Projeto de lei para digitalização de documentos comerciais no Reino Unido via blockchain foi apresentado ao parlamento, sendo que anteriormente a primeira ministra britânica aceitou criptomoedas sem restrições ao seu potencial. A Câmara dos Lordes divulgou a legislação visando remover documentos comerciais em papel para aumentar a probabilidade blockchain para rastrear registros. A parlamentar Michelle Donelan e o Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte do Reino Unido afirmaram que o Projeto de Lei de Documentos de Comércio Eletrônico, apresentado ao Parlamento, propõe necessidade de retirada de papelada e burocracia desnecessárias através da legalização da documentação digital para o comércio. Citando o Fórum Econômico Mundial o governo avalia que o comércio internacional depende em grande parte de categoria especial de documento comercial fisicamente possuído por pessoa e transferido à outra ”, daí, "documentos comerciais eletrônicos aumentam segurança e conformidade, facilitando rastreamento de registros via blockchain e tecnologia de contabilidade distribuída. O projeto de lei garantiria a redução das emissões de carbono relacionadas à documentação em 10%, reduzindo tempo de processamento, já que o Reino Unido processa 28,5 milhões de documentos comerciais em papel diariamente e, caso aprovado, a legislação permitirá que empresas forneçam versões eletrônicas de documentos como notas promissórias, recibos de depósito, certificados de seguro de carga, entrega de pedidos de navios, etc.
Nesta ideia, a decisão do Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira dos EUA, FASB, permitiu que empresas contabilizem participações em criptomoedas usando “valor justo”, pode ser vista como passo à adoção institucional de criptomoedas em maior escala. O conselho do FASB decidiu obrigar as empresas medir ativos de criptomoedas pelo “valor justo”, decisão, se aprovada, permitirá que empresas se refiram a ativos digitais como Bitcoin como “ativos intangíveis”, onde foram obrigadas a medir ativos pelo menor preço no período de relatório, em vez de permitir que atualizem saldo e planilhas regularmente com valor justo dos ativos criptográficos. Mesmo quando as posições eram atualmente lucrativas, a classificação anterior de ativos digitais resultou em perdas significativas por imparidade nos balanços, uma vez que as empresas não conseguiam atualizar o valor de suas participações, caso, aumentasse.
Moral da Nota: relatos apontam a mais de 300 milhões de usuários de criptografia no mundo, com o ano de 2021 lembrado como ano em que as criptomoedas se tornaram populares. Investidores e traders regulares entraram no mundo das exchanges de criptomoedas à medida que a conscientização do público crescia junto com as margens de lucro. No final do ano, o valor de mercado mundial de criptomoedas era de US$ 2,21 trilhões, com o Bitcoin comandando 40% do mercado e as soluções em criptografia e sua tecnologia blockchain subjacente, como Metaverse, NFTs e DAOs, explodindo e atraindo investimentos no mundo. Relatório do setor publicado pela DappRadar, plataforma descentralizada, afirmou que o número de usuários envolvidos em dApps aumentou 396% ano a ano para 2,4 milhões, diariamente, divisor de águas no ecossistema Web3.0. Entender o impacto do metaverso no mundo atual antes de abordar avanços futuros, leva Governos e empresas de tecnologia investir no metaverso. A tecnologia Blockchain e acessórios AR/VR são usados para combinar mundos físico e virtual, apesar de ser tecnologia em desenvolvimento, sendo a Meta um dos maiores investidores na casa de US$ 10 bilhões além de Microsoft, Nvidia, Epic, Roblox . No evento de tecnologia LEAP em Riad, foram anunciados investimentos incluindo construção de uma metrópole metaversa completa, sendo que a economia metaverso é alimentada por criptomoedas enquanto blockchain está no centro. Pela adaptabilidade e capacidade de aplicação nos casos de uso, a blockchain ajuda setores esportivos físicos e digitais enfrentar desafios, monetizando base de fãs, aumentando engajamento, lealdade, confiança e eficiência. A Web 3.0, terceira versão da World Wide Web, promete aos usuários que se tornarão “parte proprietária” da internet, possuindo dados, informações, criações e transações, em vez de depender de empresas de tecnologia conhecido como “Grande Tecnologia.” Usuários podem financiar aceitando pagamentos e pré-pagamentos de seus clientes e patronos, reduzindo dependência de investidores e instituições financeiras. A terceira versão web foca nos criadores controlando e convertendo seus endereços online em carteira e cofre de alta segurança.