Estudo conclui que os bairros de baixo tráfego podem reduzir o uso geral do carro, com impacto positivo aos moradores que vivem nas ruas, sendo necessário reduzir mais o tráfego visando criar cidades mais saudáveis. Em Londres busca-se meios para lidar com o tráfego nas estradas limítrofes, com estudo de bairros de baixo tráfego, LTN, mostrando que as ruas sofrem quedas substanciais e gerais no tráfego, implicando mudanças significativas na sua utilização. Autoridades locais usam descobertas para introduzir mais LTNs e tomar medidas para lidar com o tráfego nas estradas limítrofes.
Estudo realizado pela Climate Possible, instituição de caridade, e Active Travel Academy da Universidade de Westminster revela que a redução média no tráfego motorizado nas estradas dentro das LTNs, 815 veículos, foi 10 vezes maior que o aumento médio do tráfego motorizado nas estradas limítrofes, aumento de 82 veículos motorizados, sugerindo que LTNs criam redução geral no tráfego. A redução percentual média do tráfego nas ruas de Londres dentro das LTNs foi de 46,9%, resultando em mais ruas com menos de mil veículos motorizados por dia, implicando haver mudança qualitativa no ambiente local que significa aumento nas caminhadas e ciclismo. O estudo analisa o impacto nas estradas limítrofes ao redor das LTNs e, no geral, 47% das estradas limítrofes ao redor das LTN tiveram diminuição no tráfego e 53%, aumento. Contagens médias de tráfego motorizado mostram que em estradas limítrofes, o tráfego muda pouco com aumento médio de 82 veículos motorizados/dia; aumento de menos de 1% na média de 11 mil veículos nas estradas limítrofes em um dia típico. O relatório observa a importância das variações relacionadas a aumentos e reduções de tráfego nas estradas limítrofes, entre esquemas individuais de LTN, variações, que não são causadas por LTNs mas, podem ser decorrente fatores contextuais como obras locais ou tendências mais amplas. O relatório conclui que a instalação de LTN não deve levar a expectativa de aumento ou diminuição do tráfego motorizado nas estradas limítrofes, enfatizando necessidade de considerar que as estradas limítrofes ainda têm probabilidade de serem poluídas, inseguras, difíceis de cruzar ou pedalar, tornando improvável que a remoção das LTN alivie esses problemas, por isso, outras medidas devem ser consideradas como a expansão das zonas de baixa emissão, cobrança dos usuários das vias, aumento do número de faixas de ônibus, oferta de transporte público, vegetação urbana, ampliação das calçadas e ciclovias protegidas.
Moral da Nota: relatório liderado pela Universidade de Oxford, avalia que a remoção de CO2 no mundo envolvendo captura do gás efeito estufa, quase todas as remoções bem-sucedidas de CO2 foram alcançadas através de medidas como o plantio de árvores, removendo cerca de 2 bilhões de toneladas de CO2 anualmente apesar do investimento em tecnologia. Cerca de 1.300 vezes mais remoção de CO2 de novas tecnologias e 2 vezes mais de árvores e solos são necessárias até 2050 para limitar temperaturas abaixo de 2 ºC acima das temperaturas pré-industriais, conforme o Acordo de Paris. A remoção de CO2 envolve captura do gás efeito estufa da atmosfera e armazenamento em terra, oceano, formações geológicas ou em produtos, levando a investimento global de remoção totalizando US$ 200 milhões entre 2020 e 2022, enquanto US$ 4 bilhões foram canalizados para pesquisa e desenvolvimento com financiamento público desde 2010. Em dezembro de 2020, o Departamento de Energia dos EUA destinou US$ 3,7 bilhões para financiar projetos de remoção de CO2 e a UE pretende capturar 5 milhões de toneladas de CO2/ano até 2030.
Em Tempo: em Kish no Irã, alavanca a primeira Exposição Internacional de Cidade Sustentável visando melhorar o transporte e economia sustentável, com o slogan "Proteção Ambiental". Participaram 280 empresas ativas no campo da gestão urbana inteligente, com energia verde, turismo, artesanato moderno, atenção ao meio ambiente, governo inteligente e segurança em cidades inteligentes como destaques da mostra.