A Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, UNFCCC, com empresários comprometidos, discutiram o papel de tecnologias emergentes como blockchain na solução de problemas globais. Na conferência de imprensa DigitalArt4Climate, buscaram entender iniciativas blockchain que mitigam o clima com Anna Dart, avatar digital , compartilhando ideia de reunir artistas para inspirar as mudanças climáticas:.Como parte da iniciativa, artes digitais serão exibidas como tokens não fungíveis limpos, NFT, em iniciativas da ONU relacionadas ao climas. com o fundador e CEO da IAAI e diretor estratégico da Climate Chain Coalition, explicando a fase seguinte da iniciativa que envolve mobilização de recursos ou fundos. A venda do NFT limpo apoiará a iniciativa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, focado na juventude, com 15% da receita aos artistas e 35% ao Youth Climate Action Fund. Os 50% restantes serão dedicados à infraestrutura institucional e tecnológica às partes interessadas, incluindo gestão DigitalArt4Climate, DAO da United Citizens Organization, educação e GloCha GoodLifeApp. O chefe de crescimento de ecossistemas e BD da Unique Networks explica sobre como trazer o poder aos criadores e às pessoas através de NFTs, apoiondo a decisão da Unique Networks de construir NFTs de proof-of-stake, PoS, sobre Polkadot, citando necessidade de pegada de carbono menor ao combater mudanças climáticas.
O Crypto Climate Accord, lançado em 2021, é iniciativa ambiental de código aberto incluindo organizações dos setores de criptomoeda, blockchain, tecnologia e energia, unificada por ambição coletiva de sustentabilidade ambiental no espaço de ativos digitais. Lançado pela Energy Web Foundation, Rocky Mountain Institute e Alliance for Innovative Regulation, inclui empresas no espaço criptográfico como a Ripple, pagamentos blockchain, mineradora canadense Hut 8, investimento em ativos digitais CoinShares, ConsenSys de software Ethereum e outros. A Climate Chain Coalition é consórcio ambiental com visão coletiva para utilizar tecnologias emergentes como blockchain, livro-razão distribuído e IoT para avançar na mobilização da arquitetura financeira direcionada a economia global à sustentabilidade. Estabelecida em 2017 no One Planet Summit em Paris por 12 organizações, atualmente são mais de 270 membros de 50 países, com 9 princípios em várias fases de progressão, desde pesquisa e networking, construção e governança, até demonstrações e projetos-piloto. Os princípios abrangem objetivos incluindo adesão às metas do Clima de Paris, com protocolos e métodos padrão para aplicações DLT, transparência no uso do consumo de energia e emissões resultantes de tais tecnologias. Após o lançamento os membros do Crypto Climate Accord estabeleceram objetivo de “atingir zero emissões líquidas de consumo de eletricidade a signatários do CCA até 2030”, “desenvolver padrões, ferramentas e tecnologias com apoiadores do CCA para acelerar adoção e verificação do progresso em direção a blockchain movido a energia renovável até a COP30 de 2025.”
Moral da Nota: a Iota Foundation, provedora de ecossistema de tecnologia DLT sem fins lucrativos, uniu-se à Dell , a ClimateCHECK e a BioE à combater mudanças climáticas usando dados de rastreamento da pegada de carbono em tempo real. O BIS, ONU e Autoridade Monetária de Hong Kong finalizam julgamento de títulos verdes tokenizados, projeto Genesis 2.0, continuando o esforço de explorar oportunidades Blockchain à investimentos verdes. O projeto resultou dois protótipos de títulos verdes tokenizados, desenvolvidos por duas equipes separadas, que são "créditos de carbono verificados de fato" reconhecidos por mecanismos de verificação internacionais, nacionais ou outros. Ambos os protótipos de "títulos verdes" são desenvolvidos via blockchain e contratos inteligentes, garantindo rastreamento de interesses de resultado de mitigação, MOI. O MOI é conceito essencial na linguagem de empreendimentos econômicos ambientalmente conscientes, que permite emissores tomarem empréstimos contra a entrega de créditos de carbono antecipadamente e, assim, financiar projetos verdes. O primeiro protótipo desenvolvido pela Goldman Sachs, Allinfra e Digital Asset, demonstrou capacidade de obter entrega de títulos e MOIs em contrato inteligente fornecendo transparência de dados de origem habilitada pela tecnologia IoT. O segundo protótipo, desenvolvido pela InterOpera com o Krungthai Bank, Samwoo e Sungshin Cement, construído em cadeia de host interoperável, usando combinação Blockchain, contrato inteligente e API, interface de programação de aplicativos, rastreou, entregou e transferiu MOIs ao longo do ciclo de vida do título verde. Por fim, a IEA prevê pico de emissões globais de energia em 2025 e mesmo que atinjam neste ano, o mundo ainda está a caminho de aumento perigoso da temperatura. Com base nas medidas e políticas mais recentes anunciadas pelos governos diante o aumento dos preços da energia, a AIE prevê que o investimento global em energia limpa aumentará mais de 50% em relação a níveis atuais para US$ 2 trilhões/ano até 2030. As emissões globais de CO2 relacionadas à energia devem cair de um ponto de 37 bilhões/tonelada/ano para 32 bilhões até 2050.