O primeiro-ministro de Vanuatu declarou emergência climática afirmando que o aumento do nível do mar e o clima severo, afetam o Pacífico com devastadores ciclones tropicais e seca severa a custo de US$ 1,2 bilhão. A moção e apoio do Parlamento segue declarações semelhantes de Grã-Bretanha, Canadá e Fiji, vizinho do Pacífico Sul, parte de um "impulso da diplomacia climática" antes de votação na ONU sobre o pedido para que a Corte Internacional de Justiça se mova para proteger nações vulneráveis das mudanças climáticas. Em 2020, Vanuatu, país de 300 mil habitantes, tentou opinião legal de autoridades judiciais do mundo para avaliar a crise climática, embora, não vinculativa, espera que molde a lei internacional às próximas gerações sobre danos, perdas e implicações dos direitos humanos das mudanças climáticas. O compromisso com o acordo de Paris até 2030 projeta adaptação à mudanças no clima, mitigando impactos e cobrindo danos.
As Ilhas Marshall também estão ameaçadas pelo aumento do nível do mar e tempestades extremas decorrente mudanças climáticas, com Fiji desafiando a Austrália fazer mais sobre o clima antes de uma cúpula regional de nações do Pacífico, alertando que a dependência de Camberra ao carvão representa "ameaça existencial" às ilhas baixas. Nações insulares do Pacífico estão ameaçadas pela elevação dos mares, atingidas por ciclones mais regulares e poderosos devido à mudanças climáticas. Membros menores do Fórum das Ilhas do Pacífico, de 18 países, criticam políticas climáticas da Austrália em meio ao esforço diplomático de Camberra para combater a crescente influência da China na região.
Moral da Nota: pesquisa indica que as ilhas de recifes de baixa altitude do Pacífico mudarão a forma de resposta ao clima, em vez de afundar sob o mar em ascensão se tornando inabitáveis como se supunha anteriormente. Tuvalu, Tokelau e Kiribati, nações atóis, ficam a alguns metros acima do nível do mar, sendo consideradas as mais vulneráveis ao aquecimento global e, com medo que suas populações se tornem refugiados climáticos à medida que as águas sobem. Estudo revela que "respondem morfodinamicamente" ao ambiente porque são compostas de restos esqueléticos de minúsculos organismos que vivem em recifes, em vez de rocha sólida. O estudo, conduzido por pesquisadores da Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Canadá e publicado pela Geological Society of America mostra que os pesquisadores criaram modelo em escala 1:50 da Ilha Fatato de Tuvalu em um tanque de 20 metros, para testar o impacto do aumento do mar e ondas de tempestade causadas pelas mudanças climáticas e, descobriram que a crista da ilha ficou mais alta com a massa de terra se deslocando pelo recife subjacente.