domingo, 12 de junho de 2022

Emergência climática

O primeiro-ministro de Vanuatu declarou emergência climática afirmando que o aumento do nível do mar e o clima severo, afetam o Pacífico com devastadores ciclones tropicais e seca severa a custo de US$ 1,2 bilhão. A moção e apoio do Parlamento segue declarações semelhantes  de  Grã-Bretanha, Canadá e Fiji, vizinho do Pacífico Sul, parte de  um "impulso da diplomacia climática" antes de votação na ONU sobre o pedido para que a Corte Internacional de Justiça se mova para proteger nações vulneráveis ​​das mudanças climáticas. Em 2020, Vanuatu, país de 300 mil habitantes, tentou opinião legal de autoridades judiciais do mundo para avaliar a crise climática, embora, não vinculativa,  espera que molde a lei internacional às próximas gerações sobre danos, perdas e implicações dos direitos humanos das mudanças climáticas. O compromisso com o acordo de Paris até 2030 projeta adaptação à mudanças no clima, mitigando impactos e cobrindo danos.

As Ilhas Marshall também estão ameaçadas pelo aumento do nível do mar e tempestades extremas decorrente mudanças climáticas, com Fiji desafiando a Austrália fazer mais sobre o clima antes de uma cúpula regional de nações do Pacífico, alertando que a dependência de Camberra ao carvão representa "ameaça existencial" às ilhas baixas. Nações insulares do Pacífico estão ameaçadas pela elevação dos mares,  atingidas por ciclones mais regulares e poderosos devido à mudanças climáticas. Membros menores do Fórum das Ilhas do Pacífico, de 18 países,  criticam  políticas climáticas da Austrália em meio ao esforço diplomático de Camberra para combater a crescente influência da China na região.

Moral da Nota: pesquisa indica que as ilhas de recifes de baixa altitude do Pacífico mudarão a forma de resposta ao clima, em vez de afundar sob o mar em ascensão se tornando inabitáveis ​​como se supunha anteriormente. Tuvalu, Tokelau e Kiribati, nações atóis, ficam a alguns metros acima do nível do mar, sendo consideradas as mais vulneráveis ​ao aquecimento global e, com medo que suas populações se tornem refugiados climáticos à medida que as águas sobem. Estudo revela que "respondem morfodinamicamente" ao ambiente porque são compostas de restos esqueléticos de minúsculos organismos que vivem em recifes, em vez de rocha sólida. O estudo, conduzido por pesquisadores da Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Canadá e publicado pela Geological Society of America mostra que os pesquisadores criaram modelo em escala 1:50 da Ilha Fatato de Tuvalu em um tanque de 20 metros, para testar o impacto do aumento do mar e  ondas de tempestade causadas pelas mudanças climáticas e, descobriram que a crista da ilha ficou mais alta com a massa de terra se deslocando pelo recife subjacente.