domingo, 12 de agosto de 2018

História e rima

Fervilha o mundo com as barreiras comerciais americanas, por conta de achar que qualquer um poderia desrespeitar o livre comércio jamais os EEUU. Parece consenso entre os mais importantes economistas, pelo menos a história fala dessa maneira, que sempre desconfiaram da imposição de impostos para enfrentar o desequilíbrio no comércio. Advogavam ou advogam que a maneira ótima no enfrentamento do déficit comercial é exportando mais e não reduzindo importações tornando-as mais caras, aí, a porca torce o rabo.
Lá pelos idos de 1846 o Reino Unido rejeitou o uso de tarifas para melhorar sua posição comercial graças a dois importantes economistas, um deles Adam Smith, chamado 'Pai da Economia' e o outro, David Ricardo, este o pai do Comércio Internacional. Voltando a 1846, ano em que os ingleses revogaram a lei dos cereais de cunho protecionista, marcando assim, época de maior abertura para o Reino Unido como nação dominante no comércio exterior, ao passo que Adam Smith, pode colocar em prática suas teorias pois era o Comissário da Alfândega da Escócia. Defendia a eliminação de todas as barreiras comerciais, concebendo apenas as necessárias para aumentar receitas no que considerava ser o propósito de governar, como construir estradas por exemplo. Apoiou a imposição de barreiras sobre importações e exportações em nível moderado, a ponto de evitar que o contrabando se tornasse lucrativo. Com isto evitou a distorção da "mão invisível" do mercado, preconizando direitos iguais a produtores e importadores evitando a vantagem de um país sobre outro. Já David Ricardo, admirador da 'Riqueza das Nações' teorizou a 'Vantagem Comparativa' que para alcançar prosperidade, as nações deveriam se especializar e comercializar depois.
Moral da Nota: talvez seja oportuno o ditado inglês "a história não se repete, apenas rima."