segunda-feira, 21 de maio de 2018

Contrato inteligente

Conceitualmente um contrato tradicional escrito entre partes, delineia os termos de uma relação inserido na legislação vigente do local que é celebrado. Nesta ideia Vitalik Buterin projetou em 2013 sua criptomoeda, o ethereum, consistindo de uma plataforma que além de registrar operações monetárias insere um software chamado contrato inteligente.
Lançado em 2015 com a promessa de tornar possível nova geração de aplicações com a mesma aparência e funcionalidade das aplicações até então existentes. Por conceito  um contrato inteligente impõe um relacionamento usando o código criptográfico e executando via programa as condições definidas pelos criadores, incorporando uma linguagem de programação que automatiza transações oferecendo vários outros tipos de operações.  
Ao contrário do bitcoin em que a transação se faz pela transferência de criptomoedas pessoa a pessoa, no caso do ethereum a plataforma não se limita ao uso da moeda, isto é, quando a transação ocorre são utilizados um ou mais contratos existentes automaticamente, cujas transações são cobradas da fonte de computação surgindo daí muito mais oportunidades. 
Moral da história: a tecnologia blockchain é uma das mais seguras do mundo principalmente pelo fato do uso das redes computacionais descentralizadas substituindo os servidores. Para um hacker invadir uma rede blockchain teria que cortar a conexão de cada computador ligado a rede coisa que parece impossível, já que o número de recursos para uma rede é imensurável. Em suma, só o bitcoin requer mais de dez vezes o poder de computação dos servidores do Google juntos.