Filadélfia, conhecida como Brotherly Love City, desenvolve criptomoeda nativa em parceria com a CityCoins e, no conceito descentralizado, a CityCoins permite que cidadãos de um lugar contribuam com fundos aos requisitos sociais de sua cidade ou qualquer outra, via criptomoedas, em troca de recompensas em Bitcoin. O protocolo de código aberto sem fins lucrativos, criou comunidade forte para si após a colaboração com Miami, Austin e Nova York, de acordo com relatório, o prefeito da Filadélfia, Jim Kenny, mostrou interesse no projeto de criptomoeda em interação com portal de mídia governamental Statescoop. Revelou que explora o potencial do projeto CityCoins à gestão de doações destinadas a iniciativas de desenvolvimento da cidade, com curadoria do canal blockchain Stacks, STX, informando que o CityCoins é ferramenta de software que ajuda autoridades governamentais desenvolver criptomoeda exclusiva aos cidadãos. CityCoins é aplicativo de software na blockchain Stacks, STX, que auxilia governos municipais criar criptomoeda exclusiva. As transações em Stacks são liquidadas na rede Bitcoin, garantindo segurança de fundos de ponta aos participantes e com cidades como Nova York e Miami usando a plataforma para expandir seu pool de tesouraria.
Em entrevista anterior, o prefeito de Philadelfia avisou que o governo iniciaria a exploração da plataforma CityCoins, garantindo colaborações às diretrizes regulatórias relacionadas às criptomoedas. A moeda é baseada em Stacks, rede de código aberto de aplicativos descentralizados e contratos inteligentes que usam a blockchain do Bitcoin como camada base programável. Acrescentou que o CityCoins não requer hardware adicional e não representa ameaça extra ao ecossistema, revelando que o governo, semelhante a Miami, integrará blockchain. Miami lançou seu MiamiCoin com CityCoins em agosto de 2021 para arrecadar fundos e cobrir requisitos fiscais aos cidadãos, sendo que Nova York criou o NYCCoin com CityCoins em novembro de 2021, com mineradores de tokens ganhando STX e BTC por fornecer moedas à cidade, além de Texas e Austin se unindo a CityCoins em projetos nativos, com mineração ainda não iniciada pelos participantes envolvidos.
Moral da Nota: Nova York e Miami estão usando CityCoins para aumentar suas reservas de tesouraria, com 30% dos tokens STX extraídos enviados à carteira da cidade e depois vendidos por dólares, indo diretamente ao tesouro municipal. Os mineiros ficam com o resto. Apenas Miami se engajou formalmente com a CityCoins, com funcionários locais entrando em acordo para acessar carteira digital financiada pelas operações de mineração MiamiCoin. A Fox Business estimou que US$ 2.500 em Stacks, STX, foram transferidos à carteira da cidade a cada 10 minutos no valor de US$ 1,50 e em entrevista o prefeito de Nova York confirmou o número aproximado, afirmando que a receita da mineração gerou mais de US$ 2 mil a cada 10 minutos e "mais de US$ 5 milhões nos últimos 30 dias". No entanto, a carteira de Miami que atingiu em 30 de novembro mais de US$ 32 milhões, caiu para US$ 16,7 milhões em meio à queda da criptomoeda liderada pelo bitcoin. Por fim, o diretor de inovação de Filadélfia, Mark Wheeler, anunciou iniciativa para levar blockchain ao governo municipal, convidando pessoas que trabalham com a tecnologia, blockchain e contratos inteligentes, entrar em contato com a equipe do projeto avaliando como a criptomoeda pode ser útil no governo municipal, se inspirando em esforços blockchain de Miami, onde o prefeito promoveu tokens específicos da cidade como possível substituição de impostos optando por receber seu próximo salário em Bitcoin.