A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, órgão que supervisiona o desenvolvimento econômico, em parceria com a State Grid Corporation, Southern Power Grid Corporation e duas bolsas de comércio de energia em Pequim e Guangzhou, lançam construção de "um novo sistema de energia" via desenvolvimento de plataforma de energia renovável e regras de mercado ao comércio de energia verde. A Comissão, em nota, aponta motivos que surgiram em investigações indicando que o momento é propício à iniciativa através de demanda das empresas, com algumas indicando disposição de pagar mais pela energia verde a, outra, é a vontade de construir mercado de comércio renovável além da disponibilidade da tecnologia blockchain e demonstração que a negociação pode ser organizada. Há consenso que o comércio de energia renovável é importante tanto para cumprir metas de emissão de carbono, pico antes de 2030 e neutralidade antes de 2060, quanto integrar a crescente penetração de energias renováveis que comporão a maior parte do futuro sistema elétrico. A Comissão lança piloto em áreas onde há interesse no consumo de energias renováveis e, uma vez lançado, será expandido à outras regiões interessadas no comércio de energia renovável, sendo investigados no piloto a organização da negociação, agendamento, liquidação e mecanismos de preço para fornecer serviços amigáveis refletindo o valor total da energia negociada. O comércio de energia renovável está entre os casos de uso blockchain mais amplamente implementado no mundo, sendo que a State Grid tem experiência blockchain com projetos à empresa chinesa Hyperchain Hangzhou Qulian Technology para desenvolver solução blockchain IoT e, outra com a Wanchain Guangzhou Wanglu Technology, para desenvolver solução de gerenciamento de dados.
A unidade de adoção blockchain da China procura utilizar a tecnologia para melhorar protocolos de segurança à plataformas de entrega eletrônica encarregada de gerenciar contêineres importados. Relatório do Global Times informa que o Ministério dos Transportes da China emitiu rascunho de guia sobre adoção blockchain para proteger contêineres, pedindo opiniões de especialistas sobre como utilizar a tecnologia para garantir segurança robusta à sistemas de entrega eletrônica de contêineres importados. O Ministério dos Transportes está examinando protocolos para garantir armazenamento seguro na cadeia de dados relevantes ao sistema, além de permitir interação entre participantes envolvidos na cadeia de valor do contêiner importado. A necessidade da revisão para cima, segundo o Ministério dos Transportes, se deve ao fato que a proteção de segurança do sistema eletrônico de entrega de contêineres importados deve estar à altura do nível de segurança utilizado para informações nacionais, havendo necessidade de atualizar protocolos como verificação de assinatura de dados, criptografia robusta e transmissão segura de dados. A mudança faz parte da digitalização progressiva dos portos da China por tecnologias emergentes como IA, 5G e reconhecimento de imagem, que automatizarão operações nos portos, melhorando a eficiência geral. A adoção blockchain apoiada pelo Estado começa se estender a várias facetas da vida na China, conforme relatado pelo BTCManager, preparando para estrear pagamentos salariais em blockchain no yuan digital e, por fim, blockchain apresentada para impulsionar o comércio ferroviário China-Europa.
Moral da Nota: o AEMO, Australian Energy Market Operator, investiga integração de recursos de energia distribuídos à rede com o projeto EDGE blockchain. O objetivo do EDGE, Energy Demand and Data Exchange, é demonstrar potencial de agregação de recursos de energia distribuída de propriedade do consumidor, para fornecer serviços de energia ao sistema de energia atacadista e em níveis de rede local. A Austrália adota recursos de propriedade do consumidor, com quase uma em cada quatro casas que se acredita ter energia solar no telhado chegando a 40% no sul e Queensland, recursos com potencial de desempenhar papel fundamental em sistema de energia descentralizado, juntamente com o crescimento semelhante em escala de utilidade. O teste EDGE deve durar um ano, informando mudanças nos processos regulatórios e operacionais para gerenciar efetivamente redes e mercados de eletricidade do país, à medida que a participação de recursos distribuídos aumenta. Os três conjuntos de funções principais entregues são troca de dados de recursos distribuídos eficiente e escalável, integração de mercado atacadista e troca de serviços em nível de distribuição local.