sábado, 24 de fevereiro de 2024

ONU DLT

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD,  associado à Fundação Algorand, lança em 2024, a academia blockchain buscando auxiliar 170 países eliminar a pobreza via formação de 22 mil empregados na tecnologia  e registrar crescimento no "desenvolvimento sustentável", educando-os sobre a tecnologia do livro distribuído e blockchain, inserido na inclusão financeira, transparência da cadeia de abastecimento, tokenização de ativos no mundo real e aplicativos de identidade digital. Na conferência de Impacto Algorand em Nova Delhi, o especialista do PNUD em finanças alternativas e desenvolvimento com baixas emissões de carbono, disse que a associação permitiu "melhorar competências, capacitar e inspirar profissionais da ONU no mundo" sendo que o plano inclui conferências, palestras e tarefas práticas e será "fundamental para equipar com as ferramentas necessárias para fazer frente aos complexos desafios globais utilizando blockchain". O diretor de educação e inclusão da Fundação Algorand acrescentou que a educação era "cartilha crítica à identificação e entrega de casos de uso processáveis sobre blockchain para ajudar alcançar objetivos de desenvolvimento Sustentável em várias áreas", daí, Algorand é blockchain de camada 1 que oferece aplicativos seguros, eficientes e escaláveis de token nativo, ALGO. Em 2018, o PNUD se associou à Blockchain Charity Foundation, BCF,  para apoiar o aplicativo DLT ao bem social  com o secretário-geral da ONU criando "Grupo de Alto Nível sobre Cooperação Digital" centrado na blockchain.

A Blockchain Charity Foundation, BCF, e o PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, possuem parceria de apoio a aplicação blockchain no bem social com contribuição do BCF de US$ 1 milhão ao PNUD, anunciado na 73ª Assembleia Geral, co-organizado pelo BCF, pelo Centro Financeiro para a Cooperação Sul-Sul, FCSSC, e pelo Fórum Global de Mulheres Líderes Políticos na cidade de Nova York. A chefe da Blockchain Charity Foundation, na ocasião, declarou “acreditar que blockchain trás soluções transformadoras à problemas sociais e preenche lacuna de financiamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU de modo rápido e inovador”, concluindo que  “trabalhando com o PNUD, o objetivo é erradicar a pobreza, capacitar e trazer prosperidade a pessoas marginalizadas, estando honrados em fazer parceria com o PNUD para fornecer financiamento de impacto social e melhorar a filantropia com blockchain.” O Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas e Diretor do Escritório Regional para a Ásia e Pacífico do PNUD, declarou na ocasião "acreditar é tecnologia que impacta no mundo em desenvolvimento de várias maneiras" concluindo estar  “entusiasmado em ver o BCF trabalhar com o PNUD para explorar como blockchain desenvolve soluções para alguns dos desafios de desenvolvimento mais difíceis na Ásia e no Pacífico.” A BCF, Blockchain Charity Foundation, é organização sem fins lucrativos que trabalha para alcançar Agenda 2030 da ONU e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, através da blockchain, iniciado pela Binance, ecossistema blockchain e maior bolsa de criptomoedas em volume de negociação,  apoiado pela Tron, plataforma blockchain à ecossistema de entretenimento descentralizado. Com o apoio do PNUD, compromete-se continuar procurar oportunidades onde blockchain possa ser utilizada para fornecer soluções à desafios de desenvolvimento na região Ásia-Pacífico, onde já começou explorar iniciativas ao trabalhar com o estado de Haryana para construir registro predial em blockchain, com o PNUD enxergando em primeira mão os  benefícios da tecnologia como histórico imutável de registros transacionais e, com o apoio adicional do BCF,  dimensionar tais soluções e facilitar intercâmbio de conhecimento entre países.

Moral da Nota:  no Centro do novo "Painel de alto nível sobre cooperação digital", a ONU coloca blockchain, com o Secretário Geral criando "Painel de Alto Nível sobre Cooperação Digital"que coloca na agenda a tecnologia blockchain. O painel, que se considera "o primeiro do tipo", reunirá 20 figuras  da indústria, sociedade civil e academia para abordar impacto das tecnologias digitais nas economias e sociedades globais, impacto contínuo na "escala sem precedentes" e a "velocidade da luz" nas palavras do secretário Guterres, sendo que o novo organismo será representado em nome da Secretaria da ONU pelo Diretor Executivo e copresidente, o Embaixador Amandeep Gill, ao dizer que  "não se pode plantar 'web 3.0' sem olhar blockchain ou IA , sendo que a esperança é que através da discussão desses domínios digitais em termos de direitos humanos, privacidade, subversão da democracia, podemos apresentar princípios comunitários de fortalecer a cooperação através das fronteiras". Enfatizou "oportunidades, riscos e consequências não intencionais" da transformação digital e citou a preocupação tanto pelos ciberataques quanto pela sombra de manipulação das eleições, considerando que abordagem “transversal” do painel às novas tecnologias como blockchain e IA permitiria “maximizar” impacto. Os copresidentes do painel são Melinda Gates e Jack Ma, fundador do Alibaba, que introduziu em 2016 blockchain através da Ant Financial, filial do Alibaba  e, desde então, a empresa destinou US$ 14 milhões ao desenvolvimento da tecnologia e testou suas primeiras receitas afirmando "que o impacto blockchain no futuro dos humanos pode ser mais que nossa imaginação", sua copresidência do novo painel da ONU sinaliza passo positivo à divulgação global da tecnologia. A ONU explora vários casos blockchain em sua maioria de uso humanitário, começando com uso da Ethereum para transferir criptomoedas à refugiados na Síria, desde então, testa sistema de identidade digital blockchain projetado para combater tráfico de crianças em nível mundial, sendo que o governo belga contribuiu com 2 milhões de euros para promover projeto blockchain do Programa Mundial de Alimentos, PMA, que permite a ONU utilizar a tecnologia para combater a fome em zonas empobrecidas.