A Cidade chilena de Curanilahue evita incêndios florestais com IA em colaboração com a startup Dahua Technology, buscando evitar mega incêndios como os de Valparaíso podendo detectá-los a tempo, já que possui área florestal de 95%, daí, a solução IA para prevenir incêndios ser essencial sendo que as imagens captadas ficarão disponíveis em instituições governamentais, bombeiros e secretarias Senapred e Conaf. Colabora com a empresa de serviços de vídeo IA Dahua Technology, na detecção de incêncios já que o Chile foi um dos países da região mais afetados em 2023 sendo que o acordo entre o município e a Dahua centrar-se-á em estratégia de videovigilância com IoT e IA permitindo antecipar incêndios através de câmeras de vigilância com IA, visão térmica de 360 º, sendo que cada equipamento pesa até 85 kg e a tecnologia permite monitoramento de até 15 kms além da inclusão de câmeras veiculares e reconhecimento facial. Pioneiro na América Latina na adoção IA, em 2023, o Chile implementou sistema de vigilância IA visando combater criminalidade e proporcionar maior segurança, com isso, conseguiu diminuir em 36,7% crimes violentos no Bairro Meiggs além de 40,8% no centro de Coquimbo e 32% no centro de La Florida. Apelou aos cidadãos para que participassem na Política Nacional IA 2024 através de consulta pública online e, após um ano de esforços e várias instâncias de participação lideradas pelo Ministério da Ciência no país, já que é líder em IA na região conforme o Índice Latino-Americano IA elaborado pelo CENIA em 2023 e, desde então, busca consolidar a posição por meio de grupo de trabalho intergovernamental à constituição de Conselho IA à países latinos, América e Caribe apoiado pela UNESCO. O quadro de empregos virtual Bumeran avisa que Peru e Chile são países latino-americanos que mais utilizam IA à trabalhos diários, com 49 e 36 % respectivamente, enquanto recursos humanos é onde IA se utiliza no local de trabalho com a Argentina utilizando em 31%, Peru, Equador e Chile 44 %, 43% e 35% respectivamente, sendo que em 2023, a OCDE considerou que Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai são países da região com maior progresso na estratégia nacional IA com maior força em Peru, México, Colômbia, Chile, Brasil e Argentina variando entre 55 % e 70% de aceitação, segundo Statista, ressaltando que o Chile conta com o apoio da Huawei que assessora na criação de marco regulatório apoiado pela experiência 5G, IA e IoT.
Investir em IA tem componente especulativo sendo que projetos cripto IA são exemplo de ganhos generalizados além de interesse das ações da Nvidia e empresas IA com projetos disruptivos que abrem porta à utilidade, cujo exemplo mais óbvio está nas soluções da OpenAI chamadas a transformar a sociedade com ganhos de curto prazo ou investimento de médio e longo prazo. As melhores plataformas IA são a C3ai e BigBearai, fornecedores de software e soluções IA, embora o desempenho das ações nos últimos 5 anos tenha sido baixo, em contrapartida, empresas focadas na automação industrial como a Keyence apresentam crescimento sólido sendo praticamente impossível encontrar empresas dedicadas a soluções baseadas em IA já que gigantes tecnológicos dedicam parte dos recursos ao desenvolvimento de produtos relacionados à IA. A Bittensor se posicionou no primeiro trimestre de 2024 como líder com quase US$ 4,7 bilhões em capitalização, a Echiquier Artificial Intelligence, DWS Artificial Intelligence e Allianz Global Artificial Intelligence são 3 dos fundos em 2023 e 2024 com melhor desempenho e, no caso do Echiquier, a rentabilidade superior a 50% em 2023 incluiu empresas que investem em IA como Amazon e Nvidia sendo que L&G AI, Amundi MSCI Robotics & AI ESG Screened e Xtrackers AI & Big Data estão entre os ETFs IA mais populares em 2024, fundos com dimensão considerável ultrapassando 2 bilhões de euros e se destacando por oferecer retornos em 1 e 3 anos de 55% e 11% respectivamente, sendo que as tecnologias disruptivas dão vida a espaços de especulação que atraem investidores e comerciantes exclusivamente em gerar lucros em mercado imerso em ciclos, deixando projetos com componente útil de longo prazo.
Moral da Nota: a empresa autônoma Waabi usa modelo generativo IA para prever movimento de veículos, sendo que o sistema chamado Copilot4D foi treinado com base em grande quantidade de dados de sensores que usam luz para detectar distância dos objetos, por exemplo, como um motorista entrando em rodovia em alta velocidade ele prevê como os veículos ao redor se moverão e, em seguida, gera representação de 5 a 10 segundos no futuro mostrando engavetamento. Uma versão mais avançada e interpretável está implantada na frota de testes de caminhões autônomos da Waabi no Texas que ajuda o software de direção decidir como reagir embora a condução autônoma dependa da aprendizagem automática para planejar rotas e detectar objetos, empresas e investigadores apostam que IA generativa, modelos que recolhem dados do entorno e geram previsões ajuda levar a autonomia à próxima fase, já que a Wayve, concorrente da Waabi, lançou modelo comparável em 2023 treinado no vídeo que seus veículos coletam. O modelo de Waabi funciona de modo semelhante a geradores de imagem ou vídeo como DALL-E e Sora da OpenAI, pegando nuvens de pontos de dados que visualizam mapa 3D dos arredores do carro e os divide em fragmentos semelhante à forma como geradores de imagens quebram as fotos em pixels e, com base em dados de treinamento, o Copilot4D prevê como os pontos dos dados se moverão permitindo previsões de 5 a 10 segundos no futuro. Embora o modelo de Waabi possa gerar vídeos mostrando o que um carro verá através dos sensores, esses vídeos não serão usados como treinamento no simulador de direção da empresa para construir e testar seu modelo de direção garantindo que quaisquer alucinações decorrentes do Copilot4D não sejam ensinadas no simulador, considerando ainda que o Copilot4D só pode fazer estimativas até certo ponto no futuro já que modelos de previsão de movimento em geral se degradam à medida que são solicitados projetar adiante.