Gordon Moore inaugurou há quase 6 décadas, previsão sobre o crescimento exponencial da capacidade dos microchips e, desde então, a Lei de Moore tornou-se trampolim à inovação em eletrônica embarcada, princípio que projetou futuro onde os microchips duplicariam sua capacidade a cada 2 anos cujo impacto não se limitou apenas ao aumento do processamento dos componentes mas abrangeu tamanho, custo e eficiência energética. Com o tempo, emergiram dispositivos cada vez menores e mais potentes e, cada nova geração de microchips supera a anterior em desempenho e eficiência impulsionando evolução tecnológica, percorrendo caminho de inovações desde computadores da década de 1940 que ocupavam uma sala inteira aos laptops ultrafinos, relógios inteligentes, carros autônomos e óculos de realidade aumentada. Tudo torna-se digital e esta transição melhorada foi possibilitada pela indústria de semicondutores e seu crescimento exponencial nos inserindo em era possibilitada pelo silício que o CEO da Intel chamou de “Siliconômica”, elemento essencial na composição dos processadores e espinha dorsal da economia digital global. Os chips são indispensáveis em ampla gama de aplicações, do controle de semáforos que regulam o trânsito a operação de equipamentos médicos sofisticados, impossível sem a miniaturização dos componentes e, apesar de passados 59 anos desde sua promulgação, a Lei de Moore continua reger vidas e, graças a ela, vivemos a democratização IA possibilitando desenvolver unidades de processamento neural, NPU, suficiente para integrar IA em dispositivos de consumo como o processador de um laptop ou celular. Várias vezes ao longo de décadas e recentemente meados da década de 2010, especialistas afirmaram que a indústria tinha atingido ponto em que não era fisicamente possível acompanhar o ritmo da Lei de Moore, já que, por mais de 50 anos, engenheiros inovaram para integrar transistores em chips menores e acompanhar previsões que indicam estarmos caminhando à incorporação de um trilhão de transistores em um único pacote na próxima década cuja vantagem é inegável cuja influência estende-se desde computadores pessoais a anéis que monitorizam o sono, sendo que, cada avanço tecnológico é prova de como a Lei de Moore continua.
Inseridos na inovação, o Aeroporto Gatwick de Londres criou plataforma geoespacial utilizando tecnologia GIS, sistema de informação geográfica da Esri para apoiar múltiplas áreas operacionais no aeroporto incluindo serviços de engenharia e ambientais, avisando que o sistema está tornando mais seguras as obras de engenharia e construção reduzindo acidentes em serviços e permitindo melhor gestão da biodiversidade do aeroporto. Londres Gatwick é o aeroporto de pista única mais movimentado do mundo, suportando 55 movimentos por hora detendo recorde mundial de maior número de movimentos de aeronaves em um único dia, 906, com a plataforma geoespacial contendo informações críticas de infraestrutura abrangendo os 70 anos de história do aeroporto, incluindo BIM, CAD, serviços públicos, meio ambiente, fotografia aérea e dados legados. Ao buscar integração dos dados espaciais em visualização única combinados com ferramentas avançadas de análise espacial, aplicações móveis e dashboards, a plataforma Esri fornece informações para apoiar melhor colaboração e tomada de decisões no aeroporto, selecionada após licitação competitiva, cuja visão única dos ativos, incluindo gás, eletricidade, telecomunicações, água e combustível, revela-se crítica na redução de danos acidentais aos serviços em local de 1.600 acres, com engenheiros de campo, empreiteiros terceirizados e empresas de consultoria utilizando a mesma visualização de dados, acessível em qualquer dispositivo, no planejamento de escavações. Até 50 projetos de engenharia e construção no local estão em andamento ao mesmo tempo, com o sistema tornando o trabalho mais seguro e reduzindo risco de interrupção das operações aeroportuárias devido interrupções não planejadas, com o Londres Gatwick utilizando a plataforma geoespacial para apoiar o Plano de Ação à Biodiversidade, concebido visando proporcionar ganho líquido de biodiversidade no aeroporto até 2030, sendo que dentro dos limites do aeroporto existem 75 hectares de florestas, pastagens e zonas úmidas, habitadas por centenas de espécies de mamíferos, aves , insetos e abelhas. Os dados ambientais no GIS incluem áreas de gestão ambiental, aves notáveis, espécies exóticas protegidas, raras ou invasoras e localizações de caixas de morcegos, além do sistema visualizar o carbono incorporado estimado dos ativos construídos que permitem o Londres Gatwick planejar obras em torno de quaisquer locais ambientalmente sensível para minimizar impacto e buscar formas de trazer benefícios adicionais como a melhoria da biodiversidade, além dos dados de carbono incorporados permitirem utilizadores ver o “preço” do carbono dos ativos apoiando decisões de sustentabilidade e mostrando potenciais emissões de carbono de demolições ou novas construções. Os planos futuros apontam ao uso do sistema geoespacial como base de planejamento de ferramenta para obras mais amplas, incluindo manutenção, reparos de pistas e disponibilização de dados às autoridades de planejamento locais que fazem fronteira com o aeroporto para agilizar processo de planejamento.
Moral da Nota: na Estônia, 10 mil participantes do Biobanco terão seus genomas sequenciados usando a mais recente e avançada tecnologia de sequenciamento da PacBio, próxima fase do projeto de investigação em saúde populacional com implicações à política e estratégia de saúde na Europa e no mundo, com os dados gerados pela sequenciação para calcular pontuações de risco à doenças cardiovasculares e câncer. Considerando que os genomas humanos serão sequenciados e analisados pelo Instituto de Genômica da Universidade de Tartu usando sistema de sequenciamento Revio HiFi da PacBio, desbloqueiam dados permitindo analisar variações incluindo regiões repetitivas e pseudogenes, além disso, o Revio dá acesso ao epigenoma, 2ª camada de informação genômica com implicações à oncologia. O Instituto de Genômica possui 3 sistemas Revio que permite atingir meta de 10 mil genomas nos próximos 2 anos e meio, esperando-se que os dados impulsionem novo nível de compreensão sobre a genética das doenças cardiovasculares, saúde mental, reprodutiva e feminina, câncer, doenças raras e resultados de tratamentos, anunciando recentemente financiamento da Comissão Europeia e do governo da Estônia na adoção da medicina personalizada em grande escala e adaptar sistemas de saúde pública à biologia da população. O Biobanco detém amostras de 20% da população adulta estoniana, número significativo, dado que as amostras do Biobanco do Reino Unido representam 0,7% da população e, até agora, as amostras do Biobanco da Estônia foram genotipadas usando métodos baseados em microarranjos, no entanto, dados gerados por este método são de baixa resolução e têm escopo limitado à detecção de variantes complexas ou desconhecidas, além de dependerem de genomas de referência, significando que os resultados podem ser tendenciosos em relação a participantes de dados demográficos.