A internet como conhecemos é obscura quando se trata da segurança de dados, considerando que Web 1.0 foi a primeira interação representando a chegada da internet no final dos anos 80 incluindo mensagens estáticas “somente leitura”, desenvolvidas por participantes e, sem dúvidas, grande intervenção tecnológica à época pelo acesso ao publicado em qualquer região do mundo, no entanto, tinha restrições com o conteúdo. Emerge daí, o crescimento da web 2.0 concentrando em melhorias na participação e interação do usuário permitindo que criação de contas via aplicativos, desenvolvendo identidades pessoais únicas e, como resultado, as plataformas de comércio eletrônico e mídia social passam a explorar oportunidades em alcançar público mais amplo. A ascensão da web 2.0 promove desenvolvimento de tecnologias web, como Hypertext Markup Language 5, HTML5, Cascading Style Sheets 3, CSS3, JavaScript e, no mais recente paradigma, a chegada da web 3.0, descobrindo abordagem em relação à tecnologias que desempenham papel na condução desta nova revolução.
A Web 3.0 é a terceira geração de serviços Internet, além disso, agrega tecnologias como IA, IoT e blockchain, focada em IA e AP, aprendizado de máquina, capacita perspectivas de segurança Web 2.0 que desempenhou papel crítico na introdução de interações sociais trazendo produtores e consumidores, serviços e informações à palco único, além de alavancar transações P2P em nível global. A questão associada à web 2.0 ficou evidente no papel da plataforma que deve servir como intermediário confiável entre partes sem confiança, que definitivamente desenvolveram a economia P2P com camada de determinação de valor e descoberta de conteúdo, no entanto, plataformas web 2.0 assumem papel de controle, ditando regras das transações e controlando dados dos usuários. A internet atual remete a computador autônomo e dados sujeitos a armazenamento e gerenciamento centralizado através de servidores de instituições confiáveis específicas, protegidos por firewalls já que administradores de sistema precisam lidar com preocupações de gerenciamento do servidor e firewall, daí, poder e controle se acumulam em entidades centralizadas. Retrocessos associados ao poder centralizado, evidentes no passado, com a crise de 2008 mostrando brechas no poder centralizado preparando cenário à descentralização em que a arquitetura descentralizada web 3.0 tem como objetivo resolver problemas do poder e controle centralizados. Na definição da web 3.0, conforme descrito por Tim Berners-Lee, identifica como Web Semântica e basicamente se concentra na introdução de internet autônoma, aberta e inteligente mostrando como dados seriam interconectados de modo descentralizado, além de oportunidades para máquinas e usuários interagirem e, ao mesmo tempo, web semântica e IA serviriam como pilares à web de 3ª geração. A natureza de código aberto da Web 3.0 significa que, em vez de hackear código proprietário partícipes colaboram em tecnologia contrastando com obrigações da autoridade centralizada, forçados adaptar às mudanças no produto ou nas condições.
Moral da Nota : a governança na web 3.0 é descentralizada através de organização autônoma descentralizada, ou, DAO, ou, mecanismos de feedback da comunidade e, ao descentralizar gestão comunitária das autoridades centralizadas, há tendência à autocontenção. O paradigma da Web 3.0 orientada por criadores que permitem usuários terem plataformas coordenadas por tokens se beneficiando do crescimento são incentivados fornecer serviços inseridos na moderação, com os críticos das plataformas descentralizadas defendendo que a falta de autoridade centralizada torna a moderação mais difícil.