Balanço da PlantVerd desde sua criação em 2013 com a missão de diminuir o custo do reflorestamento no Brasil, indica mais de 2 milhões de mudas plantadas, 1.428 hectares recuperados e 47.608 kg de carbono neutralizados/dia. A startup oferece consultoria e serviços ambientais de recuperação de áreas degradadas à portos, construtoras, hidrelétricas, concessionárias de rodovias, plantio e restauração de áreas com espécies arbóreas nativas, obras de contenção de erosão, construção de canais e bacias hidrográficas, recuperação de nascentes, conservação de vegetação em rodovias e aterros. Em 2020 implementou o Ativo Verde com o apoio do estado de São Paulo, ferramenta que possibilita cadastro de propostas ecológicas à geração de créditos ambientais, cumprindo obrigações de restauração florestal como compensações, conversão de multas ou licenciamento ambiental. Uma compensação ambiental consequente construção de complexo industrial por exemplo, contratará projetos previamente aprovados e cadastrados pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, plantando espécies nativas da Mata Atlântica ou Cerrado.
A parceria com o CoVida20, programa de financiamento para negócios de impacto comprometidos com a manutenção de emprego e renda durante a Covid-19, se insere na criação de floresta de 3.510 mts² na preservaão da Cantareira em São Paulo, iniciativa, que mobilizou R$ 6,6 milhões através de 367 investidores, impactando 772 pessoas e 47 negócios nacionais. A empresa presta serviços à Vale na descaracterização de barragens, processo de encerramento definitivo das estruturas que são reincorporadas ao relevo e ambiente através da revegetação. Com a Fundação Renova, criada pela Samarco, joint venture com a BHP Billiton Brasil, a PlantVerd trabalha na recuperação da bacia do Rio Doce reflorestando 40 mil hectares impactados pelo desastre ambiental em Mariana, com cerca de 20% do quadro de funcionários se inserindo em programa de reintegração de ex detentos à sociedade. Após registrar R$ 7,6 milhões de faturamento em 2019, pretende fechar 2021 com mais de 200 funcionários e R$ 20 milhões focada no lançamento de plataforma de financiamento coletivo viabilizando plantação de 300 hectares de ativo verde no Brasil.
Moral da Nota: entre nós ainda, o BNDES liberou R$ 1,6 bilhão à 10 parques eólicos em Pernambuco e Piauí, da joint venture entre Votorantim Energia e o fundo canadense CPP Investments. O financiamento implantará 409,20 MW de capacidade da VTRM Energia Participações, com novas usinas devendo começar operação em 2022, compondo os Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, nos municípios de Betânia do Piauí, Curral Novo do Piauí, Paulistana, no Piauí, e Araripina e Ouricuri, em Pernambuco. A superintendente de Energia do BNDES avisa que cada complexo eólico se conectará ao SIN, Sistema Interligado Nacional, através de linha de transmissão até a subestação Curral Novo do Piauí II, já operacional, afirmando em nota que “o apoio à expansão das energias renováveis no Brasil continua estratégia de atuação do BNDES, permitindo desenvolvimento do mercado livre e propiciando que investidores de ativos sustentáveis estabeleçam parcerias comerciais com consumidores.