segunda-feira, 21 de julho de 2025

Transformação

Estudo da OIT e do Nask, Instituto Nacional de Investigação da Polônia, apresentaram índice sobre o impacto da tecnologia com 25% dos postos ocupacionais pertencendo às categorias mais expostas à mudança, quer dizer, 1 em cada 4 empregos no mundo está potencialmente exposto à IA generativa e, segundo o relatório, o resultado mais provável será transformação e não substituição de empregos sendo que o Índice Global OIT- Nask serve de apoio às decisões políticas incluindo dados e informação em gerir impacto IA sobre o mundo laboral. O relatório, “Inteligência Artificial Generativa e Empregos, Índice Global Refinado da Exposição Ocupacional, mostra quadro matizado de como as tecnologias podem transformar profissões reconfigurando o mercado, ao todo, analisaram 30 mil tarefas profissionais combinadas com classificação atribuída por IA e micro-dados da agência da ONU, com Pawel Gmyrek, autor do estudo, esclarecendo que foram além da teoria ao produzir atividades reais cujo modelo combina experiência humana, módulos de inteligência generativa e, revisões de especialistas desaguando em método passível de replicação, com isso, países terão ponto de partida para analisar riscos e adaptar respostas. Apresenta “níveis de exposição” agrupando profissões conforme dados, apoia decisores políticos distinguir entre empregos com elevado risco de automatização total e os com maior probabilidade de evoluir através da transformação de tarefas, sendo que o mercado laboral global mostrou que 25% do emprego corresponde a categorias profissionais potencialmente expostas à IA com valores mais elevados em países de rendimento elevado com 34% da conta, cuja exposição IA é mais elevada no sexo feminino nos países desenvolvidos e de renda alta em que empregos mais expostos à automatização representam 9,6% do universo feminino contrastando com 3,5% nos homens. Funções administrativas sofrerão maiores impactos em decorrência à capacidade teórica IA de automatizar tarefas em postos digitalizados relacionados com tarefas cognitivas, incluindo, mídia, desenvolvimento de software e finanças, no entanto, pesquisadores admitem que a automatização total do trabalho continua limitada uma vez que tarefas, embora realizadas de modo mais eficiente, continuam exigir intervenção humana. O estudo da OIT-NASK mostra números refletindo expectativa e não perdas reais de postos de trabalho em que  limitações tecnológicas, lacunas em infraestruturas e escassez de competências, significam que aplicação IA varia  segundo o país e o setor, quer dizer, os postos de trabalho serão transformados mas não perdidos à tecnologia, com relatório apelando governos, organizações de empregadores e trabalhadores que se empenhem no diálogo social e no conceito de estratégias proativas e inclusivas que aumentem produtividade e qualidade do emprego, especialmente nos setores expostos com políticas buscando orientar transições digitais e determinando ponto que trabalhadores poderão manter-se em profissões ou atividades que se transformam pela IA e como afeta a qualidade do emprego.

A Newsweek classifica o Sheba Medical Center como um dos 10 melhores hospitais do mundo redefinindo saúde através da IA, pioneiro na integração IA em aspectos de operações hospitalares ancoradas no ecossistema de inovação ARC, Acelerar, Reprojetar e Colaborar, do Sheba, como plataforma transformara da prestação de serviços de saúde local e global, como múltiplas iniciativas IA se encaixam no longo prazo da ARC e da Sheba e o que isso diz sobre o papel que IA desempenhará no futuro do atendimento hospitalar. Integram roteiro de transformação do ARC consolidando o hospital como líder global em transformação da saúde impulsionada por IA, enfatizando que não é apenas ferramenta tecnológica mas facilitador estratégico que remodela a prestação de serviços de saúde em potencial transformador de redesenhar disciplinas profissionais e processos de decisão em hospitais. Incorporar IA em fluxos de trabalho clínicos, processos operacionais, sistemas administrativos e gestão financeira, permite ao Sheba criar modelo à medicina de precisão que melhora resultados dos pacientes e, ao mesmo tempo aumenta eficiência dos cuidadores, com IA se posicionando como elemento fundamental em fornecer cuidados preditivos, capacitar pacientes com tratamentos personalizados e garantir sustentabilidade nos níveis de operação. A Diretora de Tecnologia, CTO, do Centro IA, se concentra na transformação da saúde através de forças-tarefa multidisciplinares organizadas em áreas como suporte à decisão clínica, diagnóstico, eficiência operacional, segurança, gestão de riscos e experiências do paciente, em metodologia envolvendo identificação de necessidades não atendidas, priorização de projetos com base no impacto e viabilidade além de apresentação de pareceres especializados sobre soluções propostas em Centro IA que abrange áreas de operação do campus Sheba, garantindo que aspectos da prestação de serviços de saúde se beneficiem de tecnologias avançadas IA desenvolvendo soluções escaláveis e adaptáveis a outros hospitais no mundo. Aí, emergem Startups como Aidoc, radiologia, MDClone, análise de dados, TytoCare, diagnóstico remoto, e, Nucleai, patologia de precisão, fundamentais à estratégia de inovação da ARC permitindo prototipagem, validação e implantação de soluções em ambientes clínicos reais, já que, o ecossistema global da ARC composto por mais de 160 membros em mais de 12 de países serve como ativo estratégico ao co-desenvolvimento de soluções e compartilhamento de melhores práticas, cujo modelo se expande internacionalmente através de centros regionais da ARC, fundos de capital de risco dedicados como o embARC Ventures à startups da área da saúde e parcerias estratégicas com líderes do setor como Microsoft, Roche e Merc. A integração IA ​​na área da saúde em escala apresenta desafios em qualidade e interoperabilidade de dados ao garantir acesso a dados em sistemas fragmentados continua como obstáculo significativo, preocupações éticas no gerenciamento de vieses em algoritmos e, ao mesmo tempo, manutenção da transparência de decisões para construir confiança entre pacientes e médicos, isto, através de IA Explicável além de busca por Conformidade regulatória, Resistência cultural e Necessidades de infraestrutura no suporte à implantações IA em larga escala exigindo investimento em recursos de hardware e software. Por fim, o Projeto K, pronto-socorro com tecnologia IA, agiliza admissão de pacientes coletando e organizando automaticamente registros médicos, minimizando formulários administrativos e aumentando precisão das avaliações médicas em sistema que recomenda exames apropriados com base nos dados do paciente, cria resumos abrangentes e auxilia médicos na priorização de casos urgentes, embora em estágios iniciais de implementação, representa mudança nas operações do departamento de emergência permitindo equipes médicas gerenciarem múltiplos pacientes com mais eficiência tornando o atendimento de emergência mais rápido e eficaz. 

Moral da Nota: relatório da OMM avisa que há 70% de chance que a temperatura média ao período de 5 anos seja mais de 1,5 º C que a média de 1850-1900, isto é, a temperatura média da Terra para 2025-29 provavelmente excederá o limite de 1,5 °C, além disso, há 86% de chance que, por pelo menos 1 ano neste período, a temperatura seja mais de 1,5 º C maior que a média de 1850-1900, quer dizer, ultrapasse 2024 como o mais quente já registrado. Vale dizer que, o limite de 1,5°C é simbolicamente importante já que governos concordaram no acordo climático de Paris de 2015, ao tentar limitar o aquecimento global a esse nível, desde então, diplomatas que presidem negociações climáticas descrevem a meta de temperatura como "Estrela do Norte" do mundo se comprometido "manter 1,5°C vivo", no entanto, cientistas da OMM argumentam que se as temperaturas médias globais nos anos de 2025 a 2029 forem acima de 1,5°C mais altas que no período pré-industrial de 1850 a 1900 não significa necessariamente que a meta do Acordo de Paris seria violada, já que a OMM e cientistas que trabalham com o IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, dizem queaumentos de temperatura devem ser mensurados em médias de 20 anos e não 5 anos. Adam Scaife, físico britânico que trabalhou na atualização da "previsão climática anual a decenal" da OMM, disse que manter aquecimento abaixo de 1,5°C, mesmo por período mais longo, "exigiria intervenção fortuita da variabilidade climática natural" incluindo, segundo ele, o fenômeno climático La Niña ou a Oscilação Ártica negativa, levando ao resfriamento do inverno eurasiano mas "é improvável que a variabilidade natural venha em nosso auxílio desse modo específico". Leon Hermanson, do Met Office britânico, acrescentou que uma erupção vulcânica "mudaria a previsão" já que erupções vulcânicas liberam dióxido de enxofre que reflete luz solar da Terra causando queda grande, mas, temporária, nas temperaturas globais. Por fim, estimam que há 1% de chance que um ano entre 2025 e 2029 esteja mais de 2°C acima dos níveis pré-industriais, chamado de "possibilidade chocante", que havia passado de "efetivamente impossível há alguns anos" e agora apenas "excepcionalmente improvável", com o diretor de serviços climáticos da OMM Chris Hewitt dizendo que é "tentador ficar obcecado" se o limite de 1,5°C foi violado, mas, "cada fração de grau importa sendo  importante manter o aquecimento o mais baixo possível".