Mostrando postagens com marcador atlântico norte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atlântico norte. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Atlântico Norte

Estudo liderado pela Universidade do Arizona sobre as correntes de ar do Atlantico Norte e correlacionadas a eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, incêndios e inundações, reconstrói as mudanças antes do século XX. Analisando anéis de crescimento das árvores das ilhas britânicas do nordeste do Mediterrâneo desde de 1725, trouxe luz aos verões úmidos.
Descobriram que a posição da corrente no verão é bom indicador de eventos climáticos extremos na Europa por 300 anos. Mudanças em sua posição se tornaram mais frequentes a partir da segunda metade do século XX. Quando a corrente de ar está mais ao Norte, as ilhas britânicas e o sudeste da Europa sofrem com fortes chuvas e inundações. Quando estão mais ao sul, a Europa ocidental sofre fortes chuvas e inundações e a parte sudeste sofre altas temperaturas, secas e incêndios. A coisa pega no meio oeste americano pela corrente de ar do Pacífico Norte com neve e mais frio no Nordeste americano, seca na Califórnia e no sudoeste.
O estudo conclui com um alerta social citando que as inundações no Paquistão foram capitalizadas pelo Talibã. A seca que abalou a safra de trigo russa, ocasionou a proibição da exportação e consequente elevação de preços. Como exemplo, na região do Magrebe foi considerada a faísca que levou a primavera árabe.