Mostrando postagens com marcador economia circular. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador economia circular. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Economia circular

O atual modelo econômico linear confronta-se com a disponibilidade de recursos expondo empresas ou países a volatilidade de preços e riscos de interrupções no fornecimento. A direção na economia circular integra redução, reciclagem e energia, com base no controle ao extrativismo, maximizando reutilização, inserida na eficiência e desenvolvimento de novos modelos. No caso europeu ações circulares gerarão 600 bilhões de euros as empresas ou 8% do total de negócios/ano, criando 170 mil empregos na gestão de resíduos, reduzindo 4% das emissões anuais de gases estufa. Caso recolham à reciclagem 95% dos celulares obsoletos, poupariam mais de um bilhão de euros em materia prima.
O desafio das empresas está na execução de estratégias pela dificuldade de acesso aos produtos usados, reciclagem pouco lucrativa além dos atuais produtos não serem projetados para a economia circular ou desconto de valor na reciclagem. Empresas que deslancharam na economia circular implementaram arquiteturas modulares, alugaram ao invés de vender seus produtos, expandindo operações na restauração. 
Moral da nota:  a construção do modelo circular inserido no modelo linear bastante sólido enfrenta desafios gigantes. O atrativo de oportunidade à economia circular talvez esteja na moeda virtual ambiental e plataformas de hospedagem empresarial (e-residency) com privacidade e segurança. Quantos empregos seriam criados num hipotético Consórcio de Despoluição do Tietê, financiado por moeda virtual, cujos membros seriam as cidades ao longo de seu curso? Sem falar outras ações.     

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Economia circular

As recentes medidas restritivas da China relacionadas a compra de lixo, visa segundo eles, melhorias na importação relacionadas a pureza do material e consequente reciclagem. Trata-se de medida que busca aparfeiçoar o sistema.
O país mais afetado parece ser a Espanha e segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) os resíduos domésticos e industriais que recebem tratamento, 53% é reciclado, 39% aterrado e 7,4% incinerado. Cabe ao plástico o lugar de honra por ser o maior contaminante potencial, seguido pela recuperação industrial do papel e papelão, os mais afetados pelas medidas chinesas. Em números, os espanhóis exportam um milhão de toneladas a China sendo 78% do setor acima onde 13% são plásticos, 7% cobre com percentuais de alumínio e ferro.
Moral da história: a questão chinesa se relaciona ao grau de pureza visando incentivar a economia circular (fácil entender o que se seja) um forte mecanismo de criação de empregos. Quer dizer: reciclagem não é uma forma sofisticada ou politicamente correta de descarte do que usamos, mas um método  de captação de matéria prima e retorno a indústria de transformação e  ao consumo.