Estudos científicos mostram que rede quântica a distância de 22 milhões entre nós é a rede de fibra mais longa até o momento, sendo que físicos de Harvard construíram a crença que é a rede de comunicações quantitativas mais segura do mundo utilizando 22 milhões de cabos de fibra óptica existentes, publicado na revista científica Nature, o experimento conectou 2 nós de computadores científicos funcionais entre eles através de um fenômeno físico denominado "entrelaçamento" que permitiu compartilhar dados ao longo da distância dos 22 milhões de nós, em paradigma que, dependendo das leis da física, é impossível de hackear. Imerso em carreira tecnológica para reforçar a segurança informática global antes do "Dia Q", um ponto hipotético no futuro quando atores mal intencionados tendem acessar computadores poderosos e destruir os métodos cifrados atuais, grandes instituições como bancos, instalações militares e indústria da saúde começam adotar protocolos para proteger dados, sendo que atualmente não existe um substituto funcional à sua transmissão. Independente dos dados serem bem cifrados ou não, cada vez que são transmitidos existe risco de interceptação não desejada com computadores e redes contabilísticas com potencial de eliminação deste risco devido naturalidade de como se manejam os dados contados que não podem ser copiados em sistema malicioso, devendo-se ao fato dos dados científicos serem frágeis e a mínima permutação incluindo algo inócuo como realizar medicina científica, os altera, deixando-os sem utilidade. Não podem ser copiados, não podem ser transmitidos de um nó à outro no sentido tradicional, na mudança, deve-se estar “entrelaçado” em ambos os pontos, feito usando diamantes com um tipo específico de defeito nas “zonas” que permitem cientistas explorar um espaço vazio para entrelaçar informações científicas, daí, a mecânica quântica permite teletransporte de dados, sem transmissão.
Artigo intitulado “Enredamento de nós de memória quântica nano fotônica em rede de telecomunicações” apoiado pela aliança de pesquisa do AWS Center for Quantum Networking com a Harvard Quantum Initiative, National Science Foundation, Center for Ultracold Atoms, Center for Quantum Networks, Escritório de Pesquisa Científica da Força Aérea e outras fontes, publicado na Nature, liderado por Mikhail Lukin, professor da Universidade Joshua e Beth Friedman no Departamento de Física em colaboração com professores de Harvard Marko Loncar e Hongkun Park, todos membros da Harvard Quantum Initiative, e realizado com pesquisadores da Amazon Web Services. Utilizando fibra de telecomunicações existente na área de Boston, a demonstração da maior distância de fibra do mundo entre 2 nós de memória quântica como uma Internet simples e fechada que transporta sinal codificado não por bits clássicos como a Internet existente, mas por partículas individuais de luz perfeitamente seguras estabelecendo ingredientes práticos da primeira Internet quântica emaranhando 2 nós de memória quântica separados por um link de fibra óptica implantado em circuito de 35 kms através de Cambridge, Somerville, Watertown e Boston, localizados a um andar de distância no Laboratório de Ciência e Engenharia Integradas de Harvard. A memória quântica, análoga à memória clássica do computador, é um componente importante do futuro da computação quântica porque permite operações complexas de rede, armazenamento e recuperação de informações embora redes quânticas tenham sido criadas no passado, a de Harvard é a rede de fibra mais longa entre dispositivos que pode armazenar, processar e mover informações, sendo que cada nó é um computador quântico pequeno feito de diamante que possui um defeito na estrutura atômica chamado centro de lacunas de silício e, no interior, estruturas menores que um centésimo da largura de um fio de cabelo humano melhorando interação entre o centro de lacunas de silício e luz. Na computação clássica, a informação é armazenada e transmitida como sinais binários discretos, ligado/desligado, que formam árvore de decisão tornando a computação quântica mais fluida pois a informação pode existir em estágios entre ligado e desligado, e é armazenado e transferido como padrões mutáveis de movimento de partículas através de 2 pontos emaranhados, ao passo que uma rede quântica não pode usar repetidores de sinal de fibra óptica padrão porque é impossível a simples cópia de informações quânticas como bits discretos o que torna a informação segura, mas, muito difícil de transportar por longas distâncias. Pesquisadores alugaram fibra óptica de uma empresa em Boston para realizar os experimentos, encaixando a rede de demonstração na fibra existente para indicar que seria possível criar Internet quântica com linhas de rede semelhantes, daí, uma rede quântica de 2 nós é apenas o começo em que pesquisadores trabalham para ampliar o desempenho da rede adicionando nós e experimentando mais protocolos de rede.
Moral da Nota: relatório da empresa de segurança cibernética Barracuda mostrou que os bots representam dois terços do tráfego da Internet, com bots maliciosos representando 40% do tráfego, sendo que a utilização de bots na transformação digital não é fato surpreendente, na verdade, a procura por chatbots e bots de voz aumenta de modo exponencial em que Bots são programas de software projetados para realizar tarefas automatizadas e predefinidas, sendo bots ruins programados para executar tarefas maliciosas que ameaçam a segurança cibernética dos usuários. Intitulado 'Ataques de bots, ameaças e tendências, insights', lançado pela Barracuda, mostra número crescente de ataques automatizados e avalia estruturas de tráfego em evolução, exemplos de comportamento e detecção de bots e etapas que as equipes de TI devem tomar para proteger seus negócios, sendo que os pesquisadores estudaram amostra de tráfego da Internet nos primeiros 6 meses de 2021 com o relatório se concentrando nas tendências atuais como volume de tráfego crescente dos bots ruins, de onde provém os ataques de bot e o momento em que são mais prováveis acontecer. O relatório descobriu que os alvos mais comuns são aplicativos de comércio eletrônico e portais de login com a maior parte do tráfego de bots observada como oriunda de 2 grandes nuvens públicas, nomeadamente AWS e Microsoft Azure, em medida aproximadamente igual, enquanto a principal área em termos de tráfego de bots, a América do Norte, respondeu por 67% do tráfego ruim de bots com a maior parte desse tráfego surgindo de data centers públicos, já que 22% do tráfego de bots maliciosos originava na Europa, mais provável que o tráfego de bots maliciosos na Europa viesse de serviços de hospedagem ou de IPs residenciais, sendo que a pesquisa mostrou que mais de 60% dos bots estão empenhados em realizar atividades hostis em grande escala podendo roubar dados, atacar o desempenho do site e violar dados, devido isso, é importante identificar e bloquear potencialmente o tráfego de bots.
Nota de rodapé: cientistas russos da Universidade MISIS de Ciência e Tecnologia, com equipe científica internacional do Instituto Austríaco de Ciência e Tecnologia, Klosterneuburg, Áustria, do Centro de Investigação Quântica do Instituto de Tecnologia e Inovação, Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, Instituto de Ótica Científica da Sociedade Max Planck, Garching, Alemanha e o Centro de Ciência e Tecnologia Quântica de Munique, Alemanha, descobriram propriedades nas teorias das tecnologias Quânticas, que tornaria possível a criação de processadores Quânticos mais avançados, se tratando de uma das teorias básicas e mais estudadas no campo das tecnologias Quânticas, ou, o Modelo de Schwinge, que segundo estudos, tem propriedades de alguns objetos matemáticos cuja estrutura se repete a escalas cada vez menores, descoberta que permitiu os autores proporem método de cálculo eficiente que permite novos processadores Quânticos realizarem cálculos mais complexos, sendo que o trabalho foi publicado na revista científica Physical Review Letters, com as descobertas abrindo caminho à compreensão da complexidade do cálculo de funções de onda de corpos em termos de propriedades fractais, bem com descoberta de ligações entre matéria condensada e modelos de rede de alta energia.