sábado, 6 de janeiro de 2024

Conselho de resiliência

O governo americano criou o Conselho de Resiliência da Cadeia de Suprimentos inseridos no “progresso” da inflação com “taxas indevidas” e “manipulação de preços” corporativa, sendo que na primeira reunião alertam empresas contra manipulação de preços dizendo que o governo trabalha para reduzir custos às famílias americanas esclarecendo que “os preços são elevados à muitas coisas, que os tempos são difíceis para muitas famílias”. O presidente americano atribuiu a inflação a questões como as cadeias de abastecimento e a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, enquanto legisladores republicanos dizem que o aumento dos preços foi desencadeado pelos US$ 1,9 bilhão em ajuda ao coronavírus que o presidente sancionou em 2021, sendo anunciadas na ocasião 30 ações para melhorar o acesso aos medicamentos e a dados econômicos necessários, bem como a programas ligados à produção e envio de mercadorias com reclamações a “taxas indesejadas”, cobranças ocultas que as empresas insinuam nas contas porque podem e os clientes não têm alternativa. O conselho segue o grupo de trabalho anterior destinado a resolver problemas da cadeia de abastecimento que alimentaram a inflação mais elevada em 2021, enquanto os EUA recuperavam da pandemia do coronavírus sendo que a inflação continua ser ponto sensível e, após o aumento anualizado do índice de preços ao consumidor ter atingido pico de 9,1% em 2022, diminuiu à 3,2%, o abrandamento não melhorou os sentimentos dos norte-americanos em relação à economia, relatando que políticas do Partido Republicano deixariam as cadeias de abastecimento vulneráveis alegando que querem cortar investimentos em infraestrutura e manufatura avançada enquanto as  empresas aproveitam a inflação para aumentar lucros  “abusando preços”. Entre as 30 novas ações lançadas está a utilização da Lei de Produção de Defesa para que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos invista na produção nacional de medicamentos necessários, considerados cruciais à segurança nacional, com a  agência do Gabinete identificando US$ 35 milhões à produção de materiais para medicamentos injetáveis. 

O governo federal melhorará a capacidade de monitorizar as cadeias de abastecimento através da partilha de dados entre agências, com o Departamento do Comércio desenvolvendo ferramentas para avaliar riscos à cadeia de abastecimento e estabelecendo parceria com o Departamento de Energia no fornecimento de recursos energéticos renováveis, além das empresas de transporte marítimo usando dados do Departamento de Transportes sobre logística de frete. O grupo da cadeia de abastecimento é co-presidido pela diretora do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca e pelo presidente do conselheiro de segurança nacional além de chefes de departamentos do Gabinete, o representante comercial dos EUA, presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca e os diretores da Inteligência Nacional, do Gabinete de Gestão e Orçamento e do Gabinete de Política Científica e Tecnológica.

Moral da Nota: até 30 milhões dos americanos mais pobres podem ficar de fora do Medicaid, programa de assistência médica do governo aos pobres e deficientes, devido erros nos números do estado, com especialistas em pobreza dizendo que o governo não toma medidas adequadas para evitá-la e  os ativistas detalham problemas que encontraram ao ajudar 10 milhões de pessoas já canceladas no Medicaid, alguns argumentando que problemas sistêmicos são ignorados. Os estados realizam ampla reavaliação dos 94 milhões de pessoas inscritas no Medicaid que serve milhões de pessoas em lares de idosos, decorrente onda de problemas, incluindo horas de espera por telefone na Flórida, formulários oficiais confusos no Arkansas e crianças injustamente excluídas da cobertura no Texas. O advogado Trevor Hawkins ajuda pessoas navegar pelos complicados procedimentos do Medicaid no Arkansas, enquanto as autoridades estaduais lutam para “cancelar a inscrição” de 420 mil pessoas em 6 meses, denunciou problemas com o processo no Arkansas como formulários que informam erroneamente aos beneficiários que deveriam solicitar novamente os benefícios dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid, CMS, dos EUA, em vez de renová-los, esclarecendo que o Medicare é o programa de assistência médica à idosos. Por fim lembrando que a transparência no Estado clama por Blockchain como aliado no combate à corrupção, dito, pela Fundação Argentina Blockchain sobre os benefícios da tecnologia sendo que nos últimos tempos de campanha política argentina, a atenção nacional voltou-se à questões cruciais como transparência nas obras públicas e na administração do Estado em geral, neste contexto, a Fundação Blockchain Argentina destaca o papel fundamental que a tecnologia pode desempenhar como aliada na luta contra a corrupção e na transparência da gestão pública, proporcionando ao cidadão ferramenta eficaz para monitorar a política. Blockchain é tecnologia descentralizada de registro de informações, utilizada em criptomoedas, que, na prática, abrange funções em áreas que exigem registro imutável, rastreável e, acima de tudo, confiável.  A descentralização é pilar deste sistema em que registros não dependem de uma única entidade, em vez disso, a manutenção é realizada ao mesmo tempo em milhares de servidores com validade de registro determinada pelo consenso da maioria desses nós, tornando a manipulação dos dados praticamente impossível. Quando se fala em transparência na administração pública, as ferramentas blockchain tornam-se essenciais e, ao implementar a tecnologia, não estaríamos sujeitos à veracidade dos dados fornecidos pelos funcionários públicos ou mesmo pelo sistema judicial, uma vez que a confiança estaria na tecnologia e não nas pessoas. O sistema de registro blockchain pode ser aplicado em diversas áreas do governo, desde controle de gastos com obras públicas e monitoramento do andamento, supervisão de programas sociais registrando compras governamentais e áreas como certificados públicos, documentação, gestão de ativos, alvarás e licenças, todas 100 % digitais, oferecendo vantagens econômicas e de tempo ao cidadão garantindo segurança de dados fiáveis. Exemplos de uso blockchain bem sucedido para controlar obras públicas podem ser vistos na Austrália, Brasil, EUA, França, Índia, Itália, Japão, Reino Unido e Singapura envolvendo tecnologia de fácil implementação sem precedentes apresentando-se como oportunidade para combater corrupção, melhorar transparência e ajudar o Estado gerir recursos de modo mais eficiente.