segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Economia circular

As recentes medidas restritivas da China relacionadas a compra de lixo, visa segundo eles, melhorias na importação relacionadas a pureza do material e consequente reciclagem. Trata-se de medida que busca aparfeiçoar o sistema.
O país mais afetado parece ser a Espanha e segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) os resíduos domésticos e industriais que recebem tratamento, 53% é reciclado, 39% aterrado e 7,4% incinerado. Cabe ao plástico o lugar de honra por ser o maior contaminante potencial, seguido pela recuperação industrial do papel e papelão, os mais afetados pelas medidas chinesas. Em números, os espanhóis exportam um milhão de toneladas a China sendo 78% do setor acima onde 13% são plásticos, 7% cobre com percentuais de alumínio e ferro.
Moral da história: a questão chinesa se relaciona ao grau de pureza visando incentivar a economia circular (fácil entender o que se seja) um forte mecanismo de criação de empregos. Quer dizer: reciclagem não é uma forma sofisticada ou politicamente correta de descarte do que usamos, mas um método  de captação de matéria prima e retorno a indústria de transformação e  ao consumo.