A ausência de medo interpessoal é o conceito de segurança psicológica ou sentir-se psicologicamente seguro obtendo o melhor desempenho em casa, escola ou trabalho. Supondo-se o espaço de tempo que alguém se orgulha ao se lembrar do ambiente, seja o trabalho atual, na universidade, quando havia um orientador para ajudar no cronograma do curso, ou, quando os pais pagavam as contas. Significa sentir-se seguro para assumir riscos, falar, discordar, expor preocupações sem medo de repercussões negativas ou pressão das más notícias, nutre ambiente onde encoraja compartilhar ideias criativas sem medo de julgamento pessoal, nesse tipo de ambiente, é seguro compartilhar feedback com o outro, incluindo feedback negativo aos líderes sobre onde melhorias ou mudanças necessárias, sem a problemática em admitir erros, ser vulnerável e falar verdade ao poder, quando presente no local de trabalho ou em casa, criando comunidade inovadora e forte.
O termo foi cunhado pela professora da Harvard Business School, Amy Edmondson, em 1999, sendo que os benefícios da segurança psicológica no local de trabalho foram bem estabelecidos, conforme pesquisa da McKinsey, em que 89% dos entrevistados disseram crer que segurança psicológica no local de trabalho é essencial. Não apenas ajuda pessoas se sentirem bem no trabalho, promove ambiente diversificado e inclusivo, sendo que o impacto da segurança psicológica vai além das coisas leves, contribui à eficácia da equipe, aprendizado, retenção de funcionários e, mais importante, melhores decisões e desempenho. Pesquisas desde equipes em hospitais a equipes de desenvolvimento de software em grandes empresas de tecnologia, mostram que a segurança psicológica é um dos mais fortes preditores de desempenho, produtividade, qualidade, segurança, criatividade e inovação, preditivo de resultados de saúde, confirmado por psicólogos sociais e neurocientistas. Não é dado e não é norma nas equipes, na verdade, pesquisa na pandemia indica que comportamentos que criam ambiente psicologicamente seguro são distantes entre equipes de liderança e organizações em geral. Funcionários que relatam que organizações investem no desenvolvimento de liderança, têm 64% mais chances de classificar líderes seniores como mais inclusivos desenvolvendo habilidades de diálogo aberto, que exploram divergências e conversas sobre tensões ou permitem sucesso dos outros antes do seu próprio, humildade situacional, que ensina líderes a desenvolver curiosidade e mentalidade de crescimento pessoal A liderança consultiva tem efeitos diretos e indiretos na segurança psicológica com líderes que praticam esse estilo de liderança consultam os membros da equipe, pedem opinião e consideram seus pontos de vista, tem efeito indireto na segurança psicológica, ajudando criar clima positivo. Preocupações com saúde comportamental são devastadoras às pessoas, na pandemia 9 em cada 10 empregadores pesquisados citaram estresse à pandemia como afetando saúde comportamental e produtividade da força de trabalho, com 6 possíveis ações que os empregadores consideram para enfrentar desafios de saúde comportamental na força de trabalho, ou, reduzir o estigma, 75% dos empregadores reconhecem em pesquisa a presença de estigma nos locais de trabalho, implementação e apoio a programas no local de trabalho promovendo saúde mental, garantir serviços de saúde comportamental e física acessíveis, habilitar acesso digital, integrar prestação de cuidados de saúde sendo que serviços de crise baseados ou apoiados por pares e melhor acesso a tratamentos em evidências, incluindo terapia cognitivo-comportamental.
Moral da Nota: em paralelo, pesquisas mostram que áreas leste e sudeste dos EUA têm taxas mais altas de doença de Alzheimer, DA. Investigadores da Rush University em Chicago, observaram prevalência de AD maior em Maryland, Nova York, Mississippi e Flórida e, à nível do condado, Miami-Dade na Flórida, Baltimore em Maryland e o Bronx em Nova York estavam entre os condados com maior prevalência da doença. O investigador do estudo Kumar Rajan, PhD, professor de Medicina e diretor do Rush Institute for Healthy Aging, Rush University Medical Center, em Chicago, explica que as variações geográficas podem ser devidas à composição das populações regionais. Estima-se que 6,7 milhões de americanos vivem com DA, número que deve dobrar até 2050 e estimar prevalência da doença de Alzheimer nos condados dos estados fornecendo compreensão da carga de doenças específicas da região e implicações políticas à alocação de recursos. A determinação da prevalência de AD específica do estado e condado, decorre da aplicação de dados de AD do Chicago Health and Aging Project, CHAP, estudo de base populacional com 60% de afro-americanos, a dados em nível de condado e estadual de Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, NCHS. De 3.142 condados em 50 estados, as regiões leste e sudeste dos EUA tiveram a maior prevalência de DA e, para os estados, as taxas mais altas foram em Maryland, 12,9%, Nova York, 12,7%, Mississippi, 12,5% e Flórida, 12,5%, sendo que Califórnia e Illinois estavam entre os 10 principais estados com a maior prevalência de Alzheimer. Além da idade avançada, o que provavelmente está impulsionando a prevalência elevada de DA nessas áreas é a proporção maior de populações minoritárias que correm maior risco de DA devido a disparidades de saúde, sendo que essas descobertas podem ajudar médicos que tratam ou cuidam de populações minoritárias "entender como é a doença"