Ethereum é a segunda maior plataforma blockchain servindo como escolha no desenvolvimento de aplicativos descentralizados. A chegada em 2015 introduziu o desenvolvimento de contratos inteligentes, posteriormente, os tokens Ethereum começaram a ganhar popularidade em 2016 e 2017, dando origem aos debates de comparação ERC 20 vs. ERC 721, em que diferentes destaques dos tokens ERC 721 vs. ERC 20 oferecem visão detalhada com reflexão sobre diferenças entre eles, sendo que ERC significa Ethereum Request for Comments e sua função básica é dar funcionalidade ao Ethereum, apresentando conjunto de regras para criar tokens no Ethereum, instruções nos tokens ERC, descrevendo vendas, compras, limites de unidade e existência. O padrão token ERC-20 é mais fácil de usar na blockchain Ethereum que incluem componentes distintos como Token, Name, Symbol, Decimal, totalSupply, balanceOf, transfer, transferFrom, Allowance e aprove, sendo que os três primeiros, ou seja, Símbolo, Decimal e Nome do token, são entidades opcionais nos tokens ERC 20 enquanto os outros seis componentes são obrigatórios aos tokens que seguem padrão ERC 20. Serve como protocolo padrão ao blockchain Ethereum e permite que usuários compartilhem, troquem ou transfiram tokens, cujo padrão emerge em oportunidades a programadores obterem projeto de acordo com um conjunto específico de regras. A diferença básica nas comparações ERC 20 x ERC 721 aponta diretamente à fungibilidade dos tokens ERC-20, sendo que os tokens ERC 721 não são fungíveis, enquanto os tokens ERC 20 são de ativo único e intercambiáveis, enquanto os tokens ERC 721 são indivisíveis e representam uma coleção de ativos. O ERC 721 é basicamente um padrão proposto que pode ajudar contratos inteligentes funcionarem como tokens negociáveis, assim como os tokens ERC 20, enquanto os tokens ERC 721 têm valor de exclusividade no fato de serem de natureza não fungível.
Nesta ideia, emerge a Chainlink, rede de oráculo descentralizada significativa no ecossistema blockchain fundamentada em ERC 20. Blockchain é a tecnologia subjacente ao Bitcoin e outras moedas virtuais, essencial aos ativos digitais, protegendo contra hackers, alterações e fraudes no sistema.Notavelmente é fechado do mundo real, no entanto, limita os dados de entrada que podem aceitar e para que a tecnologia funcione é desafio trazer a entrada de uma única fonte e, se as informações forem transmitidas, o sistema precisará contar com fonte centralizada de dados, contra a natureza do ecossistema e a Chainlink por ser rede oráculo descentralizada, afirma resolver o problema. Trata-se de rede oracle descentralizada preparada para desempenhar papel no ecossistema blockchain com o oráculo preenchendo lacuna entre o mundo real e o mundo blockchain via descentralização, livro-razão seguro para transações. O principal objetivo do Chainlink é fornecer informações em variedade de fontes externa de dados, sendo o oráculo descentralizado considerado chave à estabilidade e viabilidade de longo prazo do setor, esperando-se que o Chainlink tenha potencial e se torne padrão da indústria como rede oracle blockchain amplamente usada. Fatores fora da cadeia influenciaram o mercado de criptomoedas incluindo moedas fiduciárias e cartões de crédito, notavelmente, fatores como clima e notícias esportivas também influenciam o mercado e a Chainlink oferece informações via contratos inteligentes.
Moral da Nota: após 7 anos, o Projeto de Lei de Criptomoedas no Brasil é aprovado na Câmara como PL 4401/21 proposto pelo Deputado Federal, Aureo Ribeiro (SD-RJ) estabelecendo leis às criptomoedas no Brasil. O autor do PL, afirmou no debate pela aprovação que o Brasil é um dos países que mais transaciona criptomoedas no mundo, enquanto o Deputado Bibo Nunes (PL-RS) afirmou ter posição favorável e disse que o futuro da economia é a criptoeconomia destacando exemplo de El Salvador e a quebra da FTX. A segregação de patrimônio foi rejeitada pelos Deputados sob alegação que impediria desenvolvimento do mercado no Brasil, além disso argumentaram que o regulador designado ao setor de criptomoedas poderá definir melhor as regras, sendo que outro ponto rejeitado foi a eliminação de impostos à atividade de mineração de Bitcoin. A ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, celebrou o Marco Regulatório das Criptomoedas dizendo que "tal medida garante a sociedade passo a caminho da segurança e desenvolvimento do setor. O Marco Regulatório é de extrema importância, estabelecendo regras claras quanto as responsabilidades das empresas e do regulador. A ABCripto acredita em futuro promissor à área e entende ser o primeiro passo de muitos em relação a criptoeconomia no Brasil.