Todo o Bitcoin do mundo só paga 2,43% da dívida nacional americana de US$ 30 trilhões, com previsão de chegar a 40 trilhões em 2025 significando 4 mil% maior que a capitalização de mercado do Bitcoin. Conforme estatísticas oficiais a dívida dos EUA está em níveis nunca vistos antes, quebrando a barreira psicológica com o Bitcoin valendo menos de 3% do seu total. Dois anos de liquidez alimentadas pela emissão de mais dívidas, levou o Federal Reserve tentar conter uma carga de dívida incompreensivelmente grande, um número que faz toda a capitalização de mercado da criptomoeda parecer uma gota no oceano, daí, o Bitcoin com capitalização de mercado de US$ 731 bilhões é 2,43% da contagem da dívida nacional. Mesmo que os EUA comprassem todo o BTC em circulação, pagariam apenas pequena fração da dívida sendo que apenas 10% da oferta total de Bitcoin ainda precisar ser minerada.
A inflação no mundo impacta no Bitcoin, caso domine a economia mundial, deixar de serferramenta especulativa e tornar-se ativo de refúgio. A verdade leva a pensar que a economia global está em território desconhecido em relação ao Bitcoin, cujo ambiente econômico geralmente tem sido favorável ao crescimento com preços estáveis e recentemente há alertas de tempestade inflacionária. Investidores e instituições se voltarão ao BTC como porto seguro, em alternativa ao ouro o dólar americano, com relatórios indicando que o aumento de 6,2% em outubro no IPC dos EUA preocupou especialistas, embora esse aumento possa estar relacionado a reveses da cadeia de suprimentos e demanda do consumidor pós-pandemia que qualquer mudança secular nos mercados globais. Atualmente vivemos um preço do Bitcoin em baixa com índice de força do dólar atingindo máximas de 16 meses, no entanto, a criptomoeda tem um suprimento fixo máximo de 21 milhões de tokens ao passo que o dólar, em comparação, é inflacionário e o crescimento da oferta monetária dos EUA aumentou mais de cinco vezes nos últimos cinco anos, de US$ 1,378 trilhão em setembro de 2016 à US$ 7,245 trilhões em setembro de 2021, 426%, segundo dados da o Federal Reserve Bank de St. Louis. Certamente a inflação global atingirá o mundo em desenvolvimento com mais força que o mundo desenvolvido e, em caso afirmativo, países mais pobres terão maior probabilidade de adotar o Bitcoin como um hedge de inflação.
Moral da Nota: Jon Matonis da Bitcoin Foundation, defendeu no Business Insider que a criptomoeda gerará novas ferramentas financeiras e não é uma bolha. Durante a conferência Innovate Finance em Londres, aproveitou a oportunidade para dizer à principal publicação da mídia que o conceito de Bitcoin estar em uma 'bolha' era hipócrita. A recente desaceleração do Bitcoin levou a especulações renovadas em agências de notícias não criptográficas, que as altas de US$ 20 mil de 2017 eram comportamento característico de bolha e não seriam repetidas.