Avança no Parlamento Europeu o plano de infraestrutura blockchain da UE ao aprovar agenda política da Década Digital, alavancando empresas e serviços públicos na digitalização do seu trabalho prometendo apoio à "infraestrutura blockchain pan-europeia". O dossiê de políticas estabelece ambições à UE atingir metas de digitalização até 2030, descrevendo os chamados "projetos multinacionais" em larga escala buscando metas que abrangem tópicos como construção de infraestrutura de dados comum, reforço de alto desempenho de computação, implantação de Corredores de Internet 5G, investindo em soluções blockchain e web3. A EBSI, European Blockchain Services Infrastructure, é iniciativa transnacional que envolve estados membros com Noruega e Liechtenstein, bem como Ucrânia como observador, sendo que o EBSI “está sujeito a cooperação entre a Comissão Europeia e a European Blockchain Association”, sendo que a criação da European Blockchain Partnership e a ESBI, pela Comissão Europeia em 2018 visa desenvolver e fornecer serviços públicos blockchain na UE. Projetos multinacionais reunirão investimentos de recursos e financiamento da UE, como US$ 753 bilhões de empréstimos e doações do Fundo de Recuperação e Resiliência, sendo que estados membros e entidades privadas podem apoiar ou investir em projetos.
Evidenciada pela ameaça do aumento das emissões de CO2 atingindo 414,72 ppm, novo recorde em 2021 relatado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA e avaliando impacto das emissões no clima, vários países tornaram pública a missão de reduzir emissões de carbono, como por exemplo, os EUA comunicando plano à medição de commodities ambientais através do Bureau of Economic Analysis. Para muitos setores, zero absoluto de emissões de carbono é impossível; pois a compensação de carbono torna-se crucial compensar emissões residuais, nesse modelo, organizações podem compensar emissões residuais investindo em projetos que absorvem carbono sendo que as compensações de carbono tornam-se método de rastrear o número de créditos que um indivíduo ou organização precisam para se tornar neutro em carbono. À medida que mais países operam com abordagem de crédito de energia, um título e uma dívida denominados em dólares americanos podem nunca ser pagos e não ser mais sustentáveis. O valor pode mudar para que países reconheçam créditos não tangíveis de energia ou créditos de carbono em seus balanços, daí, reconhecer a energia acima do dólar faz sentido quando considera quão significativa é a dívida americana e saldá-la requer suprávit orçamentário que não acontecia no país desde 2001. Ainda não existe solução de mercado de carbono unificado que permita aos partícipes capturar rápida e perfeitamente o valor das commodities de carbono com empresas privadas oferecendo compensações de carbono à empresas ou indivíduos, cada uma representando contribuições de investimento à silvicultura ou projetos com pegada de carbono negativa. Os compradores podem adquirir créditos em uma bolsa de carbono, no entanto, finanças tradicionais têm má reputação por serem arcaicas e parte de um sistema supressivo sendo que créditos de carbono de alta qualidade são raros porque os métodos de verificação variam. No ecossistema, usuários deparam com ofertas centradas em títulos tokenizados, chamados de títulos negros, e sistemas de pagamento que integram pares criptográficos com commodities criptográficas.
Moral da Nota: a Blockdaemon, empresa de infraestrutura blockchain criada para capacitar empresas de criptografia e ajudá-las implementar soluções inovadoras na tecnologia, associou-se ao CryptoSlate para falar sobre como a estrutura blockchain está evoluindo à adoção em massa. A Blockdaemon suporta mais de 60 protocolos blockchain oferecendo ampla gama de operações e ferramentas de nós usadas nas etapas do projeto, desde os primeiros testes até o pós-lançamento, através da infraestrutura de staking que oferece serviço de infraestrutura de nós, administrando validadores públicos para mais de 30 blockchains proof-of-stake. Além dos projetos criptográficos que buscam expansão mais e mais instituições tradicionais entram no espaço criptográfico, embora, “essas instituições tenham pouco conhecimento”.
Nota relevante: A Maersk, empresa de navegação, avisou descontinuidade de plataforma blockchain anunciada em 2018 em parceria com a IBM visando limitar o caro rastro de papel do setor. Chamada TradeLens será desativada até fins de março de 2023 pois segundo a Maersk em comunicado,"embora tenha desenvolvido com sucesso uma plataforma viável, a necessidade de colaboração total da indústria global não foi alcançada".