El Salvador tornou-se o primeiro do mundo adotar o bitcoin como moeda nacional, permitindo utilização de carteira digital para pagar bens de uso cotidiano, experimento arriscado em nação empobrecida. Investidores ignoram o progresso em direção ao dinheiro eletrônico emitido pelo governo, embora muitos países progridem em direção ao seu próprio dinheiro online surgindo questionameto se o Federal Reserve emitirá um dólar digital e se substituirá as notas físicas.
Neste cenário, dois países da América Central, Honduras e Guatemala, seguem o exemplo de adoção do Bitcoin, BTC, por seu vizinho comum, através de caminhos diferentes, em vez de adotar uma criptomoeda existente como moeda corrente como El Salvador, os bancos centrais de Honduras e Guatemala estudam moedas digitais emitidas pelo banco central, CBDC. O presidente do Banco Central de Honduras, informa que após aprovação do conselho de administração, iniciou estudo “para determinar viabilidade de realização de teste piloto emitindo seu próprio dinheiro digital ou moeda digital do banco central”, avisando que o Conselho Monetário da América Central, maior autoridade monetária da região, deve abordar a adoção de moedas digitais. No noroeste da região, a CBDC tem até nome com o vice-presidente do Banco da Guatemala nomeando a moeda digital, iQuetzal, pássaro nacional da Guatemala, assim como sua moeda fiduciária, enfatizando que o comitê para trabalhar na moeda digital do banco central foi formado há seis meses e levará tempo para concluir a fase de pesquisa.
Moral da Nota: a CBDC da Nigéria, eNaira, foi lançada em 1 de outubro, Dia da Independência do país e o governo da Ucrânia avança com planos à CBDC, dando ao Banco Nacional nacional autoridade para emitir uma moeda digital. Já, os bancos centrais da Austrália, Cingapura, Malásia e África do Sul implementam iniciativa conjunta para testar liquidações internacionais com moedas digitais do banco central, CBDC, batizada de Projeto Dunbar, criando protótipo de plataformas compartilhadas permitindo transferências diretas entre instituições utilizando moedas digitais emitidas pelos bancos centrais, cujos resultados do projeto-piloto serão usados para informar o "desenvolvimento de plataformas globais e regionais", apoiando o roteiro do G20 em melhorar pagamentos transfronteiriços. O Projeto Dunbar emerge em colaboração com o Centro de Inovação do Banco de Compensações Internacionais, BIS, de seu Centro de Cingapura, envolvendo parceiros para desenvolver diferentes plataformas de tecnologia de razão distribuída, DLT, explorando designs diversos que permitem bancos centrais compartilharem infraestrutura da CBDC. A Vice-Governadora do Reserve Bank of Australia, RBA, destaca que "melhorar pagamentos transfronteiriços tornou-se prioridade à comunidade reguladora internacional", sendo que o RBA está "focado" nesta questão em sua política interna. O RBA minimizou necessidade de uma CBDC nacional, citando o sucesso da Nova Plataforma de Pagamento permitindo 24hs por dia transferências digitais instantâneas, sendo que o Projeto Dunbar apresentou protótipos técnicos de plataformas DLT compartilhadas no Singapore FinTech Festival, iniciativa, que espera publicar resultados completos no início de 2022.