O Banco Interamericano de Desenvolvimento, por meio de seu laboratório de inovação, o BID Lab, promove iniciativa de criar mecanismos para garantir a biodiversidade na região com a implementação de tokens digitais em projetos protegendo a biodiversidade. Aberto a empresas públicas ou privadas pertencentes a países como Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela na promoção da conservação e regeneração da biodiversidade com participação das comunidades locais, bem como no projeto mecanismo para aproveitar o potencial dos tokens digitais. O projeto é autossustentável, melhora fluxos de dados, transparente e confiável, conectados à rede LACCain Blockchain, sendo que a aliança entre o Laboratório de Capital Natural e o Grupo BID promove inovação financeira conectando com o desenvolvimento de novas tecnologias e Blockchain na América Latina.
O BID apóia o desenvolvimento da segurança cibernética na Argentina com empréstimo US$ 30 milhões na implementação do Programa de Segurança Cibernética para Infraestruturas Críticas de Informação, ICI, fortalecendo a proteção da infraestrutura tecnológica de instituições públicas e, segundo o BID, a contribuição aumentará a segurança cibernética “que beneficiará cidadãos e o setor privado além da administração pública”. O programa de cibersegurança do ICI é programa de cibersegurança consistindo em iniciativa que, através da detecção precoce de incidentes nesta área reduz custos gerados pelos ciberataques no país, destacando que outro dos objetivos do financiamento é superar escassez de profissionais de segurança cibernética e a baixa representação de mulheres na força de trabalho nesta área, desafios presentes na América Latina e no mundo. Através de comunicado, o BID informa que “ataques cibernéticos têm aumentado com o uso de tecnologias digitais causado pela pandemia e, são, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, um dos riscos importantes que as economias enfrentam atualmente” enfatizando que “a transformação digital desempenha papel relevante na recuperação econômica pós-pandemia, o que torna prioritário o fortalecimento da cibersegurança nos países da região”. O programa, segundo o comunicado, é concebido como empréstimo específico para investimento, com prazo de reembolso de 25 anos e período de carência de 5 anos e meio.
Moral da Nota: o Fórum Econômico Mundial publica guia detalhado sobre DAOs abordando questões e incentivos ao desenvolvimento, sendo que o "Kit Ferramentas de Organização Autônoma Descentralizada" do Fórum Econômico Mundial é fruto do trabalho de mais de 100 especialistas em formato de discussão conciso. A "caixa de ferramentas" para organizações autônomas digitais, DAOs, publicada pelo WEF, tenta fornecer "um ponto de partida para os DAOs desenvolverem estratégias eficazes de governança e operacionais ". O chamado kit de ferramentas de 37 páginas tem natureza explicativa, com entradas concisas, enciclopédicas, sobre DAOs e tópicos relacionados descritos como "conjunto de recursos à partes interessadas, auxiliando realizar todo o potencial dessa forma emergente". O documento informa que os DAOs têm "potencial de abordar inadequações dos negócios tradicionais, ao mesmo tempo que alcançam governança e operações mais equitativas". Inicia com seção intitulada "O que são DAOs?" e continua com operações, governança e estruturas legais dos DAOs, recomendando a cada uma dessas áreas apresentadas em formato de discussão tendendo ser gerais. Não é a primeira vez que o WEF analisa DAOs, ou, seu primeiro conjunto de ferramentas, já que publicou "Finanças Descentralizadas: (DeFi) Policy-Maker Toolkit" em 2021e relatório de acompanhamento em 2022.