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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Ponto sem retorno

Estudo realizado por ingleses e holandeses, publicado na revista Earth System Dynamics, mostra que o prazo em limitar o aquecimento a 1,5°C já passou, a não ser que sejam tomadas ações radicais. Conclui que há muito pouco tempo antes de inviabilizar as metas de Paris, ​​mesmo com estratégias drásticas de redução de emissões. Avisa que se governos não agirem com decisão na luta contra a mudança climática para 2035, alcançaremos um 'ponto sem retorno.' 
O conceito de 'ponto sem retorno' busca conter informações temporárias úteis para informar sobre a urgência das medidas climáticas, ou, o último ano possível para reduzir de forma drástica emissões antes que seja tarde demais. Modelos climáticos determinam com 67% de chance, o prazo de inicio das ações climáticas para manter o aquecimento provável abaixo de 2°C até 2100. Para atender a meta, seria necessário aumentar a participação de renovável em 2%/ano até 2035 e caso tal aumento fosse de 5%/ano levaríamos outros 10 anos. Para limitar o aquecimento a 1.5°C até 2100, as medidas a serem tomadas deveriam ser até 2027. 
Moral da Nota: a UE deverá ser a primeira a atingir emissões zero, para isso necessita alterações no modelo econômico. Para alcançar a neutralidade de carbono em 2050, anunciou um Plano de Ação possível com a tecnologia atual. Neutralidade do carbono não implica em parar de poluir e sim, fazer com que o resultado líquido da poluição seja zero. Para atingir a meta de elevar a temperatura em menos de dois graus, devem ser implementados métodos de redução e compensação da poluição existente. Define 2050 como data para estados membros estabelecerem orçamentos e métodos de combate a mudança climática. Prioriza sete objetivos entre eles melhorar a eficiência energética, desenvolver tecnologias de emissão zero como prédios inteligentes por exemplo. Tal mudança exigirá investimentos de 300 bilhões de euros/ano aumentando o PIB em 2%, sendo a energia renovável foco para desapegar dos combustíveis fósseis. Aí, envolve proibição da venda de carros a gasolina e diesel em 2040 e sua retirada de circulação em 2050. Os híbridos serão afetados, além de fonte sem emissões usam outra com emissões.
Lembrete: em andamento negociações com a indústria automotiva mundial, com sindicatos de carvão e processo de retirada de subsídios dos combustíveis fósseis, sem evidentemente esquecer que estamos em espiral ascendente de envelhecimento populacional de  alcance global.