SpendingPulse, números não incluindo vendas automotivas, mas incluindo restaurantes, sendo que o relatório afirma que as vendas no varejo on-line aumentaram 6,3% ano após ano, enquanto vendas nas lojas aumentaram 2,2% ano após ano, já, as vendas de vestuário tiveram desempenho melhor que a média geral, aumentando 2,4%, as vendas de joias, caíram 2,0% e as  vendas de eletrônicos ficaram estáveis, caindo 0,4%. Foram 14 meses consecutivos que o Índice de Gestores de Compras, PMI, dos EUA do Institute for Supply Management, ISM, está abaixo de 50, com leitura de Dezembro chegando a 47,4, divulgado pelo ISM, sendo importante porque 50 é a linha de demarcação e uma pontuação acima de 50 significa que a produção nos EUA está em expansão, enquanto abaixo de 50 sinaliza contração, além disso, o Índice de Novas Encomendas permanece em contração,  47,1, 1,2 pontos percentuais abaixo do valor de 48,3 registrado em Novembro,  sinal à futura atividade industrial dos EUA.


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Decisão estratégica

Estudos futuristas buscam moldar decisões estratégicas pela antecipação, explorando como podem revolucionar processos de tomada de decisão mitigando riscos de forma proativa, abraçando oportunidades emergentes, além de alinhar visão de longo prazo e promover inovação nas organizações Incorporando planejamento estratégico, capacitando empresas permanecer à frente da concorrência e navegando pelas incertezas na busca por futuro melhor. No mundo se acelera em rápida evolução à tomada de decisões estratégicas desempenhando papel no sucesso de negócios e organizações, no entanto, confiar em dados históricos e tendências atuais pode não ser suficiente à navegar pelas complexidades do futuro e, para ficar à frente e fazer escolhas bem informadas, líderes de futuro recorrem ao poder da antecipação, utilizando estudos futuristas, que permitem organizações obterem informações, analisar tendências emergentes e moldar decisões estratégicas com compreensão do que está por vir. Na época definida por mudanças e incertezas, o poder de antecipação via estudos futuristas torna essencial à tomada de decisões alavancando estudos com organizações obtendo informações, mitigando riscos, alinhando visão, abraçando oportunidades e promovendo inovação.  A capacidade de antecipar e moldar o futuro permite empresas ficarem à frente da concorrência, criarem crescimento sustentável navegando por territórios desconhecidos com confiança e, ao abraçar o poder da antecipação, abre possibilidades e garantas a futuro melhor às organizações em vários setores.

Os estudos futuristas envolvem exame sistemático de cenários futuros, tendências e desenvolvimentos abrangendo metodologias como análise de tendências, planejamento de cenários, técnicas de previsão e modelagem preditiva e, ao explorar múltiplas possibilidades, permitem que organizações antecipem possíveis desafios, oportunidades e disruptores nos anos que se avizinham.  Fornecem informações além das previsões analisando tecnologias emergentes, mudanças demográficas e sociais e tendências econômicas, sendo que as organizações podem desenvolver compreensão abrangente do cenário futuro e através destas informações ajudam líderes identificar riscos potenciais, descobrir oportunidades inexploradas de mercado, decidir por estratégias bem informadas com base em visão holística do que está por vir. As organizações podem mitigar proativamente riscos associados a cenários futuros incertos, identificando desafios que surgem desenvolvendo planos de contingência para resolvê-los de modo eficaz, além disso,  destacam oportunidades emergentes, permitindo organizações se posicionarem estrategicamente e capitalizarem tendências antes que se popularizem, abordagem proativa, que aumenta capacidade da organização de se adaptar, inovar e prosperar em ambientes dinâmicos e competitivos. Fornecem perspectiva ampla que se estende além da tomada de decisões de curto prazo, permitindo que organizações alinhem visão e metas de longo prazo com desenvolvimentos futuros antecipados e, ao incorporar previsão ao planejamento estratégico, líderes tomam decisões alinhadas com o propósito, missão e estado futuro da organização, alinhamento, que garante abordagem coesa e coerente levando ao crescimento sustentável e sucesso. Atuam como catalisadores de inovação e adaptação nas organizações ao adotar mentalidade voltada ao futuro, com líderes incentivando cultura de aprendizado contínuo, experimentação e visão, inspirando criatividade e desafiando o pensamento convencional, promovendo ambiente onde ideias e estratégias prosperam e, como resultado, as organizações se tornam ágeis, responsivas e preparadas à navegar no cenário em evolução dos respectivos setores.

Moral da Nota: a Revolução Verde na Índia, iniciada na década de 1960, transformou a paisagem agrícola e desempenhou papel vital na garantia da segurança alimentar à crescente população,  introduzindo variedades de alto rendimento, melhorando técnicas de irrigação e aumentando utilização de fertilizantes e pesticidas, aí, a produtividade agrícola disparou.  Teve impacto positivo nos meios de subsistência dos agricultores, nas economias rurais reduzindo importações de alimentos, no entanto, enfrentou desafios como degradação ambiental e disparidades regionais.  A Índia se concentra em práticas agrícolas sustentáveis na busca por equilíbrio entre produtividade e gestão ambiental, garantindo sustentabilidade a longo prazo e enfrentando desafios futuros. Espinha dorsal da economia indiana há séculos, fornece sustento à vasta população, no entanto, em meados do século 20 a mudança conhecida como Revolução Verde varreu a paisagem agrícola indiana, transformando-a de modos inimagináveis.  Iniciada na década de 1960 visando aumentar produtividade agrícola e enfrentar ameaça de escassez alimentar, o  governo, em colaboração com organizações internacionais e cientistas agrícolas, implementou estratégia abrangente envolvendo introdução de variedades de alto rendimento, HYVs, de culturas, técnicas de irrigação aprimoradas e uso de fertilizantes e pesticidas. Um dos principais componentes da Revolução Verde foi a introdução de HYVs de trigo e arroz, variedades, desenvolvidas através de extensa pesquisa e hibridização, exibindo notável resistência a doenças e pragas, ao mesmo tempo que produziram maiores rendimentos e, ao adotar novas variedades, agricultores conseguiram aumentar a produtividade, garantindo disponibilidade de alimentos à população. A expansão e melhoria da infraestrutura de irrigação, canais, poços tubulares e sistemas de irrigação foram desenvolvidos para fornecer água às terras agrícolas permitindo que agricultores cultivassem durante o ano todo, independente da estação das monções, reduzindo dependência das chuvas e aumentando rendimento das colheitas. O uso de fertilizantes químicos e pesticidas desempenhou papel  no aumento da produção agrícola, insumo, que ajudaram a repor nutrientes do solo, controlar pragas e evitar perdas nas colheitas, no entanto, o uso excessivo de produtos químicos levou a preocupações ambientais a longo prazo, enfatizando necessidade de práticas agrícolas sustentáveis. Na busca por abordagem sustentável, a Índia se esforça à transformar a agricultura além do modelo da Revolução Verde, com ênfase colocada na promoção da agricultura orgânica, conservação dos recursos hídricos, adoção de técnicas de agricultura de precisão e integração do conhecimento tradicional com práticas modernas, garantindo sustentabilidade ambiental de longo prazo e atendendo à crescente demanda por alimentos nutritivos e seguros.


                        

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Resiliência urbana

Savills 2022 Impacts é programa que examina 500 cidades com métricas em força econômica, economia do conhecimento, tecnologia, governança ambiental e social, ESG,  e investimento imobiliário. Os dados indicam que Nova York lidera o Índice de Cidades Resilientes 2022 com Londres, Los Angeles, São Francisco e Tóquio como as 5 principais do Índice. Avisa que Copenhague e Toronto aparecem no top 10 para ESG em 8º e 9º lugar, combinado economia do conhecimento e desempenho tecnológico, remetendo sinal de crescimento futuro no foco pós-pandemia em saúde, bem-estar, redução da poluição e combate às mudanças climáticas. Examinando volumes imobiliários, Los Angeles é a cidade mais resiliente à investimentos, passando à frente de Nova York e Dallas na 3ª posição e São Francisco na 4ª posição, sendo Berlim a cidade europeia com melhor desempenho à investimento imobiliário à frente de Londres em 7º. 

O chefe de investimento global transfronteiriço da Savills, explica que “as cidades atraíram investimentos imobiliários recordes em 2021,  US$ 1,3 trilhão transacionados, 59% acima de 2020 e 22% à frente de 2019, o ano mais alto anterior e conclui que,  no futuro, espera que as maiores cidades continuem atrair volumes significativos em setores considerados porto seguro em tempos de incerteza. As métricas da Cidade Resiliente foram definidas como Fundamentos econômicos com economia de escala segura e dinâmica,  alta riqueza pessoal e forte demografia, além de Economia do conhecimento e tecnologia: emprego de alto valor agregado e financiamento de capital de risco, educação de qualidade e inovação nos negócios ESG,  sociedade que valoriza práticas ambientais sustentáveis, acesso a cuidados de saúde, inclusiva e justa com governança suficiente, Imobiliário com mercado  líquido prontamente investido e título de propriedade. Cingapura e Shenzhen acordaram oito memorandos de entendimento, MoUs, sobre maior acesso a oportunidades de mercado na Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, GBA, e Sudeste Asiático, SEA, inserida no  SCI, comitê de implementação da Iniciativa Cidade Inteligente, significando compromisso de ambos os lados com a conectividade digital que, segundo eles,  tornou-se mais pertinente em meio a pandemia. O SCI é centrado na conectividade digital; inovação, empreendedorismo, intercâmbio e desenvolvimento de talentos tecnológicos. A iniciativa apoia empresas e indivíduos à medida que avanços tecnológicos na economia digital transformaram o modo como as empresas operam e os indivíduos consomem serviços. Na busca por auxiliar empresas a inovar e aproveitar oportunidades de crescimento, emerge o Centro Asiático para PMEs criado para facilitar acesso a ecossistema  de compradores, vendedores, provedores de serviços de logística, financiadores e provedores de soluções digitais. Facilita parcerias transfronteiriças confiáveis ​​à medida que empresas crescem e expandem à novos mercados, com 50 PMEs vendendo hardware industrial, produtos químicos, segurança, material médico e de escritório no Eezee.sg,  plataforma digital B2B apoiada por IMDA e ESG sob iniciativa Grow Digital com acesso a base de compradores de 4 milhões de PMEs no ecossistema PMEs da YiQiYe na China.

Moral da Nota: o The Routing Company, TRC,  aplicativo de transporte sob demanda e planejamento de ponta a ponta, oferece aplicativo multifuncional  para integrar dados em tempo real, com funcionalidade do Google Maps e controle de envio sob demanda. Combina conveniência do trânsito responsivo à demanda com eficiência do trânsito fixo, na prática, transporte sob demanda e planejamento de viagens de ponta a ponta em um só lugar.A TRC é  plataforma global de gerenciamento e roteamento de veículos sob demanda, faz parceria com as cidades e desenvolvida por veteranos do MIT.O Pingo Journey é recurso do aplicativo Ride Pingo que permite passageiros viajar de transporte público sob demanda e planejar viagens de transporte público em um só lugar. Permite planejar viagens multimodais, solicitar e comprar passagens de transporte sob demanda conectando todos os outros modos de transporte na rede.  O recurso está disponível para aquisição por agências de trânsito do mundo e previsto para ser lançado na América do Norte no outono.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Inovação frugal

Frugal é adjetivo que qualifica o que é comedido, simples, caracterizando algo que poupa alguma coisa, prudente e econômico em recursos consumíveis. Inserido nesta ideia, no México, empresas e startups tendem se concentrar nas classes média e alta, deixando a margem 90 milhões de pessoas com renda de até 7 mil pesos. Por lá, está na moda o termo "fi-fi" refletindo desigualdade e má distribuição da riqueza, com dados da OCDE mostrando que 80% da riqueza mexicana se concentra em 10% da população nas classes média e alta. Reflete ainda o fato que empresas e startups tendem se concentrar na possibilidade de pagamento esquecendo o que conhecemos como "base da pirâmide" ou BoP, cujo segmento está aberto a soluções eficientes e econômicas aos problemas do dia-a-dia.

A concentração por empresas, empreendedores e startups em 25% da população  reflete nos preços de produtos e serviços em diferentes áreas do país, segundo o Inmuebles24, o preço médio do aluguel é de US$ 5.100 enquanto  áreas mais abastadas chega a US$ 16 mil. No ensino primário privado, segundo o Inegi mexicano, o preço médio de despesas e mensalidades é de 9.700 pesos, ou, proibitivo à 75% população que teria que economizar um mês e meio de salário para acessar este tipo de Educação. O mesmo ocorre no acesso a serviços odontológicos em que uma placa dentária custa em média 9.300 pesos e 75% da população teria que economizar meses ou encontrar soluções de baixa qualidade. De modo simplista este segmento gasta 30% da renda mensal com alimentação, 23% com moradia, 5% com vestuário, 7% com educação e 10% com transporte, mercado atraente do ponto de vista econômico e oportunidade de inovar à quem tem menos.

Moral da Nota: este padrão repete em produtos inovadores, proibitivos à base da pirâmide indicando uma lógica comum, ou, desenvolver produtos “médios e premium” monopolizando o mercado com preços altos. O processo de democratizar produtos existentes no mercado, pelo alto custo, inacessíveis a base da pirâmide levanta a modelo de negócio com baixa margem por unidade e altos lucros como um todo. Por exemplo, o Grupo MIA identificou ausência de crédito para construção imobiliária a pessoas do BOP, soluciou com adição de materiais de alta resistência e baixo custo, reduzindo para 150 mil pesos o preço das residências em média comparados aos 500 mil gastos na construção em 10 anos. Outro exemplo é o eRanger, moto-ambulância na falta de acesso em emergência, com motocicletas em funções básicas de ambulância removendo elementos que encareciam o transporte acrescentando à motocicleta funções básicas de atendimento com queda do preço final no custo da ambulância. 


domingo, 22 de novembro de 2020

Inovação blockchain

Passados 109 anos desde a fundação por Charles Flint, a IBM continua inovando, ficando em 2017 entre os maiores fornecedores blockchain. Pesquisa da Juniper mostra a empresa na vanguarda em 2020, desde redes de combate a pandemia à soluções tecnológicas em títulos de capitalização Blockchain. A COVID-19 aumentou demanda por equipamentos médicos e de Proteção Individual ou EPIs, com danos na cadeia de suprimentos dos distribuidores de equipamentos necessitando agregar transparência e visibilidade, aí, a IBM criou solução tecnológica. Lançou a rede Rapid Supplier Connect, plataforma de nuvem blockchain para organizações de saúde, agências governamentais e empresas distribuidoras de suprimentos de alívio ao COVID-19, identificando novos fornecedores, se conectando com compradores em parceria com a Northwell Health, maior provedor de saúde de Nova York, e a The Worldwide Supply Chain Federation. Ainda no quesito inovação, a Plataforma de Títulos de Poupança na Tailândia é a iniciativa considerada mais interessante na tecnologia blockchain. O aplicativo do Banco Central tailandês permite investidores beneficiarem de emissão rápida e eficiente de títulos, reduzindo o processo de 15 dias para 2 dias e além de redução do custo geral de emissão. O Banco aproveitou a plataforma Blockchain IBM para acelerar o processo de capitalização no total de US$ 1,6 bilhão emitidos através da Blockchain, redefinindo a forma como as empresas operam, simplificando processos complexos em colaboração multipartidária rápida, transparente, segura e eficiente.

A Digital Health Pass, solução tecnológica na versão 2.5 da plataforma Blockchain, melhora em termos de segurança, flexibilidade, facilidade de uso e velocidade de desenvolvimento. Trata-se de aplicativo permitindo usuários compartilhar estado de saúde verificado, sem revelar dados implícitos utilizados na criação. Focado na privacidade, indivíduos gerenciam via telefone informações através do aplicativo criptografado controlando o que compartilham. Lançado pela IBM Watson Health, divisão de tecnologia focada em saúde, o aplicativo blockchain apoia organizações e negócios globais conforme reabrem após quarentena. O IBM Watson declarou que o aplicativo exibe dados como resultados de teste COVID-19 e varreduras de temperatura no local, gerando status de integridade verificado. Trata-se de oportunidade de verificar o estado de saúde através do aplicativo, acessando com segurança locais públicos como estádios esportivos, aviões, museus ou parques de diversões.

Moral da Nota: um ex-CEO da IBM anunciou a "Open P-Tech" plataforma educacional gratuita em espanhol com canal Blockchain agrupando diferentes cursos. Em 2019, a Deloitte pesquisou 1.386 executivos em diferentes países sobre a futura implementação Blockchain na indústria, sendo que 84% concordaram que a tecnologia será dominante. No LinkedIn, pesquisa sobre  conhecimento Blockchain está entre as 10 habilidades mais exigidas para 2020, pela “nova maneira Blockchain de armazenar, validar, autorizar e mover dados na Internet armazenando e enviando com segurança qualquer ativo digital, daí, à medida que empresas exploram como aproveitar a tecnologia há necessidade de construir um conjunto de habilidades extremamente difícil de recrutar”. Concluindo, relatório da PwC informa que a Blockchain pode adicionar US$ 1,76 trilhão ao PIB global até 2030.