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sábado, 20 de julho de 2024

O mundo DeFi

Entrevista do presidente da SEC Gary Gensler ao Wall Street Journal, aponta que DeFi na definição de descentralizado era na verdade centralizado, segundo ele, muitas plataformas são negócios, portanto, centralizadas, embora os mecanismos de tomada de decisão incluam sistemas de votação envolvendo comunidade, com a Forbes revelando que a SEC assinou acordo com o monitor de análise blockchain do setor financeiro descentralizado, Anchain, cuja tarefa seria ajudar a SEC entender como funcionam os contratos inteligentes. A atenção das autoridades ao DeFi se insere no crescimento exponencial do setor com o DeFiPulse relatando que em um ano, o valor total bloqueado, TVL, aumentou de US$ 17 bilhões à US$ 99 bilhões e, atualmente em US$ 94 bilhões, sendo impossível à SEC abster-se de intervir em volumes de negócios desta magnitude com a Aave, plataforma de empréstimo, que atualmente domina o DeFi com 16% de participação e a Uniswap que é uma DEX completa, exchange descentralizada, em 6º lugar, possuindo mais de US$ 7 bilhões em Ethereum cujo TVL em um ano aumentou de US$ 500 milhões à US$ 8 bilhões em maio de 2024. O DeFi necessitando mais atenção das autoridades decorre dos que depararam com hacks ou golpes envolvendo plataformas financeiras descentralizadas em que um bug de segurança estava na origem do hack da Poly Network, maior ataque cibernético em plataforma criptográfica, que resultou na perda de US$ 600 milhões, no entanto, um ataque “ético” cujos  hackers devolveram o dinheiro roubado afirmando que queriam apenas mostrar as vulnerabilidades do sistema. Além disso, há projetos fraudulentos reais como o Wine Swap que se originou na Binance Smart Chain cuja equipe teve dificuldade em recuperar os fundos roubados da plataforma no golpe de saída, em suma, mesmo o DeFi é área onde investidores inexperientes correm risco de surpresas desagradáveis e, por outro lado, é preciso ressaltar que as DEXs, exchanges descentralizadas, são mais seguras que as CEXs, exchanges centralizadas, porque os usuários continuam sendo os únicos detentores de seus tokens, já que as DEXs não possuem carteira interna e a principal questão que levou a SEC focar no DeFi é se ele é realmente descentralizado e, se este não for o caso”, afirma seu presidente, “estamos lidando com empresas que oferecem serviços financeiros sem as licenças necessárias".

Gary Gensler, liderando a SEC, Exchange Commission, disse que muitas DeFi, plataformas financeiras descentralizadas, são  altamente centralizadas, por esse motivo, devem ser regulamentadas e registradas, na verdade, explicou que os projetos DeFi não estão imunes à regulamentação porque “as plataformas facilitam algo que pode ser descentralizado em alguns aspectos, mas altamente centralizado em outros”. Segundo o presidente da SEC, os desenvolvedores dessas plataformas muitas vezes param em mais do que apenas escrever código, têm que lidar com a governança e taxas que supervisionam incentivos publicitários sendo que “existe um grupo central de pessoas que não apenas escrevem o software, como o software de código aberto, mas têm governança e taxas havendo estrutura de incentivos aos promotores e patrocinadores no meio disso”. Em outra entrevista na Fox Business, explica que a regulamentação DeFi é necessária esclarecendo que “as chamadas plataformas financeiras descentralizadas têm, na verdade, muita centralização, havendo grupo empreendedor que as administra e, que deveriam entrar e trabalhar conosco, e se registrar.” A ConsenSys, empresa de software blockchain fundada por Joseph Lubin esclarece que alguns projetos são genuinamente descentralizados, como o Maker, MKR, ou a exchange descentralizada Uniswap, mas outros que se autodenominam DeFi têm parte altamente centralizada, com Lex Sokolin, CMO e codiretor global da Consensys da Fintech para CryptoNewscom afirmando que “alguns têm grande controle sobre sua direção, outros são governados por investidores de capital de risco e outros têm comunidades mais amplas que votam em mudanças como um projeto de código aberto”, por conta disso, existe o site Defiscore que fornece pontuação de centralização e riscos de um projeto. 

Moral da Nota: empresa de análise Blockchain assinou acordo com a SEC, Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, para monitorar e regular DeFi, indústria de finanças descentralizadas, conforme porta-voz da empresa, cujo valor inicial do contrato é de US$ 125 mil com 5 anos de opção separados de 1 ano de US$ 125 mil, totalizando US$ 625 mil e, conforme o CEO e cofundador Victor Fang, “a SEC está interessada em entender o que acontece no mundo dos ativos digitais em contratos inteligentes, por isso,  forneceremos tecnologia para analisar e rastreá-los”. A startup  blockchain de IA e ML, aprendizado de máquina, com sede em San Jose que se concentra no rastreamento de atividades ilícitas em trocas de criptografia, protocolos DeFi e instituições financeiras tradicionais, AnChainAI, ao revelar o contrato da SEC iniciado em maio de 2021, anunciou rodada de financiamento Série A de US$ 10 milhões liderada por afiliada do Grupo Susquehanna, SIG Asia Investments LLP, com avaliação não revelada. Tal acordo, está em linha com o interesse da SEC pelo DeFi à medida que amadurece e cresce com a indústria administrando mais de US$ 82 bilhões e, a maior bolsa descentralizada, Uniswap, processando mais de US$ 1,8 bilhão em transações, muitas das quais incluindo tokens que poderiam ser determinados como títulos pela SEC, além disso, as plataformas estão se tornando mais complexas, observando que a plataforma Uniswap é na verdade amálgama de 30 mil contratos inteligentes separados que executam troca real de tokens. Por fim, o presidente da SEC, em entrevista ao The Wall Street Journal, alertou que as operações DeFi não estão imunes à supervisão porque usam o termo descentralizada e que “há um grupo central de pessoas que não estão apenas escrevendo software mas têm governança e taxas, havendo  estrutura de incentivos aos promotores e patrocinadores.” Em entrevista à Forbes, a comissária da SEC reconhece o potencial DeFi pedindo que esses projetos se apresentassem e fossem pró-ativos com o regulador, textualmente, “quando começar a olhar aos próprios tokens e tentar descobrir se são títulos, fica confuso, em particular, é difícil no cenário DeFi porque há muita variedade sendo por isso que incentivo projetos individuais entrarem e conversarem com a SEC, porque exigem análise dos fatos e circunstâncias particulares.”


quinta-feira, 6 de junho de 2024

Serviços DeFi

A função de integração nas moedas de contratos inteligentes permite que usuários acessem plataformas DeFi, finanças descentralizadas, diretamente de suas moedas participando de atividades DeFi como empréstimos de ativos sem depender de instituições financeiras , além disso, podem interagir com serviços DeFi conectando dinheiro de contrato inteligente a essas plataformas. As moedas de contratos inteligentes são parte integrante dos sistemas de identidade descentralizados e, ao manter dados no contrato inteligente, o usuário têm mais controle sobre o que pode fazer e os acessíveis, reduzindo possibilidade de roubo de identidade, já recursos como a multisig, multifirma, e controles de acesso que convertem moedas de contratos inteligentes na solução visam gerenciamento de ativos digitais de modo seguro, por exemplo, uma empresa poderia melhorar a segurança de ativos digitais usando dinheiro de contrato inteligente para limitar acesso a pessoas autorizadas. Organizações ou grupos utilizariam moedas de contratos inteligentes para garantir que decisões de gastos sejam tomadas de modo coletivo e, em organização sem fins de lucro, poderia, por exemplo, usar dinheiro de contrato inteligente multisig para liberar, ao passo que o dinheiro exigirá consentimento de membros da junta antes de ser liberado fazendo com que o processo sejam mais responsável. A utilização de moedas de contratos inteligentes faz com que o processo de votação seja mais transparente e eficiente em que cada contrato inteligente refletiria um voto e o acompanhamento do processo de votação em registro distribuído  manteria integridade das eleições frustrando tentativas de manipulação sendo que dinheiro multisig ou dinheiro de contrato inteligente multifirma, requer aprovação de firmantes para prosseguir com a transação. 

Já o CEO da Fundação DFINITY, avalia que a Integração IA revoluciona blockchain em que o ICP,  Protocolo de Internet Computer, lidera caminho à nova era na blockchain com integração IA em contratos inteligentes, à caminho de se converter em transformador web3, Internet multi-chain, sendo o primeiro passo ao futuro em termos de interações on-line e aplicativos descentralizados. Tal inovação tecnológica representa sucesso que promete benefícios ao usuário e desenvolvedores através do protocolo ICP abrindo possibilidades no desenvolvimento de aplicativos blockchain avançados e sofisticados, desde serviços financeiros a logística e atenção médica, integração, que oferece terreno útil à inovação e criação de soluções. Os contratos inteligentes ICP auditarão contratos inteligentes da Ethereum, realizando verificações de identidade KYC autônomas e oferecendo capacidade de converter modelos IA em Tokens não fungíveis, NFTs, além do código utilizado disponível à execução na rede pública que permite mais pessoas aprovarem a tecnologia, além disso, espera melhorar eficiência e capacidade de gerenciamento de transações. A transição à ambiente de 64 bits permite que contratos inteligentes gerenciem modelos mais complexos e potentes abrindo possibilidades à aplicações inovadoras, além disso, o uso de hardware especializado permite aumentar o desempenho, sendo que IA permite que contratos inteligentes se adaptem dinamicamente às mudanças no ambiente ou às condições do mercado significando que podem ser ajustados automaticamente e cumprir requisitos alterados, proporcionando flexibilidade e agilidade no ecossistema blockchain. A capacidade de executar algoritmos IA no registro distribuído proporciona execução descentralizada confiável ao passo que o protocolo ICP é focado em fornecer ambiente seguro e autônomo à execução garantindo confiabilidade e integridade das operações na blockchain, enquanto a demonstração IA em blockchain com o protocolo ICP é importante, considerando evolução da tecnologia web3, com a promessa de IA segura incomparável e compatível com NFTs com benefícios  desde maior eficiência e precisão a maior flexibilidade e potencial de desenvolvimento, inovação, preparada para transformar o modo de interação com blockchain no futuro.

Moral da Nota:  o Google aprofunda na Blockchain através da Integração Bitcoin e Cadeias EVM nos Resultados Enriquecidos, salto ao futuro de expansão dos horizontes incorporando dados blockchain à busca enriquecida adicionando suporte à dados Bitcoin e cadeias compatíveis com EVM, Ethereum Virtual Machine como Fantom, nos resultados de pesquisa enriquecidos, evento que causou compromisso do Google com a evolução digital e interessa ao mundo crescente das criptomoedas e blockchain. Ao expandir capacidades do motor de busca incorporando dados diretamente de diversas redes blockchain, incluindo Bitcoin e Ethereum, redes de máquinas virtuais Ethereum como Fantom em integração inovadora que dá ao usuário possibilidade de acessar detalhes de transações específicas através da pesquisa de direções blockchain nas chamadas resultantes enriquecidas do motor de pesquisa do Google que deu passos na adoção blockchain ao introduzir em 2023 recursos que permitiram consultar direções públicas da Ethereum e visualizar saldos das cartas nos resultados da pesquisa e, recentemente, a incorporação da funcionalidade do  ENS, Serviço de Nomes de Ethereum, permitiu que resultados da pesquisa exibissem detalhes das direções incluindo saldos de Ethereum e a marca de tempo da última transação realizada. A decisão do Google de incorporar dados blockchain nos resultados de pesquisa enriquecidos não demonstra apenas reconhecimento da importância da tecnologia, facilita acesso a informações críticas de criptomoedas e transações blockchain de modo rápido e eficiente, desenvolvimento, que é passo significativo à integração   blockchain nos serviços diários, promovendo adoção e compreensão generalizada das criptomoedas e da tecnologia subjacente e, ao agregar dados Bitcoin, Ethereum e outras cadeias EVM nos resultados de pesquisa, marca sucesso na fusão entre tecnologias emergentes e plataformas estabelecidas, à medida que avança á futuro digitalizado, esse tipo de integração é crucial ao desenvolvimento e adoção generalizada blockchain, prometendo transformações no modo como interagimos com o mundo digital.


terça-feira, 28 de março de 2023

Vantagem DeFi

Não vai longe quando banco era empreendimento físico, cujas transações eram feitas no papel com interações ocorrendo através de rede bancária.  A digitalização aumentou a eficiência automatizando serviços e reduzindo a sobrecarga nas agências,  inovação, impulsionada pelas fintechs possibilitando interações com clientes em poucos pontos de contato físico. A digitalização bancária significava que as informações eram distribuídas, criando despesas gerais de conciliação,  embora fossem executadas em redes digitais, a contabilidade precisava ser de modo separado.  Neste conceito, o DeFi traria a execução de transações e contabilidade à mesma rede, estando aí,  a vantagem DeFi sobre a simples digitalização.

Oportunidades que estão por vir com o DeFi institucional, compreendidas pelos bancos, envolve obstáculos a superar antes que os benefícios em escala sejam percebidos. Em 2019, buscando cumprimento de obrigações regulatórias na oferta de serviços financeiros convencionais,  bancos e empresas de serviços financeiros se envolveram com reguladores para aproveitar vantagens do DeFi institucional. Antes de oferecer seus produtos e serviços aos consumidores, a viabilidade é verificada através de cenários de estresse, verificação do comportamento, por exemplo, se as taxas de juros forem altas os produtos de empréstimo são rastreados para possíveis vendas abusivas aos clientes. No universo DeFi existem produtos que não passariam pelo grau usual de diligência bancária com plataformas DeFi oferecendo retornos percentuais anuais de três e quatro dígitos aos provedores de liquidez, inédito nos principais serviços financeiros. O mundo DeFi sofre com falta de governança corporativa em universo tokenizado que abre mão da governança aos detentores de tokens, embora ecossistemas DeFi tenham alto grau de centralização via propriedade de token desigual,  geralmente carecem de governança corporativa adequada. No ambiente atual, a emissão de título passa por aprovações regulatórias, dependendo da estrutura e, se a emissão for feita em DeFi, não há estrutura regulatória para confiar ou controlar o processo. Contratos inteligentes são aspecto do DeFi oferecendo capacidade de ativar e liquidar transações programaticamente, no entanto, são tecnologia nascente e sua aplicabilidade legal em transação acionada não é clara em muitas jurisdições e situações.  Nevada nos EUA,  tornou contratos inteligentes legalmente executáveis, necessitando estrutura legal mais ampla que os estados nacionais assinem para que os serviços financeiros que dependem de dinheiro programável possam ter base legal sólida. Modelos como a criação de mercado automatizado, AMM, surgiram no DeFi graças à transparência na cadeia com protocolos capazes de calcular preços de ativos com base em dados de oferta e demanda em tempo real, sendo que o DeFi institucional pretende se inspirar nesses modelos. O DeFi institucional teria que encontrar meio termo entre o mundo transparente do DeFi e os mercados de capitais tradicionais intermediados para criar privacidade e, no passado, os bancos testaram o DeFi usando blockchains autorizados que permitiam apenas que certos participantes usassem a cadeia, no entanto, os players institucionais se tornaram mais abertos a experimentar blockchains sem permissão como a colaboração do JPMorgan com a Polygon, restando saber como atingirão o nível necessário de privacidade da transação, ao mesmo tempo que fornecem aos algoritmos informações on-chain para que o AMM ocorra de maneira eficaz.

Moral da Nota:  à medida que as plataformas que oferecem empréstimos descentralizados, seguros, e outros produtos financeiros continuam a crescer as aplicações dessa tecnologia em setores da indústria são propostas despertando interesse.  Aproveitando esta oportunidade está o PandaCash, sistema de loteria sem perdas baseado em Binance Smart Chain utilizando a mecânica de tokens RFI para encorajar a busca de seu token $ PANDA nativo pela comunidade.  Conhecidas como Conta Poupança vinculada a prêmios no jargão bancário, essas contas desviam porcentagem dos juros,  pagáveis ​​em depósitos, à prêmio que financia pagamento da loteria aos vencedores selecionados.  O PandaCash implementa conceito semelhante, mas de forma gratificante, pois a oportunidade de ganhar na loteria é adicional às recompensas estáticas geradas com base nos volumes de transações e geralmente é  maior que os rendimentos por meio de agricultura DeFi convencional ou processo de aposta. PandaCash é projeto DeFi com mecanismo de loteria sem perdas que executa a distribuição instantânea de receitas à detentores de $ PANDA conforme e quando geradas, permitindo que detentores de tokens ganhem recompensas mantendo pelo menos $ 20 em $ PANDA e continuarão ganhar parte das taxas de transação cobradas na rede. Embora o PandaCash comece com um fornecimento máximo de tokens de 100 trilhões de $ PANDA, criou mecanismo embutido que estabiliza o valor conforme aumenta a adoção. 


domingo, 19 de março de 2023

Plataforma DeFi

Relatório da Interfax revela que o Sberbank, maior banco da Rússia,  emitirá plataforma DeFi, finanças descentralizadas,  compatível com a blockchain Ethereum, notícia dada pelo diretor de produtos da instituição em sessão do Congresso Econômico da Rússia, sendo que o sistema poderá usar, em particular,  carteiras de criptografia MetaMask. O banco busca tornar o ecossistema DeFi russo, número um,  operando em formato de teste beta fechado e, a partir de março, passa à próxima fase, de teste aberto e até ao final de abril, a plataforma estará totalmente aberta sendo possível alguma negociação. O funcionário deixou claro que a plataforma será compatível com Ethereum, utilizado por usuários da MetaMask,  podendo transferir  criptoativos de outras plataformas na percepção que os sistemas DeFi pode substituir, no futuro, serviços bancários tradicionais. O Sberbank tem planos de permitir aplicativos DeFi na sua infraestrutura interna e, em novembro de 2022,  disseram que tinham um conjunto de recursos para sua plataforma blockchain, incluindo suporte à contratos inteligentes e aplicativos na rede Ethereum, lembrando que o governo russo é o acionista majoritário do Sberbank com participação de 50+1%.

Em dezembro de 2022, o Sberbank anunciou emissão de ativos digitais lastreados em ouro, DFA,  considerando que esse instrumento é “ótima alternativa” à investimentos que não podem ser acessados ​​decorrente  a desdolarização russa, DFAs representam direitos monetários de certificação, cujo preço e volume estão sujeitos aos preços do ouro, constituindo ativos financeiros digitais como instrumentos que utilizam registros distribuídos, Blockchain, em sua emissão, registro e circulação, garantindo integridade dos dados. O banco disponibiliza 150 mil DFA que podem ser adquiridos pelos investidores, ao lado de documentação legal da emissão estabelecendo que o DFA pode ser adquirido até 30 de julho de 2023, mencionando, o risco do referido investimento devido sua falta de liquidez. Estima-se que os DFAs serão alternativa aos investimentos tradicionais e, além disso,  poderiam ajudar na desdolarização como resultado das sanções internacionais impostas à Rússia pelo Ocidente, sendo que o  mercado e a economia real estão interessados ​​no novo instrumento que pode ser alternativa de investimento em meio à desdolarização. 

Moral da nota: DeFi, ou finanças descentralizadas, são sistemas que permitem fornecer ou receber serviços semelhantes aos oferecidos pelos bancos tradicionais como, seguros, crédito, gestão de ativos, através da  blockchain, sendo que tais transações são realizadas via contratos inteligentes com usuários controlando seus ativos.  O DeFi pode ser concebido sob princípios de anonimato, operam em todas as partes do mundo e podem oferecer combinações de vários serviços e produtos,  enquanto o DeFi institucional, pode ser um novo paradigma aos bancos alavancarem à inovação de produtos, novos modelos de preços e eficiências operacionais. DeFi institucional não se refere ao aumento de investimentos institucionais em protocolos DeFi e aplicativos descentralizados, DApps, mas sim a grandes instituições que usam protocolos DeFi para tokenizar ativos do mundo real em conformidade regulatória e controles de nível institucional para proteção do consumidor. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Descentralização DeFi

O termo "descentralizado" leva a pensar que DeFi, finanças descentralizadas,  não está sob controle de nenhuma parte ou entidade única operando em função de grande e disperso número de indivíduos. A "descentralização" pode significar uma variedade de coisas na criptografia e, DeFi não é exceção a esse respeito, com plataformas DeFi mais descentralizadas do que outras enquanto algumas são descentralizadas de maneiras diferentes. O Diretor de Marketing e Co-Head Global Fintech da ConsenSys, nos esclarece que o termo "descentralizado" tem diferentes significados e “no caso do DeFi, a descentralização se refere ao software que roda na rede blockchain e não é centralizado em software financeiro, executado por uma parte específica”. Diz que na linguagem da indústria criptográfica, produtos como Maker, MKR, e Uniswap são sem confiança, sem permissão e sem custódia “permitindo interação nativa com instrumentos financeiros blockchain e funções que os transformam, por exemplo, em colateralização e derivativos.” A descentralização no DeFi como em outras áreas da criptografia, pode vir da governança do protocolo e mudanças que acontecem nesses protocolos sendo que “o mecanismo pelo qual descentralizam é o ​​compartilhar tokens de governança que funcionam como compartilhar votos no conselho.” O grau de descentralização da governança, segundo o diretor da Consensys, varia de projeto para outro em que “alguns têm grande controle sobre sua direção, outros são governados por investidores de capital de risco e outros têm comunidades mais amplas que votam em mudanças como um projeto de código aberto.”

Nesta ideia, a Aave iniciou o processo de implantação de seu próprio token de governança, AAVE, como parte em torná-la totalmente autônoma, com transições semelhantes à autonomia e governança de usuários em andamento com Synthetix, SNX, e Maker. Conforme relatado, a Fundação Synthetix foi desativada e o protocolo está sob o controle de três organizações autônomas descentralizadas distintas, mudança, com mais poder nos detentores de tokens SNX e, ao mesmo tempo, fornece mecanismo para proteger os detentores de tokens de conluio e censura. Já a Compound lançou sistema on-chain que “distribui continuamente e livre tokens COMP à usuários do protocolo”, etapa final, no processo de descentralização da plataforma. De acordo com a Aave, "o Uniswap V1 é o mais descentralizado pois ninguém pode controlá-los, os outros são propriedade da comunidade por tokens de governança com mais ou menos peso da equipe em termos de participações de tokens”.

Moral da Nota: o diretor da ConsenSys explica que pode haver plataformas DeFi com algum grau de centralização, dependendo de qual aspecto da arquitetura está sendo examinado, textualmente diz que, “pode-se ter uma rede descentralizada com um produto financeiro sem permissão usado por qualquer pessoa em qualquer lugar, podendo ser construída e administrada por um partido com controle centralizado”, daí, acrescenta que, também pode ter um produto financeiro tradicional em uma bolsa centralizada como a Nasdaq, “com uma ampla comunidade de propriedade, como ações”. Exemplos como da carteira de interoperabilidade InstaDApp como produto descentralizado que não é particularmente descentralizado, quando se trata de governança do próprio desenvolvimento, não tendo seus próprios tokens usuários não têm como influenciar diretamente sua evolução. A Flexa, FXC, Listado pelo DeFi Pulse como a 11ª maior plataforma ‘DeFi’ em valor total bloqueado, é aplicativo de carteira de custódia que permite gastar bitcoin, BTC, ethereum, ETH, e outros criptoassets, não parecendo nada particularmente descentralizado sobre como ele opera ou como seu desenvolvimento é governado, embora baseado em código aberto.


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Financas DeFi

Na busca por promover regulamentações justas, eficientes e aplicáveis ao mercado de ativos digitais, emerge kit de ferramentas de política do WEF para finanças descentralizadas. O financiamento descentralizado regulado, reg-DeFi, torna-se tópico de discussão no espaço criptográfico após publicação pelo Fórum Econômico Mundial, fornecendo orientação à reguladores e formuladores de políticas governamentais sobre regulamentos do DeFi. Parceria com Blockchain e Projeto de Ativos Digitais da Wharton School da Universidade da Pensilvânia reunindo Empreendedores, especialistas jurídicos e reguladores financeiros do DeFi colaboraram com o WEF no desenvolvimento das ferramentas. Os reguladores financeiros envolvidos no desenvolvimento da estrutura de políticas incluem agências nos EUA e agentes do MICA, Mercado em Criptografia de Ativos da Europa.

Segundo o WEF o kit oferece base fundamental para examinar fatores críticos relativos às regulamentação DeFi, com órgãos nacionais e intergovernamentais criando e cumprindo as diretrizes, apesar de alguns interessados afirmarem que startups menores no setor emergente podem perder direitos. O trabalho da Comissão Europeia no quadro regulamentar MiCA preocupou partes interessadas da indústria, com a International Association for Trusted Blockchain Applications, INATBA, argumentando que algumas disposições dos regulamentos propostos colocariam startups de criptografia em desvantagem comparadas às empresas financeiras tradicionais. O cofundador da MakerDAO, Rune Christensen, avisa que a clareza regulatória é necessária para o DeFi interagir com ativos do mundo real, com regulamentações cobrindo a proteção do investidor e questões relacionadas à prevenção da lavagem de dinheiro. Dados do DappRadar mostravam recentemente o valor total ajustado e bloqueado no mercado DeFi em mais de US$ 67 bilhões, antes, nicho de mercado na rede Ethereum a DeFi impactando em outras redes incluindo a Binance Smart Chain.

Moral da Nota: finanças descentralizadas, DeFi, remetem a aplicativos, especificamente na rede Ethereum, ETH, que explodiram em popularidade nos últimos dois anos, embora o bitcoin tenha chegado para ficar como reserva global de valor. A ideia por trás do DeFi é trazer um grau maior de descentralização às outras áreas das finanças, embora a proposta de valor chave do bitcoin seja construída na remoção de terceiros confiáveis no universo do dinheiro digital, sendo no entanto, mais difícil remover completamente o risco de contraparte em outras áreas do sistema financeiro tradicional. Rendimentos com tokens encontrados no ecossistema DeFi são especulativos e, quanto maior o rendimento maior o risco, necessitando compreensão que Bitcoin e DeFi não são iguais quando se trata de perfis de risco.


quinta-feira, 27 de maio de 2021

DeFi, finanças descentralizadas

A DeFi lidera o desenvolvimento de aplicativos passando em 2020 de US$ 675 milhões em valor bloqueado à mais de US$ 15 bilhões. Desenvolvimentos em 2020 foram determinantes no resultado como as plataformas Aave e Uniswap, juntando-se ao dYdX na oferta de empréstimos flash permitido pela primeira vez sem garantias ilimitadas em DeFi. O usuário pode solicitar fundos emprestados, investir em outros protocolos buscando lucro e pagar o empréstimo em uma única transação Ethereum, com o detalhe que em caso de incumprimento de pagamento, toda a transação se tornará sem efeito. Os empréstimos instantâneos permaneceram populares em 2020 entre arbitradores, decorrente lucro com variações de preço entre bolsas descentralizadas. Evento marcante em 2020 foi o lançamento do Uniswap V2 com melhorias na funcionalidade oracle, a introdução de flash swaps e o investimento de US$ 11 milhões da Andreessen Horowitz. Os volumes no Uniswap ou mercado automatizado AMMS ultrapassaram os da Coinbase Pro, com novos participantes como Balancer e Curve Finance oferecendo o conceito AMM como a Curve e pools estáveis ​​de tokens, enquanto o Balancer permite taxas personalizadas de token em oposição aos pools de liquidez 50-50 rígidos do Uniswap.

Compossibilidade, tornar possível com, foi o impulsionador do valor do DeFi em 2020 pelo fato de, combinados, os aplicativos descentralizados DeFi são maiores que a soma das partes individuais. Os aplicativos desenvolvidos na Ethereum são combináveis, significando que os usuários encontram modos de empilhar “Legos de dinheiro” para oferecer novas possibilidades. Quer dizer, os usuários depositam sua ETH no Maker fazendo um empréstimo na Dai que pode render juros ao emprestar no Compound, caso tenham apetite por mais risco como negociação de margem, as configurações possíveis são infinitas. A criação do Yearn.finance identificando necessidade de tornar o recurso mais acessível, acabou por torná-lo o “portal para o DeFi”, provando ser um dos projetos DeFi mais populares de 2020 por recursos que tornam a composição DeFi automatizada e acessível.

Moral da Nota: em 2020 surgiu a governança descentralizada como tendência importante após a Compound lançar em junho o token COMP, daí, disparando no topo do ranking DeFi. Embora de caráter especulativo os tokens de governança descentralizada continuam crescer em 2021, necessitando resolução a concentração de riqueza, escalabilidade e o modo adequado de implementar propostas de governança.


terça-feira, 13 de abril de 2021

Casos de uso blockchain

No desenvolvimento blockchain nota-se domínio da indústria DeFi com quase US$ 15 bilhões em valor bloqueado, TVL, com movimento DeFi vendo a Uniswap, bolsa descentralizada, ultrapassar em volume diário a bolsa centralizada Coinbase. Em 2020 concluiu-se que usuários de criptografia suportam DeFi cada vez mais confortáveis com produtos cada vez mais complexos, sendo DeFi e Blockchain elementos fixos no moderno cenário financeiro. O predomínio da tecnologia descentralizada clama projetos abrindo caminhos ao DeFi, tendo iniciado um conjunto de protocolos imitando funções financeiras básicas como empréstimos, empréstimos e negociações, se preparando para 2021 com novos aplicativos de casos de uso. Os Lançamentos incluem seguro DeFi, protocolos de cadeia cruzada e duas ofertas iniciais de troca descentralizadas, IDOs, da Polkastarter.

Pioneiro na aplicação DeFi, o Royale, ROYA, é a primeira plataforma descentralizada voltada iGaming DeFi. O token de utilidade nativo de Royale, ROYA, atua como mecanismo de coordenação ao protocolo autônomo DAO entre provedores de liquidez e empreendedores de iGaming buscando liquidez. A Fire Protocol integra ativos não Huobi Chain, mercado financeiro e comercial integrado com serviços de empréstimo. O Fire Protocol dá suporte a ativos digitais de várias cadeias ao ecossistema Huobi usando embalagem de cadeia cruzada. O projeto terá plataforma de empréstimo dando capacidade aos comerciantes de acessar ampla gama crédito rápido e fácil. A UNION Finance, após aumento de US$ 3,9 bilhões, cria ecossistema de gerenciamento de risco e proteção de ativos na Ethereum ajudando usuários DeFi na proteção ao risco. Os produtos iniciais de lançamento da UNION incluem proteção de gás de transação, proteção de taxa de colateralização, cobertura de contrato inteligente além de pools e produtos de proteção de capital. Outro caso uso em evidência é a Frax primeira stablecoin algorítmica fracionária do mundo, tentando ser o primeiro protocolo stablecoin a implementar princípios de design criando dinheiro on-chain escalável, confiável, ideologicamente puro e estável. O protocolo Frax é sistema de dois tokens incluindo stablecoin, Frax (FRAX) e token de governança, Frax Shares (FXS). Por fim a MahaDAO é plataforma stablecoin para garantia e emissão de criptomoedas, segundo projeto a lançar um IDO em Polkastarter.

Moral da Nota: Donald Trump Jr, Kimberly Guilfoyle avisam que colaborarão com grupo de pesquisa blockchain Overline para formar a Overline Media Partners, OMP. Afirmando que “os americanos sabem que a mídia está quebrada, não temos que nos concentrar no negativo. A necessidade de notícias precisas e à prova de censura é direito fundamental e oportunidade, temos tecnologia, capital e imperativo moral. Vamos fazer.” O plano consiste em “comprar ou construir” ativos em distribuição a cabo, impressão e digital e, através da Overline Verified Viewer, as redes blockchains premiarão telespectadores com moedas digitais que comprovam visualização de determinado segmento ou âncora de notícias. Através das moedas supõe-se repórteres e espectadores mais confiáveis, paradigma novo para pensar sobre notícias.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Covalent DeFi

O principal catalisador à expansão blcockchain é o DeFi que contribui ao congestionamento de dados. Dados blockchain são confusos e desorganizados e o desafio é tornar estrutura eficaz aos desenvolvedores que necessitam de fontes de dados e soluções precisas para organizá-los. Nesta ideia, a Covalent elimina problemas de conexão com centenas de protocolos fazendo milhões de chamadas API, encurtando trabalho aos desenvolvedores DeFi. A Covalent, focada em DLT projeta à empresas, disponibilizando software cuja solução otimiza operações com eficiência, velocidade, reduzindo despesas com dados estruturados blockchain.

A Covalent, startup canadense de criptografia fundada em 2018, cuja solução API fornece aos desenvolvedores ferramentas de análise de dados economizando tempo e eliminando complexidade, melhora estruturas de dados incentivando desenvolvimento de algoritmos do tipo Dijkstra. Tem 25 bilhões de transações indexadas disponíveis para desenvolvedores, fornecendo até 30 mil feeds de preços à pares fiat e criptográficos com acesso a mais de 200 mil contratos inteligentes para consulta, atualizados a cada 30 segundos, tornando uma das soluções de análise de dados mais regularmente atualizadas. O objetivo principal é capacitar empresas com recursos de processamento de dados blockchain, aprimorando recursos de desenvolvimento, focada em tornar-se fornecedora líder de dados de transações blockchain e software de pesquisa de criptografia. Parte integrante do ecossistema, colabora com empresas como Loopring, Consensys, CoinGecko, Skale, Matic, Cryptosheets, InstaDapp, Frontier e Authereum. A Covalent oferece suporte de casos de uso em dados como câmbio, custódia e tributação sem código e configuração dispensando profissional especializado. Estrutura dados blockchain desordenados, analisa por sua tecnologia proprietária fornecendo respostas à instituição, além de ajudar empresas acessar dados blockchain sintetizados para obter insights (descobertas) acomodando processos de tomada de decisão. Sem a Covalent, gerar dados estruturados para compreensão súbita de negócios (insights) significativos dificulta o desenvolvimento.

Moral da Nota: inovar em criptomoeda e blockchain exige dados que crescem em formato não padronizado, daí, centenas de aplicativos, protocolos e plataformas. Rastrear o progresso do ecossistema de criptomoedas e crescer adicionando carga de trabalho adicional e pressão a desenvolvedores, gera necessidade de alocar recursos para alcançar entendimento do mercado. A Covalent trabalha para desenvolver kit de ferramentas DeFi SDK abordando casos de uso emergentes não resolvidos no setor. O DeFi criou ativos difíceis de avaliar como sintéticos ou tokens de provedor de liquidez, criando ambiente quase impossível de desenvolver visão consolidada do mercado. O DeFi SDK da Covalent é usado por aplicativos descentralizados como Zerion e InstaDapp acessando dados Ethereum de modo econômico, imediato e preciso. A API da Covalent permite desenvolvedores e usuários obter transparência e visibilidade dos ativos nas redes blockchain, fornecendo solução que permite desenvolvedores integrar dados específicos do cliente em seus projetos. A API Covalent é RESTful, significando que é projetada para recursos disponíveis por meio de interface web podendo ser usada à saldos, moedas, rações, logs de eventos, ROI e valor em risco (VaR) à todos ativos blockchain. Os provedores de liquidez se beneficiam das posições abertas por meio dos recursos API em tempo real, sendo que a API pode ser usada para acessar relatórios de dados personalizados contendo histórico e desempenho nas carteiras individuais. 


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Blockchain e DeFi

A Blockchain pode ser pública, privada ou híbrida, sendo que a pública não tem restrições de acesso, qualquer um na internet pode acessá-la como validador fazendo transações conforme algoritmo de consenso. A Blockchain privada é restrita necessitando permissão de administrador, podendo ser visualizados detalhes no livro-razão sem alterá-los acessado por convidado do administrador, ao passo que validadores e participantes são restritos ou convidados. Na Blockchain Híbrida há combinação entre o privado e o público com autenticação da rede definida por características arquitetônicas e adequação. Já o bloco é o núcleo da Blockchain com 4 elementos principais ou 'hash', identidade única do bloco vinculado ao anterior e ao próximo, o índice' que é um número de bloco, os 'dados' ou implementação da transação na Blockchain e por fim, o 'prazo' ou momento que a transação é concluída na Blockchain. No entanto, a transação se inicia no nó criado e em seguida assinado digitalmente com chave privada representando ações na blockchain, em particular, estrutura de dados mostrando transferência de valor entre usuários incluindo endereços de origem e destino, regras relevantes e dados válidos. A verificação da transação necessita mais de um nó e uma vez confirmada é adicionada ao bloco posterior propagado na rede.

Em paralelo, DeFi ou Finanças descentralizadas, é um modelo de sistema monetário desenvolvido nas redes públicas conhecido como finanças abertas, mesclando serviços bancários tradicionais, tecnologias descentralizadas  incluindo contratos inteligentes, ativos digitais e dApps. Os sistemas bancários tradicionais são centralizados com usuários dependentes da integridade do banco nos investimentos ou transações e esperando não haver colapso do sistema. No entanto, limitações levaram à descentralização dando oportunidade de encontro direto entre credor ou comprador. Trata-se de sistema financeiro ponto a ponto cujos usuários eliminam intermediários e maximizam finanças e transações. O DeFi cujos tokens de sustentação valem mais de US$ 1 bilhão possuem a vantagem de serem sem permissão e de acessibilidade fácil à operação livre. São imutáveis ou capazes de reter transações na blockchain, aí, a vantagem mais significativa sobre o financiamento centralizado. São flexíveis ou sujeitos a variedade de códigos e algoritmos em operações exclusivas. 

Moral da Nota: os métodos tradicionais de troca de valor e negociação abrem espaço à medida que a digitalização avança redefinindo finanças, serviços bancários, comércio e troca de valor, sendo uma das razões o crescimento exponencial da população mundial. 


terça-feira, 6 de outubro de 2020

Ecossistema DeFi

DeFi, Finanças Descentralizadas, termo englobando ferramentas que funcionam a partir da descentralização via tecnologia Blockchain. Oferece produtos e serviços em infraestrutura descentralizada como a tecnologia Blockchain, permitindo interação usuário/plataforma, dispensando intermediários como bancos, por exemplo. Entre as ferramentas DeFi estão ativos digitais, protocolos, dApps, etc. Dessa forma, conceituamos DeFi como ecossistema descentralizado e aberto onde são desenvolvidas iniciativas/projetos relacionados a serviços financeiros. No DeFi empreendedores recriam instrumentos financeiros tradicionais em arquitetura descentralizada, sem o controle de empresas ou governos. Permite atividades financeiras como transações, empréstimos ou possibilidade de ganhos emprestando dinheiro em criptomoedas. Consederado como próximo passo à FinTech, termo utilizado no final do século XX se referindo a tecnologia financeira. Permite tecnologia Blockchain e contratos inteligentes executados em conjunto com dApps que nasce na Ethereum Blockchain, rede referência em contratos inteligentes. A rede Ethereum, considerada a cadeia principal depois do Bitcoin, possibilita criar ecossistemas e comunidades a partir da descentralização.

Tais conceitos abrem espaço aos tokens DeFi sendo os mais conhecidos o Chainlink, LINK, plataforma oráculo blockchain, que se conecta a dados e aplicativos do mundo real através de interface de programação de aplicativos, API. Outro token interessante é o Fabricante, MKR, símbolo de governança do projeto de empréstimo DeFi MakerDAO. O MKR toma decisões sobre mudanças no protocolo Maker em capitalização de mercado de mais de US $ 734 milhões. Este projeto e seu token são os mais valiosos em todo o ecossistema DeFi. Cabe espaço ao Augur, conjunto de contratos inteligentes escritos em Solidity podendo ser implantados na blockchain Ethereum. O Augur, REP, oráculo descentralizado e protocolo p2p para mercados de previsão, software gratuito, público e de código aberto sob a Licença Pública Geral, GPL, e do Massachusetts Institute of Technology, MIT. O seu token REP permite apostas e previsões na plataforma com capitalização de mercado ultrapassando US$ 237 milhões. O Token Comp, COMP, símbolo de governança do Compound, protocolo de empréstimo que permite detentores de títulos oportunidade de votar nas principais alterações do protocolo e com capitalização ultrapassando US$ 530 milhões. Lançado em junho 2020 obteve crescimento de 120%, tornando-se o Token DeFi de maior capitalização.

Moral da Nota: ecossistema DeFi, acessa ferramentas, resolve problemas que o sistema tradicional não consegue, sendo que o valor do token DeFi aumenta ou diminui dependendo da oferta e demanda. Significa que nem todos os tokens aumentam de preço porque pertencem ao protocolo DeFi, o ganho se atrela ligado a demanda que sofre influência de fatores como evento, atualização, lançamento e etc. Da mesma forma que há a valorização pode haver colapso. Em 2018, a rede Ethereum contava com 15 projetos DeFi ativos, incluindo os dedicados a mercados de liquidez, bolsas descentralizadas e sistemas de crédito. A rede Ethereum é considerada a cadeia mais importante depois do bitcoin, com possibilidade na criação de ecossistemas e comunidades descentralizadas. Sistemas tradicionais são centralizados e regulados com intermediário podendo causar a possibilidade de crise. Como exemplo, Venezuela ou Argentina ao imprimir dinheiro para enfrentamento de crise geram inflação. A crise financeira de 2008 foi causada por bancos tradicionais inflando taxas de crédito. Aplicativos DeFi de investimentos, derivativos e remessas complementam o sistema, com vantagem promissora aos empréstimos descentralizados. O valor do ecossistema DeFi cresceu 300%, sustentado pelo aumento da procura de crédito via protocolos descentralizados que permitem aceder a empréstimos sem necessidade de banco ou entidade intermediária. O ecossistema DeFi passou de US$ 1,5 bilhão a US$ 4,6 bilhões nos últimos três meses, colocando protocolos de empréstimo MakerDAO e Compound como os de crescimento mais rápido nos últimos três meses.


terça-feira, 15 de setembro de 2020

Finanças descentralizadas

O Termo Finanças Descentralizadas, DeFi, se refere a ativos digitais, contratos financeiros inteligentes, protocolos e aplicativos descentralizados, DApps, construídos no Ethereum, ou, um software financeiro criado na blockchain. Trata-se de conceito em que o sistema financeiro tradicional pode ser replicado em ambiente descentralizado, de código aberto e resiliente, sem intermediário. O objetivo principal dos aplicativos é criar mercado confiável e eficiente, sem custódia, seguro e ativo em rede subjacente DeFi rápida. O mercado DeFi cresceu sete vezes nos últimos três anos, interessando equipes de desenvolvimento, criadores e instituições que procuram adicionar mais inovação em espaço nascente.

Neste foco, a IOST, rede empresarial descentralizada e ultrarrápida lubrificada com algoritmo de consenso de Prova de Credibilidade, mostra-se centrada no DeFi. Com abordagem de ponta dupla, tende no longo prazo aos projetos DeFi com  ofertas possíveis em rede escalável de alto rendimento. Encaminhou à autoridade governamental de Cingapura a criação de soluções de interoperabilidade e aprimoramento da experiência do usuário e descentralizada. Em um curto espaço de tempo lançou produtos no espaço da Oracles para expandir recursos DeFi em uma camada de base, sem taxas de transação. A IOST aprofundará cooperação com projetos DeFi emergentes, oferecendo suporte de incubação abrangente de alto potencial e desenvolvimento de ecossistema DeFi robusto.

Moral da Nota: se encontram análises e classificações dos protocolos DeFi no DeFi Pulse que rastreia o valor bloqueado nos contratos inteligentes de aplicativos e protocolos DeFi populares, monitorando contratos inteligentes subjacentes de cada protocolo na blockchain Ethereum. De acordo com o Defi Pulse, o aumento de moedas bloqueadas no Ethereum atinge US$ 4,4 bilhões em ETH  como garantia em diferentes aplicativos DeFi, sendo que o financiamento descentralizado é aberto aos participantes. A Harmony, rede blockchain rápida, fragmentada e escalonável para aplicativos descentralizados, DApps, integrada ao Chainlink, rede interoperável de oráculos seguros e à prova de violação, anunciou US$ 7 milhões na promoção do crescimento DeFi, provas de conhecimento zero, privacidade auditável na inovação conduzindo utilidade à rede principal. Mensalmente aloca 154,2 milhões de tokens para protocolo e desenvolvimento de ecossistema, focada na transparência em que cada destinatário e concessão com visibilidade ível a todos.