O primeiro país do mundo expandir a proibição de sacolas plásticas em supermercados para sacolas finas é a Nova Zelândia, sacolas normalmente usadas para armazenar frutas ou vegetais, em vigor desde 1º de julho como parte de campanha do governo contra plásticos descartáveis. Compradores já trazem suas sacolas às lojas depois que as sacolas plásticas para levar para casa foram proibidas em 2019 e, muitos países impuseram taxa ou proibiram sacolas plásticas, esperando-se que a mudança na Nova Zelândia evite o uso de 150 milhões de sacolas plástica/ano. Os críticos levantam preocupações que compradores coloquem as compras em sacolas de papel descartáveis, ainda disponíveis, com a rede de supermercados Countdown, operadora de mais de 185 lojas no país, vendendo sacolas reutilizáveis de malha de poliéster esperando que incentive compradores usar sacolas reutilizáveis para frutas e vegetais. O governo neozelandês fez progressos em iniciativas de combate a mudança climática, quando em outubro de 2022, propôs tributar gases efeito estufa produzidos por animais de fazenda, como ovelhas e gado, ou, o primeiro programa mundial desse tipo levando agricultores pagar pelas emissões agrícolas de alguma forma até 2025, com a indústria agrícola nacional respondendo por metade das emissões.
Metas climáticas cada vez mais ousadas mudam cadeias globais de suprimentos de materiais, na medida que a transição à economia de emissões líquidas zero provoca “transição de materiais”. Visando perspectiva integrada sobre mudanças na cadeia de suprimentos emerge a demanda de materiais, escassez esperada e ações-chave necessárias para equilibrar a equação e salvaguardar velocidade da transição. Os materiais são facilitadores críticos da transição net-zero quando o mundo embarcou na ambiciosa jornada de descarbonização em direção a economia com emissões líquidas zero, exigindo mudanças tecnológicas setoriais em velocidade sem precedentes, tais tecnologias exigem materiais físicos à mesma produção quando comparadas as contrapartes convencionais na fase de construção. Por exemplo, veículos elétricos a bateria, BEVs, são 15 a 20% mais pesados que veículos com motor de combustão interna, ICE, comparáveis e, tornarão fator à demanda de materiais nas próximas décadas, em consequência até que ponto cadeias globais de suprimentos de materiais acompanham fontes de demanda determinará taxas globais de descarbonização. A atual trajetória de descarbonização tende à 2,4° C e o fornecimento de minerais e metais incorporados nas tecnologias de baixo carbono enfrenta escassez até 2030, embora alguns materiais como níquel, sofram escassez modesta, 10 % a 20 % , outros, como disprósio, material magnético usado na maioria dos motores elétricos, podem sofrer escassez de 70% da demanda ao menos que se implementem ações de mitigação, escassez que prejudicaria a velocidade global da descarbonização porque clientes não conseguiriam mudar para alternativas de baixo carbono levando a picos de preços e volatilidade entre materiais tornando tecnologias nas quais estão incorporados, mais caras, diminuindo taxas de adoção. Segue aumentando a concentração de suprimentos de minerais e metais em países, incluindo a China com elementos de terras raras, a República Democrática do Congo, cobalto, e a Indonésia, níquel, combinados com cenário regulatório focado na regionalização, como a Lei de Redução da Inflação dos EUA e o Plano Industrial Green Deal da UE, por exemplo, com suprimentos concentrados afetando acesso regional a materiais de áreas de acordo e, ao mesmo tempo, a concentração oferece oportunidades aos países mineradores tradicionais desenvolverem atividades de refino internamente. Oferta, demanda, inovação e política são necessárias à equilibrar equação e salvaguardar velocidade da transição e fornecimento garantindo expansão dos projeto anunciados exigindo que a mineração acelere além das taxas de crescimento históricas para muitos materiais, ao mesmo tempo que dobra a exploração garantindo expansão da oferta além de 2030. Investimentos em mineração, refino e fundição devem aumentar entre US$ 3 trilhões a US$ 4 trilhões até 2030, ou, US$ 300 bilhões/US$ 400 bilhões/ano e 500 gigawatts de energia de baixo teor de carbono até 2030 para alimentar esses ativos, equivalente a 5% a 10 % da capacidade de energia solar e eólica até 2030. Já a demanda implica mudar padrões à tecnologias comprovadas menos intensivas em materiais ou que exijam materiais diferentes aos quais a oferta seja menos restrita. Por fim inovação leva a investimentos em materiais e tecnologias que devem ser ampliados, do lado da demanda, envolvendo exploração de substituição de materiais à materiais com restrições de longo prazo ou concentrados regionalmente. Na oferta, investidores consideram foco em reciclagem aprimoradas à novos materiais, como minerais de terras raras, como soluções inovadoras para aumentar rendimento dos ativos existentes e, em consequência, políticas que permitam mudança de demanda na direção a tecnologias alternativas, garantindo condições equitativas entre diferentes opções tecnológicas salvaguardando segurança regional do abastecimento e competitividade da indústria.
Moral da Nota: supõe-se que a matemática seja a única disciplina sobre a qual não há debate, calculados corretamente, os números não mentem, então, podemos confiar em algoritmos que impulsionam IA, até certo ponto. A questão é mais que acadêmica em se tratando de gerenciar cadeias de suprimentos globais, a IA oferece perspectiva de proteger dados contra hackers e ladrões cibernético, portanto, meio altamente elogiado de garantir confiança nos processos de negócios buscando confiabilidade. Capacidade de entender informações digerido por qualquer grupo de humanos, leva IA ser ferramenta para descobrir vulnerabilidades residente nas complexas cadeias de suprimentos globais, devendo traduzir essas percepções “em algo inteligível à humanos para provar a integridade do sistema”, dito, pelo diretor de estratégia e padrões da SailPoint, fornecedora de plataforma em nuvem para segurança de identidade. No entanto, persistem questões sobre a crescente dependência IA à reforçar segurança cibernética em meio a insuficiente confiança na máquina, segundo o diretor da SailPoint, que conclui, “um alto valor deve ser colocado na transparência e ser capaz de explicar resultados ou estimativas de risco gerados pela IA em questão.” Avalia que a ausência de confirmação humana da validade do “pensamento” da IA, leva gerentes da cadeia de suprimentos não terem como avaliar integridade dos sistemas automatizados e “ironicamente” “os próprios sistemas devem ter a cadeia de suprimentos segura, mesmo quando procuram vigiar outros componentes”. A IA é necessária para ajudar gerenciar cadeias de suprimentos modernas, com redesde fornecedores de matérias-primas,fabricantes, transportadores, distribuidores e parceiros, “tudo orientado ao relacionamento”, “e garantir essa cadeia de suprimentos torna-se cada vez mais difícil ser feito por meios humanos”. As pessoas estão sendo derrotadas por exércitos de hackers agindo como indivíduos, membros de gangues organizadas ou financiados por governos hostis, conforme o Identity Theft Resource Center, mais de 10 milhões de pessoas e 1.700 organizações foram atingidas por ataques à cadeia de suprimentos em 2022 combinado a crescente facilidade de acesso a sistemas IA, como o ChatGPT, tornando-se ferramenta à garantir segurança cibernética .