Estudo realizado por ingleses e holandeses, publicado na revista Earth System Dynamics, mostra que o prazo em limitar o aquecimento a 1,5°C já passou, a não ser que sejam tomadas ações radicais. Conclui que há muito pouco tempo antes de inviabilizar as metas de Paris, mesmo com estratégias drásticas de redução de emissões. Avisa que se governos não agirem com decisão na luta contra a mudança climática para 2035, alcançaremos um 'ponto sem retorno.'
O conceito de 'ponto sem retorno' busca conter informações temporárias úteis para informar sobre a urgência das medidas climáticas, ou, o último ano possível para reduzir de forma drástica emissões antes que seja tarde demais. Modelos climáticos determinam com 67% de chance, o prazo de inicio das ações climáticas para manter o aquecimento provável abaixo de 2°C até 2100. Para atender a meta, seria necessário aumentar a participação de renovável em 2%/ano até 2035 e caso tal aumento fosse de 5%/ano levaríamos outros 10 anos. Para limitar o aquecimento a 1.5°C até 2100, as medidas a serem tomadas deveriam ser até 2027.
Moral da Nota: a UE deverá ser a primeira a atingir emissões zero, para isso necessita alterações no modelo econômico. Para alcançar a neutralidade de carbono em 2050, anunciou um Plano de Ação possível com a tecnologia atual. Neutralidade do carbono não implica em parar de poluir e sim, fazer com que o resultado líquido da poluição seja zero. Para atingir a meta de elevar a temperatura em menos de dois graus, devem ser implementados métodos de redução e compensação da poluição existente. Define 2050 como data para estados membros estabelecerem orçamentos e métodos de combate a mudança climática. Prioriza sete objetivos entre eles melhorar a eficiência energética, desenvolver tecnologias de emissão zero como prédios inteligentes por exemplo. Tal mudança exigirá investimentos de 300 bilhões de euros/ano aumentando o PIB em 2%, sendo a energia renovável foco para desapegar dos combustíveis fósseis. Aí, envolve proibição da venda de carros a gasolina e diesel em 2040 e sua retirada de circulação em 2050. Os híbridos serão afetados, além de fonte sem emissões usam outra com emissões.
Lembrete: em andamento negociações com a indústria automotiva mundial, com sindicatos de carvão e processo de retirada de subsídios dos combustíveis fósseis, sem evidentemente esquecer que estamos em espiral ascendente de envelhecimento populacional de alcance global.
Lembrete: em andamento negociações com a indústria automotiva mundial, com sindicatos de carvão e processo de retirada de subsídios dos combustíveis fósseis, sem evidentemente esquecer que estamos em espiral ascendente de envelhecimento populacional de alcance global.