quarta-feira, 27 de junho de 2018

Quebra de protocolo

O Protocolo de Montreal visa comprometer as nações à redução das emissões de clorofluorocarbono o CFC-11 dos aerossóis e condicionadores de ar. O objetivo foi banir sua produção até 2010. Em consequência começou ser observada regeneração da camada de Ozônio, até que o National Oceanic and Atmospheric Administration dos Estados Unidos detectou um novo aumento das emissões de CFC-11 devido a produção ilegal.
Moral da Nota: os suspeitos da ilegalidade  são China, Mongólia e duas Coréias, com emissões  de aproximadamente 13 mil toneladas/ano.
Em tempo: a EIA ou Agência de Investigação Ambiental junto com o New York Times, identificou oito empresas em quatro províncias chinesas utilizando o CFC-11 na produção de espumas para isolamento de edifícios. Estima-se que até 70% da produção chinesa de espuma rígida usa CFC-11.
A Nature informa que tal atividade impacta o equivalente a 16-20 centrais de carvão e as descobertas ajudam a explicar os níveis do poluente na atmosfera. Por sua vez, o dono da fábrica de Xingfu disse ao NYT que só descobriu em 2017 que o CFC-11 era prejudicial a atmosfera, justificando seu uso por conta dos custos em relação aos substitutos. Em consequência a denúncia, autoridades chinesas lacraram em fiscalização na cidade sua fábrica de refrigeradores.
Concluindo: os substitutos do CFC-11 também impactam na atmosfera, sendo que a opção intermediária o HCFC-141b possui um sexto do potencial no efeito estufa além de outras opções mais limpas. Cientistas avaliam que a eliminação global do CFC deverá prevenir neste século até 0,5ºC.