quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Blockchain e DLT

Um blockchain é modo de DLT, Distributed Ledger Technology, sendo que DLT é um banco de dados em vários locais entre participantes e com 2 modelos comuns de um razão, ou, a razão centralizada e a descentralizada. A razão centralizada é o modelo usado pela maioria das empresas cujo acesso ao banco de dados, armazenado em determinado local e controlado por autoridade central, no entanto, um livro razão descentralizado como DLT não tem autoridade central, ao passo que DLT é livro-razão disperso entre partes envolvidas com dados não armazenados até que todas as partes cheguem a um consenso. Podemos ainda considerar Blockchain como banco de dados descentralizado, uma forma de DLT, permitindo participantes manterem cópia da informação que é trilha de dado em blocos imutáveis registrando a jornada, criando oportunidades pela redistribuição da riqueza e na restauração da democracia. Históricamente ao emergir a crença que aumentar a produção econômica e impostos geraria distribuíção proporcional de riqueza, depara com o Banco Mundial informando que o número de pessoas que vivem com menos de 2 dólares/dia aumentará em 60 milhões. 

A Blockchain constrói sistema que mantém com segurança controle de informações, como propriedade e transações, através de aplicativos ideais à economia de compartilhamento com total transparência. Pesquisas eleitorais em 2020 nos EUA revelaram que 70% a 80% dos republicanos não acreditam nos resultados da eleição, e essa inquietação política, criou redemoinho de desconfiança e ressentimento em relação ao governo na integridade de sua democracia. A tecnologia Blockchain alivia tal desconforto restaurando a confiança no processo democrático, com cidadãos usando e participando diretamente das atividades na votação e gestão do sistema e, com recursos imutáveis ​​blockchain, inviabiliza fraude eleitoral. A Indonésia diminuiu a complexidade do processo de votação verificando em horas 25 milhões dos 193 milhões de votos que normalmente levaria semanas, inserida na máxima que a democracia não funciona se as pessoas que dela participam não acreditam que funciona.

Moral da Nota: Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, em relação a Blockchain explica que “enquanto a maioria das tecnologias tende automatizar com tarefas servis os trabalhadores na periferia, as blockchains automatizam o centro. Em vez de tirar o trabalho do motorista de táxi a blockchain tira o emprego do Uber e permite que motoristas de táxi trabalhem diretamente com o cliente”. Já, Tyler Winkelvoss, fundador da criptomoeda Gemini, um dos gêmeos do filme Rede Social, defende seu ponto de vista com os seguinte dizeres, “decidimos colocar nosso dinheiro e fé em uma estrutura matemática que seja livre de política e erro humano“.