Buscando transformar serviços governamentais Israel lança o programa nacional de IA e sob o olhar do ministro da Inovação, Ciência e Tecnologia esclarecendo que "a influência potencial IA na economia e sociedade é enorme", emergindo o primeiro estágio do programa nacional IA e convocando diretores-gerais de ministérios apresentar estratégias para integrar IA nas estruturas operacionais. O ministério da inovação supervisionará o programa nacional e enfatiza que IA tem potencial de revolucionar sistemas operacionais em diversas áreas, abrangendo empregos e educação, agricultura avançada e projetos financeiros complexos. O Ministro de Inovação, Ciência e Tecnologia de Israel, avalia que “o programa pode ajudar o funcionamento interno do governo, seu trabalho diário, mas, no final, significa que seremos capazes de prestar melhores serviços aos cidadãos” e “queremos reduzir a burocracia interna e externa.” O programa aprovado como parte da Lei de Arranjos e aprovado no Parlamento com o orçamento, o ministério anunciou que estava colocando a decisão em prática convocando diretores-gerais e chefes de projetos de governo apresentarem propostas de financiamento e orientação profissional. Através de carta pessoal aos ministros pediu que incentivem suas equipes profissionais aproveitar o programa, com prazo para envio até 15 de novembro. O programa é dividido em 3 faixas, ou, pequenos projetos que pode ser desenvolvido em um ano, projetos médio desenvolvido e implementado dentro de 3 anos e os projetos com alto potencial, que ainda não estão prontos para implementação e receberão fundos para apoiar processo de planejamento de 6 meses. As iniciativas abordarão desafios não respondidos no funcionamento interno do governo, promovendo eficiência no setor público e, mais importante, melhorando serviços aos cidadãos. Especialistas do Ministério de Inovação, Ciência e Tecnologia farão a gestão dos projetos e os ministérios selecionados receberão assistência financeira e orientação profissional dos especialistas em IA e terão acesso a pesquisas e pesquisadores de Israel e do exterior, além de passar por treinamento e receber orientações éticas e regulatórias. Os projetos serão selecionados em colaboração com a Agência Digital Nacional, a Autoridade de Inovação de Israel, o Ministério das Finanças e o Ministério da Justiça e serão escolhidos após o prazo de submissão de novembro, embora a implementação seja feita em etapas com base nos desafios e oportunidades específicos de cada ministério esperando ver os primeiros resultados em 2024. Ao mesmo tempo, o primeiro Ministro israelense pensa estabelecer uma Diretoria Nacional de IA, semelhante à Diretoria Cibernética Nacional e, se tal escritório for estabelecido, as responsabilidades podem mudar do ministério da inovação.
Pesquisadores da Universidade de Utrecht e da Universidade de Copenhagen relatam que o vírus influenza A H3N2 gradualmente se adaptou ao receptor humano de alta afinidade e especificidade de entrada após o início da pandemia de 1968, sendo que o início da pandemia foi impulsionado por interações inicialmente de baixa afinidade do vírus com células epiteliais humanas, em essência, os fragmentos virais rolam pela superfície das células humanas até atingir interações simultâneas de baixa afinidade com variedade de receptores e, somente mais tarde, na pandemia ,o vírus evoluiu com alta afinidade àreceptor específico. A afinidade é a força de ligação das interações entre proteínas na superfície do vírus, neste caso, a hemaglutinina e os receptores em uma célula epitelial humana. No Artigo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores apresentam ensaio de interferometria de camada biológica que realizaram para analisar a evolução da ligação ao receptor no ponto de troca de hospedeiro. Depois de passar de hospedeiros aviários à humanos via interações de ligação fraca, o H3N2 acabou mudando de receptor à receptores humanos estruturalmente diferentes. A análise revelou que ligação do vírus H3N2 evoluiu de 1968 a 1979 de baixa especificidade mista para alta especificidade e um único receptor, essa evolução continuou em direção surpreendente e os pesquisadores ficaram surpresos ao encontrar declínio na seletividade após 1992. Entre as descobertas do estudo, estabelece pela primeira vez que nem alta seletividade nem alta afinidade por receptores do tipo humano são necessários para uma disseminação viral eficiente, especulam que a diversidade de receptores nas células epiteliais pode ser explorada por um vírus que carrega proteínas de baixa afinidade, aumentando plasticidade de ligação ao receptor, expandindo caminhos à mudança antigênica. A pandemia de influenza de 1968 foi causada pela cepa da gripe H3N2 e matou entre 1 e 4 milhões de pessoas no mundo, para fins de comparação, a OMS estima cerca de 3 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas ao COVID em 2020. O surto inicial da pandemia de gripe de 1968 apareceu em Hong Kong em 13 de julho e pode ter se espalhado da China continental, sem a morbidade da pandemia de gripe de 1918, o surto de 1968 raramente é lembrado na mídia mas o vírus continua circular com o ciclo anual da gripe e, nos anos em que é o vírus predomina, as hospitalizações aumentam. O H3N2 apresenta perigo particular aos idosos, descende do H2N2 por deslocamento antigênico, processo pelo qual um novo tipo de vírus resulta da combinação de genes de vários subtipos e, em contraste com o processo mais lento de deriva antigênica as mudanças podem ser abruptas e tendem resultar em grandes mudanças, como transferência zoonótica, com cientista trabalhando a partir de um paradigma no qual o vírus H3N2 adquiriu uma especificidade de ligação ao receptor humano que resultou em uma pandemia.
Moral da Nota: por conta de concurso de talentos tecnológicos, 28 alunos escolhidos entre 14 mil concorrentes, viajarão aos EUA como prêmio pelos projetos inovadores nas áreas de robótica, IA, biologia e bioquímica. Os estudantes palestinos devem viajar aos EUA em viagem de 10 dias que incluirá visita a NASA, grande prêmio da 12ª competição anual Tech Talent, competição de ciências à estudantes dos territórios palestinos. A competição foi dividida em categorias, como robótica, IA, biologia e bioquímica e os vencedores separados de 14 mil competidores, 190 dos quais chegaram às finais. Um estudante de Jerusalém leste foi um dos vencedores com projeto que pode prever ataques epilépticos 15 minutos antes de ocorrer, explicando ao The Media Line que desde que entrou na competição se dedicou quase inteiramente aos trabalhos escolares e ao trabalho em sua invenção e já está em contato com um médico nos EUA para ajudar melhorar seu projeto e tem planos de continuar na área. A estudante do 12º ano de Ramallah, desenvolveu aplicativo que pode ajudar pacientes se conectarem com médicos depois de ver seus pais lutarem para ter acesso a cuidados médicos. Disse ao The Media Line “o aplicativo oferece recursos especiais” e “ajuda agendar consultas médicas e pode encontrar informações sobre médicos disponíveis em sua área, além de salvar seu histórico médico com facilidade, tornando acessível a descoberta sobre sua saúde.” Outro jovem de 15 anos, inventou um aplicativo para ajudar pacientes com síndrome do encarceramento a se comunicarem melhor, sendo que a “síndrome do encarceramento é um distúrbio raro do sistema nervoso”, em que “as pessoas ficam paralisadas, exceto pelos músculos que controlam o movimento dos olhos e podem se comunicar com movimentos de olhos piscando”. O Representante Especial dos EUA para Assuntos Palestinos, explicou que “esta é uma parceria essencial para capacitar talentos e mentes do povo palestino, e elevou não apenas como diplomata americano, mas como amigo do povo palestino”. O Tech Talent é projeto da organização Al Nayzak, organização sem fins lucrativos que visa promover estudos de ciência, engenharia, tecnologia e matemática entre jovens palestinos “conquista e honra ver crianças de diferentes contextos socioeconômicos, incluindo Gaza, Jerusalém Oriental, Cisjordânia, aldeias e cidades, para mostrar inovações, sua motivação, em processo de construção de futuro aos palestinos”. Fundada, há 20 anos, a Al Nayzak tinha menos de 60 alunos estudando no escritório em Jerusalém, hoje, atende milhares de estudantes todos os anos no leste de Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza, sendo que a missão da organização é revolucionar abordagem desatualizada da educação palestina. “Memorizar conteúdo e passar em exames não é mais o caminho que nos levará a nova liderança, a oportunidades econômicas e inovação” e a organização tenta olhar à região mais amplamente e além para promover avanços tecnológicos palestinos. Aos que não venceram a competição, ficou a mensagem de consolo, perder não é o fim do caminho, mas o começo de um novo a seguir, “continue tentando”, “esta é exatamente a mensagem.”