Além de inovações financeiras como capacidade de transações ponto a ponto, blockchain chega ao setor saúde criando método para rastrear e armazenar dados, como nos informa o CEO da Health Blocks que sua equipe desenvolveu método aos usuários gerarem e armazenarem dados de saúde sem sacrificar privacidade e segurança. Com base na blockchain IoTeX, a plataforma Health Blocks coleta dados relacionados ao estilo de vida de wearables, aparelhos 'vestíveis' e, outros dispositivos inteligentes, conectando-os a perfil descentralizado de saúde, com o projeto incentivando através de tokens à medida que os usuários atingem metas de saúde. Em paralelo, empresa médica mexicana MDS usa tecnologia blockchain para verificar resultados dos testes COVID-19 evitando a fabricação de resultados, certificando detecção do COVID-19 via blockchain e assinaturas criptográficas, protegendo informações por QR Code exclusivo, imutável e inalterável, além de facilmente verificado.
A MDS Mexico usa tecnologia blockchain, verifica resultados conforme relatório da mídia local iProUP News, lançando plataforma digital que permite a pacientes acesso a resultados atualizados em tempo real, entregues fisicamente com código QR digitalizado para verificar resultados e acesso a histórico de vacinação na blockchain da MDS México. A empresa afirma que adotou blockchain para proteger resultados dos testes clínicos, dados pessoais dos pacientes, evitando que testes COVID-19 sejam falsificados explicando que “para evitar a falsificação de resultados negativos, certificamos os testes de detecção SARS-CoV-2 com blockchain e assinatura criptográfica, protegendo informações em QR Code único, imutável e inalterável verificado em todo o mundo”, além disso, os resultados dos testes carregados na blockchain da MDS incluem assinatura criptográfica do médico que verificou o resultado do teste. A MDS não é a primeira entidade no México adotar blockchain para resultados digitalizados de testes COVID-19, com a Câmara Nacional de Comércio, CANACO, anunciando iniciativa apoiada pelo Estado para digitalizar passaportes de vacinação em parceria com a empresa de tecnologia blockchain Xertify. Por fim, representantes da indústria blockchain na Austrália pressionaram a introdução de registro de vacina em blockchain para conter a proliferação de passaportes de vacinas COVID-19 falsificados online.
Moral da Nota: a expectativa de vida aumentou quase 20 anos, de 52,5 para 72 anos em 2018, ao lado de onda de inovação tecnológica, desde a introdução da internet a melhor compreensão de iniciativas de saúde pública transformando a vida humana, com tecnologias como blockchain e IA entrando em cena e abrindo caminho à vida útil mais longa e saudável. Estudo de caso de duas empresas, Insilico Medicine e Longenesis, mostram como o desenvolvimento IA à assistência médica cresceu em conjunto com o advento dos aplicativos de saúde blockchain e, em 2014, a Insilico Medicine passou utilizar IA para acelerar a descoberta e desenvolvimento de medicamentos e, nos sete anos seguintes usou a tecnologia para transformar a pesquisa e desenvolvimento no setor terapêutico mostrando potencial de uso na assistência médica orientada por dados. Trabalhar com grande quantidades de dados apresentou desafios em relação à centralização e segurança que tendem ser dispersos e isolados, pois cada médico, centro médico e hospital mantém seu silo e, devido regulamentos de privacidade os dados são compartilhados apenas quando necessário ao atendimento do paciente. Ter acesso a dados sintetizados de pacientes é fundamental para que os algoritmos de IA sejam bem-sucedidos. A imutabilidade das entradas na blockchain e a capacidade de vários nós descentralizados contribuem à registro compartilhado oferecendo solução aos problemas associados aos dados do paciente. A Insilico formou joint venture com a Bitfury, uma das maiores empresas de tecnologia emergentes do continente e, lançou uma nova empresa chamada Longenesis com objetivo de criar ecossistema de saúde blockchain que considerasse requisitos sensíveis dos dados de saúde e necessidades de aplicação da pesquisa em biotecnologia. Seu produto, Curator, é usado por hospitais e organizações de assistência médica para apresentar com segurança e conformidade, dados disponíveis à pesquisadores sem comprometer a privacidade do paciente.