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terça-feira, 27 de julho de 2021

Certificação digital

A espanhola Izertis venceu o concurso do Governo de Cabo Verde e Banco Mundial à criação de identificadores pessoais digitais, DID, onde serão recolhidas informações de saúde de doentes nacionais e estrangeiros no país. O projeto financiado pelo Banco mundial com tecnologia blockchain se insere no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde, permitindo a criação de cartões individuais em que cada pessoa será portadora de dados de saúde através da blockchain coletados de moradores e visitantes estrangeiros na região. O projeto implementando em sistema de emissão de credenciais certificados de saúde digitais, unificando documentos das administrações em um único sistema.

A Izertis oferece capacidades tecnológicas e metodológicas em ambientes como IA, Dados e Inteligência, Experiência Digital, Devops, cibersegurança, Nuvem, Laboratórios de Software Inteligente, Sourcing de TI, Soluções de Negócios, Blockchain, Consultoria de Governança de Projetos e TI, com escritórios na Europa, América e África e projetos em 50 países envolvendo 800 profissionais. Anunciou a aquisição da Solid Gear Projects, empresa de  desenvolvimento de aplicações móveis juntando-se a outras três realizadas, reforçando departamento de engenharia de software com equipe de especialistas no desenvolvimento de aplicações para iOS e Android. A Solid Gear fundada em 2011 para explorar dispositivos móveis “se destaca como referência no setor com empresas nos mercados europeu e norte-americano em finanças, tecnologia, serviços e automotivo”. “Possui destaque no setor financeiro e experiência de mídia, varejo e indústria 4.0, desenvolvendo soluções à ambientes de baixa conectividade”. “A aquisição da Solid Gear incorpora profissionais no desenvolvimento de aplicações mobile, melhorando capacidades de engenharia de software, em mercado onde a procura de soluções mobile tem aumentado”.

Moral da Nota: o governo sul coreano apresenta Blockchain para registrar dados de pesquisa clínica, através da Agência Nacional de Promoção da Indústria de Tecnologia da Informação “NIPA”, em conferência virtual, com casos de uso da DigitalZone, empresa líder no desenvolvimento de roteadores e geradores de streaming HD à televisão digital e da Business Information Communication Corporation Korea, empresa de pagamentos online. O caso mais proeminente foi do diretor executivo da FLETA e presidente da Sendsquare Foundation, que desenvolveu plataforma para registro de dados de pesquisa clínica "Real World Data" na tecnologia Blockchain. O Sendsquare foi selecionado para desenvolver plataforma à dados de pesquisa clínica Blockchain, em fundo de US$ 3 milhões com  apoio a provas de conceito "PoC" para promover empresas Blockchain. Decorrente a pandemia o governo apoia a fundação encarregada de desenvolver o FLETA Blockchain, para lidar com o uso ineficiente dos dados de estudos médicos do país e sua credibilidade. O Sendsquare desenvolveu a plataforma descentralizada com duas redes conectadas, Pública e Privada, permitindo usuários utilizar dados de forma eficiente melhorando informações obtidas. O projeto trabalha na análise de nove anos de dados clínicos sobre diabetes coletados pela instituição, além de utilização de oráculos descentralizados fornecidos pela plataforma Chainlink Blockchain, com público alvo de 3,6 milhões diabéticos e necessidade crescente de proteger dados médicos pessoais, garantindo dados confiáveis aos pesquisadores. Com a plataforma RWD Blockchain, o NIPA espera disseminar dados de modo eficiente e confiável sustentando o sistema de saúde ao lado de projeto paralelo desenvolvido pela mesma fundação, o Trial Data Management System, para gerenciamento de dados de milhões de pacientes de forma descentralizada.


terça-feira, 6 de julho de 2021

Certificação empresarial

Na busca por combater falsificação de certificados o Catalunha Institute of Construction Technology, ITEC, aplica blockchain e IoT na certificação de negócios. O acordo com a empresa Signeblock para aplicação blockchain nos serviços de certificação empresarial, no cumprimento da legislação e padrões de fabricação nacionais e Europeus no setor da construção, combate falsificação dos  certificados estabelecendo fluxo de rastreabilidade e transformando-os em portadores blindados de suas informações. Em comunicado explica que trata-se de  prevenção de fraudes que se dá com a modificação de certificados e “Contribui para a transparência na emissão dos autênticos, com total segurança jurídica”.O objetivo do ITEC é geração e transferência de informação com prestação de serviços tecnológicos, melhorando competitividade dos agentes do setor da construção, profissionais, empresas e entidades.

Sobre a blockchain relacionada a situação global pela pandemia, o NEM Group Limited destacou benefícios da tecnologia que oferece agilidade, proteção e confiança. Considerando o pós pandemia que alguns chamam de "novo normal", o Diretor de Desenvolvimento de Negócios da NEM Group Limited explica que “tanto em processos simples como assinatura de contratos, procedimentos notariais e certificações acadêmicas, quanto em operações complexas como transações, folha de pagamento e acompanhamento de pacientes, a Blockchain é a única alternativa  capaz de oferecer agilidade, proteção e confiança à processos nesta nova normalidade”. O NEM é blockchain de ativos inteligentes construída do zero para desempenho de nível corporativo, através de plataforma para gerenciar diferentes tipos de ativos como moedas digitais, cadeias de suprimentos, notarizações, registros de propriedade e etc, exposta por interface de desenvolvimento implementando solução blockchain através de APIs. Já o NEM Group Limited busca apresentar, educar e promover a plataforma blockchain da NEM à indústrias e instituições em escala internacional, apoiada por rede internacional com experiência em TI, empreendedorismo, processos de negócios, comércio, desenvolvimento de bens e ativos, gestão internacional e academia. Ressaltam que ao garantir imutabilidade e inalterabilidade de registros, a Blockchain oferece segurança, agilidade e transparência nos processos que agora, mais do que nunca, devem ser expressos digitalmente. No cenário pós pandemia relatam aplicabilidade blockchain no melhor monitoramento e rastreamento de qualquer processo farmacêutico, incluindo pessoas infectadas, Certificações acadêmicas, Distribuição de dinheiro em grande escala, ou, pagamentos vívidos, Moedas digitais nos bancos centrais tornando o processo mais rápido ecológico e higiênico, o Timestamps em coisas virtuais, por exemplo, auxílio à atividades dos funcionários e tempos de execução e, por fim, Contratos inteligentes agilizando modo de fazer negócio ou contrato dispensando intermediário, a custo reduzido, com procedimentos acelerados gerando experiência satisfatória de usuário.

Moral da Nota: o ITEC, Instituto de Tecnologia da Construção da Catalunha, é fundação privada sem fins lucrativos que realiza pesquisas, projetos e desenvolvimento de produtos e serviços de base tecnológica no setor da construção, criado em 1978, e inscrito no Registro de Fundações da Generalitat da Catalunha. A Signeblock é empresa especializada na transformação digital de empresas através de tecnologias como IoT, IA, Blockchain, Cloud e Data Analytics. O NEM explicou que “Embora a adoção Blockchain nos processos governamentais, institucionais e industriais ganhou espaço nos últimos anos, a massificação ocorre lentamente. No entanto, medidas de isolamento tomadas devido à pandemia aceleraram a transformação digital prevista com o surgimento da nova tecnologia ” e, concluem que, “a aplicação de medidas sanitárias obrigaram a atuar de forma virtual com funcionários trabalhando em casa e procedimentos diários que precisavam ser acoplados desde o confinamento, evidenciando, não apenas o risco  exposto pelo vazamento de informações, mas o desafio a ser enfrentado na implementação rápida de soluções tecnológicas ágeis, eficientes, autônomas e inclusivas, proporcionnado confiança ”.


domingo, 20 de dezembro de 2020

Certificação blockchain

O Ministério da Educação e Treinamento do Vietnã ou MOET, implementará em 2021 tecnologia blockchain para emissão de diplomas. O Ministério através de parceria com a TomoChain, startup de Cingapura, colocará certificações nacionais de estudantes na plataforma blockchain da TomoChain. O projeto é parte do “Arquivo Nacional de Qualificações” em que o MOET emitirá diplomas concedidos pelas unidades de ensino médio e superior na blockchain. O sistema de certificação blockchain do Vietnã foi projetado para permitir verificação transparente e imutável das qualificações dos alunos, substituindo processos de verificação de longa duração por agências de recrutamento e unidades de RH. 

Nesta ideia o Ministério da Educação do Brasil propôs em dezembro de 2019 a emissão de diplomas Blockchain com o lançamento do Diploma Digital,  agilizando e reduzindo fraudes e custos de emissão aos alunos recém-formados do ensino superior. A certificação digital deverá ser implementada em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até fins de 2021 beneficiando mais de 8,3 milhões de alunos. O diploma físico leva 90 dias para ser emitido e com o programa, o tempo será reduzido à 15 dias. O projeto-piloto realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, mostrou que o certificado físico custa R$ 390,26 e o digital R$ 85,15. A versão digital será semelhante ao diploma tradicional, com diagramação do documento sob responsabilidade da universidade, respeitando autonomia, e a validação das informações feitas via código alfanumérico e QR-code no canto inferior direito do documento. A validade jurídica e a segurança dos novos diplomas digitais serão garantidas, segundo o MEC, pela assinatura do documento por parte de instituições com certificado digital e uso do carimbo do tempo atestando data e hora em que foi assinado conforme consta no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, ICP-Brasil.

Moral da Nota: ministérios e escolas do mundo anunciaram planos de emitir diplomas na blockchain. Além do Brasil duas escolas italianas de ensino médio anunciaram planos de emitir diplomas na blockchain Ethereum. A Universidade Nacional da Colômbia oferece diploma digital blockchain desde 2019 e, de acordo com a instituição, menos da metade dos formandos baixou suas certificações digitais desde então. O diretor de desenvolvimento e negócios da TomoChain disse que por conta da iniciativa vietnamita, é a primeira vez que a startup fornece serviços à agência governamental observando que “é também a primeira vez que o governo do Vietnam trabalha com blockchain”. Entre nós, a Operação Nota Zero deflagrada em 2018 no Rio de Janeiro mostrou que foram emitidos no Brasil em 5 anos 350 mil diplomas falsos, equivalente a R$ 700 milhões em fraudes. Investigou 11 escolas particulares de vários municípios do Rio, suspeitas de emitir diplomas falsos do ensino fundamental e médio, sem relação com o ensino superior.



quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Certificação de conformidade

A Groupe Renault de carros de luxo, testou blockchain visando facilitar certificação da conformidade dos componentes do veículo. O Extended Compliance End-to-End Distributed, conhecido como XCEED, é parceria da Renault com empresas desenvolvendo solução na cadeia de suprimentos blockchain. Baseado na rede Hyperledger Fabric, implementado com a IBM, rastreia e certifica conformidade regulamentar dos componentes do veículo, testado na fábrica de Douai processando mais de um milhão de documentos com 500 transações por segundo. O XCEED compartilha informações de conformidade entre fabricantes de peças e carros, com a plataforma acelerando troca de informações em tempo real e criando rede confiável de compartilhamento de dados com confidencialidade. Através do XCEED, a blockchain cria rede confiável compartilhando informações de conformidade entre fabricantes de peças e fabricantes de veículos. Lançado em 2019, resulta do trabalho colaborativo dos sócios na indústria automotiva, Continental, Faurecia, Plastic Omnium e Saint-Gobain, parceiros da Reanult no projeto, marcando abordagem multiempresa no compartilhamento de dados e gerenciamento de projetos.

O XCEED é projetado e implementado permitindo capacidade de resposta e eficiência no momento de rigor regulatório. Vigoram novos regulamentos de fiscalização de mercado a partir de 1º de setembro, introduzindo controles regulatórios aprimorados à veículos já no mercado. Toda a cadeia produtiva tem que ajustar a estrutura respondendo autoridades regulatórias em prazos mais curtos. A Diretiva da UE 2007/46/EC, revisada em 2020, estabelece monitoramento de novos veículos e peças para atender padrões de segurança e ambientais, com ajuste da cadeia produtiva em prazos curtos estabelecidos na política. Através da blockchain ‘Hyperledger Fabric’ implementada em colaboração com a IBM, o projeto XCEED rastreia e certifica conformidade regulatória de componentes e subcomponentes do veículo. Segundo a empresa, a necessidade de solução de conformidade vem à medida que regulamentações de vigilância de mercado são implementadas.

Moral da Nota: a Renault, BMW, GM e Ford além da IBM, Hyperledger, Bosch e IOTA, trabalham na Mobility Open Blockchain Initiative, MOBI, em banco de dados de números de identidade de veículos blockchain. A Blockchain permite informações compartilhadas e rastreadas por diversos atores, garantindo competitividade e excelência na indústria automotiva, acelerando processo de compartilhamento de informações em tempo real oferecendo eficiência na rede distribuída em vez de centralizada. A descentralização da blockchain permite cada parte manter controle e confidencialidade dos dados sem comprometer integridade, aumentando segurança e confidencialidade.