O governo federal divulgou termos de acordo de cooperação entre União, Setad, Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI, Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, RNP, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, e CPQD, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, cujo objetivo é o desenvolvimento do projeto “Ilíada, A Nova Internet da Confiança”, que promove ações de desenvolvimento e pesquisa em blockchain. O Ilíada, parceria entre MCTI, RNP e CPQD, será coordenado pela Softex, Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, Organização Social Civil de Interesse Público, OSCIP, no âmbito dos Programas e Projetos Prioritários de Informática, PPI, com execução prevista à durar 27 meses ao custo de R$ 23 milhões. Conforme a RNP, o Ilíada prevê implantação de um testbed, ambiente de experimentação, blockchain multiplataforma para demonstração e validação de protocolos aplicações e criação de “observatório” voltado ao amadurecimento dos estudos sobre a tecnologia, além de estímulo ao desenvolvimento de aplicações na blockchain, através da seleção de bolsistas de diferentes instituições acadêmicas, ICTs e startups. A RNP justificou o projeto informando que “blockchain, IA e iOT, são tecnologias para alavancar transformação digital nos diversos setores da economia e sociedade, com destaque às oportunidades ligadas ao aprimoramento de serviços públicos e desenvolvimento do governo digital”, com o diretor adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP explica que “a questão motivadora do projeto Ilíada é a necessidade de empreender ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para acompanhar o estado da arte da blockchain, contribuindo para que o país tenha domínio da tecnologia e, além disso, o projeto visa contribuir no amadurecimento do ecossistema blockchain no Brasil”.
Neste ambiente disruptivo, à medida que 2024 se aproxima, é possível vislumbrar tendências tecnológicas que prometem interagir com o cenário global, de avanços na IA a revoluções na VR, realidade virtual, conceitos com potencial de transformar o modo como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, com o TNS Research mostrando que empresas que investem em tecnologia maximizam rendimentos, crescem aproximadamente 60% a mais em comparação às que deixam esse investimento de lado. Dentre as possíveis tendências à 2024 observa-se a Inteligência artificial aprimorada, cada vez mais inteligente, cuja capacidade de aprendizagem permite adaptação em contextos complexos com precisão, inserida “da automação de tarefas rotineiras à personalização no atendimento ao cliente, com IA em todos os cantos de uma empresa impulsionando eficiência, produtividade e capacidade de decisões informadas em tempo real”. Segue a realidade estendida com a apresentação do Apple Vision como grande surpresa e promessa de revolucionar o mercado em conceito de mundo virtual para fazer compras, socializar e explorar, cada vez mais realista, à medida que a tecnologia avança, sendo que o “conceito promete transformar o modo como interagimos com a realidade digital e a forma como fazemos negócios e conectamos com outras pessoas”. Se insere ainda a maior segurança digital com o aumento dos ataques cibernéticos em escala global, sendo que as soluções de segurança estão mais sofisticadas para fazer face a ameaças crescentes, cuja complexidade dos perigo estimula investigação e desenvolvimento de soluções avançadas. Por fim, o BAAS ou banco como serviço, transformando a forma como empresas, mesmo aquelas fora do setor financeiro, podem interagir com clientes, "inovação tecnológica, que permite soluções bancárias, com integração de serviços financeiros, como contas digitais, pagamentos, empréstimos e investimentos, dando melhor experiência”, tendências, que representam oportunidades para melhorar eficiência, personalização e segurança nos aspectos da vida digital.
Moral da nota: estudo do software tributário de criptografia CoinLedger revelou que o setor de varejo e comércio eletrônico tem o maior número de empresas que oferecem opção de compra por meio de criptomoedas, compilou lista de mais de 300 empresas por aceitarem métodos de criptomoeda e as classificou em setores para descobrir qual o maior número que oferecem criptomoedas como forma de pagamento. O varejo e o comércio eletrônico ocupam o 1º lugar, com 60 empresas aceitando pagamentos em cripto, incluindo lojas de roupas e acessórios como Adidas, Yankee Candle e H&M, além de plataformas de compras online como Etsy, em 2º lugar está o setor Food & Dining com 54 empresas com exemplos incluindo Chipotle, Chuck E Cheese's, Domino's e Hard Rock Café e serviços de entrega como DoorDash e Uber Eats sendo que o Burger King Venezuela aceita pagamentos em Bitcoin desde 2020. Em 3º lugar, emerge o varejo de luxo com 35 empresas oferecendo o serviço, incluindo marcas de alta moda Gucci e Ralph Lauren, a varejista de relógios de luxo Hublot, joalherias como Jewelry Affairs e CRM Jewelers, seguidas pelas companhias de cruzeiros Royal Caribbean e Princess Cruises também na lista, assim como sites de ajuda para planejamento de viagens como o GetYourGuide. O CEO da CoinLedger, comentou que "número de empresas que aceitam pagamentos cripto reflete aceitação e adoção de moedas digitais na economia dominante, tendência, não só que se alinha com novas preferências dos consumidores experientes em tecnologia, mas oferece benefícios como taxas, tempos de transação reduzidos e aumento segurança e, de grandes varejistas a pequenas empresas, a diversificação setorial que adotam criptomoedas demonstra versatilidade e potencial da blockchain. À medida que a tendência continua é provável que contribua à maior aceitação de criptomoedas como meio de pagamento, abrindo caminho à cenário financeiro mais descentralizado e acessível." Relatório da Minsait Payments, em colaboração com International Financial Analysts e The Cocktail Analysis, mostra que a utilização de cartões de débito é método de pagamento preferido, da mesma forma, indica que o pagamento com criptomoedas nas transações cotidianas está aumentando afirmando que “Os agentes da indústria concordam que a oferta de soluções de pagamento em criptomoedas é residual e de nicho, opinião de 38%, e/ou que carece de rede de aceitação, 35%, 10% consideram que não existe porque é proibido e apenas 3% reconhecem esquemas de cartões como oferecendo soluções de pagamento baseadas em criptoativos.” Revela que diferentes motivos levam a números díspares entre eles “tendência de adquirir criptoativos e utilizá-los como meio de pagamento, parte de comportamentos predominantemente digital em outros aspectos da vida cotidiana, como posse e utilização de dispositivos digitais equipados com funcionalidades, por exemplo, pagamento móvel NFC e intensidade de compras online.” Consideram que existem elemento em conta no crescimento destas transações, entre eles a possibilidade de ter um cartão de débito ligado a criptomoedas, o que em idades mais jovens acaba por ser mais comum, acrescentam que há “dificuldade em criar rede de aceitação global na qual os consumidores possam trocar criptomoedas por bens e serviços”, o que “levou provedores de criptografia e carteiras confiar nos atuais sistemas de pagamento Visa e Mastercard e, vincular criptomoedas, o modo de pagamento convencional e amplamente aceito, como os cartões, permite que detentores de ativos digitais realizem transações como fariam com qualquer outro instrumento de pagamento digital.”