quinta-feira, 9 de maio de 2019

Direito e DLT

Segundo o diretor da Major, Lindsey & Africa, focada em recursos humanos para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, existe alta demanda por especialistas jurídicos com conhecimento em tecnologia blockchain. Escritórios de advocacia apresentam dificuldades no acompanhamento por advogados de demandas da indústria de criptomoedas e blockchain pela falta de candidatos que compreendam a tecnologia, principalmente a partir de práticas regulatórias ou de governo onde se engajam práticas relacionadas aos criptoativos. Os Gastos globais com a tecnologia responderiam por quase US 2,9 bilhões em 2019, aumento de 88,7% em relação a 2018. A indústria líder em gastos no desenvolvimento blockchain em 2019 deverá ser o setor financeiro via serviços bancários, valores mobiliários, investimentos e seguros com mais de U$ 1,1 bilhão de todos os gastos globais com blockchain.
Em paralelo, a Forbes fortaleceu posições das tecnologias Hyperledger como infra-estrutura de fato ao blockchain corporativo, ou, “padrão ouro para projetos corporativos de blockchain”. Ao inaugurar sua Blockchain 50 a revista apresentou uma lista de 50 das maiores empresas que implementam tecnologia DLT dentro de suas operações. Metade do 'Forbes Blockchain 50', de acordo com publicações diversas sobre o tema, implementam a blockchain Hyperledger utilizada por empresas listadas como Amazon, CVS, Cargill, Visa, IBM e Seagate. O reconhecimento das maiores organizações do mundo sobre o Hyperledger é validação ao curso definido há três anos, tornando-se a principal comunidade na promoção da adoção comercial da tecnologia. O Hyperleger se concentra em soluções blockchain e DLT corporativas com padrões sobre como o blockchain de código aberto é desenvolvido. 
Moral da Nota: pesquisa da empresa de auditoria Big Four KPMG mostrou que os executivos de impostos e finanças, não consideram em sua maiorira a adoção da tecnologia blockchain. Pelo menos 60% dos entrevistados gostariam de implementar a blockchain nas empresas para automatizar tarefas repetitivas, enquanto 67% não estavam usando a tecnologia na época da pesquisa e outros 27% não tinham certeza se sua empresa o fazia.