A Casa Branca selecionou a Filadélfia e Virgínia Ocidental como 2 centros regionais à produzir e entregar combustível de hidrogênio, parte do plano de energia em que foi concedido US$ 7 bilhões para centros de hidrogênio limpo no país, projetos de energia limpa em grande escala, da Pensilvânia à Califórnia, programa que impulsiona desenvolvimento e produção de hidrogênio, componente-chave para desacelerar mudanças climáticas. O objetivo estabelece 7 centros regionais de hidrogênio para substituir combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, por hidrogênio de queima mais limpa, como fonte de energia à veículos, produção e produção de eletricidade, sendo que o hidrogênio limpo é essencial para alcançar visão de economia de energia limpa e emissões líquidas zero de gases efeito de estufa nos EUA até 2050. O hidrogênio complementa papel desempenhado por outras fontes de energia limpa, como eólica e solar, para ajudar os EUA reduzir emissões em setores da economia com utilização intensiva de energia, produção de aço e cimento, transporte pesado e transporte marítimo em que os 7 centros que incluem projetos em 16 estados, estimularão mais de US$ 40 bilhões em investimento privado e criarão empregos, segundo a Casa Branca, incluindo empregos sindicais. Houveram 23 finalistas ao programa de combustível de hidrogênio sendo que os projetos selecionados estão sediados na Califórnia, Washington, Minnesota, Texas, Pensilvânia, Virgínia Ocidental e Illinóis, exceto centros da Califórnia e Texas, incluindo projetos em vários estados com a Pensilvânia tendo projetos em 2 centros separados. A lei de infra-estruturas assinada em 2021 incluía bilhões de dólares para desenvolver o hidrogênio limpo, tecnologia que a indústria e defensores da energia limpa defendem como forma de reduzir emissões de gases efeito estufa produzidos por combustíveis fósseis, com ambientalistas considerando solução falsa porque depende do gás natural ou outros combustíveis fósseis como matéria-prima. Empresas de energia afirmam que os combustíveis fósseis podem servir como matéria-prima se os projetos capturarem CO2 produzido e o mantiverem fora da atmosfera, tecnologia que não foi produzida em escala comercial, com estados e empresas competindo por dólares federais no programa do Departamento de Energia que cria redes regionais de produtores, consumidores e infra-estruturas de hidrogênio, sendo que a intenção é acelerar disponibilidade e utilização do gás que já alimenta veículos e trens. Ambientalistas estão céticos com o ativista do Centro à Diversidade Biológica argumentando que, embora o hidrogênio seja fonte de energia de queima limpa, necessita de energia para ser produzido e quando é produzido com eletricidade a partir de carvão ou gás natural tem pegada de carbono maior que simplesmente queimar o combustível de origem, sendo mais um engodo de administração que continua quebrar promessas de enfrentar alterações climáticas e ajudar comunidades alcançar transição justa e equitativa às energias renováveis.
A Califórnia recebe até US$ 1,2 bilhão em fundos federais para expandir projetos de energia de hidrogênio destinado acelerar os esforços de energia limpa e as metas climáticas para construir ou expandir projetos de hidrogênio que ajudam alimentar o transporte público, operações portuárias e transporte pesado, setores contribuintes às emissões de gases efeito de estufa e poluição atmosférica no estado. Estava entre os mais de 30 candidatos na iniciativa competitiva chamada de programa Regional Clean Hydrogen Hubs dos EUA, que decorre do projeto de infraestrutura bipartidário de 2021 e administrado pelo Departamento de Energia, sendo que outros premiados incluem centros regionais de hidrogênio ao longo da Costa do Golfo e Noroeste do Pacífico, Centro-Oeste, região Centro-Atlântica, Apalaches e estados centrais de Minnesota, Dakota do Norte e Sul que abrangem coletivamente 16 estados no país. Espera-se que produzam 3 milhões de toneladas métricas de hidrogênio anualmente e reduzam 25 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 quantidade equivalente à 5,5 milhões de carros movidos a gás, sendo que o hidrogênio pode ser produzido a partir de variedade de fontes, incluindo gás natural, energia nuclear, biomassa e fontes renováveis, como eólica e solar e quando é queimado em célula de combustível, o subproduto é água ou vapor d'água, não CO2 e o centro da Califórnia produzirá hidrogênio a partir de energia renovável e biomassa enquanto outros centros farão experiências com outras fontes. Autoridades da Califórnia, Los Angeles e Washington, D.C. saudaram o programa como momento crucial no movimento do país em direção à neutralidade carbênica, críticos expressam preocupação com o potencial do hidrogênio como fonte de energia limpa e o processo de produção consome muita energia com os céticos dizendo que poderia em última análise, emitir mais carbono que aquece o planeta. O diretor da Food & Water Watch Califórnia, observou que o hidrogênio consome muita água consumindo pelo menos 5 mil litros a cada megawatt-hora o que representa perigos à Califórnia e outros estados que enfrentam desafios de água, enquanto outros instaram o estado priorizar eletrificação direta em vez de soluções caras de hidrogênio, por exemplo, usar energia limpa para alimentar carro elétrico plug-in é mais eficiente que usar essa energia para produzir hidrogênio, segundo o gerente do Programa de Eliminação de Combustíveis Poluentes do Climate Center, think tank na Califórnia. Na verdade, um componente importante do centro de hidrogênio da Califórnia estará centrada em Los Angeles, onde as autoridades estarão concentradas na descarbonização de centrais elétricas, portos e caminhões, conforme a vice-prefeita para energia e sustentabilidade e entre os projetos da cidade está a modernização da Estação de Geração Scattergood do Departamento de Água e Energia de Los Angeles, uma das mais antigas em seu sistema, que será atualizada à turbinas com capacidade de hidrogênio. Há 15 anos atrás, Los Angeles dependia de 50% da energia do carvão e, no próximo ano, terá zero carvão no portfólio, segundo o diretor de operações da DWP, o progresso marca redução de mais de 6 milhões de toneladas de emissões que serão mais avançadas através do centro de hidrogênio, com os portos da área de Los Angeles usando o centro de hidrogênio para eletrificar equipamentos e reduzir poluição atmosférica e de carbono proveniente de equipamentos de movimentação de carga e, em fases posteriores, de caminhões e navios, conforme o Diretor Executivo do Porto de Los Angeles.
Moral da Nota: a Plastic Bank, empresa canadense para despoluir oceanos, há 10 anos usa blockchain e token remunerando comunidades de coleta de plástico no mundo promovendo inclusão financeira para despoluir oceanos, fez ação no Rio Innovation Week. Já recolheu quase 100 milhões de quilos de plástico dos oceanos, equivalente a mais de 4,9 bilhões de garrafas plásticas no mundo conta que usa Web3 para combater o problema ambiental, iniciativa com quase 40 mil membros e mais de 600 comunidades. Através da criação de ecossistemas de coleta, em áreas com alto índice de poluição, plástica e índices de pobreza e, a partir disso, bonifica catadores dessas regiões com tokens sendo que um token vale US$ 0.07, valor acima da média do mercado e, por meio do trabalho, coletores recebem bonificação por quilo de material plástico entregue em ponto de coleta associado à Plastic Bank, sendo que os tokens geram aos trabalhadores aumento de renda de 30% a 40% maior que teria num sistema comum. Através da blockchain rastreia o processo de coleta, desde o momento que o plástico é entregue pelo catador no ponto de coleta até quando o material vai ao processador e o material beneficiado é transformado no chamado “Plástico Social”, que pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens como parte de uma cadeia circular de suprimentos. Criada em parceria com a IBM, em 2013, a iniciativa pioneira na questão da rastreabilidade está no Brasil, Indonésia, Filipinas, Egito, Camarões, Tailândia sendo que Camarões e Tailândia ainda são modelos sob licença com o mapa da rastreabilidade auditado mostrando quantos quilos de plástico já foram recuperados, quantos membros são atuantes ao redor do mundo e quantas comunidades de coleta impacta e, no Brasil, a Plastic Bank reciclou 5 milhões de quilos de plástico, volume equivalente a mais de 250 milhões de garrafas plásticas. Por fim, a American Gaming Association divulgou estudo mostrando que, em 2022, o impacto econômico da indústria do jogo nos EUA aumentou 26% em relação a 2017, antes da chegada da pandemia COVID-19, gerando US$ 329 bilhões em atividade econômica e pagando US$ 52,7 bilhões em impostos aos governos federal, estaduais e locais em 2022. Casinos comerciais e tribais geram 1,8 milhões de empregos, incluindo 700 mil nos próprios casinos ou negócios relacionados, número semelhante a 2017, sendo que esses empregos geraram US$ 104 bilhões em salários no país, aumento de 40% comparado com 2017, sendo este o primeiro estudo divulgado pela associação desde 2018 no qual foram apresentados dados de 2017. Em 2023, a indústria de cassinos nos EUA está tendo o melhor ano da história em termos de dinheiro ganho pelos jogadores, devendo ultrapassar US$ 60 bilhões que ganhou dos apostadores em 2022.