quarta-feira, 24 de abril de 2024

Microfinanciamento

A ResearchAndMarkets informa que o Mercado global de micro finanças está projetado para atingir US$ 506 bilhões até 2030 mostrando perspectivas de crescimento consistentes de 2014 a 2030. O relatório centra nas atividades de crédito de bancos e  entidades não bancárias, visando pequenas empresas, empresários individuais e microempresas, tendência que enfatiza o papel do micro financiamento na inclusão e apoio a empreendimentos empresariais a nível mundial em que tecnologias emergentes, como IA generativa, IA aplicada, aprendizado de máquina e blockchain, oferecem oportunidades de investimento esperando-se que impulsionem crescimento e aliviem desafios como inflação e mudanças nos padrões de procura. Os bancos devem crescer a CAGR de 13,2%, atingindo mercado de US$ 295,5 bilhões até 2030 enquanto o segmento não bancário registrará crescimento com CAGR estimada de 11,2% nos próximos 8 anos, sendo que as microempresas emergiram como motor de crescimento às IMFs servindo como mecanismos no progresso econômico tornando-se foco das atividades de empréstimo de micro financiamento. A indústria testemunha apetite por pagamentos digitais e tecnologia financeira em vista de pagamentos móveis, em particular, transformando panorama do micro financiamento, especialmente em países africanos, apesar dos desafios existentes em que soluções blockchain preenchem lacuna de financiamento das PME e tecnologias IA democratizando acesso ao crédito, estando preparadas para transformar o futuro das microfinanças e, apesar do crescimento, a indústria de micro finanças enfrenta desafios como preocupações com segurança dos dados decorrente digitalização e críticas contra o surgimento de IMFs com fins lucrativos.

Em meio a adversidades, agricultores da Síria recorrem à energia solar com painéis solares ajudando irrigar as colheitas, apesar da escassez de eletricidade e seca à medida que procuram evitar escassez na região devastada pela guerra. A energia solar oferece tábua de salvação em meio à seca e escassez de energia, com  alertas que o boom tem custos ambientais na região outrora fértil inseridos no conceito de “tentar revitalizar a terra”, apesar da diminuição das reservas de água subterrânea. Na província de Hasakeh, utilizam energia solar para alimentar sistemas de irrigação à culturas desde vegetais a trigo, cevada e algodão, decorrente necessidade de fonte de energia confiável para bombear águas subterrâneas a 60 metros de profundidade, em comparação com 30 metros há alguns anos. O nordeste da Síria é 0,8 º C mais quente hoje que há 100 anos e é provável que sofra secas a cada 3 anos, conforme relatório da iMMAP,  organização sem fins lucrativos sediada em Washington e focada em dados, sendo que na área era o celeiro antes de 2011, quando o governo reprimiu protestos, desencadeando conflito que matou 500 mil pessoas e deslocou milhões, destruindo a infra-estrutura e indústria do país, em que  o estado mal fornece algumas horas de eletricidade por dia. Os agricultores da região, agora controlada pelos curdos, costumavam depender da eletricidade estatal e combustível subsidiado para geradores à bombas de água e irrigação, mas os cortes de energia e o aumento dos custos agravaram desafios relacionados ao clima e do noroeste controlado pelos rebeldes às áreas controladas pelo governo, os painéis solares tornaram-se comuns, fornecendo energia para casas, instituições públicas e campos à deslocados. Entre 2011 e 2021, a produção estatal de eletricidade da Síria "caiu  57 % " e a capacidade de geração de energia caiu para 65 %, de acordo com relatório de 2022 da ONU, no entanto, o relatório do iMMAP alerta para um lado negativo do boom solar da área em que grande parte da infraestrutura solar dos agricultores sírios é usada, painéis desgastados ou sistemas solares de baixa qualidade fabricados na China com  "bombas de água que funcionam com energia solar responsabilizadas pelo aumento da extração e declínio do lençol freático". O uso crescente de poços de águas subterrâneas resulta no aumento da salinidade, com a Didar Hasan, de Wanlan,  empresa local envolvida em energia solar, avaliando que a demanda cresceu no nordeste em meio a cortes de energia que duraram até 20 horas por dia embora a energia solar impeça agricultores abandonarem suas terras e se mudarem à cidade, acarreta custo ambiental futuro.

Moral da Nota:  inseridos no conceito de como vivemos os desafios, Cientistas de Stanford descobrem indicadores de saúde, doenças e envelhecimento analisando o lipidoma humano, que abrange os lípidios do corpo, ganhando atenção pelo seu papel na fisiologia humana, particularmente influência direta pela dieta, micróbios intestinais e potencial na intervenção em doenças, especialmente diabetes tipo 2.  Estudo investiga o lipidograma, revelando associação com indicadores de saúde como resistência à insulina, resposta a infecções, envelhecimento e potencial para prever envelhecimento biológico e orientar intervenções de saúde, sendo que a sequência do genoma humano prometia revolução mas percebeu-se que um modelo genético por si só não mostra o corpo em ação exigindo compreensão das proteínas expressas pelos  genes, formando maquinaria celular que desempenha funções do corpo, agora, outro conjunto de moléculas conhecido como lipidograma, todos lípidos do corpo, concede mais detalhes da fisiologia humana. Os lipídios são categoria de moléculas pequenas, gordurosas, incluindo triglicerídeos, colesterol, hormônios e vitaminas constituindo as membranas celulares, atuando como mensageiros celulares e armazenando energia, desempenhando papel na resposta à infecção e regulação do metabolismo, sendo que estudo do laboratório de Snyder publicado na Nature Metabolism, mergulha no lipidograma e acompanha como muda em condições saudáveis e doentes, particularmente no diabetes tipo 2, em universo de mais de 100 participantes, incluindo muitos em risco de diabetes, acompanhados por até 9 anos por amostras de sangue a cada 3 meses quando saudáveis e a  poucos dias na doença. Os investigadores descobriram que embora o lipídio de cada pessoa tenha assinatura distinta que permanece estável ao longo do tempo, certos tipos mudam de forma previsível com a saúde da pessoa, por exemplo, mais de metade dos lípidos catalogados foram associados à resistência à insulina, quando as células do corpo não conseguem utilizá-la para absorver glicose do sangue, o que pode levar à diabetes tipo 2 embora a resistência à insulina possa ser diagnosticada medindo glicemia, compreender alterações no lipídio ajuda descobrir processos biológicos em ação. Identificaram mais de 200 lipídios que flutuam ao longo de infecção viral respiratória cujo aumento e diminuição dos níveis corresponderam ao metabolismo energético mais elevado e à inflamação no início da infecção indicando trajetória da doença e aqueles com resistência à insulina mostraram anomalias nestas respostas à infecção bem como resposta mais fraca às vacinações. A ampla faixa etária dos participantes, 20 a 79 anos e a duração do estudo permitiram pesquisadores observar como o lipidograma muda com o envelhecimento e, a maioria dos lipídios, como o colesterol, aumenta com o envelhecimento, mas alguns, incluindo ácidos graxos ômega-3, conhecidos por benefícios à saúde, diminuem, além disso, estes sinais de envelhecimento no lipidograma não ocorrem na mesma proporção nas pessoas e, a resistência à insulina, por exemplo, parece acelerá-los.