segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

China e FED

Artigo publicado em Madrid por economistas do Banco de Espanha antecipando ao Boletim Econômico do Banco, avalia caso a economia chinesa reduza 1% seu crescimento, a economia mundial sofre. O PIB mundial sofrerá corte de 0,4% nos 12 meses seguintes e as bolsas da China, Europa, Japão e EUA recuarão 10%. A redução, segundo os economistas, de 1% do crescimento chinês significa acima ou abaixo de 5,1% que o FMI fala em 6,1% para 2019 e 5,8% para 2020. 
A questão impacta diferente nas economias pois simulações de modelos econômicos mostram que o Chile e Indonésia sofrerão mais com redução do PIB de 1,4% e 0,8% respectivamente. O Brasil, Argentina e Índia o impacto negativo é superior a 0,5%. A simulação dos economistas do Banco de Espanha, mostra que a zona euro será menos afetada com impacto negativo de 0,3%, inferior aos EUA, Rússia e Japão. Outra questão é a exposição da zona euro à China inferior a 10%, já que as economias mais afetadas são as de maior exposição via matérias primas como Chile, Brasil, Argentina e Austrália, além dos países asiáticos mais integrados a economia chinesa como Coréia do Sul, Japão e Taiwan. A China representa 10% das importações mundiais em matérias-primas agrícolas e minerais chegando entre 30% a 60% em alguns mercados. 
Moral da Nota: enquanto isso, o FED tem questões sensíveis decorrente o fornecimento de pagamentos em tempo real, em expansão num total de 40 no mundo e mais 16 em 2020 por conta de sistemas de transferência de dinheiro movidos a blockchain e com vários membros para o FIN incluindo Amazon, Google, Apple e PayPal. A plataforma mudaria o modo como instituições tradicionais trocam dinheiro, já que empresas de tecnologia formaram um sindicato chamado Financial Innovation Now ou FIN. A Ethereum World News informa que “países como Suécia, Hong Kong, Austrália, Dinamarca e Noruega implementaram sistemas de liquidação bruta em tempo real. O Reino Unido tem Serviço de Pagamentos Mais Rápido desde 2008. Os EUA, em fase de atualização, com a Força-Tarefa de Pagamentos Mais Rápidos do FED prometendo em 2020 rede de pagamentos em tempo real.