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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

DLT e energia

O Ledger Insights informa que foi lançada pela Electron Partner UK Authorities, empresa de tecnologia sediada em Londres que se concentra na construção de infraestrutura à energia limpa e mais barata, com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, BEIS, do Reino Unido, o Projeto TraDER, solução de comercialização de energia em DLT ou plataforma blockchain de comércio de energia renovável nas ilhas Orkney. O projeto fornece aos residentes das ilhas Orkney mercado robusto ao comércio de energia renovável e serviços de energia, com apoio do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, BEIS, do Reino Unido. O Projeto TRADER, no ar desde março de 2020, com mais de 1.100 negociações realizadas na plataforma e, segundo a equipe, a solução TraDER foi projetada para reduzir desperdício de energia além de economizar custos reunindo geradores e ativos de armazenamento locais. O CEO da Electron reiterou que um dos objetivos do Projeto TraDER é facilitar o controle da emissão de carbono e redução de custos dos recursos energéticos distribuídos, DERs, com plataforma em arquitetura de micro-serviços descentralizada permitindo entidades hospedarem conjuntos de dados e mercados stand-up compartilhado de funções e regras; ainda  participam do projeto a Southern Electricity Networks, EDF and Scottish e a ONG Community Energy Scotland.

Ao chegar no Japão em 24 de abril de 2018, a Power Ledger apresentou comércio de energia habilitada à Blockchain em parceria com a empresa de eletricidade Kansai Electric Power Co., KEPCO. A startup australiana inova o setor de energia com blockchain, através da plataforma oferecendo comércio de energia renovável ponto a ponto, dando às empresas residenciais e comerciais mecanismo que permite decidir para quem querem vender o excedente de energia e a que preço. O teste se concentra inicialmente em dez casas na cidade de Osaka, fornecendo à comunidade energia barata e capacidade de vender à seus pares com a construção pela KEPCO de “usinas de energia virtuais” e capacidade de armazenamento permitindo que a  eletricidade gerada pelo consumidor suporte demandas locais e, como declarado no post do Medium, a KEPCO permite que a Power Ledger acesse dados do medidor e, em troca, a Power Ledger permite utilização da plataforma pela KEPCO para rastrear geração e consumo de energia dos participantes do Projeto. 

Moral da Nota: ao revolucionar o mundo das finanças, cadeia de suprimentos e logística, através da DLT, a tecnologia de contabilidade distribuída ganha força no setor de energia. Em fevereiro de 2019 relatórios informam que a LO3 Energy, empresa que desenvolve soluções blockchain melhorando armazenamento, geração, venda e uso de energia, fez parceria com a Kyocera para testar usina de energia virtual com DLT. Em setembro de 2020, o BTCManager informou que a Power Ledger, POWR, testa plataforma de comercialização de energia P2P blockchain permitindo que edifícios comerciais monetizem o excedente de energia solar. Ainda no setor de energia, a WePower assinou MOU em outubro de 2017, Memorando de Entendimento, com a Elering AS lançando na Estõnia solução de comércio blockchain de energia.


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Blockchain e DLT

Um blockchain é modo de DLT, Distributed Ledger Technology, sendo que DLT é um banco de dados em vários locais entre participantes e com 2 modelos comuns de um razão, ou, a razão centralizada e a descentralizada. A razão centralizada é o modelo usado pela maioria das empresas cujo acesso ao banco de dados, armazenado em determinado local e controlado por autoridade central, no entanto, um livro razão descentralizado como DLT não tem autoridade central, ao passo que DLT é livro-razão disperso entre partes envolvidas com dados não armazenados até que todas as partes cheguem a um consenso. Podemos ainda considerar Blockchain como banco de dados descentralizado, uma forma de DLT, permitindo participantes manterem cópia da informação que é trilha de dado em blocos imutáveis registrando a jornada, criando oportunidades pela redistribuição da riqueza e na restauração da democracia. Históricamente ao emergir a crença que aumentar a produção econômica e impostos geraria distribuíção proporcional de riqueza, depara com o Banco Mundial informando que o número de pessoas que vivem com menos de 2 dólares/dia aumentará em 60 milhões. 

A Blockchain constrói sistema que mantém com segurança controle de informações, como propriedade e transações, através de aplicativos ideais à economia de compartilhamento com total transparência. Pesquisas eleitorais em 2020 nos EUA revelaram que 70% a 80% dos republicanos não acreditam nos resultados da eleição, e essa inquietação política, criou redemoinho de desconfiança e ressentimento em relação ao governo na integridade de sua democracia. A tecnologia Blockchain alivia tal desconforto restaurando a confiança no processo democrático, com cidadãos usando e participando diretamente das atividades na votação e gestão do sistema e, com recursos imutáveis ​​blockchain, inviabiliza fraude eleitoral. A Indonésia diminuiu a complexidade do processo de votação verificando em horas 25 milhões dos 193 milhões de votos que normalmente levaria semanas, inserida na máxima que a democracia não funciona se as pessoas que dela participam não acreditam que funciona.

Moral da Nota: Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, em relação a Blockchain explica que “enquanto a maioria das tecnologias tende automatizar com tarefas servis os trabalhadores na periferia, as blockchains automatizam o centro. Em vez de tirar o trabalho do motorista de táxi a blockchain tira o emprego do Uber e permite que motoristas de táxi trabalhem diretamente com o cliente”. Já, Tyler Winkelvoss, fundador da criptomoeda Gemini, um dos gêmeos do filme Rede Social, defende seu ponto de vista com os seguinte dizeres, “decidimos colocar nosso dinheiro e fé em uma estrutura matemática que seja livre de política e erro humano“. 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Recursos de segurança DLT

KYC-Chain é solução de fluxo de trabalho construída com recursos de segurança DLT para empresas e instituições financeiras como Solex, BlockReal e Maxonrow, que utilizam através da plataforma de verificação de identidades dos clientes incluindo conjunto de soluções que gerenciam de modo confiável o ciclo de vida do cliente. Relatório da OMC avalia que o projeto completou mais de 500 mil integrações bem-sucedidas com participantes de todo o mundo. já a Insurwave oferece solução software como serviço à seguradoras marítimas se conectarem com clientes, pessoas físicas e jurídicas, gerando receita através de taxas de licença anuais e modelo de cobrança conforme o uso. A plataforma DLT é blockchain privado eliminando desafios como altos custos de transação e gerenciamento de risco, com cerca de 20 clientes a bordo incluindo Moller, Willis Towers Watson e Gard Insurance.

A digitalização de processos de fluxo de trabalho aumenta necessidade de documentos legalmente digitalizados e executáveis, embora os contratos inteligentes possam ser usados ​​no comércio como equivalente digital dos contratos em papel, não possuindo a flexibilidade e conveniência dos documentos jurídicos físicos. O CargoDocs fornece registro de transações imutável e criptograficamente verificável de documentos e títulos finais, através de histórico verificável de alterações nos documentos no banco de dados Amazon Quantum Ledger ou AWS QLDB. O AWS QLDB não é blockchain no sentido tradicional, no entanto, compartilha atributos semelhantes a DLT permitindo integração de CargoDocs em soluções DLT. A plataforma com base na cobrança por uso cria documentos comerciais digitais incluindo conhecimentos de embarque eletrônicos à instituições financeiras e cartas de crédito. Já a Enigio é provedora de serviços de documentos digitais sediada na Suécia se concentrando na criação e gerenciamento de documentos originais digitais, faturas, revistas médicas, hipotecas, notas promissórias, testamentos, etc, livremente transferíveis em redes digitais. Cobra taxa para criar documento e, uma vez criado, pode ser de propriedade gerenciado e compartilhado livremente sem necessidade de ser cliente Enigio. O Trace é produto original da empresa combinando blockchain e contratos estabelecendo serviço notarial DLT, permitindo verificação de documentos digitais sem necessidade de armazenar dados comerciais ou do usuário fora do documento digital. Converte documentos em ativos digitais podendo ser armazenado localmente, sendo a solução usada para digitalizar todos os tipos de documentos.

Moral da Nota: a CargoX criou sistema de transação de documentos Blockchain fornecendo conhecimentos de embarque na rede Ethereum sendo que o BDTS, tokeniza, criptografa e transfere documentos de conhecimento de embarque de negócios por meio de um sistema API interoperável com outros blockchains. Já a Dltledgers é plataforma DLT baseada na Ásia-Pacífico e Oriente Médio que digitaliza contratos e documentos comerciais permitindo comerciantes de commodities e fabricantes negociar além fronteiras. Dentre os serviços estão digitalização de documentos no financiamento de contas a pagar, redes de financiamento de fornecedores, processos de proveniência e sustentabilidade. Construído em Hyperledger Fabric compete com empresas como We.trade e Komgo.


terça-feira, 23 de março de 2021

Coréia do Sul e DLT

A SK Telecom da Coréia do Sul lança solução blockchain para armazenamento e gerenciamento de certificados governamentais (documentos oficiais). A empresa emitirá sua primeira carteira digital com base em blockchain e aprovação do Ministério da Administração Pública e Segurança. Conforme o NewsTomato, a SK’s Wallet é compatível com a iniciativa de certificação digital do ministério da administração, Government24, que promove utilização de emissão de certificados eletrônicos e sistemas de distribuição na Coréia do Sul pós pandemia. Os certificados públicos digitalizados da SK Telecom incluem cópias dos cartões de registro de residentes, certificados de qualificação de seguro de saúde, certificados de imigração e documentos emitidos em papel assinados à mão, agora emitidos através de aplicativo móvel blockchain. Os certificados do aplicativo Government24 podem ser inseridos na carteira do SK e enviados como documentos eletrônicos a entidades públicas, empresas privadas e instituições financeiras. 

Atentemos que avança o conceito que padrões de segurança DLT podem transformar indústrias legadas em inovadores blockchain, sendo que grupos de trabalho buscam definir padrões com token para casos de uso. Nesta ideia emerge o conceito que a tokenização originou à “Internet de Valor”, ciclo de ativos financeiros ou quaisquer ativos com valor subjacente facilmente transferido ponto a ponto pela Internet. A tokenização permanece em grande parte em conceito embutido no espaço da criptomoeda, no entanto, a necessidade de processos digitalizados impacta vários setores sendo que a tokenização é virada de jogo à digitalização global. A InterWork Alliance, organização sem fins lucrativos para criar padrões globais em ecossistemas tokenizados, anuncia formação de dois novos grupos de trabalho de negócios liderados pela Distributed Ledger Technology Security e o Global Trade and Supply Chain, enfocando criação de padrões à segurança de tokens ​​em serviços financeiros.

Moral da Nota: inicialmente serão 13 tipos de certificados compatíveis com a carteira e posteriormente a SK Telecom evoluirá para “um total de 100 tipos” de certificados, incluindo documentos fiscais. A blockchain sob a ótica do chefe da Divisão de Certificação e Blockchain da SK Telecom, é tecnologia essencial na sociedade que “muda rapidamente pela necessidade de soluções não presenciais, onde precisamos de inovação no processo de envio e processamento de certificados centrados em documentos de papel e trabalho manual.” 

Rodapé: o Statista revelou que um milhão de sul-coreanos abriram mão de suas carteiras físicas de motorista em favor de alternativa digital blockchain em conjunto com o aplicativo de smartphone PASS, ou, mais de 3% da população de motoristas da Coréia do Sul em universo de 32,6 milhões de motoristas licenciados em 2019.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Propriedades DLT

A razão distribuída é lista vinculada de transações entre pares de rede, ordenada por tempo sendo que cada par mantém uma cópia local. Em seguida o registro é transação armazenada no razão por um nó par, freqüentemente, criptografado com chave criptográfica garantindo integridade. A transação na tecnologia de razão distribuída, DLT, é tratada como Blockchain sendo compartilhada entre as partes. O livro razão distribuído é mantido com base no consenso de usuários, sem autoridade central/câmara de compensação ou armazenamento centralizado. Por fim os dados digitais são replicados, compartilhados e espalhados por vários locais físicos ou 'nós'.

A razão distribuída ou DLT apresenta recursos que a difirencia das demais tecnologias incluindo o pseudo-anonimato no caso de criptomoedas cujos blockchains permitem participação de apenas identificadores, daí que blockchains permitidos apresentam esta propriedade. Na transparência o participante visualiza todas as transações na blockchain, podendo ser anônimas, propriedade não fornecida em sistemas autorizados. Outra propriedade é o pequeno tamanho de transação pois Blockchains foram projetados para transações monetárias com mensagens relativamente pequenas. A Imutabilidade é consequência de cadeia vinculada de hashes criptográficos de registros. A alteração no registro torna o hash de registros subsequentes inválido sendo que as alterações exigem a recomputação da cadeia. inclui ainda como propriedade DLT a garantia de ordenação de blocos pelo mecanismo de consenso e das transações, evitando duplicidade. A descentralização consiste na ausência de autoridade central para registros, dispersos para 'nós' simultaneamente, garantindo que as atualizações estejam corretas. Outra propriedade é a garantia de replicação e sincronização cujas transações são duplicadas nos 'nós' da rede com cópia idêntica dos registros de transações, desde o ciclo de atualização mais recente. Por fim, a proteção de integridade em que os Hashes criptográficos são usados ​​garantindo que os registros não foram alterados.

Moral da Nota: são plataformas de razão distribuída a Bitcoin BlockChain, primeiro livro razão distribuído conceituado na forma de Bitcoin BlockChain, tornando possível resolver o gasto duplo sem exigir autoridade confiável e tornando as criptomoedas práticas. Segue a Ethereum que é Blockchain Público de código aberto programável com suporte aos Contratos Inteligentes. Segue o HyperLedger Fabric, DLT colaborativo de código aberto ou Blockchain Permitido. O Hyperledger traz livros-razão distribuídos Blockchain para  aplicações com arquitetura modular plug-and-play para mecanismo de consenso e serviços Ledger. Por fim o Ripple, plataforma descentralizada, espécie de livro-razão distribuído como Blockchain que permite usuários enviar dinheiro entre si. A Ripple inventou o protocolo de pagamento e a rede de câmbio Ripple originalmente chamado de Opencoin e renomeado Ripple Labs em 2015.


domingo, 24 de janeiro de 2021

Razão distribuída

O conceito geral é que razão distribuída trata do registro distribuído de transações mantido por consenso entre rede de nós P2P, sendo 'consenso' descrito como resolução aceitável apoiada, ou, mecanismo para obtenção de acordo sobre um único dado no sistema distribuído, útil na manutenção de registros. A tecnologia de razão distribuída, DLT, é uma das principais responsáveis ​​por reabrir a web sem comprometer segurança. A forma mais reconhecida de DLT é a estrutura blockchain, fornecedora da base para criptomoedas. Através de dados distribuídos e confiáveis ​​sem um servidor central, a DLT emerge como ferramenta natural a sistemas distribuídos complexos surgindo várias propostas de implementação. Designers encontram modos de resolução de problemas do sistema através da blockchain e outras formas de tecnologia de razão distribuída ou DLT, daí ser a blockchain a estrutura de dados mais usada para livros-razão distribuídos. Regras devem ser seguidas antes da adição de um novo bloco à cadeia e para ganhar o direito de adicionar informações ou bloquear no livro-razão, deve-se resolver problema criptográfico de poder computacional. As transações comerciais e legais podem ser tratadas completamente na web, já que DLTs fornecem ambiente seguro e responsável à troca de ativos digitais na forma de moedas conhecida como criptomoeda.

Razão distribuída é lista vinculada de conjuntos de transações entre os pares de uma rede, ordenada por tempo onde cada par mantém cópia local. As plataformas DLT se inserem em duas categorias principais ou, públicas sem permissão e privadas com permissão. Plataformas públicas ou sem permissão são plataformas cujo livro-razão é acessível a todos, mantido pela ação colaborativa entre os nós da rede pública. Pode-se livremente entrar na rede se envolver no processo de verificação de bloco visando estabelecer consenso. As blockchains Bitcoin e Ethereum são exemplos de blockchain sem permissão. Já as plataformas DLT permitidas exclui atores que podem contribuir ao consenso do estado do sistema, com blockchains aprovados sem esta propriedade. O livro razão se mantém por nós autorizados sendo acessado apenas por membros registrados, no entanto, as plataformas privadas permitem validação mais rápida das transações oferecendo maior privacidade.

Moral da Nota: a Blockchain tem servido por anos como sinônimo de tecnologia de razão distribuída, situação em processo de mudança. As tecnologias de razão distribuída mostram potencial de revolucionar muitos setores através da descentralização, segurança, confiança e baixo custo de operação como propriedades trazidas pela DLT, cujo desenvolvimento na comunidade do blockchain sugere que problemas abertos estão em processo de investigação. Por fim, as principais plataformas de tecnologia de razão distribuída são Ethereum, Ripple, Bitcoin Blockchain e Hyperledger.