Códigos QR não são tecnologia nova, foram inventados em 1994 e hoje têm ampla presença e usos que facilitam operações diárias, como aceder à ementa do restaurante, consultar serviço de informação, ver instruções de dispositivo, fazer pagamentos, cujo boom foi com a pandemia que obrigou relacionamentos sem contato. Um código QR é padrão bidimensional de pontos quadrados pretos e brancos, contendo 200 vezes mais informações que um código de barras padrão podendo consistir em mais de 4.200 caracteres alfanuméricos codificados. Originado há quase três décadas, quando foi inventado pela japonesa Denso Wave, subsidiária da Toyota, permitindo acessar informações como páginas web ou guias, tudo, graças a Masahiro Hara, engenheiro que trabalhava na Denso Wave, multinacional japonesa do setor automotivo que precisava resolver problemas de rotulagem que não conseguia com códigos de barras comuns. Nasce daí, o 'Quick Response', que armazena mais informações, quando “os funcionários se cansaram de escanear várias vezes a mesma caixa, e a busca de um código permitiu transmissão de grande volume de informações”, segundo Masahiro no nipponcom. Contou ainda que tudo aconteceu graças a jogos de estratégia "na hora do almoço e, um dia, enquanto colocava peças pretas e brancas na grade, notou que era modo simples de transmiti informação.
Chama-se BelogIT, startup que busca revolucionar o transporte de carga com soluções digitais contribuindo à transformação digital do setor logístico a nível regional e seus diferenciais, planejando faturar US$ 700 mil em 2023, acelerando transformação digital das empresas a nível regional, um dos desafios com a chegada da pandemia, especialmente entre os que adiaram o início do processo. A logística em geral é segmento de movimentação de cargas terrestres, historicamente indústria analógica que implementou projetos de transformação digital, cujo objetivo foi tentar quebrar barreiras específicas do setor, principalmente culturais e de acesso a novas práticas, no entanto, se for comparada com indústrias como fintech, insurtech ou healtech, o setor está alguns passos atrás em termos de automação, aplicação de novas tecnologias e digitalização de processos decorrente prioridade do setor em reduzir custos, aumentar satisfação do cliente e melhorar lucratividade. Fundada em 2021, a BelogIT, startup tecnológica especializada no desenvolvimento de soluções digitais ao setor de logística e transporte de cargas, integra cadeia de valor, cujo lançamento exigiu investimento de mais de US$ 700 mil e os desenvolvedores estimam que, em 2023, a empresa recuperará o valor investido. Trata-se de startup “spin off” da Hubbing LATAM, especialista em operações de transporte que surgiu da necessidade de reunir tecnologia, inovação e experiência em serviços logísticos, no entanto, a meta é triplicar a equipe ao longo do ano. Sediada no Uruguai, conta com equipe de Desenvolvimento de TI distribuída entre o Uruguai e Argentina criando e comercializando produtos, soluções e serviços à diferentes clientes com objetivo focado em modelo de negócio SaaS, Software as a Service. A parceria entre a BelogIT e a Hubbing LATAM garante desenvolvimento de produtos tecnológicos voltados ao usuário final que utiliza e aplica suporte tecnológico aos problemas da atividade logística, orientando e acompanhando clientes na digitalização dos negócios logísticos via, análise da estratégia, processos, tendências tecnológicas e cultura, como IA, IoT, Big Data e otimização do potencial que pode ter ou buscar. Decorrente ao boom de empresas de last mile ou eCommerce, faz com que o setor de logística veja na tecnologia solução à dificuldades sendo que atualmente a startup desenvolve soluções e produtos que permitem empresas agregar valor às operações, simplificar processos e serem mais eficientes. Neste conceito emerge soluções como ação e controle da documentação do fornecedor, análise de rentabilidade de corredores e rotas, integrações com fornecedores e cliente de análise da frota própria conforme as origens, destinos, tipo de mercadoria e demais variáveis do negócio, torre de Controle de Tráfego, solução de monitoramento através de funcionalidade que permite acompanhamento online das cargas e ativos do cliente com estrutura de tráfego própria, ou, contratação do serviço tecnológico, variando custos fixos e associando esforço de rastreamento a viagens ou unidades de transporte. Inserida nestes princípios a empresa busca atrair talentos para triplicar a força de trabalho, sendo que o escritório tem roadmap exaustivo à cada um dos produtos, com desafios e iniciativas, analisando necessidades do mercado e clientes.
Moral da Nota: a Visma, empresa de software de missão crítica com presença na Europa e América Latina, anunciou aquisição da Xubio, desenvolvedora de soluções ERP na nuvem para PMEs que precisam administrar negócios de modo ágil e simples. O Xubio permite gestão de faturas eletrônicas, orçamentos, finanças, contas a receber e a pagar, controle de estoque, contabilidade, impostos, com ferramenta de relatórios financeiros, fiscais e contábeis além de integrações com MercadoLivre, Tiend@aNube, MercadoPago,, MercadoShops e WooCommerce. A Xubio nasceu em 2015 buscando simplificar o trabalho das pequenas empresas, profissionalizando gestão, melhorando tomada de decisões e ajudando a crescer, em 2021 e 2022, foi reconhecida pelo Linkedin como uma das Top Startups da Argentina. O formato digital tornou-se importante que podemos concebê-lo como algo tradicional, sendo que a mesma coisa acontece à nível corporativo, cuja relevância em digitalizar um negócio significa otimizar e tornar ciclos produtivos mais eficientes, embora observemos mudanças setoriais como logística, agricultura ou empresas de saúde, não se trata de acreditar que foi descoberta novo modo de curar o ser humano com código de software. O desafio está em intervir nos padrões de comportamento do corpo e conseguir diagnósticos mais eficientes, refletindo que a tecnologia otimiza e torna o conhecimento mais acessível. A transformação digital é processo evolutivo de sobrevivência que sustenta criatividade para tornar a vida mais eficiente e empresas que não se adaptarem correm o risco de desaparecer, caso da Kodak, que não soube se adaptar à digitalização de imagens, ou, da Blockbuster, gigante que alugava VHS.