Desafio urgente e crucial é a luta contra alterações climáticas, nesse contexto, a startup Equatic apresenta solução via eletrólise da água do mar, removendo CO2 do oceano e do ar e produzindo hidrogênio como combustível alternativo, iniciativa, que chamou atenção da Boeing que fechou acordo com a empresa. A Equatic se destaca de outras startups ao fundir 2 estratégias para combater mudanças climáticas, ou, capturar CO2 do ar e da água e produzir hidrogênio como fonte de energia à medida que mais empresas buscam capturar CO2 gerado pela queima de combustíveis fósseis, com o hidrogênio se posicionando como alternativa ao petróleo e gás e, a Equatic, englobando ambas abordagens em sua tecnologia, iniciativa de pesquisa da Universidade da Califórnia, Los Angeles, UCLA, já possuindo 2 plantas-piloto em Los Angeles e Singapura. O processo desenvolvido pela Equatic envolve passagem de corrente elétrica pela água do mar à separar moléculas e liberar hidrogênio, usado como combustível, além disso, a eletrólise da água envolve reações que mineralizam o CO2 transformando-o em carbonato de cálcio e bicarbonato de magnésio, minerais, lançados no oceano para reter CO2 em milhares de anos evitando sua libertação à atmosfera e consequente aquecimento global. A Boeing assinou acordo para comprar 2.100 toneladas métricas de hidrogênio da Equatic, usado em combustíveis de aviação sustentáveis, e a compra de 62 mil toneladas métricas de remoção de carbono para compensar a pegada de carbono, além disso, a Equatic conta com apoio financeiro de US$ 30 milhões em financiamento do Departamento de Energia dos EUA, National Science Foundation e Chan Zuckerberg Initiative, valendo ainda o apoio de John Browne, ex-CEO da BP que preside o conselho consultivo da Equatic. O custo de captura de carbono atualmente de US$ 1.370 por tonelada de CO2, tem com foco da startup em preço de US $ 100 por tonelada até 2028 planejando construir planta de grande escala e capturar 100 mil toneladas de CO2 anualmente até 2026, números, que excedem a capacidade das plantas de captura de carbono e posicionando a Equatic como líder neste campo. A iniciativa representa passo à frente na luta contra mudanças climáticas e, a combinação de captura de CO2 e produção de hidrogênio mostram abordagem para descarbonizar a economia, no entanto, há preocupações de impactos ambientais e monitoramento do processo para evitar consequências não intencionais sendo escalabilidade e redução de custos desafios à Equatic alcançar impacto na redução das emissões de carbono.
Inserida na mitigação, Basf e Grupo Solví lançam token lastreado na tonelada de resíduo sólido reciclável, Tokens 'reciChain', semelhante a tokens de crédito de carbono e negociados com empresas na validação de resultados da logística reversa. Em parceria com o Grupo Solví, conglomerado de engenharia e soluções ambientais, a Basf lançou os primeiros tokens "reciChain", criptoativo atrelado à tonelada de resíduo sólido reciclável, visando usar blockchain para ampliar investimento em infraestrutura voltada à reciclagem em sistemas de logística reversa. Os tokens se difereciam do uso no dinheiro arrecadado das empresas participantes da plataforma com a venda dos criptoativos, que, neste caso, deve ser empregado em "investimentos em infraestrutura adicionando valor a cadeia de reciclagem com co-benefícios sobretudo gerando impacto social positivo geração de empregos e inclusão." As empresas com metas relacionadas à recuperação de resíduos pós-consumo podem adquirir estes criptoativos,já que os tokens dão acesso a evidências verificadas, auditadas, que servem ao atendimento de requisitos legais e financiam projetos de infraestrutura e adicionalidade impulsionando economia circular e acelerando reintrodução de plásticos e outros recicláveis em novos produtos. A oferta dos primeiros tokens, segundo a Basf, está vinculada à operação da futura Unidade de Triagem de Resíduo Sólido Urbano, RSU, de Caieiras, em São Paulo, com infraestrutura que integra programa do Solí e, após licenciada, permitirá recuperar fração de materiais recicláveis contida nos resíduos domiciliares, que, originalmente seriam destinados a aterros sanitários gerando o equivalente em tokens de logística reversa. Os números da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Abrelpe, relativos à geração anual de 80 milhões de toneladas de lixo, somando resíduos domiciliares e de limpeza urbana com contrapartida de menos de 4% de reciclagem desse montante, a Basf acrescentou que os objetivos do reciChain contemplam a conexão na cadeia de valor da reciclagem e aceleração de investimentos em infraestrutura com impacto social positivo, transparência e aumento das taxas de reciclagem no Brasil.
Moral da Nota: a startup britânica Satellite Vu lançou o HotSat-1, primeiro satélite capaz de medir a produção de calor de qualquer edifício no planeta sendo que o HotSat-1 é um termômetro a 500 km de altura. Este "termômetro do céu" pioneiro tem capacidade de observar individualmente telhados e paredes de uma altitude de 500 km, graças ao sensor infravermelho, cuja resolução e precisão permitem identificar edifícios mais e menos eficientes em termos de emissão de calor. As informações coletadas tem implicações na luta global contra mudanças climáticas em que dados detalhados sobre eficiência térmica dos edifícios permitirão que governos e empresas direcionem esforços e recursos aos edifícios que precisam ser adaptados ou reformados para reduzir emissões de calor, portanto, pegada de carbono, sendo a modernização das infraestruturas será elemento chave para atingir objetivos de emissões líquidas zero. Além de medir emissões de calor dos edifícios, o HotSat-1 tem capacidade de identificar estruturas e espaços que contribuem ao efeito ilha de calor urbana, fenômeno que ocorre quando áreas urbanas aquecem mais do que áreas rurais circundantes pela concentração de edifícios e escassez de vegetação, com o satélite auxiliando planejamento de soluções para minimizar esse efeito como o plantio estratégico de árvores. O HotSat-1 pode ser usado para monitorar poluição e detectar mudanças nas temperaturas dos rios, fornecendo informações à proteção ambiental e saúde pública, sendo que os dados já foram testados no bairro londrino de Ealing com a agência nacional de mapeamento da Grã-Bretanha, Ordnance Survey, OS, monitorando coleta de dados e planejando usá-los para criar mapas e relatórios precisos em vários setores.