sábado, 24 de junho de 2023

Investimento verde

A empresa canadense Invert aportou US$ 1,5 milhão à brasileira Moss, emissora do token MCO2, ao desenvolvimento de projetos na  conservação florestal amazônica. A Moss, climatech brasileira, com a parceria permite a Invert  financiar os projetos Jatobá e Seringueira, no Estado do Amazonas, sendo que o investimento será usado para cobrir custos de inventário florestal, auditoria e certificação garantindo benefícios às comunidades e apoiando preservação da biodiversidade local.  As áreas  relativas aos 2 projetos somam 110 mil hectares, maior que a cidade de Nova York, com expectativa da Moss gerar 800 mil créditos de carbono/ano nas próximas 30 anos estimando que protegerão 60 milhões de árvores na Amazônia. De acordo com altos padrões de qualidade, a Moss cumpriu requisitos para ser reconhecida como Empresa B, certificação global dada a empresas que conciliam negócios a benefícios sociais e ambientais, com a certificação como Empresa B administrada por analistas de padrões do B Lab, entidade sem fins lucrativos fundada em 2006 nos EUA, com o Sistema B analisando práticas e políticas empresariais certificando companhias de diferentes setores econômicos, além disso, o  conceito envolve operação atrelada ao desempenho e efeitos dos negócios à trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidades e ambiente, com o processo reunindo dados que certificam trabalho da Moss levando mais de um ano. Além do selo de Empresa B, a Moss tinha recebido outras certificações ou a Great Place to Work, iniciativa da consultoria global de mesmo nome certificando ambientes de trabalho em 109 países e o prêmio Melhores do Brasil, que reconhece a jornada das organizações que buscam ser sustentáveis, humanas, éticas, diversas e inovadoras.

Ainda neste tema, a ST Engineering construirá e operará sistema na Nanyang Technological University permitindo usuários  EV estacionar, carregar e fazer transações em aplicativo móvel, sendo que o sistema The Go Parkin detecta e identifica EVs que concluíram sessão de carregamento, mas continuam ocupando o estacionamento.  A ST Engineering e a Nanyang Technological University, Singapura, NTU Singapore, implantam sistema integrado de estacionamento inteligente e carregamento de veículos elétricos, EV, de Singapura, inicialmente localizado no campus principal da universidade, o GoParkin, sendo que o negócio de soluções urbanas da ST Engineering construirá e operará a rede de carregamento EV no campus da universidade como parte das metas de sustentabilidade da NTU. Conforme o Manifesto de Sustentabilidade, a NTU está comprometida com descarbonização e desenvolvimento sustentável,  se esforçando à alcançar neutralidade de carbono com redução de 50% nas emissões até 2035, dando infraestrutura EV no campus e apoiando esforços de Singapura para incentivar adoção de EV . O GoParkin Smart Car Park System permite que usuários EV encontrem pontos de estacionamento e carregamento disponíveis na NTU, carreguem  veículos, monitorem o status de carregamento e façam pagamentos via aplicativo móvel GoParkin, eliminando necessidade de estacionamento separado e aplicativos de carregamento de EV. Usuários do GoParkin EV na NTU podem iniciar automaticamente sessão de carregamento quando o cabo de carregamento estiver conectado ao veículo, eliminando necessidade de ativar manualmente sessão de carregamento, feito, através da ANPR, tecnologia de reconhecimento automático de placas.

Moral da Nota: inverno seco e quente em partes da Austrália à medida que cresce o El Nino associado a menos chuvas no inverno e primavera, 2 vezes mais provável este ano, dito pelo Australian Bureau of Meteorology. O clima mais seco devolveria à Austrália tendência de longo prazo de clima mais quente e queda nas chuvas após recorde de 3 anos de La Nina, padrão de contraparte mais frio que trouxe inundações e chuvas recordes à costa leste. O El Nino, associado a menos chuvas no inverno e primavera é 2 vezes mais provável este ano e, mesmo com temperaturas no Pacífico tropical no limite do El Nino no inverno, as condições para declarar o fenômeno ainda não apareceram totalmente. A mudança climática aqueceu a Austrália de 1,5°C entre 1910 e 2021 e a precipitação diminuiu entre 10% e 20% no sul na estação fria de abril a outubro nas últimas décadas. Sabe-se que os oceanos absorvem calor extra da terra e mantêm a atmosfera relativamente fria; no entanto,  nova análise revela que isso levou ao aumento nas temperaturas da água do oceano, com a Agência Espacial Européia que monitora temperatura global dos oceanos, explicando que aquecimento oceânico é preocupação".